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Mestre Felix

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A Faculdade de Sabará publicou no YouTube o evento em homenagem ao Maestro Antônio Félix de Souza Maia (Mestre Félix). A gravação ao vivo foi realizada na Casa de Cultura de Jaboticatubas – MG, em 12/09/2021. A SABRA se orgulha da parceria com a Faculdade de Sabará para a realização dos trabalhos de catalogação, edição e divulgação da obra do compositor mineiro. Projeto para ampliação das ações a partir de 2022 está em andamento.

O compositor

O Maestro Antônio Félix de Souza Maia nasceu em Sabará – MG, no ano de 1834, e faleceu em Jaboticatubas – MG, em 1914. Desde criança estudou música com o Mestre José João, em Sabará. Aos doze anos de idade já tocava violino em saraus de Sabará e localidades vizinhas. Mais tarde tornou-se professor, ensinando música nas cidades da região. Naquela ocasião o famoso paleontólogo dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que realizava pesquisas em Lagoa Santa recomendou-o ao Imperador Dom Pedro II. O Imperador ofereceu ao jovem professor de música uma bolsa de estudos no Imperial Conservatório de Música, no Rio de Janeiro, capital do Império. Concluídos os estudos, com a outorga do título de Mestre em Música, Antônio Felix voltou para Minas Gerais e foi contratado como professor do Colégio de Freiras do Recolhimento de Macaúbas, o primeiro colégio feminino da província. E foi ali que ele conheceu uma aluna, aquela que viria a ser sua esposa, Dona Emília Marques Affonso de Souza Maia. Ela era filha de um dos mais ricos cidadãos da província, o Alferes Luiz Marques Affonso, fazendeiro e bisneto do fundador da cidade de São Domingos do Prata. Antônio Félix e Emília, residiram em Jaboticatubas e tiveram onze filhos. Ele passou a ser conhecido como Mestre Felix, tornou-se fazendeiro e empresário, foi Presidente do Conselho Municipal (prefeito) e fundou uma orquestra, um coral e uma banda de música, por ele regidas. Os músicos eram seus próprios alunos e filhos. Sua obra musical é citada pelo Musicólogo alemão Francisco Curt Lange, conhecido internacionalmente, e pioneiro das pesquisas sobre a música mineira dos séculos XVIII e XIX.

A obra

O acervo de manuscritos musicais do Maestro Antônio Félix de Souza Maia foi cuidadosamente preservado por seu filho Pedro Pedralho, cujo filho, Lamartine, neto do Maestro, deu continuidade. Essa preservação foi mantida pelo Arquiteto Newton Souza Maia, filho de Lamartine e bisneto do Mestre Félix. Herdeira desse precioso acervo musical, a irmã de Newton, a Profa. Núzia Souza Maia, delegou à Biblioteca “Maria Machado de Lima” da Faculdade de Sabará, a guarda e conservação do mesmo. Foi assim que no dia 7 de setembro de 2020, em Jaboticatubas, a referida coleção de peças musicais foi doada à Faculdade de Sabará.
O material encontra-se em bom estado de conservação e está acondicionado em capas com ph neutro e guardados em arquivos metálicos na biblioteca da Faculdade de Sabará. Este acervo contribui para o resgate e divulgação da música deste compositor brasileiro que era tocada em igrejas e saraus nos séculos XIX e início do XX e para a difusão qualitativa do canto coral, da música orquestral e da música de banda.

O evento

Neste vídeo, temos algumas obras de Mestre Félix:

Dobrado “São Geraldo” (Computador para tocar Instrumentos Virtuais, Maestro Márcio Miranda Pontes)
Ladainha de Nossa Senhora (Grupo Vocal “Ondas Sonoras”)
Canção-Marcha “Quarta-Feira de Cinzas” (Banda de Música Estrela de São João, do município de Santa Luzia)
Dobrado “Assunção” (Banda de Música Estrela de São João, do município de Santa Luzia)
“Primeiro Dobrado” (Violino, Dário Marques)
“2º Piston Cantante em Dó Maior” (Violino, Dário Marques)
Marcha “Sete de Setembro” (Banda de Música Nossa Senhora do Rosário, fundada pelo Mestre Félix em 1873, Regente: Maestro Márcio Oliveira)
Dobrado “O Carnaval” (Banda de Música Nossa Senhora do Rosário, fundada pelo Mestre Félix em 1873, Regente: Maestro Márcio Oliveira)
Dobrado “Mestre Félix”, autoria: Lamartine Elói de Souza Maia (idem)
“Kyrie” (Orquestra Sinfônica de Betim e Coro de Câmera, Regente: Maestro Márcio Miranda Pontes).
“Padre Nosso” (Orquestra Sinfônica de Betim e Coro de Câmera, Regente: Maestro Márcio Miranda Pontes)

Você entende o Maestro e seus gestos?


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