História das marchinhas de carnaval

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Naturalmente, é possível que você já tenha ouvido diversas marchinhas de carnaval. Aliás, existem algumas músicas que se tornaram grandes sucessos e ultrapassaram diversas gerações. Na verdade, essas canções ainda fazem parte da trilha sonora de muitos carnavais ao redor do Brasil. Mas, de fato, você sabe como essas marchinhas surgiram?

Para início de conversa, é possível mencionar que elas se firmaram no país nos anos 1930, mas, na verdade, surgiram antes dessa década. Com base nisso, essas melodias se mostram além dos simples versos cantados. Elas narram histórias vividas, protestos e situações rotineiras.

Marchinhas de carnaval: como surgiram?

As marchinhas de carnaval surgiram dentro do Rio de Janeiro. O auge aconteceu entre as décadas de 1920 e 1960. A primeira canção foi o famoso “ó abre alas”, composta em 1899 pela Chiquinha Gonzaga. O objetivo consistia em alegrar o cordão carnavalesco Rosas de Ouro.

As marchinhas do Brasil têm descendência direta das populares marchas de Portugal. Aliás, elas partilham algumas características semelhantes entre si como, por exemplo, a cadência militar e o compasso binário. É importante mencionar que até o ano de 1920, as marchas portuguesas faziam um sucesso enorme no Brasil. Entre os grandes destaques está “a baratinha” de 1917 e “vassourinha” de 1912.

No entanto, dentro do território nacional, as marchinhas de carnaval foram compostas com um ritmo mais acelerado. Além disso, as melodias apresentavam um nível maior de simplicidade e as letras continham um tom malicioso. As músicas mais famosas foram criadas no Rio de Janeiro. Aliás, essa região era a residência dos cantores e compositores mais populares da época como, por exemplo, o Sinhô, o Eduardo Souto e o Freire Júnior. Essas canções predominaram no carnaval carioca até os anos 1950. Após isso, elas foram sendo substituídas gradativamente pelas músicas de samba-enredo, após o surgimento das tradicionais escolas de samba.

Quais são as características das marchinhas de carnaval?

De fato, determinadas características se tornaram bem expressivas nas marchinhas carnavalescas. Aliás, elas são tão marcantes que é possível identificar facilmente as composições que pertencem a esse gênero musical. Junto a isso, elas tendem a serem compostas tomando como base um retrato fiel de algumas situações vivenciadas no cotidiano social. Por esse motivo as marchinhas debatem temas como política, amor, profissões, preconceitos e, até mesmo, homenagens. Com base nisso, entre as particularidades desse tipo de música estão:

  • humor;
  • escracho e ironia;
  • ambigüidade;
  • compassos binários;
  • melodias simples;
  • facilidade no processo de memorização e compreensão;
  • letras simples e pequenas;
  • crítica política e social.

Qual é o segredo do sucesso?

Como podemos perceber, algumas marchinhas foram compostas há mais de 100 anos. No entanto, elas nunca caíram em desuso mesmo diante do surgimento de novos ritmos. Qual é o segredo desse sucesso? Na verdade, se realizarmos uma abordagem histórica conseguiremos perceber que durante a época em que os cordões e blocos de rua perderam a força, as marchinhas de carnaval ganharam o cenário como o gênero musical típico das festas carnavalescas em salões. Dessa forma, essas músicas conseguem manter até hoje um tom saudoso e saudável capaz de nos remeter à origem dedo carnaval.

Choro e Samba


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Álbuns influentes da música brasileira

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A cena musical brasileira é única, com diversos clássicos lançados, principalmente, a partir da década de 60 e início de 70. Muitos trabalhos nacionais, aliás, serviram (e ainda servem) de inspiração para bandas e artistas mundo afora.

Mas, será que você conhece alguns dos álbuns mais influentes da nossa música? Ou ainda, saberia dizer o motivo de, mesmo após anos, eles continuarem como referência de sonoridade e criatividade?

Para descobrir a resposta, fique conosco durante todo este artigo e já prepare o “play”. Vamos começar!

Os Mutantes – Os Mutantes

O álbum em questão marcou uma geração de jovens psicodélicos e fortemente ligados ao tropicalismo. Os Mutantes foram figuras-chave na Tropicália, aliás, equilibrando comentários políticos ao som de muito samba e guitarras elétricas.

Seu álbum de estreia, que levava o nome da banda, é simplesmente uma obra-prima, com canções como “Panis et Circensis”, que tirava sarro do governo brasileiro de um jeito singular e melódico.

Chega de Saudade – João Gilberto

Definitivamente. Um dos maiores clássicos da música nacional. O “rei da bossa nova”, João Gilberto, compositor de “Garota de Ipanema”, juntamente com Tom Jobim, entrega um álbum diferente, melodioso e com o clima do Rio de Janeiro.

Elis – Elis Regina

Com um canto limpo, claro e único, o álbum “Elis”, de Elis Regina marcou toda uma geração e continua de grande sucesso até os dias de hoje. Todos os arranjos foram feitos por seu pianista na época, José Roberto Bertrami, e suas músicas tornaram-se hits em diversos países.

Construção – Chico Buarque

Conhecido por seu incrível lirismo, Chico Buarque entregou, com “Construção”, uma obra única e riquíssima. Cada linha de suas composições termina com uma proparoxítona, algo inédito e surreal.

Note, ao ouvir o álbum, que Chico canta as palavras uma vez e, nos outros versos, ele muda de forma hábil seus significados, mas ainda mantendo a técnica da proparoxítona. Parece confuso, vamos admitir, mas basta presta a atenção para entender a genialidade por trás.

Clube da Esquina – Lo Borges e Milton Nascimento

Em Minas Gerais, um coletivo de músicos criou um movimento que arrastou multidões e arrebatou o país em meados dos anos 70. Tal movimento chamava-se Clube da Esquina, uma espécie de banda liderada por Lo Borges e Milton Nascimento.

Com músicas que continham melodias e letras que refletiam questões sociais do país e seu povo, os dois artistas uniam beleza e criatividade como ninguém.

África Brasil – Jorge Ben

Jorge Ben Jor, inicialmente apenas Jorge Ben, possui um catálogo extremamente diversificado de composições, temos que admitir. Enquanto os seus primeiros discos foram de bossa nova, algo mais tradicional, outros tantos partiram para algo mais “samba rock”, como o famoso “A Tábua de Esmeralda”, de 1974.

Já em “África Brasil”, o músico optou por unir o rock e o funk de uma maneira incrivelmente empolgante e diferenciada. Na época, houve até mesmo um processo de plágio contra o cantor Rod Stewart, que teria copiado a melodia de “Taj Mahal”, uma das canções mais famosas de Ben.

Deixando isso de lado, tire uns minutos para escutar, principalmente, as faixas “O Plebeu” e “Meus Filhos, Meu Tesouro”. Você não irá se arrepender.

Discos para sua playlist


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Mulheres que inspiraram sucessos da MPB

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A música popular brasileira ajuda a compreender a realidade do país ao longo dos anos, porém, também é baseada em pessoas, reais ou não, com histórias de vida, personalidades ou aparências que valorizamos.

O mito da musa inspiradora existe desde a Grécia antiga, passando por todos os grandes poetas. Com isso em mente, criamos um conteúdo exclusivo para trazer cinco mulheres que inspiraram sucessos da MPB e que você precisa conhecer. Confira!

Morena dos Olhos D’Água – Chico Buarque

Conta a história que a música Morena dos Olhos D’Água é inspirada na socialite Eleanora Caldeira, na época, esposa do empresário Wilson Mendes Caldeira Júnior. A obra reflete a paixão platônica de Buarque em relação à Caldeira durante a sua juventude, então com 22 anos.

A música faz parte do segundo álbum do cantor, composta quando voltou da Europa após uma série de performances com a obra Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, com a qual se inscreveria para o II Festival da Record em 1966.

Iracema – Adoniran Barbosa

Iracema de Adoniran Barbosa é um dos maiores clássicos da MPB, tendo sido regravada diversas vezes. No entanto, apesar do nome, não há nenhuma relação clara com a obra-prima de José de Alencar.

Estudiosos da área afirmam que Barbosa se inspirou na notícia de uma mulher sendo atropelada na Av. Paulista, ou ainda, que é uma metáfora a um amor não correspondido que foi figurativamente morto na melodia.

Clarice, de José Carlos Capinam e Caetano Veloso

Em 2020 ocorreu o centenário de nascimento de Clarice Lispector, uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos. Conforme a letra da música de Capinam e Veloso:

Que mistérios tem Clarice

para guardar-se assim, tão firme, no coração.

A música é uma clara homenagem aos mistérios dessa autora cujas obras exigem tempo e a mais profunda reflexão para que se extraia o máximo de reflexão de seus textos. Certamente inspirou os dois cantores, e continuará inspirando inúmeras gerações.

Lygia – Tom Jobim

Lygia Marina de Moraes conheceu Jobim, então com 21 anos, em 1968 no Bar Veloso, em Ipanema, Rio de Janeiro.

De fato, não foi um romance que se consumou, afinal, ambos eram casados. Porém, o flerte e quase paixão se tornou uma das músicas mais lembradas da MPB, narrando os episódios desses encontros.

Quem conta essa história, é o próprio Tom Jobim em entrevista concedida em 1994, quando Lygia se separou do escritor Fernando Sabino. O autor, inclusive, comenta a música para explicar cada estrofe da mesma e a relação com a personagem.

Drão – Gilberto Gil

Gilberto Gil foi casado por 17 anos com Sandra Gadelha, que recebeu o apelido Drão, de Maria Bethânia. A música foi composta alguns dias após a separação do casal, e um de bons momentos que passaram juntos.

Gil conta sobre a vida em casal, e sobre um amor que nunca morre, e sim, se transforma.

Todas as músicas possuem uma história e uma razão para existir. Hoje, falamos sobre as musas inspiradoras dos maiores sucessos da MPB.

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Motivos para apreciar o MPB


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