Muita se fala em inclusão social. Mas o fato é que muita gente não sabe, ou não compreende de maneira, o que ela é e qual a sua importância. Neste contexto, é fundamental destacar o porquê da necessidade de se investir e trabalhar constantemente em projetos que visem à inclusão social.
Compreenda o que é e qual a importância da inclusão social
Inclusão social se refere à necessidade de incluir determinados indivíduos em um contexto social caracterizado pela desigualdade. Vale destacar que a desigualdade é identificada pela restrição de acesso aos direitos básicos do cidadão.
Neste âmbito, todo indivíduo tem direito a desfrutar de condições de moradia adequadas, bem como saneamento básico (fornecimento de redes de água, esgoto ou fossa séptica e coleta de lixo), além de educação, saúde, transporte, trabalho, entre outras.
Pessoas que têm dificuldades de desfrutar de um ou mais destes direitos podem ser consideradas marginalizadas pela sociedade, encontrando-se em condições de vulnerabilidade social. Este fenômeno da privação de direitos é comum no contexto moderno, principalmente em países como o Brasil, onde a distribuição de renda é extremamente desigual e a insuficiência do Estado no fornecimento de recursos potencializa as carências.
Desta forma, estes indivíduos, cidadãos como todos os outros, com os mesmos direitos e deveres, necessitam de programas de inclusão social. Estes programas e ações visam reduzir as discrepâncias sociais e ajudar o indivíduo a ter acesso aos seus direitos básicos, possibilitando que ele possa emergir das condições de vulnerabilidade social para melhores perspectivas de vida, bem como toda a sua família.
Como pode ser feita a inclusão social
A inclusão social pode ser obtida por meio de uma série de ações, que são de responsabilidade do Estado. Neste contexto, vale destacar o papel das ações afirmativas, bem como das políticas públicas de inclusão social. O acesso a estas ações permite que pessoas e famílias marginalizadas, que sofram de restrição crônica aos seus direitos, consigam superar as dificuldades e aproximar-se de melhores condições de vida.
As ações afirmativas constituem-se como medidas que visam reduzir a exclusão social, observando diretamente os fatores que originam esta marginalização. Neste contexto, as ações afirmativas podem visar à redução da exclusão originada por fatores raciais, religiosos, intelectuais, sexuais, etc.
Já as políticas públicas (de que podem ser constituídas as ações afirmativas) referem-se a medidas diretas que possam culminar com a redução da exclusão social. Neste cenário, destacam-se medias especiais, leis e projetos que visem à resolução de fatores geradores da exclusão.
Todas estas medidas são fundamentadas na necessidade de correção das ausências do Estado, que acarretam em abandono e marginalização social. Assim, são orientadas a não apenas solucionar necessidades imediatas, mas a produzirem assistência que em longo prazo proporcione mudanças efetivas nas vidas destas pessoas, levando-as a sair das condições de vulnerabilidade.
Vale destacar que outras entidades podem fornecer acesso a políticas de inclusão social efetivas. Neste contexto, o trabalho das organizações não governamentais pode promover acesso, por exemplo, a opções em educação e cultura para jovens e adultos, suprindo necessidades frequentemente não atendidas pelo poder público.