A transição da infância para a vida adulta tem as suas características muito marcadas em um desenvolvimento intenso e vivaz. Não somente as transformações do corpo, mas também a mente desta juventude se torna acelerada e consumidora dos mais diversos conteúdos. Justamente neste momento é que eles são estimulados a pensar no futuro e encontrar caminhos possíveis de integração na sociedade e no mercado de trabalho.
Todos participam em levar o jovem até o mercado de trabalho
Desta forma pensamos em quais atividades são mais eficientes para ajuda-los na integração neste mercado de trabalho brasileiro tão competitivo e exigente. Não só o Estado tem que pensar e oportunizar estas possibilidades, como também a toda a sociedade quanto indivíduo. Neste cenário temos a criação de ONGs, programas e projetos voltados à educação, cultura e práticas de atividades físicas em favor do futuro destes jovens.
Importante que este incentivo à juventude com o objetivo de prepará-los para o mercado de trabalho siga as características do contexto em que estão inseridos. O que se quer dizer é que deve haver projetos direcionados a cada grupo como: adolescente, urbano, campo e trabalhador. A juventude é diversa e tem que ser respeitada como tal a fim de que seus direitos sejam garantidos.
O respeito às faixas de idade e ao momento de vida
No adolescente, por exemplo, este desenvolvimento aconteceria de forma pouco incisiva, mais natural. Através de aulas de música, aulas de esportes e de expressões artísticas diversas eles ampliariam suas habilidades gerais. Neste momento o importante é evitar que eles entrem no mercado de trabalho cedo demais. Através dos temas transversais, estes projetos preocupam-se em abordar conteúdos necessários para compreensão da realidade e para a participação social.
Enquanto no trabalhador isto já seria a prioridade, a formação em um ofício que o capacitaria para o trabalho, como geradores de renda. Neste momento o objetivo das ações de qualificação está em estimular e fomentar a geração de oportunidades de trabalho. Assim seriam despertados para os negócios e inserção social, além de promover a expansão da visão empreendedora. O aprendizado seria direcionado para a administração, construção civil, desenvolvimento de tecnologias e outras.
O respeito às características da juventude do campo e das da cidade
Deve-se ainda fazer a diferenciação entre o campo e o urbano porque eles apresentam características muito particulares para as suas juventudes. No campo o jovem a princípio é qualificado para atender ao mercado de trabalho dentro da agropecuária, com o trabalho da terra. Dentro dos cursos oferecidos eles têm a oportunidade de concluir a educação básica, que muitas vezes fica pelo caminho devido ao início do trabalho muito cedo na vida. O conhecimento geral (pessoal) e específico (profissional) em favor do seu desenvolvimento.
Nas cidades os jovens também precisam ser instruídos em planejamento ao seu futuro e isso deveria acontecer concomitante a conclusão dos seus estudos básicos em educação. As escolas técnicas são uma possibilidade criada para ensinar um ofício aos jovens e através de programas de estágio ou emprego incluí-los no mercado de trabalho assim que concluídos os seus estudos formais.