A utilização da música pelos médicos para os seus pacientes

Música tem a capacidade de despertar as melhores emoções, sensações e sentimentos. Há quem não a dispense nos momentos de relaxamento. Na diversão, também não pode faltar. O fato é que os seus benefícios não se restringem apenas a isso, mas que faz bem também para a saúde.

Existem relatos datados de antes de Cristo que já destacavam essas vantagens para a saúde. Mas foi durante a Segunda Guerra Mundial, em 1944, que experimentos realizados com ex-combatentes comprovaram que a música e seus elementos contribuíram significativamente para a redução da ansiedade, estresse e até mesmo dor.

A partir de então, deu-se origem à chamada Musicoterapia, quando a música passou a ser utilizada por médicos em seus pacientes, garantindo resultados incrivelmente positivos para a saúde deles.

História da Musicoterapia

As primeiras informações relacionadas ao uso terapêutico da música estão contidas nos Papiros de Lahun, além dos Livros de Samuel. Os filósofos gregos pré-socráticos também deixaram registros nesse sentido, além de ser utilizada também no Império Romano.

Séculos depois, diversos países adotaram a Musicoterapia como uma alternativa importante para auxiliar no tratamento de doenças.

Música no tratamento de doenças

Alguns estudos já comprovam a eficácia da Musicoterapia utilizada por médicos em pacientes.

A Universidade de Drexel, nos Estados Unidos, por exemplo, divulgou uma pesquisa realizada em 2011, relatando que a Musicoterapia pode contribuir para o alívio da ansiedade, dor e fadiga, além da ajudar na diminuição do número de medicamentos tomados pelos pacientes oncológicos e tempo de internação.

Além dos benefícios emocionais, a música também reflete na redução da frequência respiratória e pressão arterial, além da normalização dos batimentos cardíacos. Outras pesquisas realizadas apontam isso.

A Cochrane Collaboration comprovou, por meio de um estudo, ainda em 2009, que a utilização de música pelos médicos em seus pacientes ajudou na redução de:

– Pressão sanguínea;
– Ritmo cardíaco;
– Frequência respiratória;
– Dor;
– Ansiedade.

Diante desses resultados, médicos e diversos hospitais do Brasil e do mundo passaram a utilizar a música como forma de ajudar o tratamento de seus pacientes por meio de instrumentos musicais, canções, sons e ritmos.

Esse potencial terapêutico é utilizado em pacientes de diversas faixas etárias, incluindo recém-nascidos, portadores da Síndrome de Alzheimer, além de outras demências.

Redução da dor e estresse

Além dos benefícios já citados, a utilização de música pelos médicos em seus pacientes ajuda a melhorar o humor e, consequentemente, a qualidade de vida dos seus pacientes, principalmente aqueles que passam por processo de reabilitação.

Para pacientes oncológicos, por exemplo, ajuda a auxiliar no alívio da dor e ansiedade.

Tanto ouvir como tocar música também contribui para a redução de cortisol, hormônio responsável pelo estresse. Assim, quem precisa passar por procedimentos médicos consegue estar relaxado e obter os melhores resultados no tratamento.

Dessa forma, é possível perceber que o uso de música pelos médicos aos seus pacientes é grande importância para ambos, contribuindo para a rápida recuperação e redução dos sintomas e efeitos colaterais dos pacientes, bem como auxiliando também os médicos nesse processo.

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