X histórias de grandes artistas que você precisa conhecer

Conhecer a história dos artistas pode ser um bom começo para tentar entendê-los. Às vezes rodeada de excentricidade, outras de reclusão, a vida de alguns compositores clássicos traz fatos curiosos.

No entanto, algo em comum entre todos é a indiscutível habilidade artística, que fez com que seus nomes e obras atravessassem os séculos.

Quer saber mais? Então, continue lendo!

1. Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Consagrado compositor italiano de “As Quatro Estações”, Vivaldi levava a vida executando suas obras em um coral de mulheres.

Após abandonar seu posto como padre, Vivaldi foi mestre e diretor instrumental no Ospedale della Pietà, convento para mulheres em Veneza. O artista lecionou por mais de 40 anos, ao mesmo tempo em que enfrentava crises de asma e transitava pela nobreza europeia.

2. Frédéric Chopin (1810 – 1849)

O polonês é retratado como um artista prodígio. Na infância, começou a se dedicar ao estudo da música, indo morar em Paris para aprender com seus ídolos.

No entanto, com um talento nato, foi aconselhado a abandonar as aulas, pois já se apresentava como um grande artista.

Um fato curioso é a aversão que Chopin tinha por Ludwig van Beethoven. O polonês detestava as obras do compositor alemão, por considerá-las “barulhentas” demais. Segundo ele, desde pequeno, abominara composições vazias e com muitos sons.

3. Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)

Já consagrado em sua época, Beethoven produziu uma de suas obras mais conhecidas quando já estava praticamente surdo. A execução da “Nona Sinfonia” não chegou a ser escutada pelo artista, mas levou em conta todo seu conhecimento prévio, no que se referia à composição musical.

O artista alemão foi perdendo a audição aos poucos e, na medida em que os sons iam se distanciando, seus hábitos sociais ficavam cada vez mais precários.

Na época, Beethoven se envolvia constantemente em situações constrangedoras. Era comum encontrá-lo em meio à bagunça de papéis, restos de comidas e penicos cheios.

4. Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)

Considerado um dos músicos mais influentes, Mozart, de origem austríaca, começou a escrever a sua primeira sinfonia aos oito anos. Antes, já dominava pelo menos três instrumentos diferentes e tinha facilidade em ler partituras.

O artista influenciou outros grandes compositores como o próprio Beethoven, além de assumir a tutela de Johann Nepomuk Hummel.

Próximo à maçonaria, Mozart viveu em busca de autoconhecimento. Sabe-se que o austríaco modificou seu nome diversas vezes durante a vida. No entanto, um dos grandes mistérios envolve o motivo de sua morte aos 35 anos, que é desconhecida até hoje pelos historiadores.

5. Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Acometido por uma grave deterioração da visão, Bach não foi tão reconhecido durante a vida.

Assim como os outros grandes compositores, começou sua jornada na infância, onde lia livros escondidos para aprender sobre música. Inclusive, os historiadores desconfiam que o fato de ter lido durante muito tempo com pouca luz, pode ter sido um agravante de sua cegueira.

O compositor realizou uma cirurgia que tirou sua visão completamente, uma vez que foi realizada por um falso médico e apresentou complicações posteriores. A interferência cirúrgica também foi um gatilho para ataque de apoplexia, deixando-o com poucos movimentos.

Conheça x dos melhore compositores brasileiros da atualidade

Música é uma das expressões da arte que mais tocam as pessoas ao redor do Brasil. Ela faz parte da cultura e da história. Cultura e história são construídas paralelamente ao acontecimento das coisas e a música é uma forma de manter essas expressões.

Por mais que a música tenha uma grande importância na cultura brasileira, é notável que os compositores ficam em segundo plano em relação ao público. O que ocorre é que os cantores e as bandas, acabam recebendo maior atenção, tanto por já estarem na indústria e terem fãs, quanto pela exposição e tratamento da imagem dos intérpretes.

Recentemente, nos meses de abril e maio de 2020, estava em discussão uma Medida Provisória que tinha como função alterar o recolhimento dos direitos autorais por parte dos compositores.

A MP 948 considerava a pandemia do Coronavírus e, segundo a classe dos artistas, diminuiria a renda dos compositores. Dentro da classe artística a cantora Anitta se manifestou e fez com que fosse enviada uma solicitação para que a emenda não entre em votação. Mais informações sobre o ocorrido em Metropoles.

Pensando nisso, listamos os quatro melhores compositores brasileiros da atualidade.

Bruno Caliman

Nome desconhecido? Mas as músicas compostas por ele eu tenho certeza de que você já ouviu. Bruno é um dos destaques na composição de músicas sertanejas.

Desde 2016, Bruno tem tomado conta das paradas de sucesso. Com “Camaro Amarelo”, “Domingo de Manhã” e outros hits, Caliman alcança reconhecimento no meio artístico.

Além dos hits anteriores, já compôs para Luan Santana e Léo Magalhães.

Tim Bernardes

Cantor, compositor e integrante de uma banda. Esse artista tem chamado atenção de muitos artistas renomados com a sua voz, e com as suas letras.

Tim Bernardes lançou seu álbum de carreira solo em 2017, o álbum chamado “Recomeçar” reúne composições sensíveis e profundas.

Além da carreira solo, Tim faz parte da banda “O Terno”, que já possui 4 álbuns lançados. Apesar de não fazer tanto sucesso, as composições do cantor já chamaram atenção de Gal Costa, cantora que também foi homenageada em um programa de TV por Tim Bernardes.

Marília Mendonça

A rainha da sofrência! Marília conquista não só as paradas de sucesso, mas também os corações de milhões de brasileiros. A cantora e compositora faz parte de uma nova geração que faz composições com qualidade e com caráter comercial.

Dentre os hits compostos e interpretados pela diva temos a música “Supera”. Já a música “Cuida Bem Dela”, que é cantada pela dupla “Henrique e Juliano” também é composta por Marília.

Caetano Veloso

Não poderíamos deixar de citar esse eterno gênio da composição. Por mais que seu trabalho tenha começado há muito tempo, Caetano continua em atividade de composição.

Em seu último DVD “Ofertório” em parceria com seus filhos, Caetano mostra suas composições que marcaram época e lutas sociais. Mostrando que o talento é de família, neste mesmo álbum, seu filho Zeca Veloso traz uma composição sensível chamada “Todo Homem”.

Recomendamos que escute não só Caetano, mas toda a família: seu outro filho, Tom Veloso, faz parte da Banda Dônica.

Além desses nomes, existem vários outros, é só se manter atualizado e com a mente aberta para todos os ritmos. Mas é claro que toda boa composição precisa de um bom acompanhamento melódico. Invista na música! Quer conhecer mais sobre o nosso trabalho? Simples, é só acessar NOME DO SITE.

Serigrafia: tudo o que você precisa saber sobre esse processo artístico

Os processos artísticos não poderiam ser mais diferentes um dos outros. Existem diversas técnicas e estilos para criar e produzir obras, cada um com a sua história e as suas utilidades. Por isso, hoje falaremos hoje um método de impressão artística em particular: a serigrafia.

A serigrafia, também conhecida como silk-screen ou impressão a tela, é uma técnica bastante antiga, mas que continua sendo utilizada até hoje. Ficou curioso? Continue lendo e descubra tudo que você precisa saber sobre a serigrafia, desde sua origem e até como você pode aplicá-la.

Qual a origem da serigrafia?

A serigrafia já é utilizada pela humanidade há milênios. Os egípcios, por exemplo, já usavam a ideia de molde vazado vários anos antes de cristo. No entanto, o uso específico de telas para a impressão tem seus primeiros relatos no leste asiático, especialmente na China e no Japão.

Desde então a técnica só se aperfeiçoou. Em 1907 o inglês Samuel Simon aprimorou e patenteou o molde vazado criado pelos franceses no século 19. Uma das modificações feitas foi justamente usar uma tela de seda. Foi neste momento que este processo artístico ganhou o nome de “serigrafia” (do latim, “grafia em seda”).

Curiosamente, apesar de o nome ter sido mantido, a tela hoje em dia é feita também com nylon e poliéster. Durante o século 20, a serigrafia se popularizou não só como forma de impressão para produtos comerciais como para utilização em obras de arte. Andy Warhol, propagador da pop art, usava a serigrafia como forma abandonar os pincéis e criticar o vazio e mecanização da sociedade.

Quais as características da serigrafia?

De forma bem simplória, a serigrafia é uma técnica de impressão. Hoje em dia ela é principalmente utilizada para estampar gravuras em tecidos, como camisas e bolsas. A serigrafia pode ainda ser usada no papel, normalmente como forma de manifestação artística ou para produção de panfletos.

Muito embora qualquer um possa fazer a serigrafia sem muitas dificuldades, ela é mais utilizada para trabalho em massa de um mesmo design do que o uso ocasional e caseiro. Isso porque a serigrafia funciona ao transferir uma arte para uma matriz com uma tela especial.

Uma vez feita a matriz, é possível imprimir a ilustração em dezenas ou até centenas de artigos. Por isso, ela é geralmente usada por pequenos negócios que possuem volume de vendas o bastante para justificar a produção.

Como funciona a serigrafia?

A serigrafia começa com o desenvolvimento da arte que deseja imprimir, que deve ser feita em um programa de ilustração vetorial. Caso a ilustração possua mais de uma cor, é preciso separar cada uma delas, já que cada cor precisa de uma matriz. Com a imagem pronta, ela é enviada a um laboratório para gravar cada matriz em uma tela esticada em uma armação de madeira ou alumínio.

Em seguida, é possível fazer a impressão. Para isso, é preciso preparar as cores desejadas e alinhar as telas para que fiquem na posição certa para a impressão. Esta parte pode ser feita manualmente, colocando cada matriz sobre a superfície que deseja gravar e passando o aplicador da tinta. Mas, para que faz impressão em larga escala, o normal é utilizar máquinas de serigrafia automática.

No fim, a serigrafia é um processo artístico milenar mas que ainda tem seu valor atualmente. Sua versatilidade e simplicidade permitem que qualquer um possa usar este tipo de impressão, seja para motivos pessoais, seja com razões comerciais.