Você sabe quais são as obras de arte mais caras do mundo?

Na contramão das crises financeiras, o mercado de obras de arte sempre esteve a pleno vapor! Com o passar dos anos, recordes em valores pagos por essas obras foram quebrados, um a um.

Os motivos para se pagar valores exorbitantes, muitas vezes na casa das centenas de milhões de dólares, podem ser variados: um investidor que pretende lucrar mais no futuro, um multibilionário que gosta de ostentar ou até mesmo galerias que querem atrair mais visitantes.

Algumas obras, como a Mona Lisa por exemplo, não são precificadas. Isso porque, não é possível estimar quanto valem.

Mas, na maioria dos casos, especialistas no assunto conseguem estipular um preço e indicar, com precisão, a quantia mínima que deve ser desembolsada por quem está disposto a pagar.

Se você é um curioso sobre o universo das artes, vai gostar de conhecer as obras mais caras do mundo!

Uma lista milionária

Acredite, são muitas as obras que já alcançaram o valor de US $100 milhões. Mas selecionamos o top 7 do mundo da arte, de forma decrescente, para você conhecer:

7. Wasserschlangen II – Gustav Klimt

Em uma transação privada, a obra foi vendida em 2012 pelo valor de US $183,8 milhões.

Feito em 1904, esse foi um dos quadros pintados pelo artista durante a sua “Fase Dourada”, na qual usava folhas de ouro em suas composições.

6. No. 6 (violeta, verde e vermelho) – Mark Rothko

Vendida em 2014 por US $186 milhões, essa obra é um marco no movimento expressionista abstrato.

De forma multiforme, o artista russo-americano costuma trabalhar, como nesse caso, com dois ou três blocos de cores contrastantes.

5. Número 17A – Jackson Pollock

Usando a técnica de “gotejamento”, Pollock criou em 1948 essa obra, que seria vendida quase 70 anos depois pelo valor de US $200 milhões.

Rodeada por críticas, vindas dos especialistas em arte não muito afeiçoados pelo artista, o quadro do pintor abstrato americano mais importante do século XX foi leiloado em 2015.

4. Nafea Faa Ipoipo – Paul Gauguin

Vendida em 2015 por US $210 milhões, a obra foi inspirada na primeira viagem do artista ao Haiti, feita em 1892.

O quadro, que em português significa “Quando você se casará?”, não agradou a crítica francesa especializada na época. No entanto, mais de 100 anos depois, entrou para a lista das obras de arte mais caras do mundo.

As 3 obras de arte mais caras de todos os tempos

Chegamos, finalmente, no topo do ranking. Sem perder tempo, essas são as três obras mais caras do mundo:

3. Os jogadores de cartas – Paul Cézanne

O valor dessa obra é apenas estimado. Isso porque toda a transação ocorreu de forma privada. Mas acredita-se que gire em torno de US $300 milhões.

O quadro faz parte de uma série composta por cinco pinturas, todas datadas de 1890. De forma crítica, o artista apresenta um par de camponeses provençais, sentados à mesa e imersos em um jogo de cartas.

2. Intercâmbio – Willem de Kooning

US $300 milhões foi o valor desembolsado em 2015 pelo comprador dessa obra.

Feita em 1955, a pintura é a obra contemporânea mais cara já vendida. Atualmente, a peça está em exposição no Art Institute of Chicago, permitindo que seus observadores entendam um pouco melhor todo o sentimento que envolvia o artista e sua principal inspiração: a cidade de Nova York

1. Salvator Mundi – Leonardo da Vinci

A peça foi vendida pelo estratosférico valor de US$ 450,3 milhões.

A pintura é uma representação de Jesus Cristo, encomendada pelo rei Luís XII. Feita na mesma época da Mona Lisa, muitos críticos encontram semelhanças entre as obras.

Um fato peculiar sobre a peça é que, em 1958, a família do colecionador que possuía a obra até então, a vendeu por míseras £ 45. Isso porque, alguns especialistas apontavam sinais de tinta sobreposta, o que poderia indicar uma cópia de má qualidade.

Apenas em 2011, com o árduo trabalho de especialistas e restauradores, foi confirmado que a obra era original. Sendo então vendida pelos quase meio bilhão de dólares.

Controvérsias à parte, o valor de uma obra vai muito além de um nome assinado no canto da tela. Provém também de seu valor histórico e artístico.

X discos brasileiros que você precisa investir hoje mesmo

Música é, sem a menor sombra de dúvida, a arte mais popular e querida da população brasileira. Podemos até afirmar que, sem a música, não seriamos uma nação tão diversificada e unida.

É tão marcante a presença da música em nosso país que esta é uma das características principais pela qual somos reconhecidos no exterior.

No entanto, você saberia dizer quais são os principais discos do nosso cancioneiro nacional? Conseguiria dizer quais discos representam o nosso país de Norte a Sul? Não? Não tem problema!

Fique conosco que no artigo a seguir, onde listamos os 8 discos brasileiros que você precisa investir hoje mesmo.

Confira:

1. “Canções Praieiras” – Dorival Caymmi (1954)

Praias e pescadores da Bahia nunca foram tão bem representados quanto neste disco de estreia do baiano Dorival Caymmi. Há até mesmo quem diga que a Bahia foi inventada nesse disco.

Isso não podemos afirmar, mas podemos dizer que joias da música brasileira como “Saudade de Itapoã”, “O Mar”, “A Jangada Voltou Só”, “É Doce Morrer no Mar” (com Jorge Amado), entre outras, são primordiais para compreender o nosso país.

2. “A História do Nordeste” – Luiz Gonzaga (1954)

Ainda no Nordeste, porém longe do mar e na boca do sertão, temos Luiz Gonzaga com esse disco inigualável.

Não há uma canção nesse disco que não figure bailes de forrós Brasil afora, mostrando que, além de um conteúdo denso, como “Asa Branca” e “Algodão”, o sertanejo também é de folia e tem seu humor, haja visto a clássica “Respeita Januário” e o “Xote das Meninas”.

3. “Suas Modas Sertanejas” – Tonico e Tinoco (1958)

Descendo para o Sudeste, encontramos uma dupla que melhor representa o sertão do cerrado paulista, mato-grossense e mineiro: Tonico e Tinoco.

Basta dizer que este disco conta com “Chico Mineiro”, “Saudades do Matão”, “Cabocla”, “Pé de Ipê” e a tocante “Tristeza do Jeca”.

É para ouvir tomando um tereré ou comendo um bolinho de chuva.

4. “Cartola” – Cartola (1976)

Representando o samba, temos este indiscutível clássico brasileiro. Disco que não pode faltar em nenhuma lista de melhores discos de samba.

Cartola, além de pessoa exemplar, é poeta dos mais finos: o disco abre com “O Mundo é Um Moinho” e termina com “Cordas de Aço”. É bom ter um lenço em mãos.

5. “Chico Buarque” – Chico Buarque (1978)

Chico Buarque é a voz do Brasil, não é possível selecionar apenas um disco em sua obra. No entanto, como todos conhecemos “Construção” de cor e salteado, o indicado de hoje é o disco de 1978, que conta com “Feijoada Completa”, “Trocando em Miúdos”, “Até o Fim”, “O Meu Amor”, “Homenagem ao Malandro” e “Apesar de Você”.

6. “Catavento e Girassol” – Leila Pinheiro (1996)

Aldir Blanc é o Ourives do Palavreado, título ofertado pelo nosso primeiro artista da lista: Dorival Caymmi. Aqui nesst disco, outros dois talentos dividem com Aldir a grandeza dessa obra: Leila interpreta e o extraordinário Guinga compõe a música.

Quando você entra nesse disco não quer sair, canções como a faixa-título, “Exasperada”, “Neblina e Flâmulas”, “Pra Quem Quiser Me Visitar” e “Luas de Subúrbio” criam um universo único, quase fantástico.

7. “Sobrevivendo no Inferno” – Racionais MC’s (1997)

Para representar os becos e favelas, trevos e vielas brasileiras, nada melhor que os Racionais MC’s.

Donos de um discurso afiado feito navalha e cru como a realidade, é possível enxergar muito lirismo em músicas como “Fórmula Mágica Da Paz”, “Capitulo 4, Versículo 3”, “Diário De Um Detento” e “Qual Mentira Vou Acreditar”.

8. “Memorial de Campo” – Angelo Franco (2012)

No ponto mais meridional do país, vive um povo heroico e que muito lutou para resguardar e delimitar as nossas fronteiras: os gaúchos. “Memorial de Campo”, na voz de Ângelo Franco e com letras de Martin César, poeta dos bons, e música de Alessandro Gonçalves é totalmente universal ao cantar a sua aldeia.

Emociona todos os brasileiros com “Um Campeiro Sem Cavalo”, “Futebolzito no Telho”, “Velho Táta”, “Costeando um Rio de Fronteira e Com Permisso”, “Sou Venâncio”. Prepara o coração e o mate, tchê!

Entenda como funciona e quais os objetivos da ilustração digital

Não é difícil de entender o conceito tradicional de ilustração: é uma imagem que, em suma, tem o objetivo de explicar e acrescentar informações, geralmente, a um texto, como ainda atuar também para fins estéticos.

Independente do formato, que pode ser desde convencionais desenhos até fotografias antigas, a ilustração digital é uma linguagem não verbal que se tornou impossível de não termos contato em nosso cotidiano, principalmente por causa da ascensão da tecnologia.

Sendo assim, pode ser entendida como toda e qualquer ilustração que foi concebida parcial ou integralmente por alguma ferramenta digital, como mesas digitalizadoras e programas de edição de imagem. Com a primeira atuando como a responsável pela elaboração da ilustração propriamente dita, já a segunda, conhecida por fazer correções, alterações e até mesclagens no resultado final.

Como funciona?

Esse tipo de ilustração exerce um importante papel: o de trazer à vida representações de ideias e conceitos que estão limitadas apenas à mente. Por isso, o ilustrador precisa ter as habilidades de criação e design para colocá-los no papel, no caso, no computador, da melhor forma possível.

A área de ilustração digital envolve, portanto, o desenvolvimento de:

– Elementos gráficos;
– Identidades visuais de marcas;
– Pinturas digitais;
– Fotomontagens.

Para isso, o profissional utilizará dois fundamentais elementos para o sucesso de seu trabalho: o conceito de arte, que é adquirido por meio de repertório técnico e cultural, e as ferramentas digitais, que variam entre diversos programas e acessórios.

Como foi dito, a tecnologia intensificou o nosso contato com essa forma de arte. A facilidade de produção e a agilidade para o compartilhamento foram fatores indiscutíveis para a sua popularização.

A cultura dos memes, ou seja, montagens fazendo referências a diversos elementos do cotidiano, por exemplo, ganha vida justamente nesse processo. A onipresença das redes sociais e a influência dos sites e dos portais também ajudaram a fazer da ilustração digital um elemento obrigatório para o auxílio da transmissão de mensagens.

Vantagens

Os objetivos da ilustração digital contemplam, em sua maioria, a praticidade. Investir nesse tipo de arte em vez da ilustração tradicional significa agilidade de produção e entrega, além de custo consideravelmente reduzido, uma vez que demanda muito menos espaço, mão de obra e recursos para sua execução.

Ilustração digital possibilita também a correção e a mesclagem com outras artes, fazendo com que com que ela própria seja convertida a diferentes mídias, cumprindo diversos propósitos.

Atualmente, produzir uma ilustração digital tem se tornado acessível, devido à infinidade de ferramentas disponíveis e, principalmente, da quantidade de cursos técnicos de qualidade, que buscam oferecer capacitação para um mercado com uma enorme demanda.

Quem busca trabalhar com ilustração terá de saber que o mercado disponível é essencialmente o digital.

Entretanto, o mercado editorial continua representando uma parcela importante, uma vez que as histórias em quadrinhos e as revistas tradicionais ainda exigem profissionais com competência dessa área, capaz de produzir artes originais e modernas.

O mercado de games, que está crescendo no Brasil, é um dos mercados em potencial para ser desbravado pelos ilustradores.