Arte cinética: entenda o que é e como ela funciona

Não é de agora em que estudos dizem o quanto a arte e cultura podem oferecer diversos benefícios para o corpo e para a mente. Tratando-se de Artes Cinéticas, não é diferente.

Capaz de dar movimento a objetos e imagens estáticas, o cinetismo produz efeitos positivos e duradouros para quem a pratica. Quer saber mais? Então, leia o post até o final e saiba tudo sobre o mundo das Artes Cinéticas e seus benefícios.

O que é Arte Cinética?

Também conhecida como “cinetismo”, é a representação de um movimento artístico moderno de Artes Plásticas, que aconteceu em Paris, na década de 50. Como menciona o próprio nome, a Arte Cinética traz uma arte dinâmica e vibrante, tendo a sua característica principal o movimento através da pintura e da escultura.

Como funciona

A Arte Cinética é acoplada a diversas características e processos que, juntas, promovem uma ideia de movimento. Para entendermos como ela funciona, precisamos entender as suas características. Veja, abaixo, quais são:

– Obtém processos matemáticos, geométricos e conhecimento em Engenharia para que possa acontecer;
– Valoriza a interação do espectador com a arte formada;
– Para gerar movimento, elementos como sombra, efeitos de luz e cores precisam estar em harmonia para que o efeito cinético possa acontecer;
– Materiais como metal, madeira e plástico são utilizados para a criação da obra;
– Formatos repetitivos e simples são os objetivos centrais da Arte Cinética;
– Para dar o efeito de mobilidade, são usados recursos como água, motores mecânicos e vento no processo de criação;

Assim, podemos entender que o real objetivo da Arte Cinética é romper a tradição estática de pinturas e esculturas, fazendo com que estas artes não apenas expressem ou representem um determinado movimento, mas que estejam em movimento.

Benefícios da Arte Cinética

A Arte Cinética, bem como todos os tipos de arte presentes na humanidade, produz diversos benefícios para quem a pratica constantemente. Veja, abaixo:

1. Fortalece conexões

A arte trabalha com a troca de:

– Energia;
– Sentimentos;
– Expressões;
– Sensações.

Assim, por meio dessa troca, é possível compreender o valor de si mesmo e do próximo, bem como o que podemos considerar de mais importante na vida.

2. Diminuição do estresse e ansiedade

Já que a Arte Cinética possibilita a expressão interna, por meio da criatividade, é cientificamente comprovado que esse processo diminui, consideravelmente, os níveis de estresse e de ansiedade.

Em contrapartida, a criatividade é estimulada de forma constante, ativando um senso de questionamento e raciocínio lógico mais apurado.

3. Melhora a memória e aumenta a concentração

Sem dúvidas, o contato com a arte estimula uma maior concentração e auxilia na memória. As diferentes manifestações artísticas exigem a concentração para a criação, além de uma memória considerável para buscar imagens mentais já vistas para auxiliar na inspiração e, consequentemente, no processo criativo.

Conforme vimos, a Arte Cinética traz o movimento a esculturas e pinturas estáticas. Além de ser visualmente agradável, ela também atua positivamente no aspecto psicológico e emocional de quem a pratica.

Conheça x formas de aproximar as crianças da arte

Arte está diretamente relacionada à comunicação de ideias, sentimentos, emoções e até mesmo à própria visão de mundo, por meio da imagem, do som, da linguagem ou do corpo. Logo, é essencial transmitir às crianças a sua importância, de um modo abrangente.

A ligação entre as crianças e a arte pode fazê-las interpretar a realidade de múltiplas formas, além de exercitar a criatividade, curiosidade e espírito crítico dos pequenos.

Então, que tal descobrirmos como aproximar o universo infantil do mundo da arte? Se você ficou curioso, é só continuar lendo este artigo.

Vamos lá?

POR QUE A ARTE É IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS?

Primeiramente, é preciso entender que o cérebro humano é composto por duas partes:

1. Hemisfério esquerdo;
2. Hemisfério direito.

O primeiro, é utilizado no pensamento lógico e nos processos analíticos, logo, é o que é treinado durante os estudos, por meio da Matemática, da leitura e das Ciências.

Já o segundo, o direito, é utilizado na percepção das emoções, da intuição e da criatividade. Essa é a parte mais ativa quando estamos envolvidos em algum processo artístico.

Quando as crianças conseguem resolver questões e problemas em diferentes áreas, há um aumento na atividade elétrica dos hemisférios. Então, para que o cérebro seja 100% eficiente, os dois lados devem trabalhar juntos.

Quando estimulamos o hemisfério direito, tornamos a conexão entre os dois hemisférios muito mais fortes.

Ou seja, as crianças devem ser expostas à arte, no mesmo ritmo que as suas habilidades cognitivas amadurecem, assim, seu hemisfério direito pode se desenvolver tanto quanto o esquerdo, atingindo o potencial total da mente.

MAS, AFINAL, COMO APROXIMAR AS CRIANÇAS DA ARTE?

Essa pode parecer uma tarefa complicada, mas acredite, pode ser mais simples do que parece. Aí vão algumas dicas para ajudar nesse processo:

1. Por meio da música

Apresente vários estilos musicais para as crianças, assim, além de conhecerem os mais diversos ritmos, podem desenvolver seus gostos de forma mais apurada.

Quando os pequenos se identificarem com alguma música em específico, sente com eles e aborde o significado da letra, lendo frase por frase e deixando que lhe digam o que entendem.

Também é possível oferecer instrumentos musicais e deixar que as crianças criem melodias e letras por conta própria. Comece pedindo para que cantem sobre elas mesmas, sobre o que mais gostam de fazer ou sobre seus melhores amigos.

É só deixar a criatividade fluir!

2. Explore o mundo da pintura

Talvez, esse seja o meio mais comum de aproximar as crianças da arte.

Ofereça todo tipo de material:

– Folhas;
– Tecidos;
– Tintas;
– Lápis de cor;
– Giz de cera.

Você pode optar por deixar as crianças colorirem desenhos prontos, mas o melhor é deixar que criem suas próprias figuras e traços.

Assim que a atividade terminar, pendure as criações na parede, como uma espécie de “exposição”.

3. Ensine sobre arquitetura

Você não precisa fazer as crianças decorarem os nomes de grandes arquitetos ou apontarem com precisão o estilo de construções. A ideia, nesse caso, é deixar as crianças entenderem por conta própria as questões arquitetônicas.

Uma excelente ideia é pedir para que elas desenhem suas casas dos sonhos. Com o desenho pronto, analise, junto com as crianças, quais os principais pontos das imagens. São as retas? São as curvas? Os detalhes ricos? Só então mostre os diferentes estilos arquitetônicos e as ajude a classificar os próprios traços.

Você também pode selecionar imagens de prédios ou monumentos conhecidos e achar coisas em comum com os desenhos feitos.

4. Uma visita ao museu

Esse é um passo muito importante para aproximar as crianças da arte de forma consistente. Claro, nós sabemos que nem toda criança aguenta um passeio de 3 horas por uma exposição, mas é possível tornar tudo mais interessante e proveitoso com apenas alguns passos:

– Descubra o interesse da criança e escolha uma exposição que possa animá-la. Por exemplo, se a criança gosta de histórias de heróis e lendas, leve ela em uma exposição sobre mitologia;

– Prefira os museus menores, no começo. Geralmente, possuem menos movimento e as crianças podem ficar mais confortáveis;

– Busque por exposições interativas, assim, você não terá que se preocupar se a curiosidade da criança ultrapassar o visual;

– Pesquise por museus que oferecem atividades para crianças, como oficinas.

Caso não seja possível sair de casa, não se preocupe, diversos museus disponibilizam “visitas online”, onde você pode conhecer todas as obras na internet.

5. Invista nos livros

Sabe aquela leitura para fazer a criança dormir? Que tal trocar as histórias triviais pelas de grandes artistas? Já é possível encontrar versões dessas histórias voltadas diretamente para os pequenos, com detalhes sobre Van Gogh, Monet, Picasso, Frida Kahlo e Renoir.

Se a criança já tem uma determinada idade e costuma ler por conta própria, também existem livros maiores, explicando as ideias por trás de grandes obras, além dos diferentes movimentos artísticos.

Não se esqueça de que, na arte, as crianças não devem ser apenas espectadoras. Então, aproveite as nossas dicas e incentive seus “pequenos grandes artistas”!

Os impactos dos eventos musicais no turismo dos países

Há muitos anos, o Brasil consolidou a sua posição como organizador de grandes eventos musicais, atraindo um público bastante diversificado e garantindo o movimento da economia turística.

Portanto, a organização de shows, recitais, concertos e grandes coros, não só no Brasil, mas como em vários países do globo, mostrou-se uma excelente alternativa para, através do turismo, gerar impactos sociais, culturais e econômicos na população em geral.

Impacto econômico

A cada grande evento musical realizado, os turistas se deslocam até o local do acontecimento, movimentando hotéis e pousadas, bares e restaurantes, além dos serviços de transporte, consequentemente, gerando um grande retorno econômico.

Além disso, eventos musicais duradouros costumam manter o público nos locais durante dias ou semanas, muitas vezes fazendo com que as pessoas se interessem por:

– Aproveitar a hospedagem para conhecer os pontos turísticos;
– Fazer compras;
– Aproveitar a vida noturna da cidade.

Ainda, os festivais musicais podem ser uma excelente maneira de reorganizar o espaço público. Ao contarem com a contribuição de prefeituras ou autoridades locais, estes eventos podem modificar algum espaço público permanentemente, trazendo benefícios à população e incentivando a presença turística através dessas melhorias.

Um exemplo disso pode ser a construção de palcos ou as reformas feitas em teatros para receber determinados eventos.

Além do mais, todos os destinos turísticos sofrem com o mesmo problema. Na época de baixa visitação, os lucros caem consideravelmente. Quando um festival musical é planejado fora da época alta, pode atrair fluxos de visitantes, evitando o esmorecimento da economia turística.

Do mesmo modo, podemos destacar que a movimentação econômica causada pelos turistas durante eventos musicais incentiva comerciantes e empresários a ampliar ou inovar em seus negócios, trazendo um saldo positivo financeiramente.

Impactos sociais e culturais

O fato de os eventos musicais de qualquer natureza não serem cotidianos e terem uma duração limitada, faz com que cada um deles seja uma experiência única de troca de conhecimentos entre os turistas, incentivando a presença em todos os eventos possíveis, e não em apenas alguns deles.

Igualmente, o contato de turistas com a população local, bem como a mistura de artistas locais com artistas estrangeiros durante esses eventos, pode gerar uma intersecção cultural enorme, podendo trazer mudanças para o estilo de vida, valores, interações sociais e identidade nacional de ambos os elementos envolvidos.

Ainda é através desse contato cultural que os nomes de artistas desconhecidos podem vir a se tornar populares, pois a relação com artistas já grandemente reconhecidos influencia o destaque de seu nome e de seu local de origem, uma grande vantagem para o turismo local.

Ao mesmo tempo, os festivais musicais são positivos para a população local, por causa do orgulho “patriótico” e do sentido de comunidade que tem a capacidade de provocar, podendo atrair, com isso, a curiosidade turística.

Por fim, podemos destacar um impacto tanto social quanto econômico: a produção de eventos musicais gera empregos diretos e indiretos, comumente temporários, mas que, em certas ocasiões e dependendo de fatores como o sucesso do evento, podem se tornar permanentes.