Fatores que comprovam o valor sociocultural da dança no mundo

A dança é quase tão antiga quanto a existência da própria humanidade. Tanto que é possível encontrar registros de rituais que envolviam danças desde a pré-história. Por mais que as motivações para prática dessa arte tenham mudado ao longo dos séculos, sua importância continua a mesma.

Afinal, dançar é um hábito muito benéfico para qualquer um. Não só é uma atividade física boa para saúde, como também uma forma de expressão artística. Além disso, ela também é relevante para nossa cultura e para a história do mundo. Conheça os 4 fatores que explicam o valor sociocultural da dança.

As danças carregam história

Uma vez que dançar é uma prática tão antiga, ela carrega consigo um pouco da história do nosso mundo. Mais do que isso, é uma atividade que resiste ao próprio tempo e pode até se transformar, mas sem perder a sua essência.

Veja o balé clássico, por exemplo. Esta modalidade foi criada na Itália do século XV. Mais de meio século depois, é uma das danças mais conhecidas e praticadas em várias partes do mundo. Por mais que tenham surgido variações, comumente influenciados por outros países como Rússia e França, sua base ainda é a mesma.

São manifestações culturais

Não tem como falar de história sem pensar na cultura a ela associada. Com a dança, uma forma de arte, isto é ainda mais relevante. Um caso é a dança de rua, ou street dance. Quando surgiu, nos anos 30, foi uma forma de expressão em meio à crise econômica e às guerras. É uma modalidade que sempre se aliou à manifestação da identidade negra, em harmonia com o blues, soul e rap.

As danças folclóricas são outros exemplos bem diretos sobre como elas representam a tradição de um povo. Passadas de geração em geração, elas são constantemente usadas em festas e rituais que celebram seus ancestrais e seus valores como comunidade.

Elas conectam pessoas

Um aspecto sociocultural relevante da dança é seu valor como forma de comunicação. A dança, por si só, não tem palavras. No entanto, os movimentos do nosso corpo permitem que consigamos nos expressar. Afinal, se em uma conversa já gesticulamos para “ilustrar” uma fala, quer dizer que nossos gestos carregam informações.

Além disso, em danças em grupo, é fundamental que todos os integrantes se comuniquem e estejam em sintonia. Neste caso, dançar promove o trabalho em equipe. Isto vale até para coreografias em duplas, uma vez que é preciso conhecer seu parceiro minimamente, para que entendam como cada um se move.

Danças transmitem significados e narrativas

Um dos motivos da dança ser uma arte, é que ela é repleta de significados e narrativas. Ao juntar ritmos e coreografias, é possível relatar um conto romântico, uma história de terror, uma aventura trágica, entre outros. Não é sequer necessário usar músicas com letras, a expressividade do próprio corpo conta a história.

Assim, é possível assistir espetáculos de dança de qualquer país e entender seu significado. A dança rompe barreiras de linguagem e une o mundo, independentemente do idioma falado ou da cultura local.

Desta maneira, dançar é uma atividade física e cultural completa. Ela caminha com a humanidade ao longo dos séculos, se adaptando à situação social, sem perder sua função e sendo ainda, uma forma de expressão pessoal e cultural. Seu valor sociocultural é incalculável.


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Saiba como a dança pode estar diretamente relacionada com a expressão cultural

Saiba como a dança pode estar diretamente relacionada com a expressão cultural

A dança está presente na sociedade humana há milênios. O movimento do corpo, bem como seu ritmo, é estimulado pelo som, pela música, que pode ser encontrada na natureza e hoje, é também produzida por nós. Música e dança sempre influenciaram a vida do ser humano, e podem adquirir formas específicas em um grupo social.

Algumas pessoas podem imaginar que a dança é um conjunto de passos e combinações que funcionam como um exercício para o corpo, porém ela vai muito além disso. A dança é uma manifestação artística, uma forma de expressão cultural e até mesmo de comunicação, quando as palavras parecem insuficientes.

No Brasil, a história da dança surge com os índios, em celebrações e rituais religiosos. Junto à influência africana, a partir do período da escravidão, e portuguesa, como os colonizadores do país, começaram a tomar forma diversas danças populares e folclóricas. Anos depois, a vinda de outros imigrantes brancos trouxe novos elementos que hoje constituem danças tradicionais no país.

A dança como expressão cultural

A cultura é entendida muitas vezes como padrões de comportamento de um povo, mas ela vai além de uma herança. A cultura é uma forma de ser, ela é criada e recriada em sociedade e em cada um, a partir de suas próprias experiências, ideias, crenças e hábitos. Nesse sentido, a dança é bem mais uma manifestação social, ela pode ser considerada um fenômeno repleto de singularidade, vivenciado de maneiras diferentes na vida de cada indivíduo.

A dança está intimamente ligada à música e à sensibilidade, ela é composta por elementos pessoais e adquiridos na vivência social. Os movimentos transmitem a história de um povo e são usados para interpretar a realidade e as emoções, portanto, a dança também se relaciona à dramatização e às artes cênicas.

A dança e o corpo

O corpo é essencial para a dança, pois é uma linguagem usada por ele. O movimento do corpo humano é responsável por sua descoberta e conhecimento. Dessa forma, a dança desenvolve o corpo e evidencia suas habilidades, limitações e marcas do tempo. Para o dançarino e teórico Rudolf Laban, através do movimento, é possível conectar o mundo interior ao exterior, comunicando os sentimentos e sensações da mente para aqueles que o veem.

A dança no desenvolvimento infantil

O movimento é uma das primeiras linguagens experimentadas por uma criança para se relacionar com o mundo. Desenvolver uma boa relação do corpo com o espaço desde cedo, pode fortalecer os vínculos com outras pessoas e consigo mesma, conhecendo seu funcionamento e suas limitações. Movimentando-se, em contato com a sociedade, a criança constrói sua cultura e sua história.

Ao praticar uma atividade física como a dança, os pequenos são incentivados à interação, a desenvolver sua criatividade e capacidade de aprendizado. A dança auxilia na expressividade, trabalha as emoções positivas e negativas, desenvolve habilidades motoras e, acima de tudo, para as crianças é uma forma de diversão. A prática da dança em qualquer faixa etária se revela como transformadora para o corpo e para a mente.


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Filmes e documentários que valorizam e inspiram a profissão do assistente social

Filmes e documentários que valorizam e inspiram a profissão do assistente social

Você é assistente social e busca, mesmo no seu tempo livre, consumir conteúdo que possa lhe dar diferentes visões e ensinamentos sobre a sua profissão? Então, no próximo final de semana, prepare o seu sofá e a sua televisão e vá assistir a esses filmes e documentários desta lista maravilhosa que preparamos para você!

Garapa

Este é um documentário que retrata de forma dura a realidade de uma família que mora no interior do Ceará e enfrenta a forte insegurança alimentar. Lançado em 2009 por Josá Padilha, o documentário acompanhou 3 famílias e trouxe relatos sobre a fome e a insuficiência nutritiva, tudo baseado em fatos reais de um cotidiano doloroso. Veja temas como fome, pobreza e políticas públicas durante esse documentário.

Ônibus 174

Este documentário pode parecer apenas o relato do sequestro de um ônibus, mas vai muito além disso. O sequestro de fato ocorreu, mais especificamente em 12 de junho do ano de 2000. Porém, a narrativa traz fatos reais e chocantes contando um lado da história da criança que é transformada em algoz, saindo do papel de vítima. Espere ver temas como violência, sistema judicial e delinquência juvenil nesse documentário.

Anjos do Céu

Uma menina de 12 anos é vendida para uma família do Maranhão e é leiloada em um evento de meninas virgens, onde é sexualmente violentada e explorada desde a sua infância. Esse filme é assinado por Rudi Lagemann e traz fortes pensares para o ramo da assistência social.

O Cárcere e a rua

Quando Cláudia, uma das presidiárias mais antigas da Penitenciária Madre Pelletier, está prestes a deixar a prisão; quando Betânia vai para o regime semi-aberto e; quando Daniela, recém-julgada, busca se proteger nesse ambiente onde é novata. Conheça as incertezas e os desafios dessas situações envolvendo mulheres e a prisão brasileira. São esses os pontos altos desse filme.

A maçã

Os pais trancam 2 meninas por 11 anos dentro de casa. Depois da intervenção e do bom trabalho dos assistentes sociais, este documentário traz relatos dessas meninas que viveram presas e mostram o forte desejo de experienciar a brincadeira e a vida fora dos portões da própria casa.

O aborto dos outros

O aborto é sempre um ponto muito discutido pelos assistentes sociais. Este documentário traz a realidade de mulheres que viveram o aborto em hospitais públicos do Brasil, trazendo detalhes delicados envolvendo a maternidade, a afetividade e a solidão, além de trazer tópicos sobre a ilegalidade do ato.

Lion

Um filme que aborda situações de rua, acolhimento afetivo e institucional e adoção. Prepare-se para assistir a um filme baseado em fatos reais de uma criança indiana que foi parar a 1.600 quilômetros de casa. Em uma situação onde está sozinho e sem informações da família, ele tem a sorte de ser adotado por uma família.
Vinte anos depois, surgem lembranças da família e a sede por vínculos afetivos que, de forma emocionante, faz com que esse jovem busque informações sobre sua origem. Prepare o lenço, pois esse filme é bastante emocionante.


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Impacto social: entenda como ele influencia na nossa sociedade