Sabemos que a arte hoje, não necessariamente está ligada ao belo esteticamente. Isso, porque vários movimentos foram responsáveis pela quebra de padrões de beleza nas manifestações artísticas. Porém, como tudo tem uma origem, há um conceito filosófico de belo e feio, com base em teorias.
Bem como outras discussões sobre o ser humano, a filosofia carrega consigo discussões acerca da arte e também daquilo que é bonito ou feio aos olhos humanos. Ao longo da história, as manifestações artísticas revelam as diversas fases da história do homem e a sua relação com a arte.
Saiba mais sobre os conceitos filosóficos que estão por trás da estética e do belo na arte lendo este post!
A filosofia grega e a arte
A Grécia Antiga, como sabemos, foi o berço de diversas teorias filosóficas acerca de várias questões da humanidade. Nesse época, quando usavam o termo estética, os gregos se referiam ao sentimento que algo provocava naquele que aprecia, nas sensações do indivíduo.
Já mais tarde, no século XVIII, por conta de manifestações do movimento antropocêntrico, no qual o homem, enquanto ser humano, era o centro de tudo, esse conceito teve outro significado. A estética estava ligada, então, a discussões sobre o que é belo. A arte era usada apenas para manifestações sobre o ser humano e suas dominações.
Hoje, depois de um longo caminho de discussões e transformações na história da humanidade, a estética carrega conceitos mais amplos. Podemos pensar nela como qualidade técnica, da arte como algo voltado também para um produto comercial.
A arte e o belo
Toda arte é bela? Com base na contemporaneidade sabemos que não. Há movimentos mais modernos que aplicam a sua arte conceitos mais complexos do que apenas produzir algo que agrade esteticamente. Um bom exemplo disso, é uma escultura famosa pela sua excentricidade, na qual há um vaso sanitário como peça exposta, feito em 1917, por Duchamp.
A arte tem a capacidade de trazer à tona não apenas o que é belo, como as pintura realistas de pessoas, objetos e natureza, como também provocar e chamar a atenção para problemas sociais. Um exemplo, é a obra “Os retirantes”, de Cândido Portinari, que retrata uma família que por conta da fome imprime tristeza aos que observam.
A interferência da cultura
É importante também pensarmos que a cultura pode determinar o que é feio socialmente. Algo inusitado pode ser normal em outra cultura, ao pensarmos em um local onde todos possuem o cabelo rosa, por exemplo, o diferente para nós é comum para o outro.
As épocas podem também ter influência no que achamos bonito. Há séculos atrás, o padrão de corpo visto como bonito era maior do que o padrão de estética do corpo magro, que vemos hoje.
Em razão disso, consideramos vários fatores quando observamos a arte hoje e classificamos algo como bonito ou feio. Dentre eles, podemos pensar na área da arte – música, dança, literatura, pintura -, junto à cultura e também à época na qual vivemos. Tudo isso é importante para pensar na estética das coisas.
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Afinal, o que podemos considerar como Arte nos dias de hoje?