Dicas incríveis para que está estudando sobre música clássica

Por muito tempo a música clássica foi considerada um gênero inatingível, elitista e difícil de ser ouvido. Atualmente, porém, há muitas formas e fontes de conhecimento disponíveis para quem deseja aprender sobre o assunto.

Confira, a seguir, as dicas incríveis que reunimos para quem está estudando sobre música clássica.

Internet como aliada

Na década de 1980, o maestro Diogo Pacheco, na época diretor de dois programas de música clássica em uma emissora de rádio em São Paulo, afirmou que no Brasil havia pouquíssima oportunidade de ouvir esse gênero.

Hoje, com a internet presente na vida de 134 milhões de brasileiros, o cenário é diferente. Com seu mar de informações, a rede de computadores é um prato cheio para quem deseja aprender sobre teoria e prática da música clássica.

São aulas em vídeo, cursos, tutoriais, entrevistas, artigos e uma infinidade de conteúdos que facilitam o acesso à execução de obras, partituras, compositores, além da possibilidade de treinar habilidades como concentração e memória.

No âmbito dos aplicativos, há opções gratuitas para smartphones e tablets que permitem escrever, ler e editar partituras. Entre as funções estão bancos de dados com sons de vários instrumentos, para que seja possível ouvir as composições e criar arranjos.

Em outros aplicativos, os estudantes podem encontrar coleção de obras de grandes compositores, enciclopédia sobre suas trajetórias e até mesmo aulas de teoria musical.

Streaming dedicado à música clássica

Muitas vezes considerada pouco acessível, a música clássica tem a tecnologia como aliada no processo de sua disseminação e popularização. Essa é a proposta dos serviços de streaming voltados ao gênero musical.

Lançado em 2017, o Primephonic tem 230 mil álbuns em seu banco de dados, um catálogo organizado por categorias, filtros para busca e playlists temáticas. Além disso, reúne podcasts sobre o assunto e perfis detalhados de diversos compositores.

Com proposta semelhante, o Idagio possui cerca de 2 milhões de faixas musicais, playlists e filtros de busca. A vantagem é que ele está disponível em dois formatos: aplicativo (dispositivos móveis) e desktop (computadores e notebooks).

Na mesma linha, há ainda o Grammofy e o Classical Music Only. O primeiro retornou ao mercado após dificuldades financeiras, dessa vez em parceria com o Spotify. O segundo propicia acesso a listas de reprodução com obras de nomes como Bach e Shostakovich.

Todos os serviços funcionam mediante assinatura.

Para ler e assistir

Os processos de aprendizagens vão muito além do estudo da teoria e da prática constante, podendo abarcar diversas maneiras de mergulhar no universo da música clássica. Entre elas estão a literatura, o cinema e a televisão.

Publicado em março deste ano pela Editora Todavia, o livro “Falando de Música – Oito Lições sobre Música Clássica” foi escrito pelo pianista, regente e compositor Leandro Oliveira. Nele, o autor explica conceitos, sugere um repertório inicial para novos ouvintes, fala da relação do gênero com o pop e dá dicas de leitura para quem quiser prosseguir com o estudo.

A música clássica é tema também de diversas produções cinematográficas, como O Concerto, O solista, O Quarteto, Hillary e Jackie, Amadeus, O Violino Vermelho e O Som do Coração.

Na televisão, o programa Partituras (TV Brasil) abre espaço para transmissão de espetáculos em salas de concerto. Os episódios exibem nomes já consagrados e representantes da nova geração, tanto do Brasil, quanto do exterior.

Gostou das nossas dicas? Que tal aproveitar as sugestões para se aprofundar nesse amplo e valioso mundo da música clássica?


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Afinal, ouvir música clássica nos torna mais inteligentes?

Heavy metal e música clássica: x fatos comuns nesses dois estilos

Quando falamos sobre arte, sobretudo música, não podemos separar tanto assim os estilos. Isso porque heavy metal e música clássica podem ter vários fatos em comum nesses dois estilos.

Grandes nomes da música acabaram por traçar novos caminhos quando o assunto é produzir peças inovadoras. Claro que nem sempre as peças são bem recebidas pelo público, mas ajudam a revolucionar o mundo da música.

Fizemos uma lista com alguns pontos em comum e curiosidades que reúnem os dois estilos. Acompanhe:

Beethoven já tocou no Rock in Rio

Um dos maiores eventos do mundo do rock já teve o privilégio de ter a quinta e a sétima sinfonias de Beethoven sendo tocadas. Foi por meio do maestro convidado Roberto Minczuk em 2013.

Segundo o músico, Beethoven pode ser considerado um músico “heavy metal” da música erudita pela frenética disposição dos instrumentos tocados em suas sinfonias.

Eruditos e os metaleiros tem coisas em comum

Apesar de serem aparentemente muito diferentes, os estilos musicais erudito e o heavy metal apresentam pontos em comum. Dentre eles está a valorização da energia das apresentações, em que as músicas são dinâmicas. Além disso, há grande apreço pelos músicos virtuosos nesses dois mundos.

Rebeldia pode transitar entre os diferentes estilos de música

O tom de rebeldia e protesto encontrado em músicas de heavy metal também pode estar presente em peças de música clássica e erudita. Um bom exemplo disso é a peça de 1913, de Igor Stravinsky, chamada de “A Sagração da Primavera”, um balé muito polêmico.

A mudança de ritmo a cada compasso não agradou parte da plateia, que se recusou a ver a obra completa e abandonou o teatro.

Rock erudito

Podemos colocar na lista também o revolucionário guitarrista inglês Ritchie Blackmore, que teve como inspiração em sua carreira grandes nomes da música erudita. Dentre eles está Antonio Vivaldi, o que mostra que não há barreiras quando o assunto é criação no mundo da música, ambos estilos podem aprender entre si.

Metal sinfônico não é uma novidade

A banda de Ritchie Blackmore, Deep Purple, foi uma das pioneiras a colocar uma orquestra e uma banda de heavy metal no mesmo palco. Claro que há adaptações, como amplificadores menores e também dosar no som, por outro lado, o resultado é muito interessante e reúne o melhor dos dois estilos.

É muito comum colocarmos o heavy metal em um lado totalmente oposto à música clássica. Entretanto, muitos dos nomes envolvidos na música heavy metal encontraram inspiração em nomes da música clássica. Além disso, a reunião dos dois estilos também representa que ambos os gostos podem coexistir.

O importante é reconhecer a importância de cada estilo musical e respeitar os gostos. Além disso, é interessante e importante conhecermos mais sobre o heavy metal e música clássica e os fatos em comum nesses dois estilos.

Além de ajudar na valorização da música de forma geral, também colabora para abrir a mente dos músicos para criações cada vez mais ousadas. E, claro, os amantes da música dos dois lados agradecem.


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Dance Music: conheça a origem histórica desse estilo

Afinal, ouvir música clássica nos torna mais inteligentes?

Muito já se debateu, nos últimos anos, a respeito da influência da música clássica no desenvolvimento da inteligência. Mas, será que isso é realmente verdade?

A crença de que as músicas de Mozart aumentariam o QI (Quociente de Inteligência) ganhou forma no início dos anos 1990, a partir de uma teoria denominada “Efeito Mozart”, que afirmava que ouvir Mozart deixaria o QI maior e melhoria as habilidades cognitivas.

A situação foi tão séria que milhares de pais faziam os seus filhos ouvirem música clássica durante longos períodos e até mesmo fazendeiros compraram CDs do compositor austríaco para induzir seus rebanhos a produzir leite com melhor qualidade.

Fato é que não há evidências científicas sobre essa eficácia e, por isso, a crença acabou perdendo a credibilidade para alguns, enquanto para outros a discussão permanece. O que se sabe a respeito?

Pesquisas sobre o Efeito Mozart

Diversos estudos foram realizados, ao longo dos anos, para comprovar os benefícios da música clássica no desenvolvimento da inteligência.

Apesar de os resultados não serem específicos em relação a isso, o que se descobriu foi que apesar de não deixar os ouvintes mais inteligentes, a música é capaz de melhorar, temporariamente, a capacidade de manipular formas mentalmente. E isso não apenas com música clássica, mas com canções de qualquer gênero musical, bem como podcasts, versos e até mesmo sons da natureza, desde que se goste do que está ouvindo.

Quando se trata especificamente de música clássica, uma pesquisa realizada na França e publicada na revista Learning and Individual Differences, apontou que alunos que assistiram a uma palestra de uma hora, ao som de música clássica em segundo plano, tiveram pontuação maior num questionário sobre a apresentação do que o outro grupo que assistiu a palestra sem ouvir a música clássica.

Ouvir música

Pesquisadores acreditam que a canção reproduzida durante o evento possibilitou um estado emocional mais elevado e, portanto, mais receptivo ao conteúdo que estava sendo apresentado.

Outra pesquisa, realizada pela Universidade de San Diego, chegou à conclusão de que a música, principalmente a música clássica, tem a capacidade de estimular o humor. Pesquisadores chegaram a esse resultado após examinarem o efeito da música na recuperação cardiovascular dos participantes, que tiveram os níveis de pressão arterial mais baixos do que aqueles que não ouviram a música.

Já em 2015, cientistas da Universidade de Helsinque, na Finlândia, descobriram que escutar música clássica frequentemente ativa os genes associados à função cerebral e ajuda na prevenção de doenças neurodegenerativas. Até então, sabia-se apenas que a música conseguia provocar mudanças neurais e fisiológicas.

Sendo assim, apesar de necessariamente não estimular a inteligência, pode-se concluir, a partir desses estudos, que ouvir música, em especial a música clássica, pode proporcionar diversos benefícios para a saúde de uma maneira geral.

Estudantes podem se beneficiar durante longas sessões de estudo, se acompanhadas por música de fundo, dando mais energia e ajudando a criar um clima positivo e animado, o que impulsiona a formação de memória e facilita o aprendizado, por deixar a mente muito mais receptiva.


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As melhores formas de inserir a música clássica na vida dos jovens