Quais ações devem ser tomadas para a combater a desigualdade no Brasil?

O Brasil é um país extremamente desigual. Apesar de possuir o 8º maior PIB do mundo, junto com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,699, considerado alto. Ainda assim, a desigualdade social brasileira salta aos olhos quando lembramos que existem pessoas que morrem de fome e sem acesso a serviços básicos de sobrevivência em nosso país. Quais ações devem ser tomadas para se combater a desigualdade social do Brasil? Neste texto, falaremos mais sobre isto. Confira!

A desigualdade e suas consequências

O Brasil é considerado o 9º país mais desigual do mundo. Ao passo que temos alguns bilionários em nosso país, é alto o número de pessoas que precisa sobreviver com menos de dois reais por dia – a chamada miséria abaixo da linha da pobreza. O que levou a este cenário?

São diversos os fatores. Alguns deles vêm do tempo colonial. Outros estão baseados em relações de exploração, corrupção e ineficiência do poder público, que falha em distribuir renda e aprisiona pessoas na pobreza.

Como consequência da desigualdade social, além da pobreza, também há muita violência e criminalidade no Brasil. Falta educação, portanto, a falta de instrução e cultura das pessoas também diminui sua felicidade e a capacidade de mudar de vida.

Atacando a desigualdade em várias frentes

O problema da desigualdade não é uma exclusividade do Brasil, muitos países lutam para tentar diminuir esta mazela, de diferentes maneiras. De forma geral, uma política bem sucedida pode diminuir a desigualdade social e agir principalmente em duas frentes: distribuir a renda e preparar a população para prover a sua própria riqueza.

Para diminuir a desigualdade social, normalmente os governos tomam ações que entregam poder de compra às pessoas mais pobres. Seja através de políticas indiretas, como oferecer facilidades para financiar casas, ou diretamente, oferecendo uma bolsa mensal a famílias carentes.

Este tipo de política dá uma injeção instantânea de consumo, emprego e de renda na economia do país, ajudando a população pobre a produzir, trabalhar mais e viver melhor. Porém, ela tem altos custos em verbas e gera um tipo de retorno a curto prazo, mas com alcance limitado para os anos que virão.

A maneira mais eficiente de se combater a desigualdade social é investir diretamente no povo através de saúde, educação e cultura. Com saúde, as pessoas têm mais energia e capacidade para trabalhar, estudar, produzir e pensar. Com educação, as pessoas estão mais preparadas para se integrar ao mercado de trabalho, ter alta produtividade, gerir bem o próprio dinheiro e fazer investimentos.

Com cultura, as pessoas adquirem mais instrução, mais sensibilidade, mais noção de sociedade, justiça e paz, além de também se tornarem produtores e consumidores culturais, melhorando a vida da nação como um todo. Como estas políticas costumam levar anos para mostrar resultados positivos, nem todo governo realiza investimentos nestas áreas como deveria.

Valorize e apoie as iniciativas públicas e privadas de incentivo à educação e à cultura em sua região. Assim, você estará fazendo bem a todas as pessoas atendidas e ao país todo!


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Cultura brasileira e a linha tênue entre a diversidade e a desigualdade

Como o consumo cultural está diretamente relacionado com as classes sociais?

Muita gente não leva a sério este assunto, mas a classe socioeconômica de uma pessoa está diretamente associada ao consumo cultural dos diversos grupos. O quanto de dinheiro um indivíduo tem normalmente interfere diretamente nos tipos de manifestações culturais e artísticas que ele consome. Neste texto, falaremos um pouco mais sobre a relação entre classes sociais e consumo cultural. Confira!

Bens culturais eruditos, populares e massivos

Dentro da área artística e cultural, há várias divisões em relação aos seus produtos. Em alguns estudos, as manifestações culturais são divididas em três tipos: eruditas, populares e massivas.

A arte erudita é a consumida pelo menor número de pessoas e, normalmente, seu público tem um alto poder aquisitivo e bastante instrução. Comumente está arte envolve a música clássica, óperas, museus, algumas peças de teatro, certas obras de literatura, entre outros.

O acesso aos espaços onde estas obras estão, costuma custar caro, e há um aspecto de “status” ligado a quem frequenta a arte erudita. Ainda que possua dinheiro para frequentar estes lugares, uma pessoa de menor poder aquisitivo ou instrução pode se sentir constrangida em comparecer.

A arte popular, por sua vez, é consumida por mais pessoas, porém, boa parte de seu público ainda goza de algum poder aquisitivo e costumam ter alguma instrução formal. Deste ramo, destaca-se a MPB, algumas peças de dança, teatro e filmes independentes, livros, e outras manifestações do tipo.

Manifestações culturais folclóricas, nativas de certas regiões, caipiras, e típicas também podem ser consideradas arte popular. Seu público nem sempre têm alta instrução, mas costuma estar envolvido diretamente com a realidade local daquela manifestação. Por exemplo: a música gaúcha, algumas trovas de viola e o maracatu no Nordeste.

A arte massiva, por sua vez, é a mais lucrativa e a consumida por mais gente, do rico ao pobre. Normalmente, ela possui menos qualidade técnica e artística, sendo simples e em muitos casos, vulgar. Daí, incluímos música como o sertanejo universitário e o funk, novelas, filmes “blockbusters” e obras similares.

Como o público se relaciona com o dinheiro

Não se pode dizer que nenhuma destas manifestações culturais são melhores ou piores do que as outras, mas elas são essencialmente diferentes. A questão é que a instrução, o poder aquisitivo e as artes estão diretamente relacionadas.

O ingresso para assistir a um concerto de uma orquestra sinfônica normalmente custa mais caro do que um show sertanejo, algo que já limita o alcance do público a certos eventos. Mas o dinheiro não é a única variável: alguns museus têm entradas baratas, enquanto danças e teatros podem acontecer no meio da rua, e ainda assim, é raro que sejam sucesso de público no Brasil.

Com a baixa instrução, as pessoas passam a conhecer apenas a arte massiva, visto que ela dá muito dinheiro a seus produtores e, por isso, é extremamente divulgada, além de ser de fácil compreensão.


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Sendo assim, as políticas de valorização à cultura são um incentivo para que mais pessoas frequentarem diferentes espaços artísticos e culturais, melhorando o intelecto e a instrução da população através da educação na arte.

O consumo de música clássica no Brasil

Expressões artísticas: saiba como elas se manifestam na sociedade

Expressão artística

Ao expressar e manifestar suas emoções, culturas, experiências pessoais e sobre a vida como um todo, os seres humanos passam a colocar em prática o que chamamos de arte. Independentemente da forma como ela é expressada, seja como pintura, música, dança, entre outras, todas trazem consigo uma carga emocional que revela inúmeras realidades da sociedade.

A arte está presente em todo o mundo, só é expressada de diferentes formas, que se alteram devido à cultura dos povos, dos costumes e da vivência dos indivíduos nos locais que habitam. Dessa forma, as expressões artísticas conseguem revelar o momento presente de uma sociedade, de um país, de alguma religião, de algum povo em específico, ou do próprio eu interior do artista, mas sempre com a intenção de provocar algum sentimento a quem as observa.

Da mesma forma, a realidade do artista ou do ambiente ao qual ele quer expressar, também influencia diretamente no que vai ser produzido. Muitas vezes, o planejado em uma expressão artística se altera devido às influências externas, o que não é algo negativo, mas sim uma consequência da vivência humana.

A expressão pelo ser humano

É por meio da arte que o ser humano consegue expor as suas angústias, anseios, alegrias, conquistas, tristezas e derrotas. Por conta disso, a arte é livre e não tem uma fórmula para ser imposta. O que o ser humano sente, ele transmite e isso é o que chamamos de liberdade de expressão artística.

Assim, os seres humanos que presenciam tais expressões e as observam de perto, devem estar abertos aos seus significados, sejam eles pessoais, íntimos ou não. Isso não implica em concordar com o que está sendo exposto, mas sim respeitar e estar aberto a novas temáticas e possibilidades de expressão.

Dessa forma, podemos destacar algumas das principais formas de expressão artística praticadas pela humanidade:

Expressão musical

Essa é a forma de expressar a arte através da música, que pode ser cantada ou tocada por um artista ou um grupo deles. Por ser uma arte expressada pelo ser humano na prática, o contato entre o músico e o seu público é essencial para a composição da obra e para o incentivo à arte.

Assim, esse tipo de expressão artística pode ocorrer em diversos ambientes e de diversas formas. Teatros, shows abertos, espetáculos de música, em corais de igrejas, praças públicas, restaurantes, bares, escolas, entre tantos outros locais. Seus estilos também são variados, indo desde a música clássica até o rap. Por isso, é considerada uma expressão bastante democrática.

Expressão visual

Essa forma de expressão de arte na sociedade se faz através de imagens, que podem ser desenhos, pinturas, colagens, fotografias, gravuras, xilogravuras, serigrafias, entre outras. Dentre elas, as mais comuns e contempladas pela sociedade são as pinturas, que geralmente estão expostas em museus de arte.

Através das técnicas dessa arte, é possível trabalhar diversas tonalidades, sombras e temáticas para expressar a realidade ou até o mesmo o surrealismo. Diversos materiais podem ser usados para colocar em prática essa forma de expressão artística.

Expressão corporal

Através do corpo, o ser humano também expressa o que sente. Danças e encenações artísticas, como peças teatrais, por exemplo, são algumas das formas encontradas para usar o corpo como arte. A dança também é considerada uma arte democrática, pois engloba muitos ritmos e atinge todas as classes sociais.


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Manifestações artísticas