Benefícios que a música traz para as crianças e jovens com Déficit de Atenção

A música é, sem dúvidas, uma das formas de arte mais valorizadas em todo o mundo. E mais do que uma forma de expressão, investir em canto, instrumentação ou qualquer outro tipo de apreciação da música, também pode melhorar os sintomas de diversas doenças. É o caso do TDAH.

Entendendo melhor o TDAH

Também conhecido como Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, trata-se de uma doença cada vez mais presente em crianças de todo o mundo. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), afetam entre 3% e 5% de todas as crianças do Brasil.
É um transtorno neurobiológico, com origem na genética. Os sintomas se manifestam logo no início da infância e permanecem no indivíduo ao longo da vida. Os sinais característicos do TDAH são: a inquietude, desatenção e impulsividade.
Se a doença não for diagnosticada corretamente, O TDAH ou DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) pode causar sérios problemas para os jovens e também na fase adulta. Entre as formas de tratamento, a musicalização é a mais presente e eficaz.

O papel da música no tratamento do TDAH

Antes de tudo, vale ressaltar que um tratamento realmente eficaz e que traga resultados, é necessário usar medicamentos. E o tratamento do TDAH que realmente faz a diferença, é composto por várias abordagens, desde remédios até mesmo a outras ferramentas que desenvolvem o comportamento, o psicológico e o emocional do paciente. No caso da música, através da apreciação das notas musicais e a aprendizagem, os portadores desse distúrbio podem desenvolver melhor seus talentos.
Entre as habilidades mais bem estimuladas com a prática constante da música, podemos ressaltar a concentração e a disciplina. Outros sintomas que são bem trabalhados graças à musicalização são a impulsividade e a hiperatividade, pontos que geram muitos conflitos se não forem trabalhados de forma correta.
Outra vantagem envolvendo o uso da música no tratamento do TDAH, é em relação à percepção do tempo, carente nas crianças que sofrem dessa doença. Esse quadro melhora, pois o aluno é orientado a executar um determinado período em um tempo já estipulado, não podendo adiantar ou atrasar.
No geral, a ansiedade melhora com a prática constante da música, aumentando assim, o bem-estar dessa criança. Existem vários ritmos, fazendo com que haja uma variedade de opções para o portador do TDAH se sentir mais à vontade.

O primeiro passo para colocar a música na rotina deste jovem, é compreendendo o seu gosto musical. Assim, fica mais fácil encontrar soluções que estejam de acordo com o gosto. E isso quer dizer menos chances de desistências. Outro ponto, é encontrar lugares que proporcionem um bom aprendizado da música. Nem toda escola de música ensina da mesma forma ou oferece a estrutura necessária para isso.
Busque opções que realmente façam a diferença no tratamento do TDAH. No geral, a musicalização sendo aplicada no processo de melhora deste distúrbio é, sem dúvidas, fundamental para o sucesso dessa iniciativa. Não podemos nos esquecer de como a prática constante é o que gera a melhora da criança. Um trabalho em conjunto entre pais, médicos e professores de música que faz toda a diferença no futuro daquele jovem.


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MÚSICA E DÉFICIT DE ATENÇÃO

Quais ritmos musicais já são considerados patrimônios históricos

O título de Patrimônio Histórico Cultural é dado para tudo o que garante a identidade de um povo, como suas expressões, danças, costumes, rituais, artesanatos, linguagens, festas, tradições e uma série de outros elementos que sejam fundamentais para representar aquela sociedade, traduzindo-se como uma expressividade de sua cultura e vivência.
Ainda assim, muito se pensa a respeito da música como uma pertencente desse conjunto. Afinal, seria ela responsável por garantir a forma como um povo é conhecido? Seria ela a indicadora de uma cultura local? Entenda!

A música como patrimônio

Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), um patrimônio pode ser concreto ou abstrato, ou seja, material ou imaterial. No caso dos que são imateriais, é possível abranger tradições e expressões que passam de geração em geração, tal qual a cultura musical e os inúmeros sons que cercam uma sociedade.
Dessa maneira, mesmo levando em consideração que existem países que possuem uma infinidade de ritmos, é importante ter em mente, que algum desses sons se destacará pela sua representatividade e importância histórica e que, naturalmente, se ele é capaz de ter esse papel, também tem possibilidade de receber esse título. Assim, não há como negar a incidência da música como um Patrimônio Histórico Cultural, não apenas no Brasil, como no mundo.

Em cada país

Vários ritmos já foram considerados patrimônios e isso não é um privilégio apenas das terras tupiniquins. Veja abaixo, a sonoridade exaltada em algumas nações:

• Argélia: O Ahellil de Gourara é um gênero musical interpretado em cerimônias e representa a tradição de um povoado com mais de 50.000 pessoas.
• Argentina: Apesar de ser uma dança, o Tango também é um ritmo latino bastante conhecido e, inevitavelmente, é correlacionado ao país.
• Bangladesh: Parte da cultura dessa nação, as Baul Songs são feitas por trovadores que viajam pelo território entoando as canções.
• Brasil: O Samba de Roda, da Bahia, e o Frevo, característico de Recife, são os dois ritmos consagrados pela UNESCO.
• China: O país possui inúmeros patrimônios, mas sua musicalidade está nas óperas Kun Qu, Tibetan, Yueju e Peking.
• Colômbia: O ritmo Marimba, reproduzido com um instrumento de toque, é uma referência da sonoridade latina.
• Coréia do Norte: A canção folclórica Arirang é uma referência no país e chegou a ser considerada um hino não oficial da região.
• Estônia, Lituânia e Letônia: As canções bálticas e seus ritmos são as referências dessas sociedades.
• Espanha: O Flamenco é o ritmo conhecido na região e sua exaltação ocorre ao redor de todo o mundo.
• França: A música Gwoka é uma representação cultural das Ilhas de Basse-Terre e Grande-Terre. Sua prática ainda envolve dança e celebrações.
• Índia: As músicas folclóricas da Kalbelia e as danças culturais que envolvem essa cultura na região do Rajasthan, fizeram com que o ritmo fosse um marco.
• Itália: Aqui, a Opera dei Pupi e o Canto a Tenore são alguns dos ritmos eruditos que representam a cultura do país.
• México: A canção tradicional Pirekua, realizada pelo povo Purépecha, e o ritmo dos Mariachi foram considerados patrimônios culturais.
• Moldova: As canções de Natal entoadas pelos homens da região, foram eleitas pela UNESCO como patrimônio.
• Portugal: O Fado, ritmo popular no país, também ganhou o status, devido à sua capacidade de representar a nação.

Se você gostou de saber que a música é um patrimônio e deseja fazer parte desta iniciativa, conheça o nosso trabalho de inclusão e integração social através da arte e cultura. Acesse nossas redes e descubra como os ritmos podem mudar o mundo!


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Patrimônio Histórico

Atitudes que podemos tomar no processo de preservação da nossa cultura

A nossa história, quando contada sozinha, não diz nada. Mas quando falamos quem são nossos pais, a cidade e o Estado onde nascemos, a casa onde moramos na infância, nosso país e nossos gostos, trazemos um pouco da nossa cultura. Ela é essa mistura de coisas que mostram quem somos e o que fazemos. Por isso mesmo, precisa ser preservada.

Diversidade: fator determinante para a história da humanidade

Em um mundo cada vez mais globalizado, é comum buscarmos referências culturais externas. Hoje, por exemplo, o cenário internacional, principalmente o norte-americano, tem influência no modo como nos vestimos, falamos e até nos hábitos que desenvolvemos.
O problema, muitas vezes, é que a cultura global, também chamada de cultura de massa, acaba por impor certos costumes e valores. Com isso, a cultura local ou a cultura popular é suprimida.

Perde-se a história local, perde-se a cultura de um povo. Afinal, os costumes, valores e hábitos variam, até mesmo, de região para região. E essa diversidade é riquíssima para a história da humanidade.

Quando as raízes de um povo desaparecem, some também a sua história e, consequentemente, a perspectiva de futuro. Afinal, o futuro só é construído quando conseguimos olhar para o passado, compreender o passo a passo das mudanças e o porquê de estarmos onde estamos hoje. Mas afinal, é possível preservarmos a nossa cultura? A resposta é sim.

5 atitudes que ajudam na preservação da cultura

  1. 1 – Respeite o seu sotaque e a sua língua: você não precisa ter vergonha do seu sotaque, seja em outro Estado ou em outro país. Ele conta a sua história, a sua identidade e a sua forma de se comunicar. Por isso, não perca tempo se recriminando.
  2. 2 – Conheça os alimentos da sua região: o Brasil é um país muito diverso, isso é fato. Uma forma de conhecer nossas origens e preservá-las é buscando amparo na culinária. Você vai se surpreender com os pratos típicos da região e verá a presença indígena, africana e europeia nos pratos que preparar.
  3. 3 – Acredite na cultura da sua região: você não precisa esperar vir um artista famoso para ir a um show ou teatro na sua cidade. As apresentações costumam acontecer o ano todo e é sempre um bom momento de conhecer talentos locais. Aliás, dá para começar apreciando a cultura local pela escola dos filhos. Professores e pedagogos costumam ter bastante esforço para criar apresentações culturais que mostrem as tradições históricas.
  4. 4 – Conheça a cultura local: você conhece a história da sua cidade, costuma ir à biblioteca municipal, aos pontos turísticos locais, aos prédios históricos? São atitudes assim que ajudam a preservar a nossa história. É claro que a cultura não está apenas nesses lugares, mas esses são ambientes onde há expressão cultural. Quando você os visita, absorve um pouco de tudo isso e transmite para outras pessoas.
  5. 5 – Valorize quem trabalha com a causa: há entidades que atuam diariamente para manter viva a identidade local. Por isso, procure conhecer o trabalho que elas desenvolvem e, sempre que possível, contribua com o que puder: trabalho voluntário, recursos financeiros ou a alegria de um aplauso. São essas instituições que trabalham para resgatar a memória e formar novas expressões artísticas.

Valorização sim, desrespeito jamais

No processo de preservação da nossa cultura, no entanto, é importante colocar o respeito em primeiro lugar. Isso significa que valorizar a origem e o que somos, não tem nada a ver com desrespeitar as outras identidades, menosprezá-las ou ser fechado ao novo. Muito pelo contrário!

A história do Brasil tem a ver com a história de muitos povos, ou seja, a diversidade sempre marcou presença por aqui. Continue fazendo isso valer a pena. Aproveite e leia também, o artigo “Cultura: Como podemos preservar a nossa” .


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Patrimônio cultural – Preservação