História da Cinema

Talvez você já tenha ouvido falar nos irmãos Lumière ao ouvir algo a respeito da história do cinema. E essa dupla será sempre lembrada quando o assunto for à trajetória da arte cinematográfica.
Auguste e Louis Lumière foram os responsáveis por organizar a primeira sessão pública de cinema e isso aconteceu na França, em 1885. O filme exibido foi La Sortie de L’usine Lumière à Lyon, que apresentava a saída dos funcionários da empresa Lumière, em Lyon, na França.
Pouco mais de 30 pessoas estavam presentes nesse momento histórico, tendo cada um pago 1 franco para assistir a película de 20 minutos no subsolo de um café em Paris. A história do cinema está fortemente associada à invenção da fotografia, que na época já havia sido inventada por Louis Jaques Mandé Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce.

Os primeiros equipamentos

Antes da exibição dos irmãos Lumière, em 1889, o cientista e inventor Thomas Edison, juntamente com seu assistente, William Dickson haviam criado o cinetoscópio. Através desse equipamento era possível capturar imagem em movimento.
Apesar de revolucionário, o cinetoscópio era limitado. Através dele, somente uma pessoa poderia observar a imagem de no máximo 15 minutos no interior de uma câmera escura, por meio de um orifício onde posicionava um dos olhos.
Em 1892, o francês Léon Bouly conseguiu desenvolver o cinematógrofo, baseando-se na invenção de Edison. O aparelho gravava e projetava a luz das imagens em tela, em quadro por segundo.
O cinematógrafo acabou sendo patenteado pelos irmãos Lumière. A dupla, após a primeira exibição de cinema, passou a produzir pequenos materiais cinematográficos e exibi-los em sessões especiais.
As produções dos Lumière passaram então a apresentar, além de cenas do cotidiano, cenas com conteúdo dramático. Até esse momento as obras cinematográficas não tinham som e o cinema falado só foi possível no final do século XIX.

Revoluções do século XX

Apesar dos primeiros passos terem sido bem-sucedidos, somente a partir do início do século XX a arte cinematográfica passou a ganhar forma e reconhecimento e se transformar em um forte modelo de entretenimento.
As técnicas de arte dramática foram sendo aprimoradas e o interesse dos profissionais artistas foi se tornando cada vez maior.
Um dos principais nomes desse momento de afirmação do cinema foi Georges Meliès, diretor de “Viagem à Lua” , em 1902. Através do filme, Meliès conseguiu produzir efeitos visuais impressionantes.
Nos Estados Unidos, sobretudo em Hollywood, diversas obras começaram a ser produzidas e temas como melodrama e faroeste passaram a ser explorados, ganhando o gosto do público.
Os métodos de filmagem foram gradativamente aprimorados e técnicas como as de efeito especial ganharam destaque. Logo, novos gêneros, como o policial, terror e comédia começaram a ser explorados.
Nos dias de hoje, a indústria cinematográfica é um mercado poderoso e multimilionário. Atualmente, Hollywood produz de 600 a 800 longas-metragens por ano, mas outros países têm se destacado nesse mercado. Bollywood, na Índia produz cerca de 1200 filmes. A China chega a 400 produções e o Brasil tem uma média anual de 150 filmes.


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História da Poesia

História da Escultura

História da Poesia

A poesia é a arte de compor em versos, associando harmoniosamente as palavras, sons e ritmos. Você sabe como surgiu o gênero? Os primeiros registros remontam ao terceiro milênio antes de Cristo, sendo utilizada para que as histórias da época fossem transmitidas de forma mais simples, por meio da fácil memorização.

A história da poesia

Dia 21 de março é comemorado o Dia Mundial da Poesia, data instituída em 1999 pela UNESCO, tamanha a importância do gênero para a história da humanidade. Antes mesmo de os gregos tomarem a poesia como expressão artística, o gênero já se fazia presente em sociedades mais antigas, como os sumérios.

Epopeia de Gilgamexe é tida como a poesia mais antiga que se tem conhecimento (terceiro milênio a.C.), descoberta na Suméria, atual região do Iraque. Foi produzida em escrita cuneiforme, cunhada em argila e, em momento posterior, em papiro. Das poesias clássicas mais populares, podemos citar Ilíada e Odisseia, atribuídas a Homero (Grécia Antiga).

Os gêneros poéticos

A poesia foi dividida em gêneros desde seus primórdios. Os gregos classificaram-na como épica, dramática e lírica. A poesia épica é extensa e narra a história de um herói ou comunidade, a dramática é atribuída às peças teatrais, que foram escritas em verso durante parte de sua história, e a lírica é breve, sendo considerada uma das manifestações literárias mais antigas.

Dentro dessas três divisões, podem ainda, serem citadas outras subdivisões como a epopeia, conto, soneto, elegia, comédia, tragédia e farsa.

A história da poesia no Brasil

O início da poesia brasileira remonta ao século XVI, com o desembarque de José de Anchieta, mestre jesuíta, em terras nacionais. Pode ser dividida em existencial, lírica ou social, sendo a primeira, a de principal destaque, sobretudo, nos anos 1930, por meio do trabalho de Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes.

Vários autores brasileiros de suma importância dedicaram sua obra à poesia, como é o caso de Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Mario Quintana e Cora Coralina. A poesia brasileira passou por diversas fases até o chamado pós-modernismo, no século XX:

– O Quinhentismo durou aproximadamente 100 anos, desde a chegada dos portugueses ao Brasil, e recebeu influências do classicismo português;
– O Barroco (1601-1768) teve como maior nome o poeta brasileiro Gregório de Matos;
– O Arcadismo (1769-1789), também conhecido como Neoclassicismo, precedeu o Romantismo no Brasil e foi marcado pelo apogeu da produção de ouro;
– O Romantismo teve três gerações e foi marcado pela obra “Suspiros Poéticos e Saudades” de Gonçalves de Magalhães;
– O Modernismo (1922-1945) se iniciou na primeira metade do século XX e teve forte influência europeia, tendo como ponto de partida a Semana de Arte Moderna em São Paulo (1922);
– O Pós-modernismo foi marcado por grandes nomes da literatura brasileira como Clarice Lispector e Nelson Rodrigues.

O essencial da poesia brasileira

Os versos brasileiros estão muito presentes no imaginário popular, desde a literatura de cordel até os versos contemporâneos difundidos por meio das redes sociais. De “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias até a contemporaneidade de Paulo Leminski, é impossível passar imune à emoção da poesia.

Qual sua poesia preferida? Escreva nos comentários!


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História da Dança

História da Música

História da Dança

A dança é considerada uma das mais antigas artes. Ela surgiu de maneira instintiva pelos povos primitivos. Percebemos a ligação intrínseca dessa arte com o ser humano através das crianças, que desde cedo se movimentam de maneira ritmada. Vamos entender a história da dança dividindo-a em períodos.

Podemos compreender a dança ao longo da história pensando na arte como: primitiva, milenar, moderna e contemporânea. Entenda agora, as características de cada período.

Danças Primitivas

As primeiras danças, no início das civilizações, eram relacionadas às práticas mágicas e religiosas. Ela era feita quase que instintivamente, para atrair forças espirituais e ter êxito em guerras e caças, e também para trazer chuva e prosperidade na colheita. Também aconteciam no sentido de garantir conquistas amorosas.

O homem primitivo também utilizava a dança como forma de agradecimento às entidades superiores, como o Sol e a Lua. Temos representações dessas danças ritualísticas nas artes rupestres.

Danças Milenares

Chamamos de Danças Milenares as praticadas entre a Antiguidade até a o século XIX. No Egito Antigo, realizavam-se danças em caráter ritualístico, em homenagem aos deuses, bem como em casamentos e funerais.

O mesmo acontecia na Grécia, onde a dança era muito difundida. Os gregos também a vinculavam aos jogos, em especial os olímpicos, e às batalhas como preparação dos guerreiros. Nesse período, a dança também passou a ser inserida em contexto artístico, através do teatro.

Com a ascensão de Roma, a dança sofre um processo de decadência, que se estende até o Renascimento. Não que as pessoas deixavam de dançar, mas elas não eram inseridas em contextos estruturantes da sociedade. Na Idade Média, os camponeses continuavam dançando em festas, por exemplo.

A modernidade nasce no século XVI, com o surgimento de um novo pensamento e da escola artística do Renascimento. Ela resgatava conceitos artísticos e filosóficos da Antiguidade. Assim, a dança ressurge em novo contexto, agregando novas culturas.

Nesse período, a nobreza passou a adotar a dança como entretenimento. Ao mesmo tempo, estudos relacionados se difundiram e deram, mais tarde, origem ao balé. O balé clássico é a transformação da Dança Primitiva, baseada no instinto, pela dança estudada. É formada por passos, gestos, figurinos, cenários.

Mais tarde, com o surgimento do Romantismo, a dança integrou novos elementos artísticos, como a encenação mística e a ligação conceitual do homem à natureza.

Dança Moderna e Contemporânea

A Dança Moderna, de certo modo, nega o formalismo do balé, ainda que utilize sua estrutura. Os movimentos foram mais explorados, e solos de improvisação foram inseridos. Uma das principais características é uma forma de dançar que independe da música, sendo realizada mais como uma reação instintiva ao som.

A partir dos anos 1960, houve uma ruptura total na qual a dança deixou de representar ideias, sentimentos e conceitos como o período antecedente. A Dança Contemporânea é complexa de se entender, uma vez que ela se fragmentou em estilos. Os movimentos se tornaram mais livres, não possuindo uma estrutura única, e a utilização do espaço se tornou particular do dançarino.

Hoje, a dança é conhecida pelos inúmeros estilos. Todos eles possuem uma história, ligada ao contexto social, com riquezas e costumes bastante característicos.


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Estilos de dança que fazem parte da cultura brasileira

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