O que a música faz você sentir? Se você coloca sons específicos para algumas das suas emoções, com certeza já sabe os efeitos terapêuticos das músicas. Muito além de um processo físico no organismo, a percepção dos sons tem impacto em nossos sentimentos.

Sem perceber você já usa a música como terapia ou sofre as consequências desse tipo de resultado. A cena de um filme não causaria tanto medo sem a trilha sonora, bem como aquela música que você escolhe ouvir sempre que precisa se animar um pouco mais.

A música causa impacto em nosso cérebro

Como dissemos, os sons produzem impacto no nosso cérebro. Por esse motivo você encontra trilha sonora animada em academias, tristes em cenas de filmes, ou ainda, coloca aquela banda para tocar uma música romântica quando termina o seu namoro.

Sendo assim, precisamos aproveitar os benefícios de bons sons e fugir daqueles que podem ser nocivos. Por exemplo, os ruídos de um engarrafamento podem desencadear estresse. São substâncias que são produzidas que agem em nossas emoções para o bem ou para o mal.

Os efeitos terapêuticos das músicas

Bom, foi considerando esse contexto das emoções que surge a musicoterapia. O uso de música como um tipo de tratamento complementar em diversos diagnósticos. A terapia pode ser feita por qualquer pessoa, mas apresenta ótimos resultados em caso de pacientes com doenças degenerativas, por exemplo.

A escolha depende de cada indivíduo e os hormônios de bem-estar gerados na sessão colaboram para o tratamento. E não é preciso saber sobre a parte técnica da música para esse tipo de terapia. Sem dúvidas algo que ajuda a unir o útil ao agradável.

Aproveite ao máximo os benefícios da música

Uma canção específica pode te fazer recordar um momento marcante da sua vida. A partir dessa lembrança você experimenta de novo as emoções daquele instante e seu organismo produz uma série de hormônios que condizem com esse sentimento.

Quando são boas memórias, uma série de substâncias do bem-estar e de relaxamento são enviadas ao seu corpo. Com isso, é fascinante saber que a música é tão poderosa a ponto de te trazer mudanças de humor. Por isso esteja sempre em torno de sons que possam produzir esse impacto na sua vida.

Esses são os efeitos terapêuticos das músicas, que colaboram para trazer mais emoção para a vida. Dessa forma, saiba que a musicoterapia é uma alternativa para quem deseja complementar tratamento contra doenças ou simplesmente desfrutar desse tipo de recurso.

Outro ponto importante é que os sons são poderosos, como vimos, então, é interessante evitar aqueles que podem te fazer mal. O estresse pode surgir ou aumentar na presença de alguns tipos de músicas ou ambientes com barulho intenso.

Caso não seja possível sair desses ambientes, procure usar a música ao seu favor. Aproveite momentos solitários para ouvir aquelas canções que goste, as melodias que fazem bem para sua mente. Muitos de nós já usamos a música como um recurso terapêutico antes mesmo de saber sobre esse tipo de trabalho.

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Além de celebrar anualmente a produção cinematográfica internacional, a cerimônia do Oscar também é uma oportunidade de coroar trabalhos musicais de destaque.

O renomado prêmio conta com categorias específicas para reconhecer as melhores trilhas sonoras e as melhores canções de filme de cada ano.

Em 2023, algumas das principais vozes da atual geração musical estão na disputa para levar a estatueta de Melhor Canção Original, a partir da divulgação dos concorrentes no último dia 24 de janeiro.

A premiação está marcada para acontecer no dia 12 de março, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Conheça os nomes indicados e as cinco músicas que concorrem à melhor canção do Oscar 2023:

Hold My Hand

Em sua terceira indicação na história da categoria, a renomada cantora Lady Gaga concorre com a balada “Hold My Hand”, trilha do filme “Top Gun: Maverick”.

Vencedora do prêmio em 2019, com a canção “Shallow”, presente no filme “Nasce uma Estrela”, Lady Gaga teve a ajuda do produtor e compositor BloodPop para escrever “Hold My Hand”.

O produtor já colaborou em sua carreira com grandes nomes da música, como Madonna, Britney Spears e Justin Bieber.

Lift Me Up

Outra grande estrela do pop que disputa o prêmio de Melhor Canção Original é Rihanna.

Vencedora por nove vezes do Grammy, Rihanna disputa pela primeira vez o Oscar com a canção “Lift Me Up”, do filme “Pantera Negra: Wakanda Forever”.

A balada foi escrita em parceria com a cantora nigeriana Tems, com o diretor do filme, Ryan Coogler e com o compositor sueco Luwdvig Goransson, como uma homenagem à Chadwick Boseman, intérprete do personagem Pantera Negra no primeiro filme e que faleceu vítima de câncer, em 2020.

This is a Life

O Oscar 2023 marca ainda o retorno de David Byrne à lista de indicados na premiação após mais de 30 anos.

O músico, que venceu o prêmio de Melhor Trilha Sonora Original pelo filme “O Último Imperador”, de 1987, concorre em 2023 com a canção “This is a Life”, trilha do filme “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”.

A música tem letra de David Byrne e Ryan Lott, que a interpretam junto com Mistki.

Applause

Em sua 14ª indicação ao Oscar, a musicista e compositora norte-americana Diane Warren, vai tentar levar a sua primeira estatueta com a canção “Applause”, do filme “Tell It Like a Women”, que tem nos vocais a cantora Sofia Carson.

Embora nunca tenha vencido o prêmio, Diane Warren foi reconhecida em 2022 com um Oscar honorário no Governors Awards.

Naatu Naatu

Apontada por nomes da crítica especializada como a grande surpresa na categoria de Melhor Canção Original, a canção “Naatu Naatu”, de M.M. Keeravaani e Chandrabose, integra a trilha do filme indiano “RRR: Revolta, Rebelião, Revolução”.

A produção já venceu o Globo de Ouro, também na categoria de Melhor Canção Original, e o Critics Choice Awards. Além disso, a performance ao vivo da canção promete ser uma das mais contagiantes da história do Oscar.

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A música é conhecida por afetar o bem-estar e a saúde mental dos ouvintes. Afinal, quem nunca deu play em uma canção que amava quando estava se sentindo triste ou ansioso?

Porém, estudos recentes vão além e provam conexão direta da música com o nosso corpo físico. O ritmo da faixa, por exemplo, pode alterar os nossos batimentos cardíacos, interferindo também na química cerebral e na pressão arterial.

Dessa forma, é fácil concluir que a música também pode trazer vários benefícios ao nosso corpo e à nossa saúde, a longo prazo. Muitos pesquisadores se dedicaram a compreender essa relação mais a fundo, refletindo também sobre o impacto de outras atividades relacionadas à música, como o canto e o coral – que tiveram resultado positivo em pacientes que sofrem com sequelas de AVCs, por exemplo.

Veja mais sobre a interferência da música em nosso corpo e entenda quais são os benefícios para os ouvintes e amantes da arte!

A música altera nossos batimentos cardíacos

Quando falamos que sentimos uma música no coração, não é exagero. Um estudo, replicado pela Scientific American, colocou a teoria à prova, com dezenas de voluntários, monitorados atentamente. Os grupos foram divididos entre os que ouviriam compositores clássicos (Beethoven, Bach, Puccini e mais) e os que ficariam com um silêncio aleatório.

Os pesquisadores repararam não apenas nas diferenças entre os que estavam com música e os que estavam sem, mas no comportamento da atividade cerebral em momentos específicos da canção. Em períodos de ápice, em que a música cresce para o clímax, chamado de “crescendo”, foi notada a aceleração do batimento cardíaco, intensificando também a velocidade da respiração e aumentando a pressão arterial.

Já aqueles que não escutaram nada ou, ainda, que estavam com períodos mais calmos da música – o “decrescendos” – tiveram queda do batimento cardíaco e diminuição da pressão, o que pode auxiliar na sensação de tranquilidade.

Assim, não é de se surpreender que o efeito da música no organismo humano pode ir além, auxiliando em atividades do dia a dia e até mesmo em momentos de recuperação física, como em pós-cirúrgicos.

Benefícios da música para o nosso corpo

O portal de educação da Havard crava que a música tem capacidade de alterar a química do cérebro, interferindo no ritmo dos batimentos cardíacos. A longo prazo, isso pode mudar a saúde de uma pessoa ou facilitar atividades diárias.

O site cita um estudo que comprova que ouvir música pode, por exemplo, aumentar a resistência física, prolongando o tempo de exercício aeróbico – como andar de bicicleta ou correr na esteira. Logo em seguida é mencionada uma pesquisa que observou o impacto das canções na recuperação de pacientes cardíacos. Aqueles que ouviam músicas com mais frequência tiveram um pós-operatório com menos dor e notaram melhoras na qualidade de sono.

Isso sem contar nos efeitos das faixas em nossa saúde mental, algo que já foi reparado pela maioria dos ouvintes. Ouvir uma canção especial, que diminui os batimentos cardíacos, pode controlar uma crise de ansiedade ou de pânico, regulando novamente o sistema nervoso.

Dessa forma, podemos afirmar que a música, além de ser uma das artes mais consumidas do mundo, também afeta em nossa saúde diretamente.