Saiba como utilizar a arte a favor da sua saúde mental na quarentena

Com a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19), a quarentena tem sido de suma importância para conter a propagação da doença e evitar novos casos de transmissão. Quanto menor for o número de pessoas circulando pelas ruas, maior será o progresso contra o nosso eventual problema, diminuindo, assim, o tempo de isolamento social.

Entretanto, é necessário ressaltar a importância de investir em práticas para suavizar os impactos psicológicos causados pelo isolamento em casa. E nessa questão, utilizar a arte como forma de diversão e entretenimento pode ser um ótimo passatempo.

Quer saber mais? No post de hoje, daremos as melhores dicas para você aproveitar melhor o tempo durante a quarentena.

Arte dentro de casa

De modo geral, os indivíduos naturalmente seguem caminhos artísticos na sociedade para se encaixarem em algum habitat.

Além disso, estudos científicos já feitos e comprovados, revelam que o contato com a arte não só aumenta a conectividade funcional no cérebro, mas também melhora a ativação do córtex visual.

Com isso, da mesma forma em que os exercícios físicos ajudam a manter o corpo saudável, o contato com a arte traz benefícios incríveis para o cérebro. Um deles é o processo criativo para enfrentar o estresse e ansiedade nesse período de quarentena.

O simples fato de pegar um papel e alguns lápis coloridos já libera substâncias químicas altamente benéficas, como é o caso da dopamina.

Como se sabe, a dopamina está relacionada ao desejo de prazer intenso, no desejo e no afeto, que evocam sentimentos agradáveis no cérebro. Esse efeito é poderoso e, além disso, é frequentemente associado ao amor e a felicidade.

Como investir em arte durante a quarentena?

Para ajudá-lo nesse período de isolamento, selecionamos as melhores e mais acessíveis práticas de artes caseiras. Veja, a seguir:

1. Desenhos para colorir

Colorir não é só para criança. Adultos também precisam atiçar a criatividade, e o ato de colorir já promove excelentes benefícios, como:

– Diminuição da ansiedade;
– Aumento da concentração;
– Estabilização do humor.

2. Mosaico colorido com revistas antigas

Essa atividade é simples: basta pegar aquelas velhas revistas empoeiradas em uma caixa, arrancar algumas páginas e cortá-las em pedacinhos de triângulos, configurando o mosaico na imagem que vier a sua cabeça.

Essa atividade melhora a atenção a acelera o processo criativo.

3. Camisa colorida com giz de cera

É isso mesmo. Pegue aquela camisa branca e velha, escondida no guarda roupas e faça um passatempo memorável.

Pegue um papel e escreva uma palavra ou frase e a recorte, colocando em cima da camisa. Pegue o giz de cera e vá picotando, deixando os farelos caírem sobre as letras.

Passe o ferro sobre o giz e sobre as letras, e retire os papéis cortados depois.

4. Tinta e papel

Pode ser uma tela ou simplesmente um papelão abandonado.

Pegue suas cores favoritas ou as cores favoritas dos seus filhos e atice a criatividade, desenhando formas e imagens variadas, ou pode se desafiar a reconstruir o quadro da Monalisa com as suas próprias mãos.

Gostou das dicas? Agora que você já sabe a importância de trazer a arte para dentro de sua casa neste período de quarentena, acesse o nosso site e conheça outras dicas.

Cultura e isolamento social: tudo o que você precisa saber

A pandemia provocada pelo avanço do novo Coronavírus mudou radicalmente os hábitos de toda a humanidade. Milhões de pessoas estão isoladas em suas casas, trabalhando no esquema de home office e fazendo compras online. A intenção é frear o contágio da doença, para assim retornarmos a nossa realidade. Mas enquanto isso não é possível, a internet e a cultura têm sido importantes aliadas em período de quarentena.

Como bares, cinemas e teatros, por exemplo, estão fechados. Muitas empresas, para não quebrar e não deixar de atender os clientes, estão disponibilizando conteúdo online. Livros, filmes, shows e até mesmo exposições estão abertos ao público que tiver acesso à internet.

Dezenas de cantores e músicos programaram lives, em seus perfis nas redes sociais, por diversos motivos. Um deles é aliviar a tensão de um momento como esse que estamos vivendo. O medo e a insegurança, por alguns minutos, dão espaço para a diversão. O segundo motivo é angariar doações para ajudar diversas frentes, como médicos, hospitais e famílias que precisam do básico para sobreviver. E o terceiro é para dar continuidade a sua carreira e promover novas músicas.

Grandes empresas fora do universo artístico estão investindo nesses encontros virtuais. Essa é uma forma de atrair ainda mais pessoas e, quem sabe, receber mais doações.

Já para os amantes de literatura, a quarentena pode ficar um pouco mais fácil. Várias editoras e grandes companhias disponibilizaram muitos livros. Eles passam pelos clássicos da nossa literatura, como as obras de Machado de Assis, até exemplares infantis, para a criançada não perder o gosto pela leitura.

A produção de livros também não param. Muitos autores também estão se inspirando nesse período para escrever. O isolamento não é pauta apenas para escritores não. Diretores de séries e programas de televisão também encontraram inspiração na dureza desses dias. O entretenimento e a cultura, de fato, estão a todo vapor e a moda de produzir conteúdo online talvez venha para ficar mesmo. Afinal, provavelmente, nosso comportamento como consumidor mudará assim que tudo isso acabar.

Agora se a saudade tem nome e ela se chama museu, também não tem problema. Instituições nacionais e internacionais têm divulgado e liberado o seu acervo digitalmente. Essa foi a alternativa encontrada por grandes museus de todo mundo, já que a pandemia os fez fechar as portas para visitantes. Assim, para quem curtia o programa, mas tem que ficar em casa, agora pode ver exposições sem sair do sofá.

Por outro lado, se a cultura tem ajudado, e muito, as pessoas a terem uma quarentena mais tranquila, donos de estabelecimentos estão bastante preocupados. Afinal, estamos falando de lugares que dependem do fluxo de gente passando e consumidores para se manter. O dinheiro oriundo dos ingressos, por exemplo, alimentava uma cadeia muito longa. Ela vai do artista ao faxineiro do local.

Muitas dessas pessoas da cadeia, que falamos, estão sem trabalhar, já que só estabelecimentos de itens básicos estão abertos. Fora os funcionários contratados em regime temporário, como festivais, por exemplo. Estes já teriam que contar com a imprevisibilidade, mas com a pandemia, a crise foi antecipada.

X histórias de grandes artistas que você precisa conhecer

Conhecer a história dos artistas pode ser um bom começo para tentar entendê-los. Às vezes rodeada de excentricidade, outras de reclusão, a vida de alguns compositores clássicos traz fatos curiosos.

No entanto, algo em comum entre todos é a indiscutível habilidade artística, que fez com que seus nomes e obras atravessassem os séculos.

Quer saber mais? Então, continue lendo!

1. Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Consagrado compositor italiano de “As Quatro Estações”, Vivaldi levava a vida executando suas obras em um coral de mulheres.

Após abandonar seu posto como padre, Vivaldi foi mestre e diretor instrumental no Ospedale della Pietà, convento para mulheres em Veneza. O artista lecionou por mais de 40 anos, ao mesmo tempo em que enfrentava crises de asma e transitava pela nobreza europeia.

2. Frédéric Chopin (1810 – 1849)

O polonês é retratado como um artista prodígio. Na infância, começou a se dedicar ao estudo da música, indo morar em Paris para aprender com seus ídolos.

No entanto, com um talento nato, foi aconselhado a abandonar as aulas, pois já se apresentava como um grande artista.

Um fato curioso é a aversão que Chopin tinha por Ludwig van Beethoven. O polonês detestava as obras do compositor alemão, por considerá-las “barulhentas” demais. Segundo ele, desde pequeno, abominara composições vazias e com muitos sons.

3. Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)

Já consagrado em sua época, Beethoven produziu uma de suas obras mais conhecidas quando já estava praticamente surdo. A execução da “Nona Sinfonia” não chegou a ser escutada pelo artista, mas levou em conta todo seu conhecimento prévio, no que se referia à composição musical.

O artista alemão foi perdendo a audição aos poucos e, na medida em que os sons iam se distanciando, seus hábitos sociais ficavam cada vez mais precários.

Na época, Beethoven se envolvia constantemente em situações constrangedoras. Era comum encontrá-lo em meio à bagunça de papéis, restos de comidas e penicos cheios.

4. Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)

Considerado um dos músicos mais influentes, Mozart, de origem austríaca, começou a escrever a sua primeira sinfonia aos oito anos. Antes, já dominava pelo menos três instrumentos diferentes e tinha facilidade em ler partituras.

O artista influenciou outros grandes compositores como o próprio Beethoven, além de assumir a tutela de Johann Nepomuk Hummel.

Próximo à maçonaria, Mozart viveu em busca de autoconhecimento. Sabe-se que o austríaco modificou seu nome diversas vezes durante a vida. No entanto, um dos grandes mistérios envolve o motivo de sua morte aos 35 anos, que é desconhecida até hoje pelos historiadores.

5. Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Acometido por uma grave deterioração da visão, Bach não foi tão reconhecido durante a vida.

Assim como os outros grandes compositores, começou sua jornada na infância, onde lia livros escondidos para aprender sobre música. Inclusive, os historiadores desconfiam que o fato de ter lido durante muito tempo com pouca luz, pode ter sido um agravante de sua cegueira.

O compositor realizou uma cirurgia que tirou sua visão completamente, uma vez que foi realizada por um falso médico e apresentou complicações posteriores. A interferência cirúrgica também foi um gatilho para ataque de apoplexia, deixando-o com poucos movimentos.