História da Dança

A dança é considerada uma das mais antigas artes. Ela surgiu de maneira instintiva pelos povos primitivos. Percebemos a ligação intrínseca dessa arte com o ser humano através das crianças, que desde cedo se movimentam de maneira ritmada. Vamos entender a história da dança dividindo-a em períodos.

Podemos compreender a dança ao longo da história pensando na arte como: primitiva, milenar, moderna e contemporânea. Entenda agora, as características de cada período.

Danças Primitivas

As primeiras danças, no início das civilizações, eram relacionadas às práticas mágicas e religiosas. Ela era feita quase que instintivamente, para atrair forças espirituais e ter êxito em guerras e caças, e também para trazer chuva e prosperidade na colheita. Também aconteciam no sentido de garantir conquistas amorosas.

O homem primitivo também utilizava a dança como forma de agradecimento às entidades superiores, como o Sol e a Lua. Temos representações dessas danças ritualísticas nas artes rupestres.

Danças Milenares

Chamamos de Danças Milenares as praticadas entre a Antiguidade até a o século XIX. No Egito Antigo, realizavam-se danças em caráter ritualístico, em homenagem aos deuses, bem como em casamentos e funerais.

O mesmo acontecia na Grécia, onde a dança era muito difundida. Os gregos também a vinculavam aos jogos, em especial os olímpicos, e às batalhas como preparação dos guerreiros. Nesse período, a dança também passou a ser inserida em contexto artístico, através do teatro.

Com a ascensão de Roma, a dança sofre um processo de decadência, que se estende até o Renascimento. Não que as pessoas deixavam de dançar, mas elas não eram inseridas em contextos estruturantes da sociedade. Na Idade Média, os camponeses continuavam dançando em festas, por exemplo.

A modernidade nasce no século XVI, com o surgimento de um novo pensamento e da escola artística do Renascimento. Ela resgatava conceitos artísticos e filosóficos da Antiguidade. Assim, a dança ressurge em novo contexto, agregando novas culturas.

Nesse período, a nobreza passou a adotar a dança como entretenimento. Ao mesmo tempo, estudos relacionados se difundiram e deram, mais tarde, origem ao balé. O balé clássico é a transformação da Dança Primitiva, baseada no instinto, pela dança estudada. É formada por passos, gestos, figurinos, cenários.

Mais tarde, com o surgimento do Romantismo, a dança integrou novos elementos artísticos, como a encenação mística e a ligação conceitual do homem à natureza.

Dança Moderna e Contemporânea

A Dança Moderna, de certo modo, nega o formalismo do balé, ainda que utilize sua estrutura. Os movimentos foram mais explorados, e solos de improvisação foram inseridos. Uma das principais características é uma forma de dançar que independe da música, sendo realizada mais como uma reação instintiva ao som.

A partir dos anos 1960, houve uma ruptura total na qual a dança deixou de representar ideias, sentimentos e conceitos como o período antecedente. A Dança Contemporânea é complexa de se entender, uma vez que ela se fragmentou em estilos. Os movimentos se tornaram mais livres, não possuindo uma estrutura única, e a utilização do espaço se tornou particular do dançarino.

Hoje, a dança é conhecida pelos inúmeros estilos. Todos eles possuem uma história, ligada ao contexto social, com riquezas e costumes bastante característicos.


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Estilos de dança que fazem parte da cultura brasileira

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História da Escultura

Você já parou para pensar quando surgiu e como a escultura evoluiu ao longo dos anos? Continue a leitura deste artigo, e conheça um pouco da história desta que é classificada como a terceira das artes plásticas.

Escultura é o método utilizado para criar representações da natureza ou de objetos, por meio de formas em relevo. Para isso, vários tipos de materiais podem ser empregados, tais como mármore, aço, ferro, madeira, argila entre outros.

O material a ser utilizado é definido de acordo com a técnica que será empregada.

A origem da escultura

A escultura tem sua origem ainda na pré-história, na Idade da Pedra Lascada ou Paleolítica, por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Na época, marfim e ossos eram usados para esculpir figuras femininas robustas em alusão à fecundação.

O Oriente Médio foi o responsável por apresentar ao mundo, durante a Idade Média, o tipo de escultura que conhecemos até hoje, mesmo com a dificuldade no desenvolvimento dessa arte no período.

Os principais influenciadores

Egito, Grécia e Roma são destaques na história da escultura mundial, sendo a Grécia Clássica (durante os séculos V e IV a.c.) considerada o berço ocidental dessa arte.

No Egito antigo, as esculturas representavam, em sua maioria, a figura do Faraó, já que de acordo com suas crenças, a estátua hospedava a alma do próprio líder após a decomposição de seu corpo.

As esculturas egípcias se caracterizavam por possuir formas inertes, com membros estirados e rostos inexpressivos.

As esculturas gregas se inspiraram nas egípcias, porém retratavam figuras humanas perfeitas, de certa maneira idealistas, adquirindo aspecto divino. Eram feitas inicialmente de mármore e mais tarde, substituídas por bronze, mais resistente e versátil.

Ao contrário das peças egípcias, as gregas conseguiam passar a ideia de movimento, sobretudo nos membros.

A escultura romana aproveitou a perfeição dos gregos, porém atribuindo às suas obras características realistas e naturais.

Mais adiante, a influência grega é abandonada e os escultores romanos passam a utilizar novas formas de expressão, como por exemplo, o método de luz e sombra.

As retratações faciais são o grande destaque da escultura romana. Enquanto os bustos exibiam representações realistas com defeitos e imperfeições, os retratos representando pessoas importantes da época eram feitos com aspecto divinal.

A escultura moderna

No século XIX, o estilo classicista toma conta da escultura e os artistas da época retratam príncipes, artistas e acadêmicos. Também nesse período, processos de blindagem como a galvanoplastia são utilizados nas obras.

Já no século XX, a escultura absorve o cubismo, o construtivismo e o abstracionismo. As peças começam a ser mais conceituais e subjetivas, sendo permitida a mistura entre estilos.

A escultura no Brasil

No Brasil, as primeiras esculturas foram feitas pelos povos indígenas, especialmente para retratar animais e usadas durantes seus ritos religiosos. Infelizmente, não há muitos registros dessa parte da história.

Frei Agostinho de Jesus é visto como o primeiro escultor brasileiro e teria sido responsável pela criação da imagem de Nossa Senhora da Aparecida, a padroeira do Brasil.

Entretanto, o mais famoso é, sem dúvida, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, autor de diversas imagens sacras feitas no estilo barroco, rebuscado e detalhista.


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História da Arquitetura

História da Pintura

História da Arquitetura

Desde que a humanidade passou a se organizar, foi necessária a construção de locais para se proteger, tanto de predadores como de certos fenômenos da natureza. Por isso, a história da arquitetura se mistura com a história da humanidade, até mesmo atualmente, enquanto ambas evoluem.

Como surgiu a arquitetura?

É difícil determinar exatamente o momento em que surgiu a arquitetura, assim como com qualquer atividade humana. Porém, os primeiros indícios da arquitetura como conhecemos hoje, a construção de casas, ocorreu no Oriente Médio e na Ásia Central 7.000 anos antes de Cristo, em que foram usados tijolos de lama secos ao sol. O mais interessante é que este material é usado ainda hoje, especialmente em construções mais populares.

O primeiro desafio da arquitetura, portanto, foi o que fazer em casos em que não era possível secar a lama ao sol. Neste caso, os povos da Europa e da Ásia usaram argila, areia ou uma estrutura de madeira entrelaçada. Estas soluções também são usadas até hoje em certas construções.

Conforme a humanidade foi evoluindo as suas necessidades e a forma como a arquitetura as respondia também. Por exemplo, os povos pré-históricos também se preocuparam com a construção de tumbas para os mortos e templos para os deuses.

A arquitetura mais organizada

A organização da arquitetura foi surgindo conforme os povos ficam mais organizados. A arquitetura egípcia é um grande exemplo, de soluções simples, mas geniais. Durante muito tempo foi perguntado como as pirâmides foram construídas. Como povos sem nenhum acesso à tecnologia moveram grandes blocos de pedra, que pesavam toneladas, para o local das pirâmides. Hoje em dia, existem algumas respostas possíveis.

Os gregos também se destacam pela sua arquitetura e pelas incríveis construções que faziam. Porém, apesar de ter um grande foco na beleza, este povo era obcecado com a razão, o que ficava claro na arquitetura. Existia uma obsessão em encontrar a perfeição nas construções, com cálculos matemáticos e geométricos. O objetivo é que tudo tivesse a proporção ideal.

A arquitetura romana teve uma forte influência dos gregos, também preocupada com um conceito realista, mas refletia principalmente o caráter guerreiro e prático dos romanos. Por isso, suas conquistas eram celebradas com esculturas e monumentos. Além disso, duas grandes contribuições foram atribuídas aos romanos.

Primeiramente, todas as estradas foram construídas em linha reta, de modo a facilitar a locomoção das legiões. Outra grande revolução foi a construção de aquedutos para abastecer as cidades.

A Idade Média trouxe um enorme foco na religião, especialmente católica, com a construção de alguma das maiores igrejas de toda a história, que são referência até hoje.

Já o Renascimento, abandona um pouco essa ideia, colocando o ser humano no centro de tudo. Por isso, os autores e arquitetos passaram a ser mais apreciados, com alguns dos nomes mais celebrados da história, como Leonardo da Vinci.

A arquitetura atual

A arquitetura atual ainda tem enormes desafios. O primeiro, é promover construções mais eficientes, tanto no uso do espaço, que é limitado, como dos recursos, que também são finitos e precisam ser usados com inteligência. Além disso, são importantes soluções sustentáveis que não prejudiquem o meio ambiente.

O mais interessante da arquitetura é que ela reflete o que é mais importante para a humanidade a cada momento da sua história. Conforme as nossas necessidades evoluem, a arquitetura também, evolui. Como ela deve ser no futuro?


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