Saiba como as expressões artísticas podem ser utilizadas no tratamento de doenças

Arte. Do latim Ars, significa habilidade; uma maneira de expressar sentimentos e emoções. A arte é usada como forma de manifestação do pensamento do artista desde que o mundo é mundo. Mas foi de alguns anos para cá que se descobriu que ela pode ser uma forte aliada no tratamento de diversas doenças.

Seu efeito é tão positivo que em meados de 2017, membros do Parlamento britânico elaboraram um relatório (em inglês) ressaltando o impacto que a arte tem na saúde e enfatizando ainda que ela deveria fazer parte da política de saúde pública.

Os benefícios da arte terapia

A terapia através da arte ajuda na expressão dos sentimentos, incentivando a pessoa a colocar para fora aquilo que ela normalmente não conseguiria. A prática de atividade com viés artístico pode ajudar a elevar a autoestima e a autoconfiança e a controlar a ansiedade, entre outros inúmeros benefícios.

Pintura, teatro e música são apenas algumas das atividades usadas para o tratamento de doenças que podem ir desde problemas mentais e psicológicos ao bullying. Pessoas com depressão, transtorno de ansiedade e Alzheimer, por exemplo, podem se beneficiar muito com a arte terapia.

A arte no tratamento das doenças

    • Pintura

: ajuda na estimulação da memória, incentivando a expressão de sentimentos difíceis de serem colocados em palavras. Auxilia pessoas com Alzheimer e demência a se reconectarem com o mundo exterior.

    • Música

: acalma e relaxa, além de auxiliar na recuperação do equilíbrio emocional. Pode acalmar as atividades neurais do cérebro. É bastante eficaz no tratamento da depressão e ansiedade e pode até mesmo ajudar na redução de dores físicas, devido a seu efeito calmante.

    • Argila e cerâmica

: o estímulo do tato ajuda na expressão dos sentimentos, revelando coisas que muitas vezes a pessoa não consegue dizer.

    • Teatro e dança

: ambos têm ênfase no movimento do corpo. Por isso, estimulam as atividades motoras, a criatividade, e incentivam o corpo e a mente a trabalharem juntos. Aliviam o estresse e a ansiedade e ainda elevam a autoestima.

Quando enfrentamos alguma doença, nossa autoestima fica abalada e a cabeça não consegue relaxar. A prática de qualquer atividade que estimule o corpo e a mente pode trazer esse relaxamento e mudar completamente o foco dos pensamentos. Ao invés da pessoa passar o dia pensando na doença em si, o cérebro, mesmo que por apenas algumas horas, foca na atividade que está sendo feita.

Escrita, fotografia, desenho, colagem. Atividades simples, que podem ser feitas em casa mesmo, mas que também são formas de expressões artísticas utilizadas no tratamento de doenças.

Qualquer atividade que estimule a mente e o corpo, por mais simples que seja, é uma forma de ajudar a colocar para fora aquilo que está nos consumindo e, muitas vezes, não encontramos palavras para dizer. Isso traz paz de espírito, relaxamento mental e pode, inclusive, ajudar a entender e aceitar o momento que estamos passando.

Deixar a criatividade fluir mexe com o raciocínio, auxilia no descobrimento de habilidades que às vezes nem sabíamos que tínhamos e ajuda a criar novas conexões sociais. Através da arte, aprendemos a canalizar nossos sentimentos, descobrimos como resolver problemas internos e ainda conseguimos nos entender.

Aprender a lidar com sentimentos que ás vezes não entendemos é libertador. É qualidade de vida.


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Arte e Estética: você ouviu falar no conceito filosófico de belo e feio?

Arte e Estética: você ouviu falar no conceito filosófico de belo e feio?

Sabemos que a arte hoje, não necessariamente está ligada ao belo esteticamente. Isso, porque vários movimentos foram responsáveis pela quebra de padrões de beleza nas manifestações artísticas. Porém, como tudo tem uma origem, há um conceito filosófico de belo e feio, com base em teorias.

Bem como outras discussões sobre o ser humano, a filosofia carrega consigo discussões acerca da arte e também daquilo que é bonito ou feio aos olhos humanos. Ao longo da história, as manifestações artísticas revelam as diversas fases da história do homem e a sua relação com a arte.

Saiba mais sobre os conceitos filosóficos que estão por trás da estética e do belo na arte lendo este post!

A filosofia grega e a arte

A Grécia Antiga, como sabemos, foi o berço de diversas teorias filosóficas acerca de várias questões da humanidade. Nesse época, quando usavam o termo estética, os gregos se referiam ao sentimento que algo provocava naquele que aprecia, nas sensações do indivíduo.

Já mais tarde, no século XVIII, por conta de manifestações do movimento antropocêntrico, no qual o homem, enquanto ser humano, era o centro de tudo, esse conceito teve outro significado. A estética estava ligada, então, a discussões sobre o que é belo. A arte era usada apenas para manifestações sobre o ser humano e suas dominações.

Hoje, depois de um longo caminho de discussões e transformações na história da humanidade, a estética carrega conceitos mais amplos. Podemos pensar nela como qualidade técnica, da arte como algo voltado também para um produto comercial.

A arte e o belo

Toda arte é bela? Com base na contemporaneidade sabemos que não. Há movimentos mais modernos que aplicam a sua arte conceitos mais complexos do que apenas produzir algo que agrade esteticamente. Um bom exemplo disso, é uma escultura famosa pela sua excentricidade, na qual há um vaso sanitário como peça exposta, feito em 1917, por Duchamp.

A arte tem a capacidade de trazer à tona não apenas o que é belo, como as pintura realistas de pessoas, objetos e natureza, como também provocar e chamar a atenção para problemas sociais. Um exemplo, é a obra “Os retirantes”, de Cândido Portinari, que retrata uma família que por conta da fome imprime tristeza aos que observam.

A interferência da cultura

É importante também pensarmos que a cultura pode determinar o que é feio socialmente. Algo inusitado pode ser normal em outra cultura, ao pensarmos em um local onde todos possuem o cabelo rosa, por exemplo, o diferente para nós é comum para o outro.

As épocas podem também ter influência no que achamos bonito. Há séculos atrás, o padrão de corpo visto como bonito era maior do que o padrão de estética do corpo magro, que vemos hoje.

Em razão disso, consideramos vários fatores quando observamos a arte hoje e classificamos algo como bonito ou feio. Dentre eles, podemos pensar na área da arte – música, dança, literatura, pintura -, junto à cultura e também à época na qual vivemos. Tudo isso é importante para pensar na estética das coisas.

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Afinal, o que podemos considerar como Arte nos dias de hoje?

Afinal, o que podemos considerar como Arte nos dias de hoje?

O conceito do que é Arte sempre foi um pouco difícil de definir. É óbvio que a capela sistina e a Mona Lisa são obras de Arte. Mas, hoje em dia, este conceito é muito mais amplo, sendo até difícil definir o que é ou não é. Então, afinal, o que podemos considerar como Arte nos dias de hoje?

A evolução da Arte na humanidade

Este conceito sempre fez parte da história da humanidade. Afinal, os seres humanos sempre precisaram de alguma forma de se expressar.

Durante muito tempo, estas expressões foram simples. Na Idade da Pedra, eram pinturas na caverna ilustrando como capturar uma presa. Conforme a sociedade foi evoluindo, o objetivo das Artes também foi. Durante muito tempo, a beleza foi um dos pontos principais a serem expressos na Arte, como vimos nas obras mais clássicas. O talento artístico para produzi-las era o ponto mais importante.

Mas, nos tempos mais modernos, as coisas foram ficando um pouco “estranhas”, trazendo até uma certa dificuldade em definir o que é Arte.

O que é Arte?

Atualmente, Arte é qualquer ação que tem o objetivo de expressar algo. A pintura, a música, a escultura, a literatura, são e sempre vão ser alguns dos principais pilares da Arte. Porém, certas apresentações, grafites, instalações e até o meio digital, podem ser considerados como Arte.

Seu objetivo é causar alguma emoção em que a vê, ou a absorve de alguma forma, seja ela qual for.

Ao invés de relatar algo bonito, a Arte pode trazer algo feito. A fome, a dor, a depressão e todos os problemas mais graves da sociedade podem ser respondidos com a ideia de Arte.

Não existe Arte, apenas artistas

Por isso, há quem defenda que o conceito de Arte não existe/. O que existe, na verdade, são os artistas e os apreciadores, pois é deles que surge a intenção ou a interpretação da Arte. Mesmo porque, ela pode surgir por acidente.

Um monte de lixo, por exemplo, pode ser uma forma de Arte? Se ela ocorreu por acidente, em que pessoas de uma comunidade o jogaram sem muito, ou nenhum, cuidado, provavelmente não. Mas, e se quem vê isso a interpreta como uma representação do problema do lixo da humanidade? O lixo passou a ser Arte, ou não?

Outra pergunta extremamente polêmica, é se os memes são Arte. Não existe nada de muito talentoso na construção de um meme, mas é difícil negar que eles estão entre as maiores representações visuais da nossa sociedade.

Além disso, enquanto o seu uso, geralmente, é apenas para fazer piada, o conceito de memética é muito profundo e interessante, em que existe uma espécie de “gene cultural” que é passado de forma simples e orgânica, assim como um gene biológico. Por isso, os memes são tão populares e tão fáceis de entender, por qualquer pessoa. É uma ideia muito mais profunda do que as piadas que costumamos ver.

Provavelmente, nunca foi tão difícil definir o que pode ser considerado Arte. E, mais do que nunca, a resposta está dentro de cada um. Tudo depende de sua intenção e interpretação, da mensagem ou sensação que é retirada de uma determinada obra, ou quem sabe, de um determinado meme.


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