Cultura e a formação dos cidadãos: saiba como os dois conceitos se relacionam

Cultura é um daqueles conceitos que todo mundo parece entender intuitivamente, mas quando perguntados, poucos conseguem definir em palavras. No entanto, elementos culturais estão presentes em nossa vida o tempo todo, todos nós vivemos cultura. A cultura é essencial para a vida em sociedade e para a formação de um cidadão, mas como isso acontece? Qual é a relação entre esses conceitos? Vamos entender:

O que é cultura?

A palavra cultura vem do latim e significa “aquilo que é cultivado”. Trata-se de um conjunto de costumes, valores, comportamentos e conhecimentos que são passados através das gerações ou que são compartilhados dentro de um determinado grupo, sempre evoluindo ao longo do tempo. A cultura se manifesta em forma de arte, esportes, culinária, entre tantas outras formas. Porém, em uma sociedade tão diversa como a nossa, formada por diferentes grupos sociais, a cultura também é plural.

A sociedade nem sempre lida bem com essa diversidade cultural, pois tratam-se de grupos muito diferentes entre si. Desse modo, a cultura de alguns grupos costuma ser marginalizada, ou taxada como inferior ou inútil. Mas a verdade é que a cultura é um agente de transformação social, e essa pluralidade é uma das suas maiores riquezas.

Formando cidadãos

É impossível existir uma sociedade ou grupo sem que exista uma cultura para uni-los. Quando uma criança está se desenvolvendo, ela absorve a cultura dos pais e das pessoas ao seu redor, e esse processo é muito importante. Muitas crianças, devido a dificuldades financeiras, não têm acesso à arte, música, leitura ou esporte, e isso impacta diretamente seu desenvolvimento.

A arte é uma ferramenta importantíssima para o desenvolvimento emocional de uma criança, pois a leva a expressar seus sentimentos, entendê-los e lidar com eles. Do mesmo modo, conhecer a cultura de diferentes grupos sociais gera empatia e respeito pelas diferenças, amplia os horizontes e faz com que a criança cresça mais consciente de si e do mundo ao seu redor, estando mais apta a lidar com os desafios da vida.

Além disso, o envolvimento em atividades culturais ajuda a retirar crianças carentes de situações de risco, mantendo-as seguras e fazendo com que desenvolvam suas habilidades e talentos. Isso tem um impacto direto na qualidade de vida do indivíduo e também da sociedade em geral, pois diminui índices de criminalidade e violência entre jovens, substituindo-os por algo saudável, educativo e prazeroso. Dessa forma, ampliamos a participação cidadã de pessoas excluídas socialmente, contribuindo para uma importante transformação social.

Promover a cultura é transformar a sociedade

Ficou claro que o acesso à cultura é de grande importância para o desenvolvimento pessoal e social, seja através da arte ou de outras formas. O indivíduo com acesso à cultura é mais conectado à sua comunidade, mais saudável psicologicamente e vive melhor. Venha conhecer nossos projetos de inclusão social por meio da música e nos ajude a continuar transformando vidas levando aprendizado para crianças e jovens e ajudando em sua formação profissional e autonomia. Caso tenha condições, considere tornar-se um apoiador da nossa causa!


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Diversidade cultural brasileira: entenda o que é e como podemos identificar

Os desafios encontrados no processo de inclusão da cultura na nossa sociedade

Para você, o que é cultura?

Explicar o conceito de cultura não é tarefa fácil, afinal, o termo é tão abrangente que nos causa a impressão de que toda e qualquer explicação é insuficiente. Mas é válida a tentativa: uma definição muito interessante do termo nos elucida que cultura é o conjunto de hábitos, crenças e costumes de uma sociedade que permite distingui-la das demais.

Assim sendo, a cultura compreende as especificidades de um povo, servindo como aspecto identitário de uma nação. Em relação ao Brasil, levando em consideração o seu processo de formação histórico-social e o protagonismo de personagens de diferentes nacionalidades que o caracteriza, podemos afirmar com tranquilidade que cultura não nos falta.

Desse modo, quando analisamos as problemáticas que envolvem a cultura de nosso país, não é a sua escassez que entra em pauta. Na verdade, um dos grandes desafios da cultura no Brasil é a sua democratização. Isto é, o processo de inclusão da cultura na nossa sociedade se depara constantemente com barreiras que impedem a sua concretização.

Isso se deve, entre tantos outros fatores, ao fato de que ainda não reconhecemos a diversidade cultural que qualifica o nosso país. Ainda não percebemos e não valorizamos as práticas culturais que, embora, muitas vezes, não estão nos grandes centros, não custam grandes quantias ou não são de origem estrangeira, são igualmente valiosas para nossa identidade social.

A extensão territorial do Brasil ajuda a explicar essa diversidade cultural que pode ser percebida sob vários aspectos. A música, por exemplo, nos diz muito sobre as combinações étnicas que aqui ocorreram e continuam ocorrendo. São vários os estilos musicais que, apesar das barreiras sociais, sobrevivem por meio da arte e em nome da arte.

Os impactos que podem ser causados pela música ultrapassam o simples entretenimento. A música, uma de nossas expressões culturais mais importantes, tem o poder de proporcionar experiências incríveis, que nos levam a diferentes tempos e espaços. Além disso, também pode ser uma poderosa ferramenta para integrar pessoas, proporcionar autoconfiança, protagonismo, entre outros benefícios. Não são raras as histórias de pessoas que enfrentavam ou ainda enfrentam algum tipo de dificuldade, mas encontram na música um local de refúgio e de fortalecimento.

As barreiras encontradas pela música também são perceptíveis. Existem diversos modos e estilos musicais que não são reconhecidos como deveriam porque não alcançam tanta visibilidade, muitas vezes por falta de patrocínio.

Esse fato se apresenta como outro desafio do processo de inclusão da cultura na nossa sociedade, pois temos a falsa sensação de que conhecemos de forma ampla as práticas culturais que se verificam no país, enquanto existem inúmeras iniciativas que não são percebidas e enfrentam obstáculos para seu pleno desenvolvimento.

Levando em consideração a importância da cultura para o fortalecimento da nossa sociedade e para o nosso reconhecimento como nação, valorizar e promover a sua inclusão nos mais diversos espaços se constitui em responsabilidade humanitária. Temos por compromisso a missão de zelar por uma cultura mais múltipla e inclusiva e que corresponda a esse perfil plurifacetado que não percebemos em outras pátrias, mas, entre outras mil, caracteriza o Brasil.


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Cultura brasileira e a linha tênue entre a diversidade e a desigualdade

Diversidade cultural brasileira: entenda o que é e como podemos identificar

A definição de “cultura” de um país se dá pelos seus costumes, culinária, tradições, língua, dança, vestimentas, religiões. Enfim, tudo o que define e caracteriza o país como único dentre todos os existentes no mundo.

Brasil, um país culturalmente rico

O Brasil, por ser um país com um território bastante extenso, possui uma diversidade cultural gigantesca, com diferentes costumes e características. Em cada canto do Brasil que você visitar, irá comer uma comida diferente, ouvir diferentes sotaques e dialetos e conhecer pessoas com religiosidades diversas.

Esse fenômeno cultural aconteceu com o passar dos anos. Devido à grande miscigenação ocorrida em nosso território, hoje temos uma população, além de numerosa, bastante diversificada. Com a mistura dos índios, que já estavam em nosso país antes de ele ser descoberto; dos portugueses, alemães, italianos e outros imigrantes europeus que chegaram posteriormente; e dos escravos, trazidos da África para servirem os mais ricos, o nosso povo tornou-se o que é hoje.

As regiões e suas culturas

Em nosso país, essa diversidade cultural fica facilmente perceptível. A região sudeste é onde se concentra as maiores economias do país, pois é a que possui a maior quantidade de pessoas, com uma grande influência das culturas europeias, asiática, indígena e africana. A cidade de São Paulo é a mais populosa e desenvolvida do país, uma megalópole que se iguala a diversas outras no mundo.

Nessa região temos pratos típicos como o pão de queijo, feijoada, feijão tropeiro, virado à paulista, entre muitos outros que ajudam a definir a cultura da região.

Temos também a região centro-oeste, formada pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e do Distrito Federal. A região possui uma grande influência das culturas paraguaia, indígena e boliviana, que refletem na culinária. É fácil encontrar pratos com nomes como “empadão goiano”, “arroz boliviano” e “sopa paraguaia”.

Como parte de sua cultura, as festas animam a população e são responsáveis por manter viva as tradições da região. A “Folia de Reis”, “Fogaréu” e a mais famosa, a “Cavalhada” são algumas dessas festas baseadas no Cristianismo.

A região Nordeste possui uma das culturas mais ricas do país. Com forte influência dos portugueses, dos índios e dos africanos, a região foi a responsável por criar danças e ritmos musicais presentes em todo o país.

As festas juninas comemoradas no mês de junho são um exemplo de uma cultura que se expandiu por todo o nosso território.

Outro ponto que devemos dar grande destaque é o estilo musical “forró”, que tem sua origem no Nordeste, mas que faz sucesso em todo o país. Não podemos esquecer da capoeira, do frevo, da literatura de cordel e das religiões de origem africana, manifestações culturais que formam a identidade nordestina.

A região sul possui uma cultura baseada nos imigrantes portugueses, alemães e italianos. Um dos exemplos mais fortes são as festas, como a “Oktoberfest”, de origem alemã, conhecida por ser uma festa cervejeira. Outra festa muito famosa nessa região é a “festa da uva”, que mostra a história da colonização italiana.

Outro componente cultural muito forte da região sul são as roupas. A bombacha, uma calça larga que os homens usam presas por dentro da bota, e o Poncho, uma roupa típica da América do Sul utilizada para proteger do frio.

Por último, temos a região norte, influenciada também pelos imigrantes europeus, índios e africanos. Muito conhecida por ser onde se localiza a nossa Floresta Amazônica, o Norte possui diversas festas e culinárias bem diversas.

O Festival de Parintins é conhecido nacionalmente, que mostra a disputa de dois bois. Outra festa bastante famosa é a do Círio de Nazaré, uma grande homenagem à Nossa Senhora de Nazaré.

Já na parte gastronômica, temos pratos preparados com mandioca e peixe, dois alimentos muito comuns na região. Outro ponto muito interessante da região é a grande diversidade de frutas presentes apenas no Norte. A graviola, guaraná, cupuaçu e o açaí são exemplos.

Cultura protegida

A cultura de massa, focada em unificar o país em uma só cultura está cada vez mais sendo imposta em nossa sociedade.

O Brasil é um país rico em diversidade cultural e é muito importante que esses costumes se preservem para manter a identidade de cada lugar. Dessa forma, poderemos sempre mostrar aos nossos netos e bisnetos a origem das nossas culturas.


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Cultura brasileira e a linha tênue entre a diversidade e a desigualdade

Identidade cultural: entenda o que significa esse conceito

A identidade cultural é um conceito estudado pela Antropologia e Sociologia. É uma das formas de relacionar o indivíduo com a sociedade, pois é uma forma de identificação de determinado grupo social, povo ou lugar.

É um assunto extremamente complexo, e diversos teóricos vem estudando ao longo do tempo, a fim de explicar o porquê do ser humano ter a necessidade de demonstrar que pertence a determinada cultura da localidade.

Quer saber mais sobre a identidade cultural? Continue lendo este post.

Entendendo os conceitos

Para entender o que é identidade cultural, é importante entender o que significa cultura e identidade.

Cultura

Em uma visão mais ampla, cultura consiste em diversas características de determinado povo ou local, que são passadas de geração para geração e que servem como forma de identificação dos indivíduos.

Entre os exemplos de características que a compõem podemos citar as normas e valores, crenças religiosas, culinária, jeito de vestir etc.

É fácil entender este conceito de forma prática, basta observar que a cultura brasileira é bem diferente da cultura japonesa ou alemã.

São estes diferentes costumes em todos os setores da vida em sociedade que diferenciam as pessoas das mais diversas regiões.

Identidade

A identidade é um conceito que se relaciona mais com o individual da pessoa, mas que também se relaciona com a convivência em sociedade.

Assim, podemos conceituar identidade como todas as características que definem uma pessoa e que se relaciona em como a pessoa se vê, ou seja, a auto identidade, e como os outros a veem, identidade social.

Entre os fatores que compõem a identidade de uma pessoa estão a classe social, nacionalidade e o gênero.

O que é identidade cultural?

A identidade cultural, por sua vez, é o conjunto de características culturais do local em que a pessoa está inserida.

Em um conceito mais teórico, é definida como a reunião do patrimônio público e relações sociais compartilhadas ao longo da história e que determinam determinados valores e crenças entre os indivíduos na sociedade.

Tem como principal característica ser a ponte entre o mundo interior do indivíduo (as vontades e as ações individuais) e o mundo exterior (valores, normas e línguas).

E, servem como forma de construção da identidade da pessoa e do sentimento de pertencimento.

Por exemplo, o indivíduo que é brasileiro se identifica com o modo de falar, as vestes, os costumes e a participação nas manifestações culturais brasileiras.

Mas, para as pessoas que estão de fora deste local ou povo, os valores, regras e costumes que fazem parte da identidade cultural são incompreensíveis. Criando, assim, um sentimento de não pertencimento e afastamento social.

Para o sociólogo Jamaicano Stuart Hall “É a identidade cultural que nos faz nos definir como nacionais de determinado país (ser brasileiro, ser japonês etc.), não faz parte da nossa natureza e nem está nos nossos genes.”

Além disso, destaca-se que a identidade cultural advém de um processo contínuo e eterno. Ou seja, está sujeito a mudanças de acordo com a evolução da sociedade.

Assim, trata-se de um termo complexo que influencia diretamente a forma e o convívio em sociedade, ainda que as pessoas não se deem conta disso.


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O que podemos entender por indivíduos e sociedade nos dias de hoje?

O que podemos entender por indivíduos e sociedade nos dias de hoje?

Os indivíduos são seres inseridos na sociedade e que desempenham um papel muito importante em todos os processos de socialização, assim como no de concretização de ideias e ideais necessários para suprir as necessidades de um bem comum.

Assim, estabelece-se que uma sociedade é um sistema que se padroniza para manter uma boa relação entre os cidadãos nos espaços em convivem e onde passam a estabelecer valores e normas para que se promova um maior controle da sociedade.

A socialização nos dias atuais

A globalização é um processo que se torna um agente transformador nas relações humanas, aproximando cada vez mais as sociedades dos mais variados lugares, independente de sua localização no globo. Esse processo de globalização permite a percepção de realidades diferentes, tanto em relações econômicas e políticas quanto nos quesitos sociais, culturais e etnológicos.

Nesse sentido é que se desenvolvem ações sociais para uma interpretação mais coerente sobre as diferentes realidades sociais, em que se aplica uma visão mais reflexiva e humanizada sobre as diferentes culturas, hábitos e costumes, propagando o respeito à existência dos indivíduos e de suas particularidades na sociedade.

A sociedade em desenvolvimento

Acompanhando a perspectiva tecnológica, se percebe que se desenvolve a necessidade de especialização dos indivíduos constituintes da sociedade, pois esse espaço se torna cada vez mais competitivo e exigente, no qual o conhecimento e a informação são essenciais para o desenvolvimento e conscientização do ser.

Essas transformações são visíveis no mercado de trabalho, por exemplo, que se posiciona com a necessidade de profissionais especializados para o desempenho de suas funções; com as informações que possuem um impacto significativo na formação social e atingem a sociedade com uma velocidade indescritível; com um ensino adaptado para a era tecnológica em que nos encontramos e com os processos de inclusão e como uma forma de humanizar e despertar o respeito de espaço a todos os indivíduos na sociedade.

As sociedades e a era da informação

Ao avançar com uma abrangência tecnológica e com alcance no espaço global, a informação é cada vez mais ampla e tem a capacidade de impactar as diversas constituições de sociedade. Isso porque as sociedades se organizam de acordo com um senso comum, em um sistema semiaberto, onde os indivíduos se desenvolvem e convivem em uma estrutura organizada para o bem de todos.

No entanto, nessa nova era da informação, a tecnologia amplia os horizontes do conceito de sociedade fazendo indivíduos de diferentes localidades se identificar e se modificar de acordo com realidade do outro. As visões de mundo tendem a se tornar mais humanizadas e as constituições sociais passam a sofrer influencias sobre novas ações transformadoras nesses espaços.

Assim, nossas ações são criadas com a finalidade de impactar na sociedade de forma positiva, melhorando as condições de subsistências de indivíduos em diferentes realidades sociais e que passam a ser percebidos nesses espaços a partir de um olhar humanitário e mais inclusivo.

Compreender as diferentes realidades sociais fundamentais para os processos de inclusão e para a humanização dos sistemas nas sociedades.


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Benefícios da música para a saúde física e mental dos adultos

Cultura brasileira e a linha tênue entre a diversidade e a desigualdade

A história da cultura brasileira é de notória miscigenação. Quando os portugueses chegaram ao que hoje corresponde ao Brasil, índios habitavam o território, sendo eles os verdadeiros pioneiros da região, que ao contrário do imposto pela história, não foi descoberto e sim encontrado. Com o tempo, escravos trazidos da África também chegaram à região, sendo o Brasil fortemente marcado por um regime escravocrata que durou, aproximadamente, 400 anos.

No decorrer do tempo, outras nacionalidades foram se estabelecendo no país, como os italianos, por exemplo, que no século XIX chegaram de forma expressiva no território brasileiro. O que configura o Brasil como um país diversificado, miscigenado e rico culturalmente. Todavia, é fundamental ter o discernimento de que a diversidade social ocasionou forte polarização e uma desigualdade social que perdura na história da região.

A desigualdade social brasileira foi semeada desde a chegada dos portugueses, que impuseram sua cultura e religião aos povos nativos da América. Sempre agindo como superiores, disseminaram um elitismo cultural e de viés fortemente racista, que carrega marcas até à contemporaneidade.

Marcas da escravidão

O regime escravocrata no Brasil foi avassalador, dizimou muitos negros e foi marcado por extrema violência. Ou seja, africanos vieram ao Brasil para exercer mão de obra, forçada, especialmente na mineração e na agricultura. O que configura os primórdios do território brasileiro como fruto da miscigenação entre índios, escravos oriundos da África e portugueses, basicamente.

Um dos elementos crônicos oriundos das reminiscências da chegada dos portugueses ao continente hoje denominado Brasil é o racismo estrutural. O racismo estrutural caracteriza-se por ser velado, indireto, sendo perceptível por meio de estatísticas, como os dados socioeconômicos, por exemplo, que asseguram uma disparidade entre a renda de brancos e negros, a escolaridade entre ambas as etnias, até mesmo o número de assassinatos entre estas, além de outras especificidades negativas.

Genocídio indígena

A história dos indígenas é igualmente brutal. Foram tratados primeiramente como selvagens, pelos europeus, em seguida, taxados de preguiçosos. Quando resolveram resistir, em defesa do território que era deles, foram acusados de impedir o progresso, dizimados, restando, hoje, poucas tribos, em comparação ao que existia em tempos remotos.

Até hoje o índio luta por um lugar ao sol, seja tentando seguir uma carreira formal, ingressando na universidade, ou lutando para manter sua terra e pela integridade de suas tribos.

Diversidade e desigualdade são conceitos complementares no Brasil

Ou seja, existe diversidade cultural no Brasil, mas ela está intrinsecamente ligada ao conceito de desigualdade social. Negros e indígenas estão à margem da sociedade, ainda, mesmo com políticas hoje voltadas para sua integração social. É preciso admitir que nos últimos anos, mudanças significativas ocorreram, como cotas, por exemplo.

Contudo, o cenário contemporâneo é assustador, com discursos que constantemente vulgarizam o impacto de políticas públicas visando equidade. É preciso dimensionar a desigualdade social, compreender que ela é crônica. Vive-se em um país com perspectivas eurocêntricas, um país que mesmo com ações visando ingressar etnias marginalizadas na Universidade e no mercado de trabalho, é constantemente ameaçada e no governo atual sofre riscos reais de retaliação e perdas de direito.

Enquanto os negros, os indígenas e as demais etnias continuarem marginalizadas e claramente viverem em condições de infraestrutura inferiores, a diversidade cultural prosseguirá vivendo em paralelo à desigualdade social. Ações afirmativas são imprescindíveis neste cenário caótico, em que negros e outras minorias lutam até para chegar vivo em suas residências. Não há mais tempo para intolerância.


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A desigualdade do acesso à cultura no Brasil