Um projeto é um recurso estratégico aplicado para fins específicos. É utilizado em diversos setores e varia conforme a sua complexidade e o seu tempo de duração. Além disso, pode ter propósitos muito diversificados, por isso cada projeto apresenta as suas próprias especificidades de acordo com a sua natureza prática.

Os projetos culturais, por exemplo, costumam girar em torno das linguagens artísticas: música, teatro, dança, artes visuais, entre outras.

A maior parte das iniciativas que envolvem os projetos culturais não tem por objetivo o retorno financeiro e, por isso, essa é uma das principais características desse tipo de projeto.

Como os projetos culturais são elaborados?

Não existe um modelo padrão de estrutura para os projetos culturais, assim, a quantidade de etapas que compõe cada um depende dos serviços, produtos e ações oferecidas.

Entretanto, é possível elencar uma estrutura básica que está presente em quase todos: elaboração, execução, prestação de contas e encerramento.

Essas etapas integram o escopo, que deverá responder às seguintes questões:

Elaboração

Os projetos culturais, ainda que não possuam fins lucrativos, também seguem a lei da oferta e da procura, por isso, surgem com o objetivo de desenvolver produtos culturais para atender às demandas de determinados grupos e áreas geográficas.

Assim, parte da elaboração de um projeto cultural é realizar pesquisas e fazer análises para assegurar que há público para as suas iniciativas.

Nessa etapa, as duas principais tarefas envolvem a conceituação das ideias centrais e o planejamento para definir quais recursos serão necessários. Além disso, com base em uma interpretação mais madura das informações levantadas pode ser necessário realizar reajustes e alterar um ou mais aspectos do escopo inicial.

Execução

É a fase de operacionalização do projeto. Depois que todos os detalhes foram teoricamente definidos, inicia-se a etapa de implementação.

Durante a execução as metodologias definidas na etapa de planejamento são postas à prova, as atividades se iniciam e pode ser necessária a realização de novos ajustes que se apresentarem indispensáveis.

Prestação de contas

Essa etapa busca, parcialmente, comprovar se os serviços, ações e produtos oferecidos atenderam, de fato, aos objetivos fixados inicialmente.

Além disso, os gastos e despesas previstos são quitados com os recursos financeiros levantados e calculados no escopo inicial.

Encerramento

O encerramento é a última etapa do ciclo de vida de um projeto cultural, nele são realizadas avaliações gerais sobre a execução do planejamento e os objetivos atingidos.

Relatórios são gerados para sistematizar e compartilhar os resultados contabilizados. A principal pergunta que deve ser respondida é: houve êxito nas ações desenvolvidas?

Nem sempre essa etapa corresponde ao fim do projeto. O mais comum é que represente o fechamento de um determinado período de tempo. Além disso, o ciclo pode se reiniciar com a revisão dos conceitos, estratégias adotadas, elaboração e execução.

As pessoas envolvidas na gestão do projeto estão sempre monitorando todas as etapas para garantir que as práticas atendam aos objetivos definidos e que os recursos utilizados não ultrapassem os limites previstos no orçamento.

Além de atingir seus clientes e obter lucro, as empresas devem cada vez mais se preocupar com o futuro e o impacto que elas têm na sociedade como um todo. Esse tipo de pensamento já vem ocorrendo para várias empresas, e é algo que se torna essencial a cada dia que passa que, além de se preocupar com o meio ambiente e a sociedade, também melhoram as relações com os clientes. Entenda um pouco mais sobre a importância da responsabilidade social e como integrar esse tipo de estratégia na sua empresa!

O que é a Responsabilidade Social?

O conceito de responsabilidade social engloba ações, posturas e comportamentos que uma empresa adota, de forma voluntária, em benefício do público interno e externo, que pode ser caracterizado como funcionários e acionistas na primeira opção e clientes, parceiros e comunidade na segunda. Seu objetivo é puramente contribuir para uma sociedade melhor para todos, sem nenhum tipo de ganhos materiais em troca.

Como você pode colocar ela em prática?

Para que você comece a colocar essa prática em ação, não é preciso muito investimento. Atitudes simples já fazem a diferença. Por exemplo, troque as sacolas plásticas por sacolas de papel ou por opções que possuam material biodegradável. Diminua a quantidade de lixo produzido ou de gastos com embalagem excessiva.

Além disso, montar uma visão que pode se espalhar como cultura organizacional com foco na preservação do meio ambiente, no bem-estar da sua equipe, de clientes e todos os envolvidos e combate à desigualdade são ações que trazem benefícios para sua empresa, tanto passando uma imagem positiva para os clientes, quanto deixando os funcionários e parceiros mais motivados e satisfeitos com o trabalho que fazem como um todo.

Relacionamentos baseados em ética e transparência são fundamentais não somente quando falamos de responsabilidade social, mas para qualquer empresa. Mostre que não tem nada a esconder, e mantenha um canal de diálogo aberto com seus clientes para entender melhor suas necessidades e poder resolver problemas e dúvidas com maior rapidez e eficiência.

Ofereça também a opção para os colaboradores fazerem sugestões, sem medo de serem punidos ou repreendidos por isso, para que a empresa possa entender como seus funcionários pensam e perceber como eles se sentem! O bem-estar profissional de sua equipe é um grande elemento de responsabilidade social e que pode até mesmo trazer lucros para sua empresa, uma vez que funcionários valorizados e que trabalham em um ambiente adequado produzem mais e se dedicam melhor às suas atividades.

Esses tipos de ações são totalmente benéficos tanto para a sociedade, quanto para o meio ambiente. Algumas empresas chegam a investir em ações publicitárias e parcerias com ONGs para contribuir com causas que elas acreditam ser compatíveis com o pensamento da empresa. Mas mesmo com ações simples é possível contribuir e ajudar na luta por um mundo melhor, com todos fazendo a sua parte.

Se você gostou desse tipo de informação e quer saber mais sobre ações sustentáveis e como você pode contribuir para um amanhã melhor, confira nosso site!

A evolução sociocultural é um termo abrangente para as teorias da evolução cultural e da evolução social, descrevendo como as culturas e sociedades se desenvolveram com o tempo.

Embora essas teorias nos ajudem a entender a relação entre tecnologias, estrutura social, os valores de uma sociedade e como elas mudam com o tempo, elas variam na medida em que descrevem mecanismos específicos de variação e mudança social.

No artigo a seguir, você vai conhecer mais sobre os conceitos mais estabelecidos de evolução sociocultural e quais são as suas características fundamentais.

Boa leitura!

Criando um conceito

O modo de pensar dos antropólogos e sociólogos dos séculos 19 e 20 oferecem modelos para a evolução da humanidade como um todo, argumentando que diferentes sociedades estão em diferentes estágios de desenvolvimento social.

Atualmente, no entanto, essa ideia tem se modificado dentro da abordagem do Sistema Mundial, especialmente no contexto da globalização econômica e comunicacional. Em outras palavras, muitas das abordagens mais recentes a partir da segunda metade do século 20 enfocam mudanças específicas das sociedades e rejeitam a ideia de mudança direcional ou progresso social.

As abordagens modernas da evolução sociocultural incluem o neoevolucionismo, a sociobiologia, a teoria da modernização e a teoria da sociedade pós-industrial.

Principais características da evolução sociocultural das sociedades

Teorias modernas

O início do século 20 inaugurou um período de análise crítica sistemática e rejeição das amplas generalizações das antigas teorias de evolução sociocultural. Antropólogos culturais como Franz Boas, Ruth Benedict e Margaret Mead, criticavam teorias sobre “estágios” da evolução sociocultural e rejeitavam a distinção entre “primitivo” e “civilizado” (ou “moderno”), apontando que as chamadas sociedades primitivas contemporâneas têm tanta história, e eram tão evoluídas quanto as chamadas sociedades civilizadas.

As teorias de evolução sociocultural modernas, portanto, que colocar a filosofia e a cultura grega e romana como o ápice do desenvolvimento cultural é etnocêntrica. Além disso, as sociedades não são claramente delimitadas e distintas, e os traços culturais frequentemente cruzam fronteiras sociais e se difundem regionalmente e, em menor escala, globalmente.

Teorias contemporâneas

Quando a crítica do evolucionismo social clássico se tornou amplamente aceita, as abordagens antropológicas e sociológicas modernas mudaram para refletir suas respostas à crítica de seu predecessor. As teorias contemporâneas têm o cuidado de evitar especulações etnocêntricas, comparações ou juízos de valor sem recursos, avaliando as sociedades individuais como existentes dentro de seus próprios contextos históricos. Essas condições forneceram o contexto para novas teorias, como o relativismo cultural, o neoevolucionismo e a sociobiologia.

Hoje os pós-modernistas questionam se as noções de evolução ou sociedade têm significado inerente e se revelam mais sobre a pessoa que faz a descrição do que a coisa que está sendo descrita.

As culturas observadas podem não ter semelhanças culturais suficientes para poder comunicar facilmente suas respectivas prioridades. É provável também que esse sistema de crenças e julgamentos estivesse imposto sobre outro, através de conquista ou colonização.

Um exemplo interessante é a observação de ideias muito diferentes sobre matemática e física em povos indígenas que levou, indiretamente, à criação do conceito de “ciência cognitiva da matemática” de George Lakoff, que pergunta se os próprios sistemas de medição podem ser objetivos.