Em nossa sociedade, preservar e cuidar de patrimônios culturais tem se tornado um grande desafio. Com a expansão das cidades e grandes metrópoles, os impactos que a vida urbana causa são fatores que acabam gerando muitos desafios para o setor público, que deve confrontar esse crescimento e, ao mesmo tempo, procurar minimizar os impactos dele em patrimônios ambientais e culturais.
O que é um patrimônio cultural?
Segundo o IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, patrimônio cultural é tudo aquilo que formam um conjunto de saberes, fazeres, expressões e práticas que podem ser conectados com a história, memória e identidade de um povo em específico. Nesse exemplo estão incluídas pessoas, objetos, lugares ou até mesmo práticas culturais que podem ser ligados a um grupo da sociedade.
Por sua vez, o patrimônio cultural pode ser classificado em material ou imaterial, sendo, o primeiro, um conjunto de móveis e imóveis os quais a conservação é de interesse público e suas raízes suas vinculadas a fatos e lembranças memoráveis na história do Brasil, do estado que pertence ou até mesmo da cidade onde está localizado. Esse valor pode ser medido seja arqueológico, etnográfico, bibliográfico ou artisticamente. Já o segundo, os patrimônios imateriais, podem ser práticas, representações, expressões, conhecimentos ou técnicas que as comunidades ou grupos da sociedade reconhecem como parte integrante de sua cultura.
Como a preservação tem sido feita?
Quando falamos dos patrimônios culturais, há alguns esforços voltados para a proteção de acervos, e eles englobam ações como a restauração de bens que estão em um estado ruim de conservação. Também há o caso de imóveis, que possuem um grande valor cultural e que estão presentes em nossas cidades há séculos que, muitas vezes, acabam sendo demolidos para que edificações novas tomem seu lugar. A preservação e restauração desses espaços também deve ser feita, de forma a conversar a história e a memória que aquele tipo de lugar traz aos cidadãos e à própria cidade.
Para que essas construções sejam resgatadas e tenham a devida manutenção, alguns institutos responsáveis pelo patrimônio histórico e cultural são criados, e muitas vezes são instituições estaduais que atuam na preservação de monumentos religiosos, civis, de fazenda e de variados elementos artísticos que contam a história daquele estado e daquela população.
Mas essa preservação não deve ser somente obrigação do setor público, mas de todos os cidadãos que buscam uma cidade com cultura e com qualidade sustentável. A comunidade deve interferir e agir em prol destes monumentos, ajudando na manutenção ou até mesmo procurando não deteriorar o que é memória e história do lugar o qual faz parte.
Portanto, é imprescindível que cada cidadão faça a sua parte para ajudar com a preservação desses patrimônios. Denunciar vandalismos e possíveis atos que possam deteriorar esses patrimônios, assim como contribuir para a manutenção e preservação dos mesmos é papel de todos os integrantes da sociedade, que estão inseridos na cultura e os quais estão sendo representados por aqueles patrimônios, seja diretamente ou através da representação da memória do que aquele elemento traz para a sociedade.
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