A importância do acesso à arte nas comunidades carentes

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Mais que transformar vidas, a arte dá um sentido para elas. Afinal, estamos falando de uma expressão única do ser humano, que tem capacidade de enxergar a beleza no abstrato. Entender a importância do acesso à arte nas comunidades carentes é um dos principais passos para mudar o mundo.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contudo, mostram a contramão que o país ainda vive: entre 2014 a 2018, o percentual de profissionais no regime CLT na área da cultura caiu de 45% para 34%.

Os efeitos da pandemia agravaram ainda mais o acesso daqueles que têm poucas oportunidades. Porém, vários projetos sociais e situações diversificadas no país ajudam a entender a importância do tema.

Na sequência, abordamos porque é importante o acesso à arte nas comunidades carentes – e como podemos mudar a realidade.

Diminui-se o risco de vulnerabilidade

Assim como outros mecanismos – esporte, educação e ensino, geração de emprego e renda – a arte é uma forma de diminuir a vulnerabilidade dos jovens, principalmente a incidência daqueles que seguem a vida no crime.

Isso porque a arte dá suporte e base para um olhar mais crítico perante a sociedade, sem deixar de ser um ator dela. Ou seja, por meio da música, pintura, grafite e outras expressões, as comunidades carentes saem de uma posição passiva, tornando-se protagonista em vários aspectos sociais.

O melhor exemplo é o rap: a voz do subúrbio permitiu que o grito que antes era restrito às comunidades, tornasse-se um hino de luta pelos direitos. Não à toa, é um dos gêneros musicais que mais cresce (entre todas as classes) e tira os jovens da criminalidade.

Acesso a cultura é um direito de todos

“O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais”, pontua o Artigo 215 da Constituição Brasileira.

Ou seja: mais que importante, o acesso à arte é constitucional, direito garantido pelo Estado. Por quê? Justamente pelo seu papel transformador, principalmente naqueles que não tem subsídios para, por exemplo, visitar uma sala de cinema.

Não à toa, os parágrafos e incisos do Art. 215 falam justamente sobre isso. Em um país multiétnico e cultural, é preciso que a comunidade carente participe efetivamente do processo de construção de uma identidade artística própria da nossa nação.

Arte como processo educacional

E, é claro: a arte precisa ter um papel enraizado no processo educacional. Afinal, estamos falando de um conceito que originou, por exemplo, diversos ramos filosóficos, a partir do pensamento abstrato – algo tão importante quanto a Matemática e a Língua Portuguesa.

Permitir que as pessoas possam se expressar artisticamente em locais que demandam de atenção, como comunidades carentes, é ampliar o acesso à educação de qualidade, ao conhecimento artístico e, claro, à profissionalização da arte por seus atores.

Garantia é um dever de todos

Mas, afinal, além da importância do acesso à arte nas comunidades carentes, como garantir que elas aconteçam? Em resumo, é um dever de todos. As medidas adotadas podem ser de:

– Cobrar o poder público no incentivo e alíquotas disponíveis às comunidades carentes, com ênfase na arte;

– O incentivo a projetos e programas sociais que tenham esses vieses;

– Ampliar acesso a empresas, organizações e pessoas físicas que possam aplicar seus ideais por meio de recursos que já existem, como a Lei Rouanet.

Assim, todos ganham: comunidades carentes, a sociedade em geral, a classe artística, e, claro, a riqueza cultural de um país diversificado e com muito potencial.

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Como era a música popular no Brasil do século XIX?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Quando se fala em música popular brasileira logo alguns nomes comuns são lembrados como Elis, Caetano e Milton Nascimento. No entanto, a trajetória da música popular no Brasil passou por muitas fases e por diversos artistas que deixaram uma marca muito positiva e histórica no país.

Além da miscigenação de povos, o Brasil possui uma vasta mistura musical. O samba, o sertanejo, o forró, a bossa nova entre outros ritmos regionais que resistem em cada canto do país até hoje.

Contexto do século XIX

O século XIX compreende o período entre 1801 e 1900. Foi uma época marcada por grandes acontecimentos e mudanças políticas, sociais, artísticas e econômicas no Brasil sendo um reflexo do que estava acontecendo no mundo todo.

Logo no início do século, em 1808, a família real portuguesa chega ao país. A Proclamação da República do Brasil ocorreu poucos anos depois em 1822 iniciando o Período Imperial do país. Reações políticas contrárias ao Imperador despontaram em várias regiões, como movimentos separatistas e revoltas.

Mundialmente, filósofos e pensadores foram responsáveis por desenvolver teorias e reflexões que alterariam os padrões de sociedade. Enquanto o desenvolvimento das artes seguia seu fluxo mais criativo e inovador sem entraves, surgindo movimentos importantes como o Realismo, Naturalismo, Romantismo, Impressionismo, Simbolismo e Parnasianismo.

A música popular no Brasil do século XIX

A música sempre fez parte da rotina dos povos nativos brasileiros. Mas, foi com a chegada de pessoas de diversas origens e culturas que a música brasileira se tornou muito rica.

O colonizador português introduziu os instrumentos como tambor, pandeiro, violão, viola e cavaquinho. Instrumentos que são elementos de identidade musical, principalmente no samba. No século XVII, foram introduzidos instrumentos mais sofisticados como o piano, entretanto ainda eram restritos apenas às famílias mais nobres.

As danças e ritmos do som africano com atabaques, cuíca e tambor foram decisivos para as manifestações da música popular brasileira.

Outras influências também foram recebidas dos franceses. As tradicionais quadrilhas comuns às comemorações de São João no Brasil são uma alegoria da dança em pares realizada pela corte francesa.

Considerando tudo isso, destacaram-se dois principais estilos na música popular do Brasil no século XIX, conforme veremos a seguir:

Gênero Lundu

O lundu é proveniente da manifestação do povo africano. Segundo Uliana D. Campos Ferlim, mestre em História Social e Cultura, é difícil conceituar o lundu, mas ele faz referência às danças e batuque dos negros que se transformou em ‘lundu-canção’ no fim do século XVIII. Constituiu-se como uma canção urbana muito relevante para o século XIX. Conseguiu chegar ao gosto da elite brasileira devido sua associação aos temas humorísticos que a própria classe nobre realizou dentro desse estilo.

Gênero Modinha

A modinha tem como seu tema principal o romantismo e o amor. Sua composição denuncia sua origem erudita europeia de acordo com Uliana D. Campos Ferlim, mestre em História Social e Cultura, fontes literárias e históricas apontam Domingos Caldas Barbosa, um mulato brasileiro, como o responsável por levar esse estilo à corte imperial. No século XIX a modinha ganhou os salões imperiais, mas foi nas ruas que fez sua fama e popularidade, caindo no gosto da população.

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Desafios para a habitação urbana segura e acessível no Brasil

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Há uma série de gargalos que precisam ser eliminados no Brasil. Um deles se refere à habitação urbana: quais são os desafios para garantir moradias seguras e acessíveis, principalmente para pessoas em estado de vulnerabilidade social?

Segundo relatório do Programa das Nações Unidas (ONU) para Assentamentos Humanos, são cerca de 33 milhões de pessoas que não possuem casas no Brasil. Perceba: o número diz respeito apenas aos desabrigados.

Assim, o dado não contempla aqueles que têm um ‘teto’, mas que podem estar exposto a vários fatores: estrutura comprometida, locais de risco (como os corriqueiros casos de deslizamento), falta de infraestrutura elétrica e principalmente hidrossanitária, entre outros.

Outro indicador ilustra bem esse cenário: são cerca de 11 milhões de brasileiros que compõem a população favelada segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, através da análise do Ipea. Isso representa aumento de 42% em um universo de 15 anos.

Utilização de terrenos ociosos no cenário urbano

Para que tudo isso seja superado, um dos desafios para a habitação urbana segura e acessível no Brasil é a utilização de terrenos que se encontram ociosos nas cidades. Isso não significa desapropriar imóveis dos proprietários privados, mas fomentar ações da parceria do setor público e privado.

Contudo, o plano também não pode ser de ‘jogar’ as pessoas vulneráveis, principalmente as mais pobres, para áreas periféricas. Isso impede que elas possam participar da atividade econômica dos centros urbanos e, consequentemente, ficam ainda mais marginalizadas.

Todas as tentativas de criar conjuntos habitacionais longe das áreas centrais dos municípios geram falta de oportunidades, amplitude da violência e, consequentemente, falta de desejo de várias famílias, mesmo que sem moradias, em residir em determinado local.

Políticas públicas e, principalmente, utilização dos terrenos ociosos para este fim é um dos grandes desafios.

Fornecimento de serviços essenciais

Outra lacuna bem gritante: a falta de serviços essenciais em uma considerável parte das moradias brasileiras. Os números dizem por si só:

– 16% não possuem água tratada (35 milhões de pessoas);
– 47% não contam com rede de esgoto (100 milhões de brasileiros);
– 9% não têm acesso nenhuma a coleta de lixo (20 milhões);
– 5% não dispõem de energia elétrica (11 milhões).

Ou seja: enquanto não houver o básico, fica difícil garantir qualquer tipo de assistência habitacional às mais variadas pessoas. A falta de coleta de esgoto é algo gritante e mostra que muitos brasileiros estão propensos a doenças, além da falta de dignidade humana.

Isso sem contar questões mais pontuais, como acesso à internet e aparelhos celulares, indispensáveis no mundo moderno – que apesar de não fazerem parte de uma estratégia de habitação, contribuem para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida.

Programas habitacionais que funcionem

Para fechar: há uma série de programas habitacionais a nível federal, estadual e municipal. Contudo, a população mais vulnerável fica sempre com os piores lotes de habitação, em regiões com pouca segurança e sem os serviços essenciais que citamos acima.

É necessário criar ações promocionais que garantam a moradia de pessoas que não conseguem comprovar documentos por fatos como incapacidade ou informalidade. Sem uma estratégia do gênero, morar no país continua sendo difícil em questão de segurança e acessibilidade.

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