História e curiosidades sobre o cinema brasileiro

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Arte que teve como precursores os famosos irmãos franceses Lumiére, inventores de um aparelho chamado cinematógrafo, capaz de reproduzir pequenas filmagens em telas, o cinema é uma expressão artística secular.

A sua origem está associada justamente à invenção desse equipamento, no final do século XIX, que permitiu a captura da chamada “imagem-movimento”, ou seja, a apreensão de imagens dinâmicas da realidade, não estáticas, com a primeira exibição cinematográfica feita no mundo tendo ocorrido em 1895, em Paris.

Com a inovação, salas de cinema passaram a ser construídas em todo o continente europeu e não demorou muito para a novidade aterrissar em terras brasileiras.

Conheça a história e curiosidades sobre o cinema no Brasil.

Chegada

A primeira sessão de cinema realizada no Brasil aconteceu no Rio de Janeiro, em 8 de julho de 1896, poucos meses depois da demonstração pública inaugural de como funcionava um cinematógrafo.

O evento aconteceu na Rua do Ouvidor, com a exibição de pequenos filmetes que traziam filmagens de cidades europeias.

Trata-se, portanto, do ponto de partida do cinema no país, que foi seguido pelas primeiras filmagens produzidas nacionalmente. Para que essas gravações fossem possíveis era necessária a existência de filmadoras, que começaram a chegar no País no início da década de 1890.

As primeiras filmagens realizadas no Brasil tiveram como pioneiros nomes como Vittorio di Maio, José Roberto Cunha Sales e Afonso Segreto, responsável, junto com o seu irmão Paschoal Segreto, por gravar as primeiras cenas em movimento em terras brasileiras.

“Uma Vista da Baía de Guanabara”, filmada em 19 de junho de 1898, é considerada como o marco inaugural do cinema nacional. Em razão disso, a data é reconhecida como o Dia do Cinema Brasileiro.

Primeiras produções

Os primeiros filmes produzidos no país consistiam em pequenos documentários, que retratavam cenas cotidianas. Somente a partir do século XX que o cinema começou a se popularizar nacionalmente, ganhando salas de exibição fixas em centros como Rio de Janeiro e São Paulo.

Com mais locais de exibição surgindo, o mercado de produções também começou a se desenvolver.

Geralmente, as produções iniciais se caracterizavam pelo baixo orçamento e qualidade técnica. Além disso, problemas como a falta de eletricidade prejudicavam o mercado cinematográfico em seu começo.

“Os Estranguladores”, lançado em 1908 pelo cineasta luso-brasileiro António Leal, é apontado como o primeiro filme de ficção brasileiro, apresentando uma duração de 40 minutos.

No ano de 1914, o filme “O Crime dos Banhados”, do português Francisco Santos, se tornou o primeiro longa-metragem produzido no País, trazendo uma duração de mais de duas horas.

Concorrência estrangeira e o Cinema Novo

A partir do fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o cinema nacional passou por um momento de crise, ao sofrer com a forte concorrência do cinema estrangeiro, sobretudo aquele dominado por produções de Hollywood.

O forte crescimento econômico dos Estados Unidos após a Primeira Guerra Mundial fez com que a invasão de filmes estrangeiros fosse registrada no Brasil.

Mesmo com a influência do cinema estrangeiro, a produção nacional foi ganhando novo fôlego a partir da década de 1930, quando passaram a ser produzidas obras que deram origem ao gênero conhecido como chanchada.

As chanchadas eram marcadas pela exploração de temas da cultura popular, apresentando enredos dramáticos e humorísticos, com uma forte presença musical.

Mas é a partir do final da década de 1950 que uma nova corrente cinematográfica se estabelece no país e muda os rumos da produção nacional.

Chamada de Cinema Novo, essa corrente altamente politizada e crítica surge trazendo um caráter revolucionário às obras cinematográficas, focada em levantar questões de caráter social e político.

Dessa fase, que procurava denunciar a pobreza da população brasileira e retratar a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica e contestadora, destacam-se obras como “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964) e “Terra em Transe” (1967), ambos do cineasta baiano Glauber Rocha.

Curiosidades

Um dos festivais de cinema mais prestigiados do Brasil, o Festival de Cinema de Gramado foi criado em 1973. Realizada anualmente na cidade que leva o nome do evento, localizada no Rio Grande do Sul, a celebração premia produções brasileiras, além de filmes de origem latina.

Embora nunca um filme brasileiro tenha sido premiado em uma edição do Oscar, o evento cinematográfico mais importante do mundo, a produção nacional “Central do Brasil” (1998) alcançou duas indicações na premiação de 1999, sendo indicado como melhor filme estrangeiro e tendo a protagonista do longa, Fernando Montenegro, indicada como melhor atriz.

Até o ano de 2022, “Nada a Perder” (2018) lidera o ranking dos filmes nacionais com maior bilheteria da história, superando 12 milhões de espectadores.

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Conheça as principais estruturas de uma música

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Você já parou para pensar em como as músicas são estruturadas? O que faz um refrão ser marcante e como é possível criar uma introdução capaz de mexer com as pessoas?

Bem, no geral, não existe um “certo ou errado” quando o assunto é composições. No entanto, se você prestar muita atenção, verá que boa parte das letras que você ama possuem uma estruturação bem parecida.

Neste artigo você descobrirá como isso é possível e quais são, afinal, as principais divisões utilizadas para colocar uma boa música no papel e transformá-la em um verdadeiro sucesso. Portanto, fique conosco até o final.

Por que é importante estruturar uma música

As estruturas são extremamente importantes em todas as formas de arte, não apenas na música. Embora muita gente pense que para uma canção dar certo seja necessário apenas escrever o que se sente, isso nem sempre é verdade.

Todos nós já escutamos a mesma estrutura musical milhares de vezes, em diferentes composições. E de tanto escutarmos, tal estrutura se torna comum aos nossos ouvidos. Mas, acredite, isso não é algo ruim. Na verdade, é esse o ponto que faz com que escutemos uma nova música até o final, já que sua cadência se torna familiar em nosso cérebro.

Além disso, estruturas definidas são um excelente guia para quem deseja começar a compor suas próprias canções.

Versos

Em geral, quase todas as músicas possuem entre dois ou três versos. Os versos são exatamente onde uma canção é introduzida, contando uma história que terá seu ponto alto logo em seguida, no refrão.

Em muitos gêneros, como no pop, por exemplo, os versos costumam ser curtos e muito cativantes, preparando o ouvinte para o que virá em seguida. Outro ponto importante é que os versos costumam apresentar melodias crescentes, ou seja, que vão subindo à medida que chegam perto do refrão.

Refrão

Indiscutivelmente, esta é a parte mais importante de uma música, principalmente quando o objetivo é cativar o público e fazer as pessoas cantarem exaustivamente. Geralmente, o refrão é repetido algumas vezes durante uma canção, com poucas mudanças de entonação.

Outra particularidade do refrão é que ele pode apresentar melodias diferentes do restante da composição, como algo mais dramático ou até mesmo mais explosivo. Logo, o que quer que você escreva, é importante fazer com que este trecho pareça o foco, a parte mais relevante.

Ponte

Basicamente, a ponte traz uma sensação de “novidade” ao final da música. Em vez de outro verso, após o segundo refrão, muitos compositores apostam em uma ponte. Ou seja. Um trecho mais curto e com algumas mudanças de sonoridade, que preparam o ouvinte para uma nova repetição do refrão.

A ideia, nesse caso, é simplesmente quebrar a música e trazer algo novo.

Por fim, é importante deixar claro que, embora essa seja uma estrutura básica na hora de compor uma música, ela não precisa, necessariamente, ser seguida à risca. Dependendo do gênero e da sensação que se deseja passar ao ouvinte, é possível “brincar” com as possibilidades, criando algo completamente novo.

O que vale é a criatividade!

Trova: o que é e onde surgiu?


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Os benefícios da música para pacientes com Parkinson

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Ao longo da história, a música sempre desempenhou um papel extremamente importante no desenvolvimento das civilizações e da sociedade, estando presente na cultura da humanidade de diversas formas.

Ela sempre foi reconhecida por estudiosos como um elemento capaz de desenvolver a mente humana, promover o equilíbrio e possibilitar um estado agradável de bem-estar, na medida em que estimula a concentração e aprimora o raciocínio.

Entre os efeitos positivos que a música proporciona está a sua capacidade de funcionar como aliada no combate e no tratamento de determinadas doenças por meio da chamada musicoterapia.

A doença de Parkinson é uma das enfermidades beneficiadas a partir de certos estímulos musicais.

Entenda de que forma a música ajuda os pacientes que sofrem de Parkinson.

Efeitos da musicoterapia

A musicoterapia é uma técnica que consiste na utilização de estímulos sonoros no tratamento de algumas doenças.

O objetivo é potencializar as funções físicas e mentais do paciente, melhorando o seu humor e autoestima, controlando a ansiedade e as dores e possibilitando a ampliação das relações sociais, por meio do desenvolvimento de habilidades sonoro-musicais.

Nesse sentido, muitas enfermidades têm sido combatidas com a ajuda da musicoterapia, pois além de auxiliar no aspecto psicológico do paciente, o recurso produz efeitos positivos na disposição física e mental do indivíduo.

O que é a doença de Parkinson?

Doença neurológica e degenerativa caracterizada pela ocorrência de tremores no corpo, prejudicando a coordenação motora, a doença de Parkinson não tem cura nem prevenção.

Além dos tremores, outros sintomas característicos são rigidez, lentidão dos movimentos, alteração na fala e desequilíbrio.

A hereditariedade é apontada por especialistas como um dos principais fatores desencadeadores da enfermidade, embora não seja o único. Estudos indicam que entre 15% e 25% dos casos de Parkinson apresentam causas hereditárias.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), por volta de 1% da população mundial com idade superior a 65 anos é afetada pela doença. No Brasil, estima-se que haja 200 mil pessoas com Parkinson, conforme estimativa do Ministério da Saúde.

Como a música ajuda pacientes com Parkinson?

A aplicação de algumas terapias têm permitido amenizar os sintomas do Parkinson, embora uma em especial venha apresentando resultados bastante animadores.

Evidências científicas comprovam que a música tem sido capaz de melhorar o tratamento e o comportamento dos pacientes.

Estudos recentes, coordenados pelo neurologista Alexander Pantelyat, da Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, apontam que pacientes com Parkinson têm apresentado evolução no que diz respeito à melhora de movimentos e coordenação, assim como de humor, a partir de sessões contínuas de coral, guitarra ou bateria.

A partir dos estudos, ficou evidenciado que ao ouvir uma música, tocar um instrumento ou simplesmente dançar, um indivíduo com Parkinson consegue ativar regiões cerebrais que favorecem a capacidade de velocidade e de movimentação.

O incentivo à dança durante as sessões, por exemplo faz com que o paciente se sinta estimulado a dançar fora da sessão, permitindo uma melhora nos relacionamentos sociais.

Desse modo, a música propicia a essas pessoas experiências que afetarão positivamente o seu humor e a sua qualidade de vida, benefícios não motores que, muitas vezes, a medicina tradicional não consegue abordar.

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