Soul: conheça mais sobre o estilo que dominou o mundo

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””]O que Ray Charles, Aretha Franklin e James Brown têm em comum? Todos são grandes nomes da música soul. O gênero, nascido no final da década de 1950 nos Estados Unidos, ficou marcado pela presença de vozes potentes e guitarras elétricas.

Mas, mais do que isso, o estilo também foi uma consequência de diversos acontecimentos históricos, tendo um grande impacto político e social para a população estadunidense e mundial.

Para saber mais sobre o gênero soul e seus maiores precursores, continue lendo!

Como surgiu a música soul?

A música soul surgiu no final dos anos 1950, como uma mistura entre os gêneros R&B, gospel e jazz, sendo um estilo mais animado e dançante. Sua produção partiu principalmente da população afro-americana, sendo também muito bem aceito e disseminado entre os negros.

Não à toa, o soul está fortemente associado à luta pelos Direitos Civis. Nas décadas de 1950 até 1960, os EUA possuíam rígidas leis de segregação racial. Portanto, havia espaços separados para brancos e para negros.

Quase tudo estava submetido a esse divisão – transportes públicos, bebedouros e até universidades. A própria lei defendia que as raças não deveriam se misturar, sendo os brancos claramente privilegiados e reservados aos melhores espaços e oportunidades.

Nesse contexto, temos nomes de importantes revolucionários como Malcolm X e Martin Luther King, que lutaram por direitos igualitários para os negros até a morte, quando foram assassinados em 1965 e 1968, respectivamente.

Por isso, o soul se tornou muito mais do que um gênero musical, sendo também um grito de guerra contra o racismo e genocídio das pessoas negras. Por meio de canções animadas, acompanhadas de palmas ritmadas, formava-se uma resistência contra a opressão branca, reafirmando o orgulho negro da população.

Assim, não é surpresa que os maiores nomes do estilo são de artistas negros, que ficaram marcados para toda a história.

 

Principais nomes do estilo soul

 

Como falamos no início, é impossível pensar em música soul sem citar Ray Charles, Aretha Franklin ou James Brown.

O primeiro é considerado o grande precursor do gênero no país, sendo o pioneiro do estilo. Famoso pela sua voz potente e talento com piano e sax, Ray Charles foi eleito o 2º maior cantor de todos os tempos pela revista Rolling Stones.

Entre seus maiores sucessos estão “I Got a Woman”, “A Song for You” e “Hit the Road Jack”.

Já Aretha Franklin é outra artista de destaque. Apelidada de “Rainha do Soul”, a cantora ficou marcada pela sua grande potência e extensão vocal.

Com incríveis canções em seu repertório, como “Respect” e “(You Make Me Feel Like A) Natural Woman”, a cantora também entrou para a história. É ela, ainda, que lidera a lista de maiores cantores de todos os tempos da Rolling Stones, seguida por Ray Charles.

Por fim, o “Padrinho do Soul” James Brown. Um dos maiores artistas de todos os tempos, além de cantor, era também excelente dançarino, compositor e produtor.

Partindo para um soul com maiores influências da afrobeat e do funk, James Brown foi responsável por sucessos como “I Got You” e “Papa’s Got a Brand New Bag”.

Gostou do conteúdo e quer conferir mais sobre o soul e outros estilos musicais? Confira mais posts de nosso blog!

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Pagode: descubra como esse estilo musical surgiu

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””]O pagode é um gênero musical muito característico na cultura brasileira. Sua história tem origem a partir do samba, entre as décadas de 1970 e 80, com as tradicionais rodas de fundo de quintal nos subúrbios cariocas.

Entretanto, o termo “pagode” também se popularizou para designar festas regadas à música, alegria, comidas e bebidas, herança dos festejos que aconteciam desde antes do século 19 nas senzalas e quilombos.

Nesse sentido, é nítido perceber como o gênero musical se conecta diretamente com a cultura brasileira. Portanto, aprofundar-se neste conhecimento ajuda a entender ainda mais as raízes do país. A seguir, vamos abordar mais a fundo a história do pagode.

Como surgiu?

Historicamente, o surgimento do nome “pagode” era para se referir às festas dos escravos na senzala. Então, com a instauração da Lei Áurea, no século 19 no Brasil, os escravos conquistaram sua liberdade e passaram a popular os subúrbios do Rio de Janeiro.

Logo, esse povo sentiu a necessidade da construção de uma identidade. Desse modo, as festas regadas a comidas, bebidas e músicas passaram a se tornar um costume cada vez mais presente nas periferias cariocas. Assim, dos batuques africanos, nasceram as tradicionais rodas de samba.

O pagode, então, consagrou-se como um termo utilizado para caracterizar essas festas, ao final da década de 1970, onde sambistas e jogadores de futebol se reuniam em Ramos, Abolição, Madureira, Oswaldo Cruz, entre outros bairros no Rio de Janeiro, para comer, beber e tocar.

Dessa forma, por meio dessa manifestação popular marginalizada, originou-se uma derivação do samba, com andamentos mais ligeiros e agressivos e um ritmo mais festivo, que espontaneamente foi batizada como pagode.

Posteriormente, o ritmo ganhou dimensões nacionais, de modo que diversos nomes começaram a emergir e se destacar neste cenário. Veja, a seguir.

Grandes nomes que marcaram o gênero

Foi somente em 1978 que o pagode começou a aparecer nos meios de comunicação como manifesta cultural, quando os cantores Tim Maia de Beth Carvalho visitaram a quadra do Cacique de Ramos e lá, descobriram um grupo conhecido como Fundo de Quintal, que misturava ritmos africanos e fazia um som diferente.

Essa música, que utilizava instrumentos como banjo com braço de cavaquinho, repique de mão e tantã, chamou tanto a atenção de Beth Carvalho, que a artista decidiu gravar as composições.

Assim, nomes como Zeca Pagodinho, Jorge Aragão, Almir Guineto e o próprio Fundo de Quintal, ganharam reconhecimento. Após o lançamento, a aceitação do público foi tão boa que não demorou para as emissoras de televisão e rádio difundirem o estilo, consolidando cada vez mais a vertente musical.

Contudo, chegou um momento em que a indústria fonográfica passou a se preocupar mais com a comercialização do que com a forma de manifestação cultural em si do gênero. Confira, adiante.

A comercialização do ritmo

Ao final da década de 1980, a indústria fonográfica buscava modificações no pagode, visando fins comerciais, dando origem à uma vertente do estilo, que ganharia notoriedade na década seguinte.

Essa nova versão carregava um tom mais romântico em suas letras e harmonias mais suaves, combinadas com instrumentos eletrônicos, até então desconhecidos no samba, aproximando o estilo do pop. Assim, o pagode comercial, um tanto distante de suas raízes originais, ganhou espaço no cenário musical.

Gostou de conhecer sobre a história do pagode? Em nosso blog, temos vários outros artigos que abordam a história da música e ainda diversas informações interessantes. Confira.

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Breve história da música sertaneja

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””]O sertanejo é um gênero musical tipicamente brasileiro e um dos mais famosos do país. Seja em seu estilo raiz, romântico ou universitário, ele consegue conquistar diversas gerações e permanece fazendo sucesso ao longo dos anos.

Mas qual é a origem desse gênero? Continue lendo e saiba tudo sobre a história do sertanejo!

Sertanejo raiz: o início de tudo

Não é à toa que a palavra sertanejo vem de sertão. Foram nas áreas rurais que esse gênero começou a surgir, quando trabalhadores de fazendas e tropas de gado se reuniam ao fim do dia para comer, beber e contar histórias, geralmente em torno de uma fogueira e acompanhados de uma viola.

Inspirado por essas modas, o pesquisador, jornalista e escritor Cornélio Pires decidiu gravar um disco com fragmentos de músicas típicas do interior paulista, de Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Lançado em 1929, a obra esgotou-se rapidamente nas lojas, marcando o início oficial do gênero.

Nessa época, as composições eram muito relacionadas à vida no interior, passando por questões como as paisagens bucólicas e as diferenças da realidade urbana. Algumas duplas conhecidas eram, por exemplo, Mandi e Sorocabinha, Mariano e Caçula e Tonico e Tinoco.

Suas composições eram normalmente chamadas de música caipira, mas, hoje, são classificadas como sertanejo raiz. Além desta, outras três fases principais de sertanejo surgiram ao longo dos anos, trazendo ritmos, instrumentos e temas diversos para o gênero já conhecido.

Sertanejo de transição

A partir de 1945, a música sertaneja inicia uma fase chamada de transição, que se caracterizou pela adoção de novos instrumentos.

Além da tradicional viola, a harpa e o acordeão foram introduzidos para dar um pouco mais de conservadorismo às canções, assim como novos ritmos. Os temas, no entanto, ainda focavam no dia a dia dos cantores e de seus conhecidos.

Alguns artistas de referência dessa fase são Cascatinha e Inhana, Sulino e Marrueiro, Tião Carreiro e Irmãs Galvão.

Sertanejo romântico

Os anos 1960 trouxeram a fase romântica do sertanejo, famosa até hoje. Com um apelo à modernidade, os artistas passaram a buscar um ritmo jovem, mais próximo da balada, e incluíram instrumentos variados, como a guitarra elétrica do rock e alguns outros de orquestra.

O principal tema, como o nome já diz, era o amor. Foi nesse período que surgiram clássicos como “Fio de cabelo” e “Evidências”, da dupla Chitãozinho e Xororó. Outros cantores que marcaram essa fase foram Milionário e José Rico, Leandro e Leonardo e Zezé Di Camargo e Luciano, por exemplo.

O gênero passou a ser apresentado em rodeios, rádios e programas de TV, sendo muito explorado comercialmente, sobretudo a partir da década de 1980.

Sertanejo universitário

Atualmente, o sertanejo universitário é um dos mais populares do país. Com início nos anos 2000, essa fase se caracteriza pelos ritmos dançantes e mais urbanos, além de temas contemporâneos que remetem ao amor e à traição.

Isso sem contar com as combinações com outros estilos, como axé-nejo, funk-nejo e arrocha, que se popularizaram nesse período.

O título de universitário faz menção à idade dos cantores e de seus fãs, normalmente mais jovens. Diversos artistas já se destacaram nessa fase, por exemplo, Gusttavo Lima, Michel Teló, Luan Santana e Marília Mendonça.

Quer saber mais sobre gêneros musicais? Então continue lendo nosso blog!

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