Concertos com a Orquestra Sinfônica de Betim – CCBB-BH – novembro 2017

Na primeira apresentação da série de concertos, a Orquestra acompanhada de 4 jovens solistas executa obras de compositores como Stamitz, Haydn, Koussevitzky e Tchaikovsky.

Sob a regência de Márcio Miranda Pontes, a série Concertos com a Orquestra Sinfônica de Betim realiza em Belo Horizonte a primeira apresentação no dia 29 de novembro, quarta-feira, às 20 horas. Nesta edição, o palco do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) irá vibrar com obras de compositores famosos e com a participação especial de quatro jovens solistas. Os projetos culturais têm patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de médicos cooperados e colaboradores por meio da Lei Federal de Incentivo a Cultura.

O repertório inclui clássicos como o Concerto para Viola (1º mov) de Stamitz, o Concerto para Trompete (1º mov) e Concerto para Oboé (completo) do austríaco Haydn, o Concerto para Contrabaixo (3º mov) do russo Koussevitzky e Capriccio Italiano de Tchaikovsky. O concerto conta com a participação especial dos jovens solistas: Alfredo Ribeiro – Contrabaixo, Daniel Amaral – Viola, Renzo Costa – Trompete e Rosana Guedes – Oboé.

Ao todo, 74 instrumentistas com formação sinfônica completa (naipes das cordas, madeiras, metais e percussão) serão acompanhados por quatro solistas com idade entre 20 e 28 anos, que participam dos projetos de formação técnica e artística da Sociedade Artística Brasileira (SABRA), instituição que mantém a Orquestra Sinfônica de Betim.

Para esses jovens estudantes de música, a oportunidade de tocar ao lado de uma Orquestra é rara, uma vez que nas escolas de música os solistas costumam praticar com o acompanhamento do piano.

Os Concertos com a Orquestra Sinfônica de Betim fazem parte das iniciativas da SABRA para proporcionar maior inclusão social e disponibilizar capacitação, acesso e integração ao mundo do trabalho para jovens músicos. Além disso, a Instituição também atua para estimular a democratização e a popularização da música erudita, uma vez que este tipo de obra cultural é muito rica mas pouco acessível para a maioria da população brasileira.

 

Sobre a SABRA

A Sociedade Artística Brasileira (SABRA) é uma associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 2013, em Belo Horizonte tendo sua sede atualmente em Betim, Minas Gerais. A organização realiza diversas ações, como a edição de manuscritos musicais antigos, e mantém a Orquestra Sinfônica de Betim, a Oficina Musical de Betim (que é uma escola de música), o Coro e Orquestra de Câmara Lobo de Mesquita e grupos de corais adultos e infantis tanto em Belo Horizonte quanto em Betim. Atua no ensino e na profissionalização da música sinfônica, de câmara e coral, focando suas atividades principalmente em crianças, adolescentes e jovens de maior vulnerabilidade social – apesar de haver também turmas adultas.
A instituição possui projeto registrado no Conselho Municipal de Assistência Social de Betim e é mantida por meio de doações e patrocínios, que auxiliam na inclusão social gratuita e continuada por meio de ações de proteção, inclusão e integração social dos alunos e participantes.

Sobre a Orquestra Sinfônica de Betim
A Orquestra Sinfônica de Betim é um projeto da SABRA que surgiu em 2014 como uma Orquestra de Câmara, composta somente por instrumentos da família das cordas. No ano seguinte, a formação sinfônica teve início com a abertura de vagas para os outros naipes.
O projeto beneficia 74 jovens músicos e estimula a profissionalização deles por meio de bolsas de incentivo e da formação técnica e artística. Desde a sua fundação, a Orquestra já empreendeu centenas de concertos e atingiu mais de 60 mil pessoas, entre público e artistas.

Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH foi criado em 2003 com a missão de conduzir o programa de Responsabilidade Social Cooperativista da Unimed-BH. Os projetos desenvolvidos têm na saúde sua área prioritária, mas mantêm interface com outros campos por meio de cinco linhas de ação: Comunidade, Meio ambiente, Voluntariado, Adoção de espaços públicos e Cultura.
Em 2016, mais de 1,4 milhão de pessoas foram beneficiadas, direta e indiretamente, pelo Programa Cultural Unimed-BH. Mais de 4,5 mil médicos cooperados e colaboradores viabilizam este Programa ao escolher destinar parte do seu Imposto de Renda para o fomento de projetos socioculturais. A cada ano, as atividades conquistam aprovação e confiança, ampliando-se as adesões.

 

Ministério da Cultura, Instituto Unimed-BH e SABRA apresentam a série:

Concertos com a Orquestra Sinfônica de Betim no CCBB-BH
Data: 29 de novembro, quarta-feira
Horário: 20 horas
Regência: Márcio Miranda Pontes
Participação especial dos solistas: Alfredo Ribeiro – Contrabaixo | Daniel Amaral – Viola | Renzo Costa – Trompete | Rosana Guedes – Oboé
Programa: Stamitz, Haydn, Koussevitzky e Tchaikovsky
Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Praça da Liberdade, 450 – Funcionários, Belo Horizonte – MG
Telefone: (31) 3431-9400
Valor dos ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Textos fundamentais


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– Os projetos da @sabrabrasil são realizados com o patrocínio máster: @institutounimedbh, viabilizado pelo incentivo de mais de 5,7 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei de Incentivo à Cultura – @culturagovbr

MÚSICA E DÉFICIT DE ATENÇÃO

Música é aliada no tratamento de crianças e jovens com Déficit de Atenção (TDAH)

A música tem sido cada vez mais utilizada para auxiliar o tratamento de crianças e jovens com Déficit de Atenção (TDAH). Tanto cantar quanto ouvir música e tocar instrumentos tem apresentado ótimos resultados. As atividades reduzem a ansiedade, aumentam a capacidade de foco e concentração, provocam relaxamento e, com tudo isso, melhoram a qualidade de vida de quem sofre com TDAH.

O que é TDAH?

O nome completo do TDAH é Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade. É um tipo de transtorno neurobiológico que se manifesta nos primeiros anos de vida das crianças e, por isso, deve ser diagnosticado o quanto antes.

Sintomas como a desatenção, a inquietude/hiperatividade e a impulsividade podem aparecer em maior ou menor intensidade e de forma combinada ou isolada. Como esses elementos são comuns em crianças enérgicas e que não necessariamente sofrem de TDAH, o diagnóstico só pode ser fornecido por um médico – geralmente neurologista.

Dados da Associação Brasileira do Deficit de Atenção apontam que, no Brasil, cerca de 3% a 5% das crianças possuem a síndrome. O principal medicamento para ajudar no controle dos sintomas é metilfenidato, ou ritalina, como é conhecida comercialmente.

Apesar de o remédio ser controlado (tarja preta), uma pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) relatou um aumento de 775% no consumo da ritalina entre os anos de 2002 e 2013, o que serve como um alerta para pais e médicos.

Como a música auxilia no tratamento?

Como já falamos, somente um especialista é capaz de fazer uma avaliação correta e indicar o uso da ritalina. Porém, os tratamentos alternativos ou complementares à medicina alopática que utilizam a música tem apresentado resultados excelentes e estão ajudando a melhorar a vida de quem sofre com TDAH.

A musicoterapia, por exemplo, que é uma intervenção clínica da área da saúde bastante eficaz no tratamento de diversos distúrbios, tem o acompanhamento de um profissional graduado na área e que seguem métodos e procedimentos científicos de tratamento musical. Além disso, para ser atendido o paciente não precisa ter nenhum conhecimento musical prévio.

Crianças e jovens também podem desenvolver foco, disciplina e capacidade de concentração aprendendo a tocar algum instrumento em aulas de música. Para dominar guitarra, bateria, violão e piano, por exemplo, o aluno precisa desenvolver várias habilidades, como a coordenação motora e a leitura de partituras, o que exige dedicação e atenção.

Com o canto ocorre o mesmo processo. Coordenar respiração, afinação, controle da voz e harmonia com as vozes do coletivo estimula a sociabilidade, a disciplina, reduz os níveis de estresse e ansiedade (muito comuns em hiperativos) e, consequentemente, também impacta de forma positiva na autoestima e no bem-estar.

Acontece que a música é formada por padrões e ritmo, que por sua vez são uma forma de estrutura, e o pensamento linear é extremamente benéfica e tranquilizante para o cérebro de quem sofre com TDAH.

Mas é muito importante que a atividade seja levada para os hiperativos de maneira prazerosa, pois somente quando a pessoa sente prazer é que o cérebro dispara dopamina no corpo. Este neurotransmissor é responsável pela atenção, memória e motivação, elementos em falta nos hiperativos e que estimulam o relaxamento e a calma.

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MUSICOTERAPIA.

Parece óbvio dizer que a musicoterapia é uma forma de terapia que utiliza a música como ferramenta, certo? Mas isso também não explica muita coisa sobre essa complexa e benéfica forma de intervenção terapêutica, com capacidade para auxiliar no tratamento de várias limitações psicoemocionais, cognitivas e até espirituais, em crianças, jovens, adultos e idosos.

Por isso, vamos dedicar um texto a ela, porque além de ser uma terapia é também uma profissão da área da saúde que pode ser uma alternativa para músicos amadores e profissionais.

Afinal, o que é a musicoterapia?

É uma terapia que utiliza diversas formas de expressão verbal e não verbal, como a dança, a voz, a audição, o canto e os instrumentos musicais para estimular a comunicação e tratar pacientes com dificuldades em uma ou mais áreas da vida.

A musicoterapia é utilizada tanto no tratamento de patologias como na prevenção, e o paciente não precisa ter conhecimento prévio em música. Diversas instituições renomadas no Brasil, por exemplo, contam com musicoterapeutas no quadro de funcionários para oferecer um atendimento mais humanizado e integral.

Quais os benefícios da musicoterapia?

A musicoterapia é indicada para o tratamento de diversos problemas que afetam a saúde mental, física e social dos pacientes.

Ela apresenta resultados satisfatórios em casos de depressão, estresse, ansiedade, fobias, obesidade, TDH, derrame (AVC) e reabilitação de pacientes. Também é indicada na educação de pessoas com necessidades especiais, na geriatria, como tratamento em clínicas e SPAs e pode ser incorporada nas atividades que as empresas oferecem aos seus funcionários.

Entre os benefícios, a técnica promove o bem-estar dos pacientes, ajuda no alívio da dor, na redução dos níveis de stress e ansiedade, melhora a socialização, a memória, a expressão e, com isso, promove elevação da qualidade de vida. Pode ser uma terapia isolada ou auxiliar no tratamento de outras patologias, como câncer, HIV e recuperação pós-cirúrgica.

Há dois tipos de tratamentos: o passivo e o ativo. Nas consultas passivas, o paciente tem papel receptivo e absorve a música ou o canto executado pelo profissional. Essa opção é utilizada principalmente quando o paciente tem limitações motoras ou muita dificuldade em realizar as atividades. Porém, na maioria dos casos o atendimento é ativo, ou seja, o paciente é o protagonista das atividades de interpretação e improvisação musical.

O que é preciso para se tornar musicoterapeuta?

Só pode exercer essa atividade quem tem formação específica em Musicoterapia. O curso superior tem duração de 4 anos e é oferecido em diversas universidades públicas e privadas, e há também cursos de pós-graduação.

O primeiro curso formal na área foi criado em 1944 nos Estados Unidos, mais precisamente na Universidade de Michigan. Ele resultou de experiências terapêuticas aplicadas em ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial, e os procedimentos e métodos ali iniciados deram origem à profissionalização do campo.

No Brasil, é comum as universidades exigirem algum tipo de formação musical como pré-requisito, para garantir que o aluno tenha um melhor aproveitamento das aulas. Já o curso em si é caracterizado por um perfil multidisciplinar e oferece conhecimentos nas áreas da saúde, artes e ciências humanas, tais como música, musicoterapia, anatomia, neurologia, fisioterapia e dramatização, entre outros.

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