Importância das festas juninas para a cultura brasileira

[vc_row][vc_column][vc_column_text]As festas juninas são eventos culturais de grande importância para o Brasil e estão ligadas diretamente ao catolicismo popular e a outros aspectos religiosos, que são mostrados através das suas festas mais típicas.

Entretanto, apesar das comemorações estarem tão entranhadas na cultura brasileira, é interessante destacar que algumas dessas práticas são heranças absorvidas da tradição portuguesa, em especial os aspectos religiosos.

Cada uma das comemorações que acontecem ao longo das festas juninas está ligada a um santo específico e o primeiro a ser celebrado é Santo Antônio de Pádua, dando início às celebrações no dia 13 de junho.

Em sequência, são comemorados os dias de São João Batista e São Pedro. Portanto, as tradições das festas juninas, na sua essência, destacam a respeito das crendices e das superstições que envolvem a devoção dos fiéis a estes santos.

Elementos culturais das festas juninas

Como as festas juninas se baseiam nas crenças e na devoção aos santos destacados, o clima todo leva em consideração alguns elementos típicos que remetem às suas histórias.

No dia de São João, por exemplo, é comum que as festas contem com a típica fogueira. O que pode parecer somente um simples acontecimento ou elemento que representa o evento, na realidade, está presente na tradição por levar em consideração a história da mãe de João Batista, que para avisar a Maria do nascimento de seu filho, acendeu uma enorme fogueira.

Dentro desses elementos, também existem alguns outros aspectos a serem considerados para a compreensão da importância cultural das festas juninas para o Brasil. Isso porque elas também expressam a cultura popular rural diretamente.

O elemento que destaca a influência das populações rurais é a quadrilha, que está presente em todas as festas juninas. A origem desse tipo de dança, entretanto, é o bailado trazido da França entre o século 18 e 19 e popularizado na sociedade rural.

Origem das festas juninas

A origem francesa da dança é perceptível através de alguns termos comuns, que são usados nesses momentos pelos narradores das quadrilhas, como “anarriê”, por exemplo, que em tradução livre significa “para trás”.

As tradicionais comidas que são servidas nas festas juninas também exprimem a importância desses eventos para perpetuar a cultura brasileira. Elas se relacionam diretamente com o período de colheita.

Por isso, o milho aparece em diversos pratos típicos das festas juninas. Isso acontece porque por muito tempo este alimento era um dos mais cultivados, em especial nos interiores do Brasil, onde essas festas contam com um impacto ainda maior nos dias de hoje.

Outro alimento que se faz presente nas mesas das festas juninas e deve ser entendido como um símbolo da tradição é a mandioca, que surge em diversos pratos típicos dessas ocasiões.

Portanto, as festas juninas que possuem ainda um grande impacto cultural e também religioso para o Brasil, visto que são baseadas em vários aspectos absorvidos e cultivados pelos brasileiros ao longo dos séculos.

Vale pontuar que, para além da tradição, as festas juninas para determinadas regiões do país vão extrapolando os festejos e são uma fonte de trabalho e movimentação da economia com a expansão do turismo, que também incentiva cada vez mais investimentos nestes locais.

Manifestações culturais consideradas patrimônio imaterial do Brasil


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Conheça a história do forró

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Um dos principais símbolos da cultura nordestina, o forró é uma manifestação artística de diferentes significados e de variadas versões sobre a sua origem.

Podendo servir tanto para definir um ritmo musical, o estilo de dança e até a festividade em que ele acontece, o que se sabe é que o forró é um produto típico do Nordeste Brasileiro.

Apesar de se referir às festas onde, geralmente, as pessoas dançam, tocam e se divertem, o forró não é associado a qualquer tipo de celebração ou de música, já que ele é caracterizado pelo uso de elementos específicos, como alguns sons e instrumentos.

Versões para a sua origem

De acordo com historiadores, existem três versões que explicam a origem histórica do termo forró.

A mais conhecida é a que traz a sua primeira “aparição” no final do século XIX, no contexto da construção das estradas de ferro no Nordeste, locais habitados por alguns ingleses.

O que se conta é que esses ingleses costumavam promover diversas festas na região, embora poucas fossem abertas à população em geral. Quando esse acesso ao público era autorizado, um cartaz na entrada era fixado com a frase “For All”, significando “para todos”.

Uma variação na pronúncia dessa expressão teria originado o termo forró.

Outra versão contada apenas “substitui” os personagens da história. Ao invés de ingleses, os responsáveis pelas festas seriam soldados norte-americanos. E o contexto seria na realidade a Segunda Guerra Mundial, realizada entre 1939 e 1945.

A terceira versão, e a mais antiga, é a de que forró deriva do nome “forrobodó”, de origem africana, que significaria algo como “algazarra”, “festa para a ralé” ou “arrasta-pé”.

O ritmo teria chegado ao Brasil por meio de escravos africanos, no século XIX, principalmente na região de Pernambuco, onde eram realizados bailes populares.

Ritmos e sons

Para que uma expressão artística se configure como forró é necessário que uma sequência de ritmos nordestinos esteja presente, como o xaxado, coco, baião, xote, dentre outros.

Também é característica a presença sonora de instrumentos como zabumba, triângulo e sanfona, assim como a representação da dança entre casais, com os corpos colados e arrastando os pés no chão.

Em meados da década de 1970 e início da década de 1980, o gênero passou por algumas transformações, com a incorporação de novos instrumentos musicais, que repaginaram as sonoridades mais tradicionais.

Nesse sentido, os sons do forró passaram a ser produzidos, muitas vezes, com baterias, guitarras elétricas, baixos elétricos, além de teclados, saxofones, dentre outros novos recursos.

As coreografias também sofreram adaptações e ganharam novos movimentos.

Popularidade

O forró começa a ganhar espaço e reconhecimento nacional somente a partir de 1950, um ano após o cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga gravar a música “Forró de Mané Vito”, considerado o primeiro forró gravado no País.

A canção agradou ao público, fazendo com que o ritmo passasse a desfrutar de prestígio nacional.

Foi graças a Luiz Gonzaga, também, que a sanfona e o acordeom se popularizaram como instrumentos musicais.

Luiz Gonzaga, ao lado de nomes como Jackson do Pandeiro e Dominguinhos, são legítimos e autênticos expoentes do chamado Forró Pé de Serra.

Surgido em meados da década de 1940 no Nordeste, o ritmo tem como a sua principal característica apresentar como fonte de inspiração o universo rural do povo sertanejo, sendo tocado por trios de zabumba, sanfona e triângulo.

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Qual é a origem do carnaval?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Uma das festas mais tradicionais e conhecidas do mundo ocidental, o Carnaval tem as suas origens na Idade Média, em uma relação direta com o cristianismo.

O termo Carnaval deriva do latim, em que carnis levale significa “retirar a carne”, conceito associado ao jejum que deveria ser realizado durante a Quaresma, além de também ser uma referência ao controle dos prazeres mundanos.

Embora seja concebida como uma festa medieval e de origem cristã, apresentando conexão com o jejum quaresmal, alguns historiadores buscam traçar outras referências históricas para a festividade, já que o Carnaval sofreu influências e herdou alguns elementos de celebrações da antiguidade.

Tradições

Pelo menos duas festas que eram realizadas na Babilônia guardam traços do que viriam a ser as tradições carnavalescas posteriormente.

As “Sacéias” eram festividades em que um prisioneiro assumia, de forma figurativa e por alguns dias, o papel do rei. Nessas celebrações, ele se vestia e se alimentava como rei, nos aposentos reais, e até dormia com as esposas do rei. Ao final da Sacéia, o prisioneiro era chicoteado e morto.

Outro costume da época ocorria durante a comemoração do ano novo, na civilização mesopotâmica. Promovido pelo rei, no período próximo ao equinócio da primavera, esse ritual acontecia no templo de Marduk, considerado um dos primeiros deuses dos povos mesopotâmicos.

No ritual, o rei perdia os seus emblemas de poder e era humilhado na frente de todos. Ao final, ele assumia novamente o trono. O objetivo seria demonstrar a submissão do rei à divindade.

O que se observa de comum entre as duas festas e que pode ser entendida como uma marca das tradições de Carnaval é a subversão de papéis sociais, já que o costume de homens se vestirem de mulheres e outras práticas parecidas podem ter sido influenciadas por esses hábitos mesopotâmicos.

Também é possível encontrar semelhanças entre o Carnaval e as festas dionisíacas, tradicionais da cultura greco-romana, dedicadas a Dionísio, o deus do vinho. Assim como nas celebrações carnavalescas, a embriaguez e a entrega aos prazeres da carne marcavam esses momentos.

Controle dos ímpetos festivos

No transcorrer da Idade Média e com a Igreja Católica mais consolidada, buscou-se ressignificar essas festividades, para que elas tivessem um senso mais cristão e os ímpetos festivos da população fossem mais controlados.

Como as festas eram enxergadas como exagero, havendo excessos que eram avaliados como propensos a práticas pecaminosas, foi estabelecida, durante a Alta Idade Média, a Quaresma. Este período de 40 dias, que antecede a Páscoa, seria marcado pela contrição e pelo jejum.

Posteriormente, as festividades populares passaram a se concentrar nesse período e a serem denominadas de carnis levale, para que as pessoas extravasassem os seus desejos e os seus ímpetos antes do momento de maior severidade religiosa.

Carnaval no Brasil

A origem do Carnaval no Brasil remete à época colonial, sendo introduzido no País pelos portugueses.

Segundo historiadores, a festividade se estabeleceu em território nacional entre os séculos XVI e XVII, tendo como primeira prática o entrudo. Nessa brincadeira, de origem portuguesa, que se fixou primeiramente no Rio de Janeiro e aconteciam antes da Quaresma, os escravos saiam às ruas sujando uns aos outros, jogando água suja, lama, urina.

Com o passar do tempo, essa prática foi sendo substituída, principalmente nas elites, por costumes carnavalescos que se destacavam na aristocracia europeia do século XVIII, como os bailes de máscaras.

Os bailes, que começaram em salões e teatros, logo ganharam as ruas e impulsionaram o surgimento de cordões de rua, ranchos, corsos e escolas de samba.

A tradição cultural carnavalesca brasileira foi ganhando ainda outros elementos ao longo da história, passando a incorporar novos ritmos musicais e símbolos, como frevos, marchinhas, maracatus e afoxés.

Gostou de conhecer a origem do Carnaval? Aproveite e leia nossas demais publicações do blog!

Sambas-enredo que entraram para a história


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