As melhores formas de inserir a música clássica na vida dos jovens

Música clássica sempre foi estereotipada como algo da elite e inacessível. Ou pior, fora de moda e sem graça. Mas nada disso é verdade! Com globalização de culturas e o fácil acesso à informação nos dias de hoje, é possível sim despertar o interesse dos jovens para a música clássica.

Neste artigo, vamos explicar um pouco da história da música clássica e quais são as melhores formas de inserir este gênero musical na vida dos jovens. Acompanhe a leitura:

Um pouco da música clássica

Música clássica foi se desenvolvendo no mundo ocidental ao longo dos séculos. É um estilo musical caracterizado por orquestras e sinfonias. Composto por:

– Instrumentos de sopro;
– Violinos;
– Pianos;
– Entre outros.

É também conhecida como música erudita e costuma ser um estilo musical com apresentações em espetáculos solenes. Quando falamos em música clássica, podemos citar referências como:

  • Johann Sebastian Bach;
  • Wolfgang Amadeus Mozart;
  • Ludwig van Beethoven.

Além desses, muitos outros músicos e compositores fizeram e fazem parte da longa história da música clássica. Veja, abaixo, como a música clássica pode ser uma opção para os jovens:

Como inserir a música clássica no cotidiano dos jovens

Na era contemporânea, é comum que os jovens fiquem interessados por assuntos da atualidade, seja na área de tecnologia, séries de TV, aplicativos, internet e muitas outras ferramentas para distração e lazer.

E com a música, não é diferente. Jovens normalmente preferem acompanhar aquilo que está na “moda” ou é “maneiro no momento”. Contudo, é possível inserir a música clássica na vida dos jovens e fazer com que eles criem gosto por esse estilo musical. Veja alguns exemplos abaixo:

Formação escolar

Formação escolar é uma maneira de incluir a música clássica no cotidiano de jovens. Afinal, a música clássica remete a períodos históricos distintos. Nesse sentido, o professor pode incluir conteúdos e atividades que façam menção a música clássica no ensino escolar.

Desse modo, aplicar a música clássica no ensino de História e Artes, por exemplo, pode instigar uma pesquisa mais aprofundada sobre o estilo musical e, quem sabe, criar o gosto por esse tipo de música entre os alunos.

Escola de música

Outra forma de incluir a música clássica na vida de jovens são aulas de musicalização desde crianças. Afinal, numa escola de música, os alunos não aprendem somente o estilo que gostam, mas sim diversos outros estilos musicais ao mesmo tempo.

Além disso, numa escola de música, o aluno aprende todas as etapas que envolvem o ensino da musicalização. Ou seja, desde a prática no instrumento, a leitura de partituras, a história musical, entre outros.

Portanto, aprender música desde pequeno pode ser o incentivo para que o jovem se interesse cada vez mais pelo mundo da música e, assim, passe a criar gosto por vários estilos, inclusive a música clássica.

Projetos socioeducativos

Por fim, podemos destacar a atuação de projetos socioeducativos na promoção e incentivo de aprendizado de música clássica. Afinal, muitos jovens que participam desses projetos são de famílias em vulnerabilidade social.

E, talvez, alguns desses jovens sequer sabiam da existência desse estilo musical. Sendo assim, a frequência nesses projetos não só garante o aprendizado sobre música clássica como proporciona uma esperança de um futuro melhor.

Concluindo, a inclusão social proposta nesses projetos colabora para um primeiro contato com a música clássica e direciona muitos jovens a seguir caminho no mundo da música, quem sabe até como integrante de uma orquestra no futuro.

Música clássica para todos!

Como vimos, a música clássica pode sim estar presente na vida dos jovens e de pessoas de qualquer idade. Basta apenas incentivar! Por isso, é importante que haja uma desmistificação desse conceito de que música clássica é somente para a elite.

Existem músicas clássicas para diversas ocasiões e basta somente nosso interesse em aprender sobre este estilo musical!


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Curiosidades sobre música erudita que você precisa conhecer

Música erudita X música clássica: qual a diferença entre os dois?

Música é conexão. Para que essa conexão seja verdadeira, é fundamental que você conheça a história do estilo musical que escolher. Músicos de orquestra se conectam não só ao grupo, mas também ao contexto deste gênero musical que alguns chamam de música clássica e outros de música erudita.

Você sabe a diferença? Acompanhe o artigo e descubra!

Conhecendo a música erudita

Um ser humano erudito é apenas um ser humano que é capaz de ler e escrever. O termo tem origem em uma época onde o acesso era muito mais limitado, portanto, tudo que era originário do conhecimento escrito e lido recebia o nome de erudito. Com a música, não foi diferente.

O que difere a música erudita dos demais gêneros é justamente a sua procedência. É um estilo sem ligação alguma com práticas folclóricas ou populares. O compositor erudito cria as suas músicas por meio da escrita que, nesse caso, seria a partitura.

Toda música que envolve uma comunicação escrita, tem a melodia e o desenvolvimento claros, além de uma forma de expressão mais longa e sem espaço para improvisos será considerada erudita.

E a música clássica?

A música clássica também é considerada erudita, por não ter origem popular e ser escrita em partituras, porém recebe esse nome devido ao período histórico em que surgiu, conhecido como Classicismo. O Classicismo ocorreu mais ou menos entre 1750 e 1820, impactando a produção e o consumo de música.

Nessa época, viveram nomes muito conhecidos na música clássica, como Mozart e os filhos de Johan Sebastian Bach, também compositores. Durante o Classicismo, uma das carreiras mais famosas começou a se formar: a de Ludwig Van Beethoven.

A música passa a ser composta de forma mais simples para se aproximar de uma parcela da população, que passa a ter mais interesse em se conectar com a cultura erudita. A clareza de melodia se torna mais importante e ocorre a mudança da textura polifônica para a homofônica.

Concluindo

A música erudita e a música clássica têm muito em comum, sendo consideradas do mesmo gênero. A única diferença é a época em que surgiram. A música erudita era composta apenas para eventos específicos, como eventos para a corte ou eventos religiosos com um propósito mais rígido e distante do povo.

Já no período do Classicismo, a música clássica passou a ser apreciada por uma parte da população, mantendo o método de construção musical erudito. Além disso, os estilos proporcionam uma apreciação puramente estética da música, conectando profundamente todo ouvinte as suas próprias emoções.

Até meados do século XVIII a música existia em função das exigências da nobreza e do clero tornando o serviço prestado mais importante do que a conexão musical. A música clássica ampliou o objetivo das belas composições, transformando-as em arte e conexão emocional.

Muitos apreciadores da música clássica consideram as salas de concertos atuais grandes museus que contribuem para manter obras seculares vivas. Participar de uma orquestra é resgatar a história da música e emocionar centenas de pessoas com a profundidade de um som universal!


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Concertos de piano que você precisa ouvir hoje mesmo

Por que os instrumentos de naipe de madeira são importantes para a orquestra?

A orquestra é composta por grupos ou naipes, nos quais cada um deles possui uma família de instrumentos. Eles podem ser divididos em cordas, metais, percussão ou madeiras e é sobre este último que vamos abordar neste artigo. Entenda agora a importância desses naipes e qual a relevância dos instrumentos musicais que fazem parte desse segmento!

Naipes de madeira

Feitos basicamente de madeira, o que justifica sua nomenclatura, os instrumentos que compõem esse naipe tem seus sons produzidos pelo sopro dos músicos, podendo ser mais graves ou agudos, dependendo se seus orifícios estão sendo abertos ou fechados pelo instrumentista enquanto o ar o percorre.

Em geral, eles são responsáveis por fazer a ligação entre os naipes de corda e os de metais, sendo o ponto de união entre ambos e mantendo uma afinação. Dessa forma, por se destacarem em meio a todos os outros grupos e por seus sons não se fundirem em um só, como acontecem com os de corda, os instrumentos de madeira ganham um contraste, sobressaem em meio à orquestra e são bons candidatos a realizarem solos, recebendo um cargo importante diante dos demais.

Por esse motivo, é comum que esse grupo se disponha no meio da orquestra, de frente para o regente, em um plano elevado. Assim, as flautas e oboés viriam primeiro, trazendo os clarinetes e fagotes em seguida.

Os instrumentos

O naipe de madeira é composto por:

Flautas

Tida como o principal instrumento solista, a flauta pode ser de concerto, contralto, baixo e contrabaixo. Presente nas orquestras desde o século XVII, ela começou a ser produzida em metal recentemente, mas ainda mantém o timbre amadeirado, o que faz com que ela permaneça neste grupo.

Flautim

O Flautim, por sua vez, é uma versão menor da flauta e é considerado o instrumento mais agudo da orquestra. Muitas vezes, é comum vê-lo sendo chamado de Piccolo.

Oboés

O Oboé é o instrumento que emite a nota de referência para afinar a orquestra antes do início do concerto, o que denota sua importância. Ele possui quase o mesmo tamanho do clarinete e é considerado pelo Guinness Book como um dos instrumentos de sopro com a técnica mais difícil.

Corne Inglês

Parecido com o oboé e considerado até mesmo uma forma mais aguda do instrumento citado acima, o Corne Inglês possui um timbre mais suave e, geralmente, quem toca um, toca o outro.

Clarinetes

Existem clarinetes de dimensões e timbres variados. Em geral, sua família possui onze instrumentos, que vão desde o mais agudo ao mais grave, o que permite uma enorme musicalidade. Sua popularidade é tanta que além de integrar orquestras, ela ainda pode ser usada no samba e na MPB.

Clarone

Usado com menor frequência, o clarone ou clarinete baixo, possui peso e tamanho exorbitantes, sendo duas vezes maior que o clarinete citado acima. Ainda assim, ele também faz parte do grupo.

Fagotes

Apesar de ser pouco utilizado para solos, o fagote é o instrumento mais grave do naipe de madeira e pode ser dividido em três: requinta, em dó e contra fagotes, que é ainda mais forte que os outros dois.

Contra fagote

Descrito pela Orquestra Filarmônica de Minas Gerais como um instrumento de som profundo e seco, quase como um rosnado, o contra fagote é o instrumento mais grave de toda a orquestra.

Saxofone

Esse instrumento aparece ocasionalmente nessa família. Isso ocorre pelo fato dele ser feito de metal e não de madeira, o que gera uma séria polêmica a respeito. Ainda assim, como seu funcionamento se assemelha aos outros deste grupo, muitas vezes ele é incluso no segmento.

E então, qual o seu instrumento favorito dentre os citados nesse artigo? Se você gostou, compartilhe-o com um amigo e conheça também o nosso trabalho de ações sociais através da cultura e da arte.


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As características do clarinete