Saiba como a música está unindo as pessoas nos dias atuais

A função da arte é estudada desde Platão e Aristóteles até os dias atuais. Compreender todos os lugares em que ela entra e todos os poderes que tem pode ser muito mais difícil do que imaginamos. Mas, para algumas coisas não precisamos ficar teorizando, devemos apenas sentir.

Uma das expressões mais fortes e presentes da arte na nossa vida é a música. O seu poder de fazer sorrir, fazer dançar, fazer chorar e unir as pessoas é impressionante. Porém, entender de que modo à música age dentro do nosso organismo e da nossa alma é muito interessante para deixarmos ela nos ajudar.

Ouvir uma canção que te lembra de alguém que já fez parte da sua vida pode ser melancólico, mas pode ser também nostálgico de uma maneira positiva. As músicas, as composições, os tons e as melodias podem evocar sensações distintas de acordo com cada pessoa. Mas perceber e assumir que essa forma de arte é importante para todos nós é uma capacidade de todos.

De sessões de musicoterapia até a música como inclusão e integração social são exemplos de como a música pode mudar a vida das pessoas. Da mesma maneira que ela pode tornar as pessoas individualmente melhores, ela tem a capacidade de unir e construir relações entre todos nós.

Como a música uniu as pessoas antigamente e como ela está nos unindo nos dias atuais?

Há muito tempo a música era usada em simpósios, reuniões, sepultamentos e também como acompanhamento de narrativas e poemas. Essas manifestações eram importantes para tornar a sociedade mais integral e menos fragmentada. Logo, seja por meio da união física em um ambiente ou da construção de uma ideia de cultura de uma região.

Caminhando em uma linha de tempo, a música se reinventou em diversos momentos. Alguns instrumentos musicais mudaram e também os estilos musicais mudaram. Mas, com a tecnologia é possível acessar e participar de concertos musicais com composições criadas por Schopenhauer até uma composição atual de Andrea Bocelli.

Essa escala progressiva chega aos dias atuais com a música pop, a música sertaneja, eletrônica e também a música clássica. Algumas são mais velhas que outras, mas todas são responsáveis pela união das pessoas.

Seja por meio de shows de música, de festas sertanejas animadas, de concertos emocionantes, a música conecta as pessoas e os pensamentos. E com a nova etapa enfrentada pelo planeta, o isolamento social, a música segue tendo essa função de conectar todo mundo.

Por meio das lives e shows online, os artistas da música seguem emocionando e colocando as para dançar. Mesmo que a união física esteja proibida nesse momento, a união de sentimentos e compartilhamento de situações ainda é possível. A música possibilita que as pessoas se conectem e curtam juntas o mesmo som e essa é uma das formas de passar por esse difícil momento.

Curtir um som nos dias de hoje é mais fácil do que antigamente. Devemos aproveitar que a tecnologia nos serve todos os artistas e todas as músicas (de todos os lugares possíveis) diretamente na nossa casa.

Além de sermos seres que escutam e compartilham emoções por meio das músicas, podemos ser construtores dessa sensação. Acesse o nosso site, conheça nossa proposta e faça parte da mudança por meio da música!

Os impactos do coronavírus nos grandes festivais de música

Um dos setores mais afetados com os impactos do novo coronavírus foi o do entretenimento.

Por conta do alto risco de contágio da doença, o impedimento de aglomerações levou festivais de música, dança, arte e cultura em geral, ao cancelamento ou suspensão, sem prazo de retorno, para conter a disseminação do vírus.

Prejuízos que o coronavírus trouxe para festivais artísticos

No início do surto de contaminação, o setor foi o primeiro a parar as atividades. Antes mesmo do decreto de quarentena, teatros já haviam suspendido espetáculos e festivais, a fim de minimizar os impactos da doença.

Ainda mais, estima-se que a indústria do entretenimento seja a última a retornar com suas programações regulares, resultando na maior crise no ramo da música ao vivo da história.

Números mostram que os impactos negativos desse período são comparados aos efeitos da guerra. Segundo a revista Forbes, as perdas podem chegar a R$ 5 bilhões.

Efeitos colaterais da crise repercutem em diversos setores, já que, conforme reportagem da Folha, a indústria de grandes festivais de música movimenta cerca de R$ 936 bilhões ao ano e gera em média de R$ 25 milhões de empregos diretos e indiretos. Isso é 13% do PIB nacional.

Não são somente os artistas e produtores de eventos que serão afetados pelo adiamento ou cancelamento desses grandes festivais, mas também os setores secundários, como:

– Fornecedores;
– Trabalhadores freelancers;
– Designers;
– Entre outros.

Estes eventos movimentam também as áreas de turismo e comércio local, que serão igualmente atingidos com os efeitos da pandemia.

Festivais mais tradicionais do ano tentaram o adiamento com data prevista para após outubro, em sua maioria. Mas, o fato é que tudo é previsão e ninguém sabe ao certo o que pode acontecer.

Crescimento do consumo de arte em casa

Ao mesmo tempo em que esse setor sofreu grandes perdas financeiras, a arte passou a ocupar uma posição ainda mais importante na vida diária das pessoas em quarentena, ao ajudar a passar o tempo de quem não pode sair de casa.

Como alternativa para diminuir os prejuízos, alguns festivais de música, dança e teatro encontraram uma forma de migrar seus conteúdos para o meio digital.

Aproveitar a internet é uma alternativa

Nesse período tiveram um crescimento significativo:

– Número de acesso a vídeos ao vivo em redes sociais;
– Consumo de filmes e plataformas digitais de conteúdo artístico.

Um estudo mostra que, no período da quarentena, o uso da internet passou para, em média, 9 horas diárias. Além disso, diversas pessoas que não eram usuárias entraram para o universo digital.

Artistas de todo o mundo promovem lives, ou seja, transmissões ao vivo, de casa em redes sociais. Aulas e festivais acontecem através de aplicativos online, que reúnem músicos, atores, cantores e bailarinos, mesmo à distância, e os conectam com o público.

O retorno é mínimo comparado ao valor movimentado pela indústria. Porém, a vantagem é que, após o surto da pandemia, incorporar os meios digitais será relativamente mais fácil para os profissionais que ainda não o faziam.

Neste contexto, explica-se a importância de apoiar a área do entretenimento nesse momento em que todos estão impossibilitados de exercerem suas profissões.

Jazz: x curiosidades sobre esse estilo musical que você precisa conhecer

O jazz é uma expressão artística nascida nos Estados Unidos entre o fim do Século XIX e início do XX. Esse estilo musical teve como origem principal o legado religioso afro-americano, que já havia influenciado várias outras áreas da cultura americana.

A origem da palavra jazz não é totalmente reconhecida. No entanto, ela era utilizada como uma gíria entre os americanos antes do nascimento da manifestação musical.

A história do Jazz

A história do jazz inicia-se na época a escravidão nos Estados Unidos. No período, os escravos realizavam várias cerimônias, utilizando seus cantos e tambores para festejar. Algumas delas eram de cunho religioso.

Muitos africanos vieram do Oeste da África para serem escravizados nos Estados Unidos. Com eles, vieram também suas manifestações culturais com forte tradição tribal, religiosa e o uso dos sons de tambores.

No período, a maior parte dos escravocratas incentivava que seus escravos cantassem e dançassem. Para eles, isso os deixava em forma e mais animados para o trabalho. Mas, obviamente, nem todos os donos de escravos gostavam dessas manifestações culturais, principalmente por causa do uso dos tambores.

O começo do jazz

O jazz pode ser considerado um encontro de tradições e ritmos. É uma junção entre a manifestação musical africana e a influência musical europeia. No começo, foram surgindo outros estilos musicais, como o spirituals, o ragtime e o blues. Esses ritmos deram origem ao jazz.

O jazz surgiu na cidade de Nova Orleans, no estado de Lousiana. Lá viviam os negros africanos, brancos, asiáticos, etc., uma mistura que colaborou culturalmente com o surgimento do estilo musical como manifestação artística.

O jazz nasceu mais especificamente no bairro de Storyville, dentro dos bordéis do local. O período era entre 1897 e 1917, quando a prostituição não era considerada ilícita por naquele momento. Os ritmos que se uniram para formar o jazz eram tocados também nos pequenos bares conhecidos como honk tonks.

Principais artistas

O jazz é um estilo musical que possui o privilégio de ter grandes estrelas como representantes. Instrumentistas virtuosos e cantores que se tornaram muito famosos fizeram o sucesso dessa manifestação artística.

Vamos conhecer alguns deles:

1. Billie Holliday: uma das grandes vozes responsáveis por difundir o jazz pelo mundo;

2. Louis Armstrong: uma das maiores lendas do jazz, ele tinha uma voz muito marcante. Ele também tocava trompete e, em 1917, gravou jazz pela primeira vez;

3. Miles Davies: um dos grandes nomes que marcaram a história do jazz. Foi um trompetista brilhante;

4. John Coltrane: começou sua carreira no jazz aos 20 anos. Foi compositor e saxofonista;

5. Thelonious Monk: outro grande nome do jazz, foi compositor e pianista.

Outras curiosidades

Somente depois da década de 1920 o jazz passou a fazer parte da cultura das elites americanas. Nesse período, ele também passou a influenciar as músicas norte-americanas. Foi também a partir desse momento que esse ritmo musical consagrou-se pelo mundo.

Com o estouro internacional surgiram as bandas de jazz. Elas são compostas, geralmente, de clarinete, trombone, corneta, piano e contrabaixo. Hoje, o estilo musical aceita todos os tipos de instrumentos.

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