Lei Rouanet: entenda de uma vez por todas como ela funciona

A Lei Rouanet (8.313), que sucede a lei conhecida como Sarney (7.505, de 1986), foi criada em 1991, na gestão do então ex-presidente da República, Fernando Collor. A referida norma trata do incentivo à cultura no plano nacional e serviu como espelho para a criação de leis orgânicas nos estados e municípios.

Ainda que esteja em vigência há mais de 15 anos, muitas pessoas ainda têm dúvida com relação ao seu modelo de funcionamento. Mas no artigo de hoje abordamos esse tema, em especial, para que entenda isso de uma vez por toda. Confira!

O modelo de funcionamento da Lei Rouanet

Apesar de carregar fortes críticas, emitidas sobretudo por gestores culturais, o modelo de funcionamento da Lei Rouanet é a do mecenato. Em outras palavras, para que um projeto cultural receba incentivo, ou seja, financiado, é preciso, primeiro, obter a aprovação do projeto pela Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC) para somente depois o proponente captar recursos junto à iniciativa privada.

Indo mais além, o Governo Federal abre mão de um percentual do Imposto de Renda (IR) de pessoa física (6% do IR) e pessoa jurídica (4% do IR), mas somente se estes apoiarem projetos culturais. Portanto, trata-se de um modelo de financiamento da cultura que pode ser classificado como indireto, haja vista que os recursos para o financiamento vêm do benefício fiscal concedido às empresas, e não diretamente dos cofres públicos.

Qual o passo a passo para que um projeto cultural seja acolhido pela Lei Rouanet?

O proponente do projeto cultural precisa percorrer um caminho para que a sua proposta seja acolhida pela Lei Rouanet. A seguir, elencamos o passo a passo:

1. Primeiro, é preciso submeter a proposta de projeto cultural no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic);

2. Em seguida, o Ministério da Cidadania realiza a análise de admissibilidade. Se a proposta for admitida, transforma-se em projeto e recebe autorização para a captação de recursos;

3. Após a aprovação, cabe ao proponente encontrar as pessoas jurídicas e físicas para financiar o seu projeto. O proponente deve captar no mínimo 10% do valor total aprovado no projeto;

4. O projeto volta para o CNIC para apreciação e é homologado;

5. Quando o proponente conseguir 20% do valor total aprovado no projeto, ele pode movimentar os recursos e, assim, executar o projeto.

Como se vê, o proponente percorre um longo caminho até, finalmente, conseguir executar o seu projeto cultural. Mas não pense que é tão simples assim. O projeto precisa estar devidamente alinhado aos interesses da Lei Rouanet e do Conselho Nacional de Incentivo à Cultura para que seja aprovado. Além disso, depois de aprovado, é fundamental moldá-lo com o objetivo de garantir que ele se torne suficientemente atraente para conseguir captar recursos junto a iniciativa privada.

Gostaria de aprender a fazer um projeto segundo a Lei Rouanet? Então não deixe de conferir o artigo “Como fazer projeto Lei Rouanet?”. Nele, explicamos tudo bem direitinho para que assim consiga obter sucesso em sua empreitada.


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O poder das redes sociais no processo de influência na sociedade

O poder das redes sociais no processo de influência na sociedade

A atualidade está marcada pelo desenvolvimento da tecnologia e pela convergência midiática, que engloba uma série de meios de comunicação em um único lugar, a fim de se adaptar à internet e a essa modernidade que, cada vez mais, tem ganhado espaço sob o olhar público.

Não diferentemente disso, as redes sociais também se estabilizaram como um local promissor para essas pessoas, que, com frequência, têm encontrado nesse ambiente um espaço para a socialização, para o debate de ideias e para expressar sua identidade através de perfis controlados para mostrarem o que querem, como querem e quando querem.

Dessa maneira, esse lugar de sociabilidade ganhou uma conotação que vai além do espaço virtual, mostrando que, ademais de ser uma ferramenta de comunicação e informação, é capaz de gerar uma série de influencias sobre os indivíduos, causando impactos surpreendentes no comportamento de cada um e, acima de tudo, na sociedade como um todo.

Reconfiguração da sociedade

Com a chegada do meio virtual, o que antes era segmentado ganhou novos ares. Agora, todos vivem em uma cultura híbrida e universal, tendo contanto com características de diferentes partes do mundo, misturando desde a brasilidade das terras tupiniquins a, por exemplo, a musicalidade de uma orquestra clássica árabe.

Essa aquisição de conhecimento foi extremamente enriquecedora para quebrar fronteiras e expandir horizontes. No entanto, é inegável que outros aspectos apareceram, como a redefinição de tempo e espaço, e a anomia, um sentimento de vazio constante que tem sido incidente nos sujeitos.

É esse sentimento que precisa ser analisado. De acordo com Raquel Recuero, em seu livro Redes Sociais na Internet, uma rede social é sempre um conjunto de atores e suas relações. Sendo assim, quais pessoas estão atuando como influenciadoras para esses seres cada vez mais vazios? É o que vamos descobrir.

O papel do artista

Na modernidade, uma cultura do espetáculo se implantou e as formas de entretenimento mudaram, especialmente com o aparecimento das redes sociais. O espetáculo se materializa não apenas nas grandes televisões, mas, agora, cresce nos textos, nas ações, nos comportamentos e, especialmente, no consumo.

Para Guy Debord, escritor francês responsável por essa teoria, a sociedade está organizada para produzir e consumir imagens. Imagens essas que cada um pode criar na internet, da maneira que quer e como quer, seja você famoso ou um anônimo.

O maior exemplo disso está nos artistas, especialmente os que se tornaram celebridades. Com a mídia, eles se transformaram na representação dos sonhos e vontades que um indivíduo possui, refletindo seus desejos de viver aquele lifestyle.

Segundo o sociólogo espanhol Manuel Castells, esses personagens estariam presentes nas fantasias pessoais de cada um, em especial pela imagem que vendem. E, ao consumir a vida dos artistas pelas redes, essa influência se expande ainda mais, uma vez que os famosos encontram ali um status mitificado de ícones, de superstars.

Psicologicamente, isso pode ser um tanto quanto controverso quando pensado nos resultados que podem surgir por espelhar-se em uma vida exposta nas redes sociais. Muitas vezes, o que é demonstrado em posts e fotografias não são reais. Ainda assim, não se pode negar o poder que essas ferramentas possuem para influenciar alguém, não apenas negativamente, mas também de maneira positiva.

As redes ainda são uma janela para inúmeros talentos que precisam de visibilidade; ainda podem, como dito no início, trazer uma mescla de culturas enriquecedora e, com isso, mudar a percepção de mundo que muitos possuem.

Contudo, deve-se separar o que é arte e o que é a vida particular de quem apresenta esses conteúdos. Consumir a música de um artista pode ser extremamente valioso, deixar-se influenciar pelo que usa e pelo seu estilo de vida pode ser uma combinação que merece cautela.


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Quais os estilos musicais mais recomendados para os bebês?

Quais os estilos musicais mais recomendados para os bebês?

Os efeitos da música são incríveis. Desperta em nós sensações diversas, que podem ir da mais espontânea tranquilidade até a mais consciente agitação. Aliás, é bem difícil definir como determinada música se reflete em nós, não é mesmo? Uma mesma canção pode representar, para alguns, um motivo para sorrir e, para outros, um motivo para chorar, ou sentir saudades, ou querer pular, gritar, correr, cantarolar e por aí vai.

Nesta publicação, trataremos especificamente da relação da influência da música nos nossos primeiros momentos de vida. Mais precisamente, discutiremos quais são os estilos musicais mais recomendados para bebês.

Sintonize as antenas e venha com a gente!

Bebês e a música

Estudos especializados comprovam que por meio das ondas, das ressonâncias e das relações harmônicas, o bebê, desde o período uterino, é capaz de se influenciar pelo “clima” da música.

Porém, diferentemente dos adultos, os bebês ainda não carregam as noções culturais, que determinam o que é bom, ruim, inteligente, primitivo, inovador, tradicional, etc. Isso quer dizer que os bebês absorvem o conteúdo musical através da influência dos que o cercam.

Por isso, é muito comum que os pequeninos reajam com mais entusiasmo diante de canções cantadas ou ouvidas pela mãe, pelo pai, irmãos e familiares: estudos mostram que, ao reconhecer determinada sonoridade, o bebê relaciona o som ouvido com um ambiente que lhe é familiar.

Mas se os bebês só reconhecem o “clima” de uma música a partir da influência do ambiente que o cerca, como definir um estilo musical ideal para bebês?

Pois é, não é possível cravar com certeza que determinado estilo musical faz bem ou mal para um bebê. Mas é possível, sim, entender como alguns gêneros musicais podem contribuir para o desenvolvimento dos nenéns. Fique com a gente!

Estilos musicais para bebês

Nossos primeiros anos de vida são cruciais para o desenvolvimento de diversas habilidades. Nesse sentido, estilos musicais capazes de estimular a percepção auditiva, a apreensão linguística, o desenvolvimento motor e a capacidade de interação social podem ser recomendados para bebês.

• Música Clássica
Geralmente, peças de música clássica representam diversas emoções através de muitas camadas harmônicas e linhas melódicas. Portanto, são ideais para estimular a sensibilidade auditiva dos bebês.

• Música infantil
Além de conjuntos formados especificamente para o público infantil (Palavra Cantada, Tiquequê, Grupo Triii, Banda Estralo, Pequeno Cidadão, Badulaque), a música infantil conta com projetos de artistas de outros gêneros, como Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Zeca Baleiro, Adriana Calcanhoto, Zeca Baleiro, entre outros.

Esse gênero se caracteriza por criar canções que estimulam o desenvolvimento linguístico e motor das crianças através da prosódia e da interação rítmica.

• Ritmos típicos
Ritmos tradicionais, como samba, baião, xote, ciranda, maracatu etc, podem contribuir para o desenvolvimento rítmico, motor e a capacidade de interação social de bebês. Esses ritmos não só são oriundos de manifestações coletivas, o que propicia a relação interpessoal, como também são marcados pela performance lúdica, com toques, palmas, coro e danças que estimulam a capacidade motora do pequeninos.

Então? Pronto para ligar o som?


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