História da Poesia

A poesia é a arte de compor em versos, associando harmoniosamente as palavras, sons e ritmos. Você sabe como surgiu o gênero? Os primeiros registros remontam ao terceiro milênio antes de Cristo, sendo utilizada para que as histórias da época fossem transmitidas de forma mais simples, por meio da fácil memorização.

A história da poesia

Dia 21 de março é comemorado o Dia Mundial da Poesia, data instituída em 1999 pela UNESCO, tamanha a importância do gênero para a história da humanidade. Antes mesmo de os gregos tomarem a poesia como expressão artística, o gênero já se fazia presente em sociedades mais antigas, como os sumérios.

Epopeia de Gilgamexe é tida como a poesia mais antiga que se tem conhecimento (terceiro milênio a.C.), descoberta na Suméria, atual região do Iraque. Foi produzida em escrita cuneiforme, cunhada em argila e, em momento posterior, em papiro. Das poesias clássicas mais populares, podemos citar Ilíada e Odisseia, atribuídas a Homero (Grécia Antiga).

Os gêneros poéticos

A poesia foi dividida em gêneros desde seus primórdios. Os gregos classificaram-na como épica, dramática e lírica. A poesia épica é extensa e narra a história de um herói ou comunidade, a dramática é atribuída às peças teatrais, que foram escritas em verso durante parte de sua história, e a lírica é breve, sendo considerada uma das manifestações literárias mais antigas.

Dentro dessas três divisões, podem ainda, serem citadas outras subdivisões como a epopeia, conto, soneto, elegia, comédia, tragédia e farsa.

A história da poesia no Brasil

O início da poesia brasileira remonta ao século XVI, com o desembarque de José de Anchieta, mestre jesuíta, em terras nacionais. Pode ser dividida em existencial, lírica ou social, sendo a primeira, a de principal destaque, sobretudo, nos anos 1930, por meio do trabalho de Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes.

Vários autores brasileiros de suma importância dedicaram sua obra à poesia, como é o caso de Manuel Bandeira, Cecília Meireles, Mario Quintana e Cora Coralina. A poesia brasileira passou por diversas fases até o chamado pós-modernismo, no século XX:

– O Quinhentismo durou aproximadamente 100 anos, desde a chegada dos portugueses ao Brasil, e recebeu influências do classicismo português;
– O Barroco (1601-1768) teve como maior nome o poeta brasileiro Gregório de Matos;
– O Arcadismo (1769-1789), também conhecido como Neoclassicismo, precedeu o Romantismo no Brasil e foi marcado pelo apogeu da produção de ouro;
– O Romantismo teve três gerações e foi marcado pela obra “Suspiros Poéticos e Saudades” de Gonçalves de Magalhães;
– O Modernismo (1922-1945) se iniciou na primeira metade do século XX e teve forte influência europeia, tendo como ponto de partida a Semana de Arte Moderna em São Paulo (1922);
– O Pós-modernismo foi marcado por grandes nomes da literatura brasileira como Clarice Lispector e Nelson Rodrigues.

O essencial da poesia brasileira

Os versos brasileiros estão muito presentes no imaginário popular, desde a literatura de cordel até os versos contemporâneos difundidos por meio das redes sociais. De “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias até a contemporaneidade de Paulo Leminski, é impossível passar imune à emoção da poesia.

Qual sua poesia preferida? Escreva nos comentários!


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História da Dança

História da Música

História da Dança

A dança é considerada uma das mais antigas artes. Ela surgiu de maneira instintiva pelos povos primitivos. Percebemos a ligação intrínseca dessa arte com o ser humano através das crianças, que desde cedo se movimentam de maneira ritmada. Vamos entender a história da dança dividindo-a em períodos.

Podemos compreender a dança ao longo da história pensando na arte como: primitiva, milenar, moderna e contemporânea. Entenda agora, as características de cada período.

Danças Primitivas

As primeiras danças, no início das civilizações, eram relacionadas às práticas mágicas e religiosas. Ela era feita quase que instintivamente, para atrair forças espirituais e ter êxito em guerras e caças, e também para trazer chuva e prosperidade na colheita. Também aconteciam no sentido de garantir conquistas amorosas.

O homem primitivo também utilizava a dança como forma de agradecimento às entidades superiores, como o Sol e a Lua. Temos representações dessas danças ritualísticas nas artes rupestres.

Danças Milenares

Chamamos de Danças Milenares as praticadas entre a Antiguidade até a o século XIX. No Egito Antigo, realizavam-se danças em caráter ritualístico, em homenagem aos deuses, bem como em casamentos e funerais.

O mesmo acontecia na Grécia, onde a dança era muito difundida. Os gregos também a vinculavam aos jogos, em especial os olímpicos, e às batalhas como preparação dos guerreiros. Nesse período, a dança também passou a ser inserida em contexto artístico, através do teatro.

Com a ascensão de Roma, a dança sofre um processo de decadência, que se estende até o Renascimento. Não que as pessoas deixavam de dançar, mas elas não eram inseridas em contextos estruturantes da sociedade. Na Idade Média, os camponeses continuavam dançando em festas, por exemplo.

A modernidade nasce no século XVI, com o surgimento de um novo pensamento e da escola artística do Renascimento. Ela resgatava conceitos artísticos e filosóficos da Antiguidade. Assim, a dança ressurge em novo contexto, agregando novas culturas.

Nesse período, a nobreza passou a adotar a dança como entretenimento. Ao mesmo tempo, estudos relacionados se difundiram e deram, mais tarde, origem ao balé. O balé clássico é a transformação da Dança Primitiva, baseada no instinto, pela dança estudada. É formada por passos, gestos, figurinos, cenários.

Mais tarde, com o surgimento do Romantismo, a dança integrou novos elementos artísticos, como a encenação mística e a ligação conceitual do homem à natureza.

Dança Moderna e Contemporânea

A Dança Moderna, de certo modo, nega o formalismo do balé, ainda que utilize sua estrutura. Os movimentos foram mais explorados, e solos de improvisação foram inseridos. Uma das principais características é uma forma de dançar que independe da música, sendo realizada mais como uma reação instintiva ao som.

A partir dos anos 1960, houve uma ruptura total na qual a dança deixou de representar ideias, sentimentos e conceitos como o período antecedente. A Dança Contemporânea é complexa de se entender, uma vez que ela se fragmentou em estilos. Os movimentos se tornaram mais livres, não possuindo uma estrutura única, e a utilização do espaço se tornou particular do dançarino.

Hoje, a dança é conhecida pelos inúmeros estilos. Todos eles possuem uma história, ligada ao contexto social, com riquezas e costumes bastante característicos.


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Estilos de dança que fazem parte da cultura brasileira

Mudanças que aconteceram na Lei Rouanet esse ano que você precisa conhecer

História da Escultura

Você já parou para pensar quando surgiu e como a escultura evoluiu ao longo dos anos? Continue a leitura deste artigo, e conheça um pouco da história desta que é classificada como a terceira das artes plásticas.

Escultura é o método utilizado para criar representações da natureza ou de objetos, por meio de formas em relevo. Para isso, vários tipos de materiais podem ser empregados, tais como mármore, aço, ferro, madeira, argila entre outros.

O material a ser utilizado é definido de acordo com a técnica que será empregada.

A origem da escultura

A escultura tem sua origem ainda na pré-história, na Idade da Pedra Lascada ou Paleolítica, por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Na época, marfim e ossos eram usados para esculpir figuras femininas robustas em alusão à fecundação.

O Oriente Médio foi o responsável por apresentar ao mundo, durante a Idade Média, o tipo de escultura que conhecemos até hoje, mesmo com a dificuldade no desenvolvimento dessa arte no período.

Os principais influenciadores

Egito, Grécia e Roma são destaques na história da escultura mundial, sendo a Grécia Clássica (durante os séculos V e IV a.c.) considerada o berço ocidental dessa arte.

No Egito antigo, as esculturas representavam, em sua maioria, a figura do Faraó, já que de acordo com suas crenças, a estátua hospedava a alma do próprio líder após a decomposição de seu corpo.

As esculturas egípcias se caracterizavam por possuir formas inertes, com membros estirados e rostos inexpressivos.

As esculturas gregas se inspiraram nas egípcias, porém retratavam figuras humanas perfeitas, de certa maneira idealistas, adquirindo aspecto divino. Eram feitas inicialmente de mármore e mais tarde, substituídas por bronze, mais resistente e versátil.

Ao contrário das peças egípcias, as gregas conseguiam passar a ideia de movimento, sobretudo nos membros.

A escultura romana aproveitou a perfeição dos gregos, porém atribuindo às suas obras características realistas e naturais.

Mais adiante, a influência grega é abandonada e os escultores romanos passam a utilizar novas formas de expressão, como por exemplo, o método de luz e sombra.

As retratações faciais são o grande destaque da escultura romana. Enquanto os bustos exibiam representações realistas com defeitos e imperfeições, os retratos representando pessoas importantes da época eram feitos com aspecto divinal.

A escultura moderna

No século XIX, o estilo classicista toma conta da escultura e os artistas da época retratam príncipes, artistas e acadêmicos. Também nesse período, processos de blindagem como a galvanoplastia são utilizados nas obras.

Já no século XX, a escultura absorve o cubismo, o construtivismo e o abstracionismo. As peças começam a ser mais conceituais e subjetivas, sendo permitida a mistura entre estilos.

A escultura no Brasil

No Brasil, as primeiras esculturas foram feitas pelos povos indígenas, especialmente para retratar animais e usadas durantes seus ritos religiosos. Infelizmente, não há muitos registros dessa parte da história.

Frei Agostinho de Jesus é visto como o primeiro escultor brasileiro e teria sido responsável pela criação da imagem de Nossa Senhora da Aparecida, a padroeira do Brasil.

Entretanto, o mais famoso é, sem dúvida, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, autor de diversas imagens sacras feitas no estilo barroco, rebuscado e detalhista.


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História da Arquitetura

História da Pintura