Por que a comunicação gestual certa é importante para a orquestra?

Instrumentos afinados, músicos posicionados, plateia aguardando. O maestro está ali na frente da orquestra que, por sua vez, aguarda em silêncio e com uma atenção incrível por uma comunicação gestual sua para iniciar mais um concerto.

Afinal, o que há por detrás daqueles movimentos? Como a orquestra se comunica durante um concerto? Hoje, você saberá tudo o que envolve essa comunicação enigmática.

Interpretando uma linguagem

A música é uma linguagem universal . Cada nota, cada som emitido nos transmite sentimentos e emoções que seu autor desejou imprimir na música. O som é um movimento e, por meio de símbolos, a partitura representa cada um deles.

Dessa forma, quando um músico instrumentista ou regente pega uma partitura em mãos, ele deve interpretar os sentimentos do autor naquela composição. Por isso, é tão importante conhecê-la em seus mínimos detalhes, principalmente quando se é o maestro da orquestra.

O regente da orquestra

Como dissemos, o maestro deve interpretar a partitura para que, no momento do concerto, consiga transmitir aos músicos suas percepções quanto ao significado da obra, o que cada frase redigida por seu autor quer, de fato, transmitir.
Se ainda o desejar, o maestro é capaz imprimir ainda características próprias, personalizado sua regência , incluindo fermatas, acelerandos e ritardandos. Na verdade, é dever do maestro dar vida àquilo que se encontra no papel.

Comunicação gestual

Durante a apresentação da peça, o único meio de comunicação que o regente terá com os músicos será por meio de gestos fazendo uso, por exemplo, de:

Olhares; Sinais; Movimentos; Posturas; Semblantes.

O maestro precisa usar de toda expressividade corporal , ter domínio total da partitura para exprimir de maneira objetiva e subjetiva o que a obra transmite, mas sempre com gestos precisos e apropriados ao tema que está regendo.

É imprescindível que o regente execute todos os movimentos com o máximo de clareza e precisão , uma vez que os músicos terão de dividir sua atenção entre a partitura à sua frente e a interpretação dada por seu condutor.

Esse é o motivo pelo qual a afinidade entre ambos tem de ser a maior possível, em especial quando a obra tem um grau de complexidade maior.

Uma obra e muitas intepretações

Assim como podemos falar a mesma coisa de maneiras diferentes, uma mesma obra pode ser interpretada de formas diferentes por músicos diferentes. Ou ainda, pelos mesmos músicos, mas com regências diferentes, o resultado será outro ainda.
Em geral, alguns movimentos são padronizados:

Mão direita – representa a razão. Serve para marcação dos compassos, rítmica e simboliza ordem e clareza;

Mão esquerda – representa o coração. Serve para aplicar sutilezas, determinar a entrada de instrumentos, apresentar nuances que o regente queira imprimir e finalizações.

Sem os gestos corretos , as entradas não se darão no momento adequado e cada um expressará à sua maneira o que sente com relação à música. Todavia, observando-se o regente, haverá uma uniformidade , e a audiência receberá uma só interpretação. Isso só é possível caso haja comunicação gestual correta .

Se quiser se aprofundar no assunto, leia nosso texto “Tudo o que você precisa saber sobre a comunicação gestual na regência de orquestra”.

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Regência de orquestra – comunicação gestual

Quais são os tipos de coral e como saber qual eu mais encaixo?

O canto coral, ou coro, é uma atividade que surgiu dentro de igrejas, expandiu-se para universidades e hoje está presente até no meio empresarial, além de inúmeras iniciativas independentes (ONGs), como forma de terapia ou dentro de associações comunitárias de quaisquer tipos.

É fácil ver como grupos desse tipo têm se multiplicado, principalmente graças aos benefícios comprovados à saúde mental e emocional dos seus envolvidos, além da possibilidade de realizar e apresentar um trabalho artístico.

Neste texto, portanto, vamos ver a definição de coral, os principais tipos que encontramos hoje e como cada pessoa pode escolher o grupo de que vai participar. Continue lendo!

Definição de coral

Um coral, coro ou canto orfeônico é um grupo de pessoas que se reúne para cantar repertórios que variam entre música sacra, popular, folclórica e /ou erudita. Podem se apresentar com uma orquestra, um instrumento ou sem acompanhamento, isto é, acapella.

Tipos

Existem muitos tipos de corais. Uma das classificações mais recorrentes é entre profissionais e amadores. Mas também é possível classificá-los por espaço onde ensaiam /se apresentam (o que remete ao propósito da existência daquele coral), faixa etária, gênero, se é étnico ou não, etc. Confira abaixo:

1. Profissional: costumam ser corais oficiais de órgãos públicos ligados à cultura. Todos os integrantes trabalham com música profissionalmente, e são remunerados para fazerem parte do coral. Geralmente apresentam um repertório mais erudito.

2. Oficial: é como o anterior, porém é considerado amador porque só o regente e o músico acompanhante recebem. Apesar de os cantores estarem ali como voluntários, eles podem ter formação em música, e trabalhar com isso profissionalmente.

3. Universitário: são os surgidos em faculdades ou universidades, que costumam funcionar independentes do departamento de Música da instituição, apoiados por pró-reitorias de extensão, que podem ou não dar bolsas-auxílio aos integrantes. O regente é um professor, e pode ser aberto à comunidade, ou apenas para os acadêmicos.

4. De igreja: distinguem-se por seu repertório de música sacra, independentemente da religião. O maestro, músicos e cantores vêm da comunidade que frequenta aquele templo, e todos são voluntários.

5. Empresarial: é formado pelos funcionários da empresa, que assim investe na saúde mental e emocional deles. O regente é contratado, e costuma receber muito bem.

6. Para fins terapêuticos: acontecem dentro de hospitais ou outras instituições terapêuticas, envolvendo pacientes de doenças físicas, mentais ou emocionais. O regente pode ou não ser voluntário.

7. Por faixa etária: são os corais só de crianças, só de idosos, ou só de adultos. Convém separar esses públicos, que têm vozes e necessidades diferentes de aprendizado.

8. De gênero: corais só de homens ou só de mulheres.

9. Étnico: apresenta repertório focado em música de uma etnia, ou mesmo na produção do local onde está situado. Atualmente são comuns os grupos que se aprofundam na música africana, por exemplo, de domínio público ou especialmente composta para eles.

10. Independente: são os grupos apoiados por ONGs, cujo foco é mais no trabalho social com diferentes grupos no seu local de atuação, principalmente os mais vulneráveis. Maestro e músicos podem ser voluntários ou não.

Como escolher o seu?

1. Leve em conta seus motivos para participar de um coral: você já tem a música /canto como profissão, ou é uma atividade para promover sociabilização, aprendizado do básico de canto, auxiliar em terapia?

Se não for profissional, a melhor escolha será um coral amador. Há os que cobram para as pessoas participarem deles e há os gratuitos; há os que exigem audições rigorosas e os que não fazem audições. Se você não tiver ideia nem de qual é o seu registro vocal, o maestro precisará, no primeiro encontro, tocar notas no piano para determinar quais você acompanha melhor com a voz.

2. Qual é o tipo de música que você mais gosta de ouvir e de cantar?

3. Qual é a sua disponibilidade de tempo para participar de um coral? O coral precisa ter pelo menos um ensaio geral semanal, mas também ensaios com cada naipe, além das apresentações. Verifique quais opções se encaixam melhor na sua agenda.

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Coro – O que é?

Qual a origem e como os instrumentos de metal evoluíram?

Os instrumentos de metal fazem parte da categoria de instrumentos de sopro, que tem sua origem nas culturas primitivas. Quando o homem tentava emitir sons semelhantes ao canto dos pássaros e para isso sopravam ossos de animais e bambus.

Esses instrumentos, normalmente são formados por um tubo, que ao receberem passagem de ar em seu interior, emitem o som. Os tubos, em geral, possuem orifícios, através dos quais o ar sofre oscilações em seu movimento.

Os metais são pertencentes a essa categoria, assim como os instrumentos de sopro constituídos por madeira.

No caso dos metais, integram essa família, os instrumentos de sopro que produzem o som através da vibração dos lábios sobre um bocal de metal.

O corpo do instrumento também é formado por metal ou por ligas metálicas. Eles são comumente utilizados em orquestras e bandas militares.

A princípio, os metais eram formados por um tubo liso, mas com o passar do tempo, esse tubo evoluiu e passou a ter orifícios, chaves, roscas e pistões, que são tubos adicionais.

O som dos metais é extremamente potente e diferenciado e para que cada instrumento emita uma sonoridade diferente, os tubos possuem espessura e comprimento distintos.

Os principais instrumentos que compõem essa categoria são o trompete, a trompa, a tuba e o trombone, mas há uma variedade grande desse tipo de instrumento. Conheça os instrumentos da família dos metais.

Não se sabe exatamente a origem dos metais, mas eles surgiram à medida que os instrumentos de sopro começaram a evoluir. Existem algumas teorias sobre quando cada instrumento surgiu. Veja a seguir, quais são elas:

 

Trompete

Tem sua provável origem no Egito Antigo, no segundo milênio antes de Cristo.

O trompete, durante a metade do século XIX, evolui para um novo formato, com a criação do sistema de três pistões, o que facilitou a sua execução e aumentou seu registro. Ele ganhou maior destaque a partir do século XVII, quando foi introduzido nas orquestras.

 

Trompa

A trompa é uma evolução da trompa de caça, criada pelos povos primitivos. Ela surgiu na França, em meados do ano de 1650 e passou a fazer parte das orquestras no final do século XVII.

No início do século XIX, o instrumento recebeu a incorporação de três válvulas que permitiram a execução de todos os sons cromáticos da escala.

 

Tuba

Surgiu em Berlim, em meados de 1935 e dez anos depois foi adaptada para o modelo que usualmente encontra-se presente nas orquestras. A tuba passou a ser empregada nas orquestras em 1845, através do belga Adolphe Sax.

 

Trombone

A provável origem do trombone se deu a partir de uma espécie de trompete estreito e comprido. Não se sabe exatamente em qual país ele surgiu, mas pode ter sido na França ou na Alemanha.

Atualmente, além de compor as orquestras, o trombone está presente também em grupos de jazz.

No século XIX, um outro tipo de trombone, presente nas orquestras, possuía três válvulas e eram chamados de êmbolos. Posteriormente, ele teve que dar espaço ao trombone de vara.


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Trompas e trombones: entenda as diferenças