História da Escultura

Você já parou para pensar quando surgiu e como a escultura evoluiu ao longo dos anos? Continue a leitura deste artigo, e conheça um pouco da história desta que é classificada como a terceira das artes plásticas.

Escultura é o método utilizado para criar representações da natureza ou de objetos, por meio de formas em relevo. Para isso, vários tipos de materiais podem ser empregados, tais como mármore, aço, ferro, madeira, argila entre outros.

O material a ser utilizado é definido de acordo com a técnica que será empregada.

A origem da escultura

A escultura tem sua origem ainda na pré-história, na Idade da Pedra Lascada ou Paleolítica, por volta de 2,5 milhões de anos atrás. Na época, marfim e ossos eram usados para esculpir figuras femininas robustas em alusão à fecundação.

O Oriente Médio foi o responsável por apresentar ao mundo, durante a Idade Média, o tipo de escultura que conhecemos até hoje, mesmo com a dificuldade no desenvolvimento dessa arte no período.

Os principais influenciadores

Egito, Grécia e Roma são destaques na história da escultura mundial, sendo a Grécia Clássica (durante os séculos V e IV a.c.) considerada o berço ocidental dessa arte.

No Egito antigo, as esculturas representavam, em sua maioria, a figura do Faraó, já que de acordo com suas crenças, a estátua hospedava a alma do próprio líder após a decomposição de seu corpo.

As esculturas egípcias se caracterizavam por possuir formas inertes, com membros estirados e rostos inexpressivos.

As esculturas gregas se inspiraram nas egípcias, porém retratavam figuras humanas perfeitas, de certa maneira idealistas, adquirindo aspecto divino. Eram feitas inicialmente de mármore e mais tarde, substituídas por bronze, mais resistente e versátil.

Ao contrário das peças egípcias, as gregas conseguiam passar a ideia de movimento, sobretudo nos membros.

A escultura romana aproveitou a perfeição dos gregos, porém atribuindo às suas obras características realistas e naturais.

Mais adiante, a influência grega é abandonada e os escultores romanos passam a utilizar novas formas de expressão, como por exemplo, o método de luz e sombra.

As retratações faciais são o grande destaque da escultura romana. Enquanto os bustos exibiam representações realistas com defeitos e imperfeições, os retratos representando pessoas importantes da época eram feitos com aspecto divinal.

A escultura moderna

No século XIX, o estilo classicista toma conta da escultura e os artistas da época retratam príncipes, artistas e acadêmicos. Também nesse período, processos de blindagem como a galvanoplastia são utilizados nas obras.

Já no século XX, a escultura absorve o cubismo, o construtivismo e o abstracionismo. As peças começam a ser mais conceituais e subjetivas, sendo permitida a mistura entre estilos.

A escultura no Brasil

No Brasil, as primeiras esculturas foram feitas pelos povos indígenas, especialmente para retratar animais e usadas durantes seus ritos religiosos. Infelizmente, não há muitos registros dessa parte da história.

Frei Agostinho de Jesus é visto como o primeiro escultor brasileiro e teria sido responsável pela criação da imagem de Nossa Senhora da Aparecida, a padroeira do Brasil.

Entretanto, o mais famoso é, sem dúvida, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, autor de diversas imagens sacras feitas no estilo barroco, rebuscado e detalhista.


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História da Arquitetura

História da Pintura

História da Arquitetura

Desde que a humanidade passou a se organizar, foi necessária a construção de locais para se proteger, tanto de predadores como de certos fenômenos da natureza. Por isso, a história da arquitetura se mistura com a história da humanidade, até mesmo atualmente, enquanto ambas evoluem.

Como surgiu a arquitetura?

É difícil determinar exatamente o momento em que surgiu a arquitetura, assim como com qualquer atividade humana. Porém, os primeiros indícios da arquitetura como conhecemos hoje, a construção de casas, ocorreu no Oriente Médio e na Ásia Central 7.000 anos antes de Cristo, em que foram usados tijolos de lama secos ao sol. O mais interessante é que este material é usado ainda hoje, especialmente em construções mais populares.

O primeiro desafio da arquitetura, portanto, foi o que fazer em casos em que não era possível secar a lama ao sol. Neste caso, os povos da Europa e da Ásia usaram argila, areia ou uma estrutura de madeira entrelaçada. Estas soluções também são usadas até hoje em certas construções.

Conforme a humanidade foi evoluindo as suas necessidades e a forma como a arquitetura as respondia também. Por exemplo, os povos pré-históricos também se preocuparam com a construção de tumbas para os mortos e templos para os deuses.

A arquitetura mais organizada

A organização da arquitetura foi surgindo conforme os povos ficam mais organizados. A arquitetura egípcia é um grande exemplo, de soluções simples, mas geniais. Durante muito tempo foi perguntado como as pirâmides foram construídas. Como povos sem nenhum acesso à tecnologia moveram grandes blocos de pedra, que pesavam toneladas, para o local das pirâmides. Hoje em dia, existem algumas respostas possíveis.

Os gregos também se destacam pela sua arquitetura e pelas incríveis construções que faziam. Porém, apesar de ter um grande foco na beleza, este povo era obcecado com a razão, o que ficava claro na arquitetura. Existia uma obsessão em encontrar a perfeição nas construções, com cálculos matemáticos e geométricos. O objetivo é que tudo tivesse a proporção ideal.

A arquitetura romana teve uma forte influência dos gregos, também preocupada com um conceito realista, mas refletia principalmente o caráter guerreiro e prático dos romanos. Por isso, suas conquistas eram celebradas com esculturas e monumentos. Além disso, duas grandes contribuições foram atribuídas aos romanos.

Primeiramente, todas as estradas foram construídas em linha reta, de modo a facilitar a locomoção das legiões. Outra grande revolução foi a construção de aquedutos para abastecer as cidades.

A Idade Média trouxe um enorme foco na religião, especialmente católica, com a construção de alguma das maiores igrejas de toda a história, que são referência até hoje.

Já o Renascimento, abandona um pouco essa ideia, colocando o ser humano no centro de tudo. Por isso, os autores e arquitetos passaram a ser mais apreciados, com alguns dos nomes mais celebrados da história, como Leonardo da Vinci.

A arquitetura atual

A arquitetura atual ainda tem enormes desafios. O primeiro, é promover construções mais eficientes, tanto no uso do espaço, que é limitado, como dos recursos, que também são finitos e precisam ser usados com inteligência. Além disso, são importantes soluções sustentáveis que não prejudiquem o meio ambiente.

O mais interessante da arquitetura é que ela reflete o que é mais importante para a humanidade a cada momento da sua história. Conforme as nossas necessidades evoluem, a arquitetura também, evolui. Como ela deve ser no futuro?


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História da Pintura

Museologia: conheça mais sobre essa ciência

História da Música

A história da música se confunde com a história da própria humanidade. Por ser um tipo de arte que trabalha com a harmonia, o ritmo, a melodia, a voz e a produção de sons, em geral, está presente na nossa espécie desde o início da nossa comunicação, até os dias de hoje. Confira, então, um pouco da história da música.

A evolução musical acompanha a humanidade

A música é uma das formas de manifestação cultural mais presente na humanidade. Há mais de 50 mil anos, os seres humanos desenvolveram formas de se comunicar com sons, observando fenômenos da natureza. Tudo começou bem simples, como os sons das palmas, dos pés batendo no chão e da própria voz. No início, essas expressões não eram necessariamente arte, estando mais relacionadas com a comunicação.

Conforme as civilizações foram se tornando mais evoluídas, o uso da música também evoluiu. No Egito antigo, por exemplo, ela era extremamente presente, sendo um elemento chave de manifestações religiosas. Na Ásia, mais especificamente, na China e na Índia, a música também era muito forte, relacionada com a espiritualidade.

Na Grécia Antiga, ocorreu um fenômeno bem interessante, que é a ligação entre ciência e os deuses através da música. Esta forma de arte era considerada um elo entre os homens e as divindades, já que seu significado em grego era “artes das musas”. Porém, Pitágoras foi primeiro responsável a estabelecer a relação da matemática com a música, descobrindo as notas e os intervalos musicais.

A música na Idade Média e Moderna

Como com praticamente qualquer aspecto da Idade Média, a Igreja Católica teve uma grande presença e uma enorme influência na sociedade. E a música, fazia parte integral desta celebração. A presença era tão grande, que o Papa Gregório I, instituiu regras para o canto das cerimônias, que passou a ser conhecido como o canto gregoriano.

A resposta para isso veio na época renascentista, em que ocorreu um certo distanciamento da igreja e dos seus costumes. É claro que isso afetou a música, que passou a se distanciar destes temas.

Porém, a fase mais importante para a história da música ocorreu no período barroco. Este período promoveu diversas mudanças no cenário musical, como o surgimento de óperas e orquestras sinfônicas. Alguns dos nomes mais famosos da história da música surgiram nesta época, como Vivaldi e Bach.

O classicismo deu continuidade ao estabelecido no Barroco. A música instrumental passa a ser ainda mais forte e as orquestras ganham uma posição de destaque. O piano toma o seu lugar como principal instrumento, nomes como Mozart e Beethoven, e conceitos como a sonata, a sinfonia e o quarteto de cordas também surgem.

A música no século XX e na era moderna

No século XX, a música passa por mais uma enorme transformação que é o surgimento do rádio, da gravação e da divulgação musical. Com isso, não são necessários mais apenas os concertos.

Essa novidade trouxe a possibilidade de contato de um número muito maior de pessoas, com diversos gêneros. Os artistas passaram a experimentar novos instrumentos e, até mesmo, sons de objetos do cotidiano.

Nos tempos mais atuais, a música passou a ter um caráter político ainda mais forte, refletindo as mudanças da sociedade. Um grande exemplo, é uso da música para passar mensagens de apoio na época da ditadura.

Por isso, a música mantém, e sempre deve manter, uma relação tão próxima com a humanidade.


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