Escultura: Características dessa arte que você precisa conhecer

Certamente, em algum livro ou na televisão, você já deve ter visto a famosa escultura “O Pensador”, do francês Auguste Rodin. Essa estátua, originalmente chamada de “O Poeta”, teve sua primeira versão criada em 1880.

Assim como “O Pensador”, as esculturas, de modo geral, representam fielmente uma pessoa ou um objeto. Elas também podem retratar formas e padrões criados pelo artista. Esse toque pessoal faz com que as obras artísticas expressem diferentes emoções.

O que é a escultura?

As esculturas, obrigatoriamente, representam objetos tridimensionais, possuem altura, largura e comprimento. Esse tipo de arte mescla tendências, materiais (madeira, metais, mármore etc.) e técnicas (relevos, embutimento, esculpido etc.).

As superfícies das esculturas podem ser planas, onduladas, curvas ou ásperas. O modo como a luz incide sobre elas pode causar vários efeitos. Em uma superfície truncada, por exemplo, a luz gera uma percepção de claros e escuros.

Através da combinação desses elementos, o escultor é capaz de criar figuras hiper-realistas de humanos. Isso é perceptível na escultura “A Virgem Velada”, que chama atenção principalmente pela leveza do véu esculpido em mármore. Belíssima, não é?

Principais características das esculturas

As primeiras escultura datam 32.000 a 27.000 anos atrás e, com os passar dos anos, permaneceram no imaginário humano. Essas obras artísticas são diferentes de outras em função de algumas características.

Materiais

Graças à criatividade humana, qualquer tipo de material pode ser utilizado para criar escultura. Conheça abaixo os mais utilizados:

Pedras: Abundante em todo o mundo, essa matéria-prima possui uma consistência que garante bons resultados na construção de esculturas. Os tipos mais utilizados são o mármore, o calcário, o granito e o arenito;

Metais: Ferro, prata, ouro, cobre e bronze são metais maleáveis e que podem ser deformados e derretidos para construção de esculturas. Além disso, a maioria deles é bastante resistente.

Madeiras: Por muito tempo, esse foi o principal material utilizado para esculpir esculturas. As madeiras podem ser pintadas ou utilizadas como suporte para peças de metal e cerâmica.

Técnicas

A criação de esculturas envolve várias técnicas de modelagem de materiais. Os mais comuns são:

Esculpido: Consiste na técnica de “rasgar” manualmente as peças restantes de um bloco do material escolhido, para que reste apenas as peças que compõem a figura desejada;

Modelagem: São utilizados materiais macios (argila, cera, plasticina etc.), os quais são modelados com as mãos ou ferramentas metálicas;

Fundição: Um metal é derretido e colocado quente em um molde de outro material;

Relevo: Martelos, moldes ou cunhas são utilizados para imprimir os relevos ou orifícios desejados em uma superfície de metal;

Embutimento: Inicialmente, um molde duro é fabricado e é aplicado sobre ele camadas de metais macios, dando-lhe a forma do molde.

Tipos

As esculturas, geralmente, são classificadas de acordo com sua forma. Conheça abaixo os principais tipos:

Estátuas: Representam uma figura tridimensional isolada, geralmente de pessoas. E são nomeadas de acordo com a sua posição: deitado, sentado, orando (ajoelhado) etc.;

Bustos: Tais figuras são esculpidas limitando-se apenas à cabeça ou o tronco superior de uma pessoa. Na fotografia ou pintura, equivale ao retrato;

Torsos: São figuras de pessoas representadas sem cabeça ou braços, ou seja, apenas o tronco;

Relevos: São obras esculpidas em um plano de fundo ou anexadas a sua superfície. Ainda podem ser classificadas em baixo-relevo e alívio;

Cinéticas: Correspondem a um tipo arte livre que se move por força mecânica natural (vento ou água).

Esculturas famosas e criadores

Conheça abaixo, algumas esculturas famosas e seus respectivos criadores. Aposto que você já deve ter visto algumas delas!

  • David (Michelangelo);
  • Busto de Nefertiti (Thutmose);
  • Vênus de Milo (Alezandros de Antioquia);
  • Esculturas subaquáticas (Jason Taylor);
  • O beijo da morte (Jaume Barba);
  • Laocoonte e seus filhos (Agesandro, Atenodoro e Polidoro);
  • Vitória de Samotrácia (autor desconhecido).

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Fatores que comprovam o valor sociocultural da dança no mundo

Fatores que comprovam o valor sociocultural da dança no mundo

A dança é quase tão antiga quanto a existência da própria humanidade. Tanto que é possível encontrar registros de rituais que envolviam danças desde a pré-história. Por mais que as motivações para prática dessa arte tenham mudado ao longo dos séculos, sua importância continua a mesma.

Afinal, dançar é um hábito muito benéfico para qualquer um. Não só é uma atividade física boa para saúde, como também uma forma de expressão artística. Além disso, ela também é relevante para nossa cultura e para a história do mundo. Conheça os 4 fatores que explicam o valor sociocultural da dança.

As danças carregam história

Uma vez que dançar é uma prática tão antiga, ela carrega consigo um pouco da história do nosso mundo. Mais do que isso, é uma atividade que resiste ao próprio tempo e pode até se transformar, mas sem perder a sua essência.

Veja o balé clássico, por exemplo. Esta modalidade foi criada na Itália do século XV. Mais de meio século depois, é uma das danças mais conhecidas e praticadas em várias partes do mundo. Por mais que tenham surgido variações, comumente influenciados por outros países como Rússia e França, sua base ainda é a mesma.

São manifestações culturais

Não tem como falar de história sem pensar na cultura a ela associada. Com a dança, uma forma de arte, isto é ainda mais relevante. Um caso é a dança de rua, ou street dance. Quando surgiu, nos anos 30, foi uma forma de expressão em meio à crise econômica e às guerras. É uma modalidade que sempre se aliou à manifestação da identidade negra, em harmonia com o blues, soul e rap.

As danças folclóricas são outros exemplos bem diretos sobre como elas representam a tradição de um povo. Passadas de geração em geração, elas são constantemente usadas em festas e rituais que celebram seus ancestrais e seus valores como comunidade.

Elas conectam pessoas

Um aspecto sociocultural relevante da dança é seu valor como forma de comunicação. A dança, por si só, não tem palavras. No entanto, os movimentos do nosso corpo permitem que consigamos nos expressar. Afinal, se em uma conversa já gesticulamos para “ilustrar” uma fala, quer dizer que nossos gestos carregam informações.

Além disso, em danças em grupo, é fundamental que todos os integrantes se comuniquem e estejam em sintonia. Neste caso, dançar promove o trabalho em equipe. Isto vale até para coreografias em duplas, uma vez que é preciso conhecer seu parceiro minimamente, para que entendam como cada um se move.

Danças transmitem significados e narrativas

Um dos motivos da dança ser uma arte, é que ela é repleta de significados e narrativas. Ao juntar ritmos e coreografias, é possível relatar um conto romântico, uma história de terror, uma aventura trágica, entre outros. Não é sequer necessário usar músicas com letras, a expressividade do próprio corpo conta a história.

Assim, é possível assistir espetáculos de dança de qualquer país e entender seu significado. A dança rompe barreiras de linguagem e une o mundo, independentemente do idioma falado ou da cultura local.

Desta maneira, dançar é uma atividade física e cultural completa. Ela caminha com a humanidade ao longo dos séculos, se adaptando à situação social, sem perder sua função e sendo ainda, uma forma de expressão pessoal e cultural. Seu valor sociocultural é incalculável.


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Saiba como a dança pode estar diretamente relacionada com a expressão cultural

Saiba como a dança pode estar diretamente relacionada com a expressão cultural

A dança está presente na sociedade humana há milênios. O movimento do corpo, bem como seu ritmo, é estimulado pelo som, pela música, que pode ser encontrada na natureza e hoje, é também produzida por nós. Música e dança sempre influenciaram a vida do ser humano, e podem adquirir formas específicas em um grupo social.

Algumas pessoas podem imaginar que a dança é um conjunto de passos e combinações que funcionam como um exercício para o corpo, porém ela vai muito além disso. A dança é uma manifestação artística, uma forma de expressão cultural e até mesmo de comunicação, quando as palavras parecem insuficientes.

No Brasil, a história da dança surge com os índios, em celebrações e rituais religiosos. Junto à influência africana, a partir do período da escravidão, e portuguesa, como os colonizadores do país, começaram a tomar forma diversas danças populares e folclóricas. Anos depois, a vinda de outros imigrantes brancos trouxe novos elementos que hoje constituem danças tradicionais no país.

A dança como expressão cultural

A cultura é entendida muitas vezes como padrões de comportamento de um povo, mas ela vai além de uma herança. A cultura é uma forma de ser, ela é criada e recriada em sociedade e em cada um, a partir de suas próprias experiências, ideias, crenças e hábitos. Nesse sentido, a dança é bem mais uma manifestação social, ela pode ser considerada um fenômeno repleto de singularidade, vivenciado de maneiras diferentes na vida de cada indivíduo.

A dança está intimamente ligada à música e à sensibilidade, ela é composta por elementos pessoais e adquiridos na vivência social. Os movimentos transmitem a história de um povo e são usados para interpretar a realidade e as emoções, portanto, a dança também se relaciona à dramatização e às artes cênicas.

A dança e o corpo

O corpo é essencial para a dança, pois é uma linguagem usada por ele. O movimento do corpo humano é responsável por sua descoberta e conhecimento. Dessa forma, a dança desenvolve o corpo e evidencia suas habilidades, limitações e marcas do tempo. Para o dançarino e teórico Rudolf Laban, através do movimento, é possível conectar o mundo interior ao exterior, comunicando os sentimentos e sensações da mente para aqueles que o veem.

A dança no desenvolvimento infantil

O movimento é uma das primeiras linguagens experimentadas por uma criança para se relacionar com o mundo. Desenvolver uma boa relação do corpo com o espaço desde cedo, pode fortalecer os vínculos com outras pessoas e consigo mesma, conhecendo seu funcionamento e suas limitações. Movimentando-se, em contato com a sociedade, a criança constrói sua cultura e sua história.

Ao praticar uma atividade física como a dança, os pequenos são incentivados à interação, a desenvolver sua criatividade e capacidade de aprendizado. A dança auxilia na expressividade, trabalha as emoções positivas e negativas, desenvolve habilidades motoras e, acima de tudo, para as crianças é uma forma de diversão. A prática da dança em qualquer faixa etária se revela como transformadora para o corpo e para a mente.


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