X discos brasileiros que você precisa investir hoje mesmo

Música é, sem a menor sombra de dúvida, a arte mais popular e querida da população brasileira. Podemos até afirmar que, sem a música, não seriamos uma nação tão diversificada e unida.

É tão marcante a presença da música em nosso país que esta é uma das características principais pela qual somos reconhecidos no exterior.

No entanto, você saberia dizer quais são os principais discos do nosso cancioneiro nacional? Conseguiria dizer quais discos representam o nosso país de Norte a Sul? Não? Não tem problema!

Fique conosco que no artigo a seguir, onde listamos os 8 discos brasileiros que você precisa investir hoje mesmo.

Confira:

1. “Canções Praieiras” – Dorival Caymmi (1954)

Praias e pescadores da Bahia nunca foram tão bem representados quanto neste disco de estreia do baiano Dorival Caymmi. Há até mesmo quem diga que a Bahia foi inventada nesse disco.

Isso não podemos afirmar, mas podemos dizer que joias da música brasileira como “Saudade de Itapoã”, “O Mar”, “A Jangada Voltou Só”, “É Doce Morrer no Mar” (com Jorge Amado), entre outras, são primordiais para compreender o nosso país.

2. “A História do Nordeste” – Luiz Gonzaga (1954)

Ainda no Nordeste, porém longe do mar e na boca do sertão, temos Luiz Gonzaga com esse disco inigualável.

Não há uma canção nesse disco que não figure bailes de forrós Brasil afora, mostrando que, além de um conteúdo denso, como “Asa Branca” e “Algodão”, o sertanejo também é de folia e tem seu humor, haja visto a clássica “Respeita Januário” e o “Xote das Meninas”.

3. “Suas Modas Sertanejas” – Tonico e Tinoco (1958)

Descendo para o Sudeste, encontramos uma dupla que melhor representa o sertão do cerrado paulista, mato-grossense e mineiro: Tonico e Tinoco.

Basta dizer que este disco conta com “Chico Mineiro”, “Saudades do Matão”, “Cabocla”, “Pé de Ipê” e a tocante “Tristeza do Jeca”.

É para ouvir tomando um tereré ou comendo um bolinho de chuva.

4. “Cartola” – Cartola (1976)

Representando o samba, temos este indiscutível clássico brasileiro. Disco que não pode faltar em nenhuma lista de melhores discos de samba.

Cartola, além de pessoa exemplar, é poeta dos mais finos: o disco abre com “O Mundo é Um Moinho” e termina com “Cordas de Aço”. É bom ter um lenço em mãos.

5. “Chico Buarque” – Chico Buarque (1978)

Chico Buarque é a voz do Brasil, não é possível selecionar apenas um disco em sua obra. No entanto, como todos conhecemos “Construção” de cor e salteado, o indicado de hoje é o disco de 1978, que conta com “Feijoada Completa”, “Trocando em Miúdos”, “Até o Fim”, “O Meu Amor”, “Homenagem ao Malandro” e “Apesar de Você”.

6. “Catavento e Girassol” – Leila Pinheiro (1996)

Aldir Blanc é o Ourives do Palavreado, título ofertado pelo nosso primeiro artista da lista: Dorival Caymmi. Aqui nesst disco, outros dois talentos dividem com Aldir a grandeza dessa obra: Leila interpreta e o extraordinário Guinga compõe a música.

Quando você entra nesse disco não quer sair, canções como a faixa-título, “Exasperada”, “Neblina e Flâmulas”, “Pra Quem Quiser Me Visitar” e “Luas de Subúrbio” criam um universo único, quase fantástico.

7. “Sobrevivendo no Inferno” – Racionais MC’s (1997)

Para representar os becos e favelas, trevos e vielas brasileiras, nada melhor que os Racionais MC’s.

Donos de um discurso afiado feito navalha e cru como a realidade, é possível enxergar muito lirismo em músicas como “Fórmula Mágica Da Paz”, “Capitulo 4, Versículo 3”, “Diário De Um Detento” e “Qual Mentira Vou Acreditar”.

8. “Memorial de Campo” – Angelo Franco (2012)

No ponto mais meridional do país, vive um povo heroico e que muito lutou para resguardar e delimitar as nossas fronteiras: os gaúchos. “Memorial de Campo”, na voz de Ângelo Franco e com letras de Martin César, poeta dos bons, e música de Alessandro Gonçalves é totalmente universal ao cantar a sua aldeia.

Emociona todos os brasileiros com “Um Campeiro Sem Cavalo”, “Futebolzito no Telho”, “Velho Táta”, “Costeando um Rio de Fronteira e Com Permisso”, “Sou Venâncio”. Prepara o coração e o mate, tchê!

Entenda como funciona e quais os objetivos da ilustração digital

Não é difícil de entender o conceito tradicional de ilustração: é uma imagem que, em suma, tem o objetivo de explicar e acrescentar informações, geralmente, a um texto, como ainda atuar também para fins estéticos.

Independente do formato, que pode ser desde convencionais desenhos até fotografias antigas, a ilustração digital é uma linguagem não verbal que se tornou impossível de não termos contato em nosso cotidiano, principalmente por causa da ascensão da tecnologia.

Sendo assim, pode ser entendida como toda e qualquer ilustração que foi concebida parcial ou integralmente por alguma ferramenta digital, como mesas digitalizadoras e programas de edição de imagem. Com a primeira atuando como a responsável pela elaboração da ilustração propriamente dita, já a segunda, conhecida por fazer correções, alterações e até mesclagens no resultado final.

Como funciona?

Esse tipo de ilustração exerce um importante papel: o de trazer à vida representações de ideias e conceitos que estão limitadas apenas à mente. Por isso, o ilustrador precisa ter as habilidades de criação e design para colocá-los no papel, no caso, no computador, da melhor forma possível.

A área de ilustração digital envolve, portanto, o desenvolvimento de:

– Elementos gráficos;
– Identidades visuais de marcas;
– Pinturas digitais;
– Fotomontagens.

Para isso, o profissional utilizará dois fundamentais elementos para o sucesso de seu trabalho: o conceito de arte, que é adquirido por meio de repertório técnico e cultural, e as ferramentas digitais, que variam entre diversos programas e acessórios.

Como foi dito, a tecnologia intensificou o nosso contato com essa forma de arte. A facilidade de produção e a agilidade para o compartilhamento foram fatores indiscutíveis para a sua popularização.

A cultura dos memes, ou seja, montagens fazendo referências a diversos elementos do cotidiano, por exemplo, ganha vida justamente nesse processo. A onipresença das redes sociais e a influência dos sites e dos portais também ajudaram a fazer da ilustração digital um elemento obrigatório para o auxílio da transmissão de mensagens.

Vantagens

Os objetivos da ilustração digital contemplam, em sua maioria, a praticidade. Investir nesse tipo de arte em vez da ilustração tradicional significa agilidade de produção e entrega, além de custo consideravelmente reduzido, uma vez que demanda muito menos espaço, mão de obra e recursos para sua execução.

Ilustração digital possibilita também a correção e a mesclagem com outras artes, fazendo com que com que ela própria seja convertida a diferentes mídias, cumprindo diversos propósitos.

Atualmente, produzir uma ilustração digital tem se tornado acessível, devido à infinidade de ferramentas disponíveis e, principalmente, da quantidade de cursos técnicos de qualidade, que buscam oferecer capacitação para um mercado com uma enorme demanda.

Quem busca trabalhar com ilustração terá de saber que o mercado disponível é essencialmente o digital.

Entretanto, o mercado editorial continua representando uma parcela importante, uma vez que as histórias em quadrinhos e as revistas tradicionais ainda exigem profissionais com competência dessa área, capaz de produzir artes originais e modernas.

O mercado de games, que está crescendo no Brasil, é um dos mercados em potencial para ser desbravado pelos ilustradores.

Arte digital: x coisas sobre esse conceito que você precisa conhecer

A arte influencia os modos de sentir, pensar a realidade e lidar com experiências e emoções. Tudo isso foi afetado pela revolução tecnológica, que não apenas ampliou sua difusão, como também transformou as tradicionais formas de expressão e conexão.

A tecnologia tornou a concepção de arte mais abrangente, contribuindo para que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso às criações artísticas, e deu origem à arte digital, com suas novas dimensões de produção e compartilhamento das obras.

Sabe o que significa arte digital? Vamos mostrar quatro aspectos sobre esse conceito que você precisa conhecer!

O que é arte digital?

O conceito abarca práticas e obras artísticas que utilizam qualquer forma de tecnologia como parte de seu processo de criação, recriação, modificação ou apresentação ao público.

A arte digital também é um movimento artístico, que tem como aliados softwares e hardwares que possibilitam a elaboração, edição e modificação das peças, sejam elas animações, modelagens 3D, vídeos, jogos ou concertos digitais.

Definir o que é arte digital não é tarefa fácil e envolve vários fatores. De modo geral, podemos compreendê-la como um conjunto de manifestações, projetos e trabalhos artísticos que exploram o potencial dos meios eletrônicos em suas etapas criativas.

Formas de expressão da arte digital

As principais expressões de arte digital podem ser agrupadas em modalidades, algumas delas bastante difundidas:

– Edição de imagens e vídeos
– Desenho, ilustração e pintura digital
– Arte ou modelagem em 3D

Há ainda formas de expressão menos conhecidas do grande público, como a Pixel Art (criação de ícones para softwares, computadores e celulares, a partir de mapas de pixels); e a Arte Fractal (elaboração de imagens digitais envolvendo complexas equações matemáticas, programas específicos e fórmulas descritas pela geometria fractal).

Origens da arte digital: como tudo começou

Considerada um seguimento da arte contemporânea, a arte digital tem suas raízes na matemática e na computação. Com o desenvolvimento dos primeiros aparelhos eletrônicos e computadores, surgiu o interesse de experimentar esses novos espaços de expressão.

Marco importante foi a fundação do coletivo EAT (Experimentos em Arte e Tecnologia), em 1967, formado por engenheiros e artistas interessados nas conexões entre arte e inovações proporcionadas pela tecnologia.

O grupo foi responsável por uma série de instalações que integravam circuitos elétricos e projeção de vídeos e de sons sem fio. Estudiosos afirmam que os experimentos forneceram as bases para incorporação do progresso tecnológico na arte.

Algumas curiosidades:

– Conhecida como uma das primeiras peças de arte digital, “Young Nude” foi criada em 1967 e consiste na transposição da fotografia de uma jovem nua em uma imagem formada por pixels;
– A exposição “Uma estética programada”, a primeira sobre arte digital no Museu de Arte Moderna de Paris, na década de 1970, foi recebida com vaias pela plateia;
– O desenvolvimento de projetos artísticos foi impulsionado pelo lançamento do primeiro computador com interface gráfica, na década de 1980;
– “Artex” é o nome de uma das primeiras redes eletrônicas internacionais de artistas, criada em 1980 e focada na construção de textos coletivos;
– Para muitos, Andy Warhol é referência em arte digital, um dos pioneiros e principais disseminadores.