O mundo sofreu uma reviravolta nos últimos meses com a pandemia do coronavírus. As relações sociais tiveram que migrar para o mundo digital e diversas atividades que fazíamos presencialmente hoje já não é mais possível.

Contudo, ainda que de uma forma um pouquinho diferente, a vida precisa seguir. Assim, devemos tornar esse período o mais produtivo possível. E por que não tirar um tempinho para aprender ou aprimorar seus conhecimentos sobre música?

Veja neste artigo alguns motivos para você investir em cursos online sobre música e saiba como esse aprendizado pode valer muito a pena:

Aprender online é a forma mais segura

Com diversas atividades presenciais suspensas, fazer cursos online tem sido a opção de muitas pessoas que querem preencher o vazio na sua rotina. Além de ser mais cômodo, estudar online também é a forma mais segura neste momento, pois não devemos nos expor aos riscos.

Claro, quem nunca teve contato com a modalidade online pode ter um pouquinho de dificuldade no começo. Mas certamente em poucos dias você estará adaptado a esse modelo de aprendizado e conseguirá melhorar suas técnicas e sua bagagem musical.

Ainda que não haja um contato físico no ensino online de música, existe todo um projeto pedagógico que procura otimizar o aprendizado para que a qualidade do ensino seja o mais parecido possível com a modalidade presencial.
Ou seja, o aluno não sai perdendo em nada. Basta apenas uma adaptação.

O tempo é seu aliado

Outro benefício de fazer curso online sobre música é a flexibilidade no aprendizado. Ou seja, você pode ter o tempo como seu aliado e aproveitar para intensificar seus estudos na área musical.

Nesse sentido, dependendo do formato do curso, você consegue acelerar o aprendizado para tirar o máximo proveito!

Você amplia seu repertório musical

Quem é músico sabe da importância de conhecer vários estilos musicais. Desse modo, os cursos online sobre música conseguem ampliar o seu conhecimento sobre o universo musical e ainda proporcionam uma bagagem musical mais refinada.

Assim, você pode aprender sobre diversos estilos musicais, a evolução da música na sociedade, conhecer os diversos instrumentos musicais, notas musicais e diversos outros assuntos que envolvem o universo musical.

Mantém a produtividade

Muitas pessoas acabam se sentindo improdutivas num momento como este. O tempo em casa se torna estressante e cansativo. Contudo, a melhor maneira de fazer o tempo passar mais depressa é aprendendo novas habilidades e fazendo aquilo que gostamos.

Para quem já sabe tocar um instrumento ou canta, por exemplo, existem vários cursos online sobre música que ensinam somente a prática. Ou seja, aprende a cantar, tocar instrumento como violão, guitarra, teclado, entre outros.

Há possibilidades de fazer cursos também que ensinam a parte teórica que envolve a leitura de partituras, notas musicais, história musical, entre outros assuntos que podem agregar conhecimento na sua vida ou na sua carreira caso queira ser um músico profissional no futuro.

Aprender música é uma maneira de relaxar

Por fim, diante de tantos problemas que estamos vivenciando diariamente, o aprendizado de música por meio de cursos online pode ser um refúgio para acalmar a alma e buscar paz interior.

Afinal, a música tem esse dom, essa sensibilidade de nos fazer bem e trazer boas sensações para nossa vida. Por isso, utilize a música para relaxar e alegrar o seu dia!

Quem não se lembra daquela famosa frase “Cada mergulho é um flash”? A frase fez muito sucesso e não se diferencia do que vivemos nos últimos tempos, onde a fotografia tem ficado em evidência. Tudo é motivo para dar aquele click. Em nossas mãos, celulares que eternizam momentos, histórias e sentimentos. Entre as dez belas-artes do mundo, a fotografia ocupa a oitava posição. Mas de que forma podemos perceber essa relação entre arte e fotografia?

A primeira imagem fotográfica foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, e retratava a vista da janela de sua casa. Hoje em dia qualquer pessoa pode ter acesso a uma câmera fotográfica, mas poucos conseguem exprimir a beleza da imagem.

O fotógrafo profissional tem conhecimento e habilidades com as técnicas, diferentemente do fotógrafo amador. Mas nem todo profissional pode produzir uma foto artística. A fotografia tem um poder de transmitir emoção, conhecimento, informação, etc. Ela se subdivide em foto retrato, documental, jornalística, publicitária e artística.

A fotografia retrato, por exemplo, destaca o rosto, como as do tipo 3×4. A documental busca desvendar um momento histórico. Já o fotojornalismo, transmite uma informação. E a foto publicitária tem como objetivo vender algo. Mas é na fotografia artística que a arte entra em cena, pois ela retrata a vida nua, transmitindo emoção e sensações para quem a observa. Requer ousadia e liberdade do profissional.

Antes de entender essa relação entre fotografia e arte é preciso pensar na definição e conceito da arte em si. A palavra “arte” em latim significa técnica, habilidade ou capacidade para fazer alguma coisa. Está também relacionada com a estética e precisa ser agradável aos sentidos humanos. A arte extrai sentimentos, sensações e estimula uma discussão crítica que varia de acordo com o tempo e espaço.

“A ciência descreve as coisas como são; a arte descreve-as como são sentidas, como se sente que são. O essencial na arte é exprimir; o que se exprime não interessa”. A frase de Fernando Pessoa representa a identidade da fotografia: uma união entre ciência e arte. Ela representa parte da realidade, pois retrata um momento que existiu e, ao mesmo tempo, carrega emoções e sentimentos, como a arte.

Durante uma entrevista, em 1997, o historiador Ernest Gombrich defendeu que o uso da tecnologia também pode ser denominada arte, dependendo do uso que é dado. Em consideração ao pensamento de Gombrich, da mesma forma, a fotografia, em primeiro momento, é uma ferramenta tecnológica, que dependendo da forma como é trabalhada pode ser usada como expressão da arte em si.

E como na arte, a fotografia lida com a estética, com a valorização da beleza em si. Ela retrata momentos da vida, evidencia situações históricas e busca causar fruição. Para dor ou para o amor. Nela, a cultura é manifestada, ideias são difundidas e a imaginação entra em vigor. Cabe ao autor desenhar o seu ponto de vista, posicionar no ângulo desejado, criando e construindo a sua identidade.

O fotógrafo tem profundidade teórica de como posicionar luz, cor, harmonizar, mas a criação vai além da técnica. E é nesse momento que a arte se relaciona e sua estética pode despertar o sentimento de quem a observa. Muitos podem ter o equipamento fotográfico, mas poucos sabem fotografar de maneira harmônica e artística. Poucos são os que se aprofundam em um universo chamado arte.

Fotografia é arte? Essa é uma discussão já bastante antiga, e há várias respostas para esta pergunta. Nesse caso, não estamos nem procurando uma resposta final, mas sim refletindo sobre a própria natureza artística. Quer debater com a gente? Então, confira o nosso post: Afinal, fotografia pode ser considerada uma arte?

Argumentos contrários

Tanto nos estudos em Artes como nos de fotografia, há uma discussão que debate se a foto seria ou não um tipo de arte. Há argumentos prós e contras. Neste item, você vai entender mais sobre os argumentos contrários.

Muitos estudiosos acreditam que a fotografia não pode ser considerada um tipo de arte. A razão é até bastante simples: uma foto é uma representação técnica da realidade. A medida que a luz reflete nos objetos e atinge o filme/sensor fotossensível, cria-se uma imagem idêntica ao mundo exterior.

Para estes pesquisadores, o conceito de arte está relacionado a obras que nascem na mente do artista, ainda que ela se inspire em algum objeto do mundo real. É o caso da literatura, das pinturas, das músicas, do teatro, das esculturas e até mesmo do cinema. Todas estas manifestações artísticas são fruto da subjetividade de um indivíduo, mesmo que elas tenham base em coisas reais.

A foto, por sua vez, está no mundo, e não na mente de quem fotografa. Este fotógrafo escolhe ângulos, recortes, luzes e perspectivas, mas ele não tem o poder de alterar a realidade na fotografia em si.

Embora este seja um argumento bastante lógico, ele tem uma visão muito simplista da fotografia, que desconsidera as inspirações artísticas e o acervo cultural que um fotógrafo emprega antes de disparar sua câmera.

Aí entram os argumentos a favor.

A fotografia como arte

É inegável que a fotografia tem um aspecto técnico de representação da realidade. Afinal, ela é o reflexo de uma imagem sobre o papel ou sobre a tela. Entretanto, as circunstâncias nas quais uma foto é produzida fazem com que ela se transforme em uma obra de arte.

Fotos são tiradas com diferentes objetivos. As fotos do jornalismo, por exemplo, têm a função de informar e ser o mais “isentas” possível. As da publicidade, por sua vez, têm a finalidade de expor as principais vantagens de um produto e, assim, despertar o interesse de clientes.

Também há um universo de fotos tiradas com intenções artísticas.

Para isso, pode-se montar o objeto ou a cena fotografada para que elas expressem as vontades, anseios, reflexões, medos ou mensagens do fotógrafo/artista. A luz é controlada. Os modelos estão bem ensaiados e todo o ambiente é configurado para a montagem de uma foto artística.

Além disso, recursos de edição pós-câmera também ajudam a finalizar os detalhes da fotografia artística e passar a mensagem do artista exatamente da maneira que ele deseja, impactando o público de uma forma deliberada, qualquer que seja a ideia da obra. As escolhas de enquadramento e ângulo também são propositais para se transmitir um conceito.

Conclusão

Disso, tiramos que: a foto, por si só (a projeção fotográfica do objeto), não configura arte. Porém, os recursos artísticos, filosóficos e intencionais que fotógrafos e artistas utilizam a partir da fotografia transformam-na em arte.

Por isso, uma foto pode SIM ser arte, se o fotógrafo assim desejar.