Como um coral ajuda no processo de valorização das culturas locais?

Você sabe por que veste as roupas que está usando neste momento? Por que prefere determinados tipos de comidas? E quando o assunto é gosto musical, qual é o seu? As respostas a essas perguntas são variadas, mas todas elas têm algo em comum: dizem muito sobre a nossa cultura. Será que você sabe valorizar a cultura da sua região? Se a resposta é não, vamos mostrar por que isso é importante e como um coral ajuda nesse processo.

Para muitos, tal ideia parece inconcebível. Afinal, “eu não tenho tempo para cantar e muito menos ritmo”. Calma, não é disso que estamos falando. Existem entidades que fazem um brilhante papel na divulgação da arte e no aprimoramento das habilidades humanas. Com isso, valorizam e divulgam a cultura local.

O que um coral tem a ver com a cultura local?

Cantar, assim como costurar, desenhar ou aprender um novo idioma, é uma habilidade que pode ser ensinada. Durante o aprendizado, o aluno passa a entender por que a música que consumimos hoje é de tal maneira.

Há um processo longo até chegar a esse patamar. Ele aprende sobre técnicas vocais e modos de interpretar uma música. Nesse caminho, é apresentado a ele um vasto repertório sobre a música popular brasileira e a música internacional.

Ele passa a ter consciência vocal e, é claro, um ouvido mais atento, que se concentra não apenas em ouvir, mas em entender todo o contexto por trás da melodia. Até aí tudo bem. Mas como isso remete à valorização da cultura?

Coral e educação musical

Participar de um coral está diretamente relacionado com a educação musical. Você não aprende somente técnicas, mas compreende melhor a história da música, aprofunda-se em ritmos que nem sequer imaginava que existiam, passa a enxergar a voz como um instrumento musical e tem a oportunidade de conhecer melodias novas e, ainda, criar novos ritmos.

Nesse ponto, você fica por dentro da história da música brasileira — desde os grandes artistas do período de 1500 às vozes de destaque do século XXI. Isso resgata a riqueza cultural do país e, até mesmo, de uma região ou cidade.

Música como identidade cultural

Toda cidade, por exemplo, possui composições locais e artistas que valorizam a história daquele lugar, seja por meio dos destaques das belezas (como os hinos das cidades) ou até mesmo pelas críticas. Afinal, estas são perspectivas de melhorias e que trazem, em sua essência, aspectos que poderiam ser um diferencial para o bem-estar de todos.

É por isso que a música reflete um período histórico, político e socioeconômico de um país. Não é feita apenas por fazer, e sim para contar ao futuro o que éramos e o que consumíamos em determinada época.

A Música Popular Brasileira (MPB) como a conhecemos hoje nasce, de fato, dessa necessidade de mostrar o que era a brasilidade e qual era (e ainda é) a identidade do país. Temas como o Carnaval, o futebol, os problemas sociais e políticos se tornaram grandes expressões desse estilo musical, pois contavam a cultura local.

Além disso, a cultura brasileira é muito presente em um tipo de música que, nem sempre, acaba se popularizando. Trata-se da música “folclórica” ou, em outras palavras, a música que sempre foi marginalizada. Por não ser cantada por grandes intelectuais, essas melodias permanecem “escondidas”.

Cultura em expansão

Quando existe um coral na sua cidade ou na sua região, os mentores do projeto atuam para dar destaque aos diversos tipos de músicas. Esse processo, ao mesmo tempo em que permite o aprendizado, gera um imenso repertório cultural. Quando o grupo se apresenta na comunidade ou em outra região, há expansão e valorização da cultura.

Na sua cidade, quais são os projetos que incentivam a valorização da cultura? Se você não os conhece, é hora de ir atrás e descobrir. Clique aqui e fique por dentro de todas as ações que realizamos.

Aproveite e leia o artigo sobre os benefícios do coral para a saúde da mente e do corpo .


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Quais os desafios encontrados pela música clássica na era do streaming?

Dicas de como melhorar sua percepção de ritmo e tempo

Quais os desafios encontrados pela música clássica na era do streaming?

A era do streaming traz inúmeras mudanças para diversos setores. A televisão, por exemplo, precisa se adaptar a uma população, especialmente a mais jovem, que está cada vez mais adaptada a encontrar o conteúdo de uma forma diferente. Já a música clássica passou por esses desafios diversas vezes. Sempre que surge uma tecnologia ou uma grande evolução de gênero, é preciso que as outras se adaptem. Então, como fica a música clássica na era do streaming?

Como funciona o streaming?

O streaming tende a afunilar os ouvintes para aquilo que é mais popular. O algoritmo por trás disso é simples. Direcionando para o mais popular, existe uma maior chance de o sistema “acertar” e deixar o usuário satisfeito. Por isso, é um pouco difícil encontrar sessões de música clássica nos aplicativos de streaming de música. Mas, basta procurar um pouco, que elas estão lá.

Por isso, o streaming também traz oportunidades. Pense como funciona uma rádio. O princípio por trás é o mesmo. As estações tocam aquilo que é mais popular, com a expectativa de atrair mais ouvintes. Dessa forma, a música clássica, que atualmente é um nicho, fica deixada um pouco de lado. Para comprovar isso, basta ver como é difícil encontrar uma música clássica tocando na rádio.

O benefício do streaming

Mas, o streaming apresenta uma enorme possibilidade, que pode trazer um retorno da música clássica. Provavelmente ela não irá ter o sucesso da música pop, mas permite alcançar o seu nicho de uma maneira que nunca tinha sido possível.

Imagine novamente o exemplo do rádio. Limitado pela distância, o rádio não pode se focar em um nicho muito pequeno, pois se torna muito mais difícil sobreviver.

Mas, o streaming não tem limitações. Por isso, certas empresas já perceberam esse vácuo e esse espaço para criar um serviço de streaming voltado exclusivamente para a música clássica. O Primephonic e a Idagio são exemplos de empresas que buscam preencher este nicho.

O desafio é se adaptar

Os desafios, então, são encontrar formas de adaptar esse conteúdo para os novos ambientes. Nos aplicativos de música mais populares, como o Spotify, é difícil encontrar uma música clássica.

Por exemplo: quem é o “artista” de uma música clássica? Quem compõe ou quem performa? E o que acontece se essa música tiver diversas composições, e você procura por uma específica, tocada por uma orquestra específica?

Esse é o problema com as plataformas mais populares e, mesmo assim, elas são boas para o ressurgimento da música clássica. Playlists para estudo ou trabalho são cada vez mais comuns, e dentro delas existem músicas clássicas que certamente irão chamar a atenção do público.

A música clássica já passou por isso diversas vezes. A cada novo gênero musical que surge, é a morte do anterior. O rádio, a TV, a Internet, todos eles prometem “matar” tudo o que veio antes. E isso, quase sempre, não é verdade.

A verdade é que o streaming traz uma grande oportunidade e um desafio para a música clássica. Ela fica muito mais acessível, sendo mais fácil encontrar o seu nicho, o grupo de amantes fiéis. Por isso, na verdade, o maior desafio da música clássica é encontrar uma forma de usar o streaming a seu favor.


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Como as mulheres vem conquistando cada vez mais o seu espaço no mundo da música?

História da Cinema

Como as mulheres vem conquistando cada vez mais o seu espaço no mundo da música?

Nos bastidores da indústria musical, as mulheres ainda sofrem muito preconceito pelo simples fato de ser mulher: são, em pleno século XXI, silenciadas. Quem afirmou isso foi a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio de uma reunião impulsionada pela embaixada de Peru nas Nações Unidas e pelo Foro Internacional das Mulheres. Entre outras coisas, o evento destacou algumas estatísticas que marcam a diferença de tratamento entre homem e mulher no cenário musical.

A seguir, conheça melhor esses números e como as mulheres vêm, mesmo diante dessa realidade, conquistando o seu espaço no mundo da música!

A mulher e o mundo da música: breves cenários

Lúcia Caruso, pianista, palestrante central do evento que citamos e diretora da orquestra Manhattan Camerata, descobriu a música logo cedo, aos quatro anos. Desde então, decidiu que dedicaria a sua vida ao mundo da música. Todavia, em matéria publicada pela ONU, ela cita que não foi fácil, pois a indústria musical era dominada pelos homens.

Como exemplo, cita o cinema. Para ela, “em tudo que se resume a indústria de cinema, as mulheres que compõem trilhas sonoras são apenas entre uns 2 a 3%”. Em uma rápida porcentagem, teríamos para cada 100 homens compositores, apenas 2 ou 3 mulheres.

Outra palestrante que também trouxe números surpreendentes foi Neeta Ragoowansi, membro da ONG Mulheres na Música, organização que se dedica a discutir e pensar em soluções para mudar o contexto musical para mulheres. De acordo com ela, nos Estados Unidos, apenas 15% das gravadoras são propriedade das mulheres; no país vizinho, Canadá, somente 6% dos seus produtos são reconhecidos e 7% ocupam posição estratégica na indústria musical. Complementa afirmando que das canções mais populares entre 2012 e 2017, somente 22% pertencem às mulheres.

No mundo da música clássica não é diferente. A ONG Mulheres na Música relata que, em 2018, foram realizados 1445 concertos, destes, apenas 76 incluíram uma peça composta por mulheres.

O que as mulheres têm feito para conquistar o seu espaço no mundo da música?

Um dos maiores problemas em relação à presença feminina na música é a sua baixa representação. Assim, como ponto de partida, o que tem sido realizado pelas mulheres para mudar essa realidade é a busca pela representação, não só na música em si como atração principal, mas também nas diversas linguagens artísticas que têm a música como elemento complementar, a exemplo do cinema, teatro, livro, vídeos etc.

É uma estratégica sistêmica que busca apresentar a mulher como personagem principal nas diversas linguagens artísticas que têm a música como eixo central ou complementar.

Além disso, conforme Verônica Sabbag, diplomata da União Europeia e fundadora da ONG Vozes Unidas pela Paz, tem-se buscado estabelecer uma cota de participação da mulher nos diversos segmentos que compõem a indústria musical, com o objetivo de igualar a representação entre homens e mulheres e garantir voz a estas últimas, bem como poder de decisão.

Os números referentes à representação da mulher na indústria da música são importantes e podem servir para mudarmos a realidade da mulher no universo da música, garantindo às compositoras e cantoras um lugar de fala e de poder.


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Mulheres na música: conheça cantoras que marcaram gerações

Afinal, podemos considerar a moda uma forma de expressão de identidade cultural?