Eternizado como um dos “três tenores”, na companhia de José Carreras e Plácido Domingo, Luciano Pavarotti foi um cantor italiano reconhecido internacionalmente por ter popularizado mundialmente a ópera.
Falecido em 2007, aos 71 anos de idade, Pavarotti era dono de uma potente e poderosa voz, que aliada a uma figura imponente e de sorriso cativante, o tornou um dos mais importantes tenores de todos os tempos.
As origens
Luciano Pavarotti nasceu na cidade de Módena, situada no norte da Itália, em 1935.
O seu pai, Fernando Pavarotti, era padeiro e tenor amador da região. Já Adele Venturi, a sua mãe, era funcionária de uma fábrica de cigarros.
A realidade da família Pavarotti era modesta. Com poucos recursos, todos dividiam um pequeno apartamento de dois quartos.
Segundo relatos de Luciano, seu pai possuía uma ótima voz, mas descartou a possibilidade de investir em uma carreira musical por conta do nervosismo.
Em 1943, em razão da Segunda Guerra Mundial, a família Pavarotti foi obrigada a se mudar para o interior, mais precisamente para uma pequena residência de campo, onde passaram a se dedicar à agricultura.
A vocação musical
O gosto musical de Luciano Pavarotti sofreu influência direta do pai.
A partir das gravações e audições de Fernando Pavarotti, em que sempre estavam presentes nomes, como Beniamino Gigli, Giovanni Martinelli, Tito Schipa e Enrico Caruso, o pequeno Luciano passou a absorver esses conhecimentos musicais.
Com 9 anos de idade, ele acompanhava o pai no coral de uma pequena igreja local.
No período da adolescência, Luciano chegou a ter aulas de violão, mas os estudos do instrumento não foram adiante.
Os estudos
Muito interessado em esportes, Luciano almejou seguir carreira de goleiro de futebol, mas foi convencido pela mãe a ser professor.
Formado como professor, chegou a lecionar por dois anos em uma escola primária, antes de decidir que o seu caminho era seguir a carreira musical.
Ele foi apoiado pelo pai, que mesmo ciente dos riscos dessa profissão optou por aconselhá-lo a investir no sonho.
Os estudos de música começaram em 1954, quando Luciano Pavarotti tinha 19 anos.
As aulas, oferecidas sem remuneração, ficavam a cargo de Arrigo Pola, um respeitado professor e tenor profissional em Modena.
O início da carreira musical
A primeira performance oficial de Luciano Pavarotti foi em 1955, quando ele cantou pela primeira vez, como membro do Corale Rossini, um coral masculino de Modena.
Em depoimentos posteriores, o tenor italiano considerou essa experiência como a mais marcante da sua vida e a que o inspirou a ser um cantor profissional.
A caminhada para o estrelato
Em 1961, aos 24 anos de idade, Pavarotti já estreava como tenor profissional em pequenas casas de óperas regionais. A primeira apresentação foi como Rodolfo, em La Bohème de Puccini, em Reggio Emilia.
Apesar do sucesso nas primeiras interpretações da carreira, os papéis iniciais de Luciano Pavarotti não alçaram o estrelato imediato.
A partir de apresentações internacionais, como a estreia nos Estados Unidos, em 1965, na Grande Ópera de Miami, e uma turnê na Austrália, o reconhecimento do seu trabalho foi aumentando em escala crescente.
Nos anos 1970, Pavarotti consolidou o seu sucesso com apresentações aclamadas em diversos países e aparições em performances televisivas.
As décadas de glória
Já altamente premiado e reverenciado por sua trajetória, Luciano Pavarotti passou a colher os frutos da glória nas décadas de 1980 em diante.
Organizando competições internacionais de voz, interpretando música tema da Copa do Mundo de 1990, na Itália, cujo encerramento marcou a primeira apresentação dos “três tenores”, ou se apresentando em concertos a céu aberto para multidões, o sucesso de Luciano Pavarotti alcançou uma proporção de massa.
Nos anos 2000, foram diversos prêmios e honras recebidos pelo tenor. Por duas vezes na década ele figurou no Livro Guiness dos Recordes.
Uma por ter sido o cantor de ópera mais chamado ao palco (165 vezes) e outra por ter gravado o álbum erudito mais vendido da história, “In Concerto”, dos “Três Tenores”.
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