Estilos de dança que fazem parte da cultura brasileira

Dançar é uma expressão corporal que vai muito além do que simples movimentos reproduzidos pela anatomia. Ela é uma forma de dar significado ao que está na alma, de levar cultura e, acima de tudo, de transformar em coreografia o que antes era apenas um sentimento interno e subjetivo.

Mas, afinal, quando se pensa na cultura brasileira, quais são os estilos de dança que se remetem a esse povo? Conheça agora, e descubra que dançar vai muito, muito além, do que apenas mexer o corpo.

1. Frevo

Oriundo de Pernambuco, o Frevo está presente na cultura brasileira desde 1910, mesclando o tango, o ballet e a polca em um só lugar. Assim, com coreografias quase acrobáticas, seus praticantes seguem o ritmo frenético, enquanto empunham sombrinhas coloridas e rodopiam.

Com isso, a dança tipicamente folclórica se consagrou como uma das principais atrações do carnaval de Olinda e ainda foi eleito um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Haja reconhecimento!

2. Maracatu

Iniciado em 1700, o Maracatu é uma das danças folclóricas mais conhecidas no Brasil. Misturando as coreografias ao teatro, seus praticantes representam o rei, a rainha e outras figuras importantes da corte, enquanto seguem um som estridente dos tambores, das alfaias e da zabumba.

Apesar de ter uma tradição religiosa em seu cunho, esse sentido inicial se perdeu com o tempo e, atualmente, o Maracatu também faz parte do carnaval brasileiro, especialmente nos estados do Nordeste.

3. Samba

É claro que o Samba jamais poderia ficar de fora dessa lista, especialmente pelo seu enorme conhecimento internacional e por estar sempre correlacionado às terras tupiniquins.

Com um início marcado pela influência africana, essa manifestação artística logo conquistou diferentes estados brasileiros, como a Bahia e o Rio de Janeiro. Assim, apesar de ser associada a elementos religiosos, logo essa dança se deixou levar pela percussão e foi crescendo, passando por inúmeras variações até se tornar o que é hoje: um símbolo.

4. Forró

Além de ser um ritmo, o Forró é uma dança de salão brasileira típica do Sertão Nordestino. Com seu arrasta-pé, esse estilo mescla o baião, o xote e o xaxado e, desde o século XIX, tem arrastado uma legião de fãs e praticantes desse gênero alegre e divertido.

Sua popularidade, inclusive, é oriunda da forma literal da palavra: o popular, o que cai no gosto do povo e que é, definitivamente, para o povo. Isso porque os engenheiros ingleses da estrada de ferro Great Western promoviam bailes para os operários, os chamados For All, ou seja, para todos. E adivinha o que aconteceu com o termo? Foi abrasileirado, é claro. E, assim, o Forró nasceu.

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De que forma a poesia pode influenciar no desenvolvimento dos jovens?

Afinal, podemos considerar a poesia parte da nossa cultura?

A poesia é considerada uma das mais primitivas manifestações artísticas da humanidade, havendo registros de sua utilização em gravações de pedras pré-históricas, conhecidas como monólitos, ainda nas primeiras civilizações letradas.
Suas origens a apontam, portanto, como uma das primeiras linguagens de escrita reconhecida. Ela é entendida, a partir dos seus diversos propósitos ou estilos adotados, pela finalidade de transmitir conhecimento, além de preservar a memória e a história de um povo, de uma maneira lúdica.
Os poemas podem assumir diferentes formas e gêneros, de acordo com a sua intenção. Os textos épicos, por exemplo, geralmente retratam episódios de caráter histórico, caracterizados por narrativas longas e detalhadas, sendo Odisseia de Homero (800 – 675 a.C) um dos mais famosos. Por outro lado, há os litúrgicos, como hinos e salmos, que são mais breves e espontâneos. Também são conhecidos os textos trágicos e líricos, mais reativos sobre sentimentos.

A produção poética no Brasil
Os primeiros registros de manifestação poética no País remetem ainda ao começo do período colonial, no século XVI, sobretudo por membros da Companhia de Jesus. Ordem religiosa fundada em 1534 por um grupo de jesuítas, ela teve na figura do jovem padre José de Anchieta um dos seus representantes mais reverenciados. Segundo a tradição, o jovem jesuíta escreveu 4.072 poemas clássicos.
A consequente emancipação territorial e intelectual do Brasil fez aflorar a produção poética nacional, dando vazão às potencialidades de pensamento, expressão artística e de linguagem dos escritores.
O desenvolvimento cultural do País e a versatilidade estilística dos seus intelectuais permitiu que a poesia brasileira passasse por diversas escolas, abordando estéticas que transitavam entre a existencial, a social e a lírica.
Em suas variadas fases e gêneros percorridas ao longo dos séculos, a produção poética consolidou nomes de destaque como Gregório de Matos, Manuel Bandeira, Oswald de Andrade, Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, dentre tantos outros. Nomes que, por meio de suas estéticas particulares, ajudaram a construir a identidade cultural e de linguagem da cultura nacional.

As expressões poéticas regionais
Pelas dimensões continentais do Brasil e sua natural efervescência cultural e de manifestações artísticas, a poesia também tem os seus regionalismos peculiares. E um dos gêneros poéticos regionais mais populares do País é a literatura de cordel.
Oficializada em 2018 como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, esta manifestação se popularizou nas regiões Norte e Nordeste, no século XVIII, mas tem as suas origens em Portugal. Ali, os trovadores medievais, dos séculos XII e XIII, cantavam histórias por meio de poemas para a população analfabeta, no que é basicamente o conceito deste gênero.
Na literatura de cordel, a linguagem escrita dialoga com a música e a ilustração, influenciada também pelas tradições orais de outras matrizes culturais de formação da identidade brasileira, como a indígena, africana, europeia e árabe. Toda esta integração ajudou a construir uma memória social coletiva de pertencimento de um povo.
O gradual desenvolvimento político, cultural e social, aliado às novas dinâmicas de comunicação fez com que o gênero se adequasse às realidades contemporâneas e dialogasse com outras manifestações artísticas, como cinema teatro e internet. Ele não perdeu, porém, o seu valor estético, libertário e original.


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