Rachel de Queiroz: biografia e obras

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX, a cearense Rachel de Queiroz (1910-2003) é uma das principais expoentes da escola literária do modernismo brasileiro.

Ela fez parte da geração modernista de 1930, sendo uma das representantes de destaque da tendência regionalista daquela fase, ao lado de outros grandes autores, como Graciliano Ramos, Jorge Amado e José Lins do Rego.

Além de escritora, Rachel de Queiroz foi jornalista, tradutora e dramaturga, tendo em sua trajetória diversas honrarias, como o “Prêmio Camões”, por exemplo. Foi ainda a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, em 1977.

Conheça um pouco mais sobre a vida e obra de Rachel de Queiroz.

Biografia

Nascida em Fortaleza, no Ceará, em 17 de novembro de 1910, Rachel de Queiroz viveu na capital cearense até os cinco anos. Foi quando se mudou com a família para o Rio de Janeiro, para escapar da cruel seca que atingiu o nordeste brasileiro em 1915.

Após ter passado um tempo ainda em Belém do Pará, ela retornou ao seu estado natal em 1919, onde fixou residência.

De volta à Fortaleza, Rachel ingressou como aluna interna no Colégio Imaculada Conceição, no qual, com apenas 15 anos, se diplomou como professora.

Dois anos depois, iniciou o seu trabalho na imprensa como colaboradora do jornal “O Ceará”, e aos 19 anos começou a escrever, em segredo, o seu primeiro romance, que projetaria a sua carreira: “O Quinze”.

Publicado em 1930, quando a escritora tinha apenas 20 anos, o livro retrata a seca de 1915 no Nordeste e a dura realidade dos retirantes da região. Com o sucesso da obra, que foi bem recebida pelo público, o nome de Rachel ganhou visibilidade e notoriedade nacional, a fazendo ser agraciada com o prêmio da Fundação Graça Aranha.

Impacto de “O Quinze”

Lançado durante a segunda fase do modernismo brasileiro, “O Quinze” foi um símbolo do romance regionalista da época, ao apresentar novas interpretações de dramaticidade social, em uma obra de profundidade realista, que expõe o conflito secular de um povo contra a miséria e a seca.

A obra contou com uma grande repercussão no Rio de Janeiro, até então a capital do Brasil, onde foi elogiada por nomes consagrados como Mário de Andrade e Augusto Schmidt.

Em “O Quinze”, Rachel de Queiroz escreve sobre o êxodo de trabalhadores da região de Logradouros e de Quixadá, no sertão do Ceará, para a cidade de Fortaleza, onde tentam achar novos meios de sobrevivência.

O livro traz fortes tendências autobiográficas, já que muito da história contada se confunde com a trajetória enfrentada pela própria autora em sua infância, o que confere mais poder e veracidade à narrativa.

Outras obras de destaque

Além de “O Quinze”, Rachel de Queiroz deixou como legado outras obras de enorme impacto na literatura brasileira.

Em 1937, por exemplo, ela escreve “Caminho de Pedra”, um romance com claras inclinações políticas de esquerda e que foi escrito enquanto estava presa durante a ditadura Vargas. Na obra, é retratada a militância de esquerda na década de 1930 e as rupturas internas do Partido Comunista do Brasil.

Dois anos depois, em 1939, a escritora traz um estilo mais intimista com o romance “As Três Marias”, que trata da adolescência feminina em uma abordagem mais psicológica.

Em seu último romance publicado, “Memorial de Maria Moura”, de 1992, Rachel retoma as raízes regionalistas, em uma narrativa sobre a saga de uma cangaceira nordestina.

Além dos romances, Rachel de Queiroz também deixou uma vasta produção em peças de teatro e livros infanto-juvenis, bem como em crônicas para jornais, uma das ocupações a qual ela dedicou boa parte da sua vida.

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Trava-línguas do folclore brasileiro

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Quem nunca ouviu falar em trava-línguas ou nunca brincou com algum deles? Os desafios com essa brincadeira são muito comuns no folclore brasileiro, mas eles também estão presentes em outros lugares do mundo.

Quer conhecer alguns trava-línguas interessantes? Então leia esse artigo até o final para saber mais!

Conceito de trava-línguas

O trava-língua é um tipo de jogo verbal. Ele é usado como uma maneira de aprender através de brincadeiras para pessoas de todas as idades.

O grande desafio de um trava-línguas é fazer com que alguém consiga reproduzir – de forma rápida e clara – frases ou versos que tenham a pronúncia mais difícil. Isso se daria por meio de um número grande de sílabas similares ou repetidas.

As frases usadas nos trava-línguas são reconhecidas como tipicamente folclóricas pelas pessoas e todas as culturas e países têm os seus.

O trava-língua ainda pode ser uma grande ferramenta para ajudar no desenvolvimento da dicção em adultos e crianças que tenham problemas para pronunciar algumas palavras.

Trava-línguas do folclore brasileiro

Vamos a alguns exemplos de trava-línguas do folclore brasileiro:

1. “Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e mia o gato”;

2. “Três pratos de trigo para três tigres tristes”;

3. “O rato roeu a roupa do rei de Roma”;

4. “Pedro tem o peito preto. O peito de Pedro é preto. Quem disser que o peito de Pedro é preto, tem o peito mais preto que o peito de Pedro”;

5. “O sabiá não sabia que o sábio sabia que o sabiá não sabia assobiar”;

6. “O rato roeu a rolha da garrafa de rum do rei da Rússia”;

7. “A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada”;

8. “Embaixo da pia tem um pinto que pia, quanto mais a pia pinga mais o pinto pia!”;

9. “Um tigre, dois tigres, três tigres”;

10. “Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será”;

11. “Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia”;

12. “O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O Tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem”;

13. “Há quatro quadros três e três quadros quatro. Sendo que quatro destes quadros são quadrados, um dos quadros quatro e três dos quadros três. Os três quadros que não são quadrados, são dois dos quadros quatro e um dos quadros três”;

14. “Luíza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado luzia”;

15. “O doce perguntou pro doce qual é o doce mais doce que o doce de batata-doce. O doce respondeu pro doce que o doce mais doce que o doce de batata-doce é o doce de doce de batata-doce”; e

16. “Chupa cana chupador de cana na cama chupa cana chuta cama cai no chão”.

Gostou desse conteúdo? Agora que você conhece diversos trava-línguas do folclore brasileiro, que tal desafiar seus amigos para uma competição? Leia outros artigos interessantes em nosso site e entre em contato para conhecer nosso trabalho.

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Barítono: conheça as características dessa voz

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O barítono é uma categoria de voz que se encontra entre o baixo e o tenor, dividindo-se entre tons mais líricos ou mais dramáticos. No mundo da música, aliás, dizemos que esse é, sem dúvida, um dos tipos vocais mais comuns entre os homens, estando presente do canto erudito até o pop.

O termo “barítono” vem da palavra grega “barytonos”, que significa “voz profunda”, o que exemplifica muito bem sua essência. Os barítonos costumam cantar em tons calorosos, que muito se assemelham com o tom de fala comum de boa parte dos homens.

Mas, o que mais um barítono tem? Qual o diferencial desta voz tão comum, mas carregada de presença? Para descobrir, basta conferir o conteúdo a seguir até o final!

O que é um barítono exatamente?

Como falamos inicialmente, barítono é a voz mais comum entre os homens, sendo mais baixa (em termos de alcance) e mais obscura do que os tenores, por exemplo.

Historicamente falando, Verdi foi quem “descobriu” e codificou tal tipo de voz que, segundo ele, era altamente qualificada para retratar muitas qualidades dramáticas diferentes.

Entre alguns dos mais famosos cantores barítonos de óperas estão:

  • Bryn Terfel;
  • Dmitri Hvorostovsky;
  • Christian Gerhaher;
  • Gerald Finley.

Já, entre os cantores mais populares, ou seja, que costumam tocar em rádios e se enquadram entre o pop e o rock, encontramos os seguintes barítonos:

  • Rick Astley;
  • Michael Bublé;
  • David Bowie;
  • George Ezra;
  • John Legend;
  • Frank Sinatra.

Conheça algumas características marcantes dos barítonos

Entre as principais características apresentados por um cantor barítono, encontramos:

  • Em um coral, os barítonos raramente possuem uma categoria própria, já que seu tom costuma cantar tanto com os tenores quanto com os baixos;
  • A maioria dos barítonos de alta tessitura alta (alcance vocal alto) opta por cantar com os tenores, enquanto os de tessitura baixa cantam com os baixos;
  • O alcance de voz de um barítono fica entre G2 e G4, podendo se estender em qualquer direção;
  • Os barítonos não eram oficialmente reconhecidos até o século 19 quando, finalmente, os compositores perceberam o fato de que usar uma variedade vocal maior e muito contraste, tornava a música mais emocionante do que simplesmente dividi-la entre homens que cantavam alto e homens que cantavam baixo;
  • Wolfgang Amadeus Mozart, ou simplesmente Mozart, um dos maiores compositores de todos os tempos, foi um dos primeiros a escrever óperas com a presença de personagens barítonos. No geral, os cantores que possuíam esse tipo de voz assumiam tipos diferentes de papéis, que iam de heróis e amantes até a coadjuvantes;
  • Entre os principais personagens escritos para os barítonos estão os famosos “Conde de Almaviva”, de “O Barbeiro de Sevilha” (1786), “Guglielmo”, de “Assim Fazem Todas” (1791) e “Papageno”, no clássico “A Flauta Mágica” (1791);
  • Dentro da categoria de voz dos barítonos existem, ainda, outras sete subcategorias, geralmente conhecidas como barítono-Martin (o barítono leve), barítono lírico, Kavalierbariton, barítono Verdi, barítono dramático, barítono-nobre e baixo barítono;
  • Na música moderna, é muito provável que você encontre uma grande quantidade de barítonos em estilos como o “country” e o R&B.

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