Barítono: conheça as características dessa voz

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O barítono é uma categoria de voz que se encontra entre o baixo e o tenor, dividindo-se entre tons mais líricos ou mais dramáticos. No mundo da música, aliás, dizemos que esse é, sem dúvida, um dos tipos vocais mais comuns entre os homens, estando presente do canto erudito até o pop.

O termo “barítono” vem da palavra grega “barytonos”, que significa “voz profunda”, o que exemplifica muito bem sua essência. Os barítonos costumam cantar em tons calorosos, que muito se assemelham com o tom de fala comum de boa parte dos homens.

Mas, o que mais um barítono tem? Qual o diferencial desta voz tão comum, mas carregada de presença? Para descobrir, basta conferir o conteúdo a seguir até o final!

O que é um barítono exatamente?

Como falamos inicialmente, barítono é a voz mais comum entre os homens, sendo mais baixa (em termos de alcance) e mais obscura do que os tenores, por exemplo.

Historicamente falando, Verdi foi quem “descobriu” e codificou tal tipo de voz que, segundo ele, era altamente qualificada para retratar muitas qualidades dramáticas diferentes.

Entre alguns dos mais famosos cantores barítonos de óperas estão:

  • Bryn Terfel;
  • Dmitri Hvorostovsky;
  • Christian Gerhaher;
  • Gerald Finley.

Já, entre os cantores mais populares, ou seja, que costumam tocar em rádios e se enquadram entre o pop e o rock, encontramos os seguintes barítonos:

  • Rick Astley;
  • Michael Bublé;
  • David Bowie;
  • George Ezra;
  • John Legend;
  • Frank Sinatra.

Conheça algumas características marcantes dos barítonos

Entre as principais características apresentados por um cantor barítono, encontramos:

  • Em um coral, os barítonos raramente possuem uma categoria própria, já que seu tom costuma cantar tanto com os tenores quanto com os baixos;
  • A maioria dos barítonos de alta tessitura alta (alcance vocal alto) opta por cantar com os tenores, enquanto os de tessitura baixa cantam com os baixos;
  • O alcance de voz de um barítono fica entre G2 e G4, podendo se estender em qualquer direção;
  • Os barítonos não eram oficialmente reconhecidos até o século 19 quando, finalmente, os compositores perceberam o fato de que usar uma variedade vocal maior e muito contraste, tornava a música mais emocionante do que simplesmente dividi-la entre homens que cantavam alto e homens que cantavam baixo;
  • Wolfgang Amadeus Mozart, ou simplesmente Mozart, um dos maiores compositores de todos os tempos, foi um dos primeiros a escrever óperas com a presença de personagens barítonos. No geral, os cantores que possuíam esse tipo de voz assumiam tipos diferentes de papéis, que iam de heróis e amantes até a coadjuvantes;
  • Entre os principais personagens escritos para os barítonos estão os famosos “Conde de Almaviva”, de “O Barbeiro de Sevilha” (1786), “Guglielmo”, de “Assim Fazem Todas” (1791) e “Papageno”, no clássico “A Flauta Mágica” (1791);
  • Dentro da categoria de voz dos barítonos existem, ainda, outras sete subcategorias, geralmente conhecidas como barítono-Martin (o barítono leve), barítono lírico, Kavalierbariton, barítono Verdi, barítono dramático, barítono-nobre e baixo barítono;
  • Na música moderna, é muito provável que você encontre uma grande quantidade de barítonos em estilos como o “country” e o R&B.

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Bandas e músicos que marcaram o rock nacional

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A música nacional possui uma extensa lista de cantores e bandas que fizeram história no rock. Seja por suas letras repletas de críticas sociais ou por seus acordes únicos e transgressores, tais artistas atravessam gerações e ainda mantêm fãs de todas as idades.

Claro, em meio a homens e mulheres de talento único, há os que se destacam por sua capacidade de produzirem algo diferente e jamais visto. E é exatamente destes nomes que falaremos hoje.

Portanto, se você está em busca de uma lista com bandas e músicos que marcaram o rock nacional, chegou ao lugar certo. Venha com a gente conhecer mais sobre suas trajetórias e canções, e já prepare o “play”!

Conheça alguns dos maiores gênios do rock brasileiro

O Brasil sempre produziu grandes artistas, dos mais variados gêneros. No entanto, foi no rock que boa parte deles encontrou espaço para expor seus sentimentos e críticas. Entre os maiores nomes estão:

  • Os Mutantes

Sem dúvida, uma das mais importantes bandas da história do rock nacional, Os Mutantes contava com três integrantes principais: Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Seu auge ocorreu entre os anos de 1966 e 1978, com retorno aos palcos algumas décadas depois, em 2006.

Ao misturar rock psicodélico e progressivo com um toque de tropicalismo, a banda se tornou uma referência quando o assunto é música experimental. Entre suas canções mais famosas e emblemáticas estão:

      • Baby;
      • Panis Et Circenses;
      • Balada do Louco;
      • A Minha Menina;
      • Ando Meio Desligado.
  • Legião Urbana

A formação original da Legião Urbana, que vigorou durante os anos de 1982 e 1996, contava com nada mais nada menos que Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá.

Mesmo após décadas de sua ruptura, e após a morte de seu carismático e singular vocalista, a banda continua influenciando milhares de jovens artistas, que ovacionam suas letras mais famosas, como Eduardo e Mônica, Faroeste Caboclo e Vento no Litoral.

  • Secos & Molhados

Secos & Molhados foi, muito provavelmente, uma das bandas mais influentes do país. Reza a lenda, aliás, que até mesmo a banda Kiss se inspirou no figurino “glam rock” dos brasileiros.

Seja como for, a banda liderada por Ney Matogrosso ganhou espaço graças as suas letras provocadoras e repletas de poesia, que são apreciadas e regravadas até os dias de hoje.

  • Raul Seixas

“Toca Raul!”

Você, muito provavelmente, já ouviu essa frase sendo gritada em alto e bom som em muitos bares e casas de show, não é mesmo? E não é por menos, já que Raul Seixas é quase uma unanimidade entre os fãs de rock de todas as idades.

De sua parceria com o amigo Paulo Coelho (sim, o escritor), surgiram alguns de seus maiores sucessos, como “Gita”, “Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás” e “Sociedade Alternativa”.

  • Barão Vermelho

O Barão Vermelho teve entre seus integrantes alguns dos maiores músicos brasileiros, como Cazuza, Peninha e Frejat. Suas letras eram direcionadas aos jovens dos anos 90, contando os desafios e medos da maioria, mas com muita poesia e com mensagens politicamente engajadas.

Além disso, a personalidade única de seu vocalista conquistava multidões, que até hoje escutam e repassam as canções para os mais jovens.

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Saiba tudo sobre Modernismo no Brasil

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Em um contexto político e social conturbado e de grande instabilidade de pós Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com a morte de milhares de pessoas e destruição de cidades, algumas correntes artísticas emergiram e passaram a ganhar espaço na Europa.

Foi assim que vanguardas como cubismo, futurismo, dadaísmo, expressionismo e surrealismo surgiram com a ideia de provocar uma ruptura com a tradição cultural do século XIX, influenciando manifestações artísticas em outras partes do planeta.

Um desses movimentos inspirados foi o modernismo brasileiro, que teve como marco inicial a Semana de Arte Moderna de 1922, que aconteceu em São Paulo, entre os dias 11 e 18 de fevereiro daquele ano.

Caracterizado pela liberdade estética, pelo nacionalismo e pela crítica social, o modernismo brasileiro nasce como um movimento que envolve artes, cultura e literatura como força motriz para impulsionar mudanças políticas, econômicas, culturais e sociais.

Entenda um pouco mais sobre as características, as fases e o que marcou o modernismo no Brasil.

Contexto histórico

Para compreender o modernismo brasileiro é fundamental conhecer as suas bases históricas.

No começo do século XX, no que ficou conhecido como a fase da República Velha, o Brasil se encontrava em um contexto social de grande estagnação, seja sob o ponto de vista político, econômico ou cultural.

Muito desse cenário se justificava pela concentração de poder nas mãos das oligarquias rurais, em um modelo político baseado na política do café com leite, em que um grupo de fazendeiros paulistas e mineiros se revezavam no comando.

Diante dessa conjuntura, um grupo de artistas decide se empenhar na proposição de novas ideias e novos olhares para a sociedade brasileira, apresentando uma renovação estética na arte, mais distante do tradicionalismo.

Dessa forma, a Semana de Arte Moderna de 1922 ocorre como um reflexo da história social e política da época, provocando uma ruptura artística e sendo um divisor de águas na cultura brasileira, ao consolidar um novo momento histórico.

Fases do Modernismo

O modernismo brasileiro contempla um longo período, que vai de 1922 e se estende até 1960, reunindo diferentes características e obras.

Por essa razão ele costuma estar dividido em algumas fases ou gerações.

Na fase inicial (1922-1930), também chamada de fase heroica ou de destruição, o modernismo brasileiro se caracteriza pelas ideias de reconstruir a cultura brasileira, de revisitar o passado histórico de uma forma crítica, abordando questões como a abolição da visão de colonizados e propondo um nacionalismo crítico, irônico, adotando linguagens mais coloquiais. Nessa primeira fase se destacaram autores como Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.

A segunda fase (1930-1945), conhecida como a fase de consolidação ou geração de 30, foca a abordagem em temas nacionalistas, mais factuais, em romances de natureza documental.

Trata-se de uma fase mais madura, em que passado o rompimento inicial com as tradições e experimentadas novas formas de expressão artística, as obras modernistas apresentam um caráter de maior engajamento com o social, sem perder a liberdade artística.

Dentre os autores de destaque da segunda fase encontram-se Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo, dentre outros.

Na terceira fase (1945-1960) ou geração de 45, uma nova geração de modernistas é apresentada à sociedade. Ainda comprometida com a inovação, essa fase é marcada por deixar o elemento nacional e a representação da realidade em segundo plano, direcionando mais o foco para a psicologia dos personagens literários.

São representantes dessa fase nomes como Mário Quintana, João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa, dentre outros.

Tarsila do Amaral: biografia e principais obras


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