Qual a importância do tombamento histórico?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Todo país tem suas histórias, muitas delas com suas memórias ainda preservadas através de documentos, objetos ou mobiliários, podendo ser tanto de um período recente até muito antigo.

Por isso, com a intenção de manter intacto seu significado que é tão importante para uma nação, o Poder Público realizar um ato administrativo chamado tombamento.

O tombamento histórico

Seu objetivo é preservar bens que possuam valor histórico, cultural, ambiental ou arquitetônico e que tenham algum valor significativo para uma população. Isso impede que eles possam vir a ser descaracterizados ou destruídos.

Dentro desse tombamento podem ser inclusos edifícios, obras de arte, florestas, grutas, regiões, cidades, fotografias, livros, entre outros. Porém, a legislação criada para esse fim só aplica essa importância para os bens materiais que sejam importantes para uma memória coletiva.

Ele ajuda na preservação desses bens ao mesmo tempo em que impede a sua destruição ou degradação ao longo do tempo. O tombamento permite que as memórias de uma sociedade possam ser preservadas a fim de demonstrar sua importância para todas as gerações.

Os responsáveis por realizar um tombamento histórico podem ser tanto as administrações municipais, com leis específicas, quanto o Governo Estadual, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado ou pela União, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan.

Quando um imóvel é tombado ele ainda pode ser utilizado, alugando ou vendendo o espaço para algum tipo de atividade. Isso não altera a propriedade do bem, ele só precisa se manter preservado, sem alterações internas ou externas. Assim, não é necessário haver desapropriação de local.

Caso um imóvel com essa característica seja vendido, é preciso que uma comunicação prévia seja feita para a instituição que determinou o tombamento, demonstrando que está interessado na compra do lugar.

Responsabilidade e fiscalização do bem

Qualquer pessoa física ou jurídica pode pedir o tombamento de qualquer bem. Para que isso seja feito, no entanto, é necessário enviar uma solicitação ao Ministério da Cultura, à Presidência do Iphan ou à Superintendência do Iphan em seu Estado.

Para que um bem possa conseguir ser tombado, é necessário que ele passe por um processo administrativo que observa sua importância em âmbito nacional e, então, é feita sua inscrição nos Livros do Tombo.

Todos os bens tombados são constantemente fiscalizados pelo Instituto para observar suas condições de preservação. Qualquer tipo de intervenção deve ser previamente comunicado para o órgão responsável e aguardar a autorização.

Tipos de tombamento

Há dois tipos diferentes de tombamento: aquele em relação à manifestação da vontade e em relação à eficácia do ato.

Na manifestação da vontade, o tombamento pode ser tanto compulsório, no qual o órgão responsável é quem dá início ao tombamento notificando o proprietário, que vai se opor a decisão, quanto voluntário, onde o proprietário se dirige ao órgão e pede o tombamento por vontade própria. E mesmo que seja notificado, não se opõe à decisão.

Na eficácia do ato, ele pode ser definitivo, no qual o processo já está terminado e não cabe mais discussões, ou provisório, onde mesmo que o tombamento não tenha terminado, os efeitos sobre o bem já são notados.

Desafios para preservação do patrimônio material


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O vínculo entre a poesia e a música

[vc_row][vc_column][vc_column_text]”A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia”. Essa frase do compositor Ludwig van Beethoven já nos mostra o quanto a música pode se assemelhar à poesia, aproximando a arte e sensibilidade para o nosso dia a dia.

As raízes dessa união

Apesar de serem expressões artísticas que podem existir muito bem separadamente, a história nos mostra que a música e a literatura sempre caminharam juntas. Se voltarmos no tempo, mais especificamente para a antiguidade clássica, podemos lembrar da poesia lírica, onde instrumentos musicais acompanham todo o momento de declamação.

Um pouco mais a frente no tempo, podemos lembrar do trovadorismo. Esse estilo que surgiu na idade média, muito marcado pelo teocentrismo, tendo Deus como o centro de tudo, trouxe consigo as cantigas trovadorescas, ou também conhecidas como provençais. Todos os poemas eram escritos como cantigas líricas, que falavam de amor e outros temas intrínsecos, ou as satíricas que, como o próprio nome já diz, satirizavam cenas do cotidiano; mas sempre com acompanhamentos musicais. A ópera renascentista também é um outro ótimo exemplo dessa mescla entre as duas artes, afinal, toda a narrativa escrita era contada de forma cantada.

E atualmente?

Mas se você ainda está se perguntando: e agora, nos tempos atuais, como a música e a poesia ainda se encontram? Podemos te lembrar de célebres poetas, dentre eles um brasileiro, que dominada de forma exímia essa arte. Estamos falando dele, o poeta da paixão, Vinícius de Moraes. Um dos autores do movimento da Bossa Nova, Vinicius sabia como ninguém unir o literário, o verbal e o melódico, sendo um importante autor de diversas canções tão conhecidas do público como Onde Anda Você, Samba da Bênção e Sei que Vou te Amar.

O movimento contrário também pode acontecer e grandes músicos se tornam grandes escritores e poetas, como o sambista Noel Rosa. A noiva do condutor é uma de suas obras literárias mais famosas, mas antes dela ele contribuiu fantasticamente para a história da música popular brasileira com seus sambas como “Com que roupa?” e “Eu vou pra vila”.

E como esquecer das músicas que são inspiradas em livros? Amor I love You, de Marisa Monte, foi inspirada no livro O Primo Basílio, do escritor português Eça de Queiroz, e traduz em versos e melodias a história retratada nesse clássico da língua portuguesa. Outro exemplo é o livro O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger, que inspirou Milton Nascimento a compor os versos
“Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim”.

Então, podemos ver que a relação entre a poesia e música vem de longos tempos, e que apesar de serem artes que existem distintamente, elas podem se unir em obras memoráveis através dos tempos. E se você que saber um pouco mais sobre música, arte e cultura, venha nos conhecer e ampliar seus horizontes para as artes.

Inclusão social


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A influência da cultura africana na música brasileira

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O período da escravidão, com a vinda dos negros escravizados da África para o Brasil, foi um período muito triste da história brasileira e que reverbera até hoje. Mas essa população, que foi retirada à força de suas origens, contribuiu muito para formação cultural do nosso país.

Com influência em diversos campos artísticos, com a música não seria diferente. Hoje vamos conhecer alguns dos ritmos que têm suas raízes na cultura africana.

Boa leitura!

Instrumentos musicais

Para começar, podemos falar dos instrumentos musicais de origem africana e que são utilizados até hoje em composições pelo mundo. Um exemplo é o agogô. Formado por diversos pequenos sinos, geralmente três ou quatro, esse instrumento é muito importante para a música iorubá. O instrumento percussivo é utilizado para acompanhar a música ou sinalizar movimentos dentro da composição.

Outro instrumento é o berimbau, mais conhecido pelos praticantes da capoeira. Ele é tão importante para os capoeiristas que há um momento de reverência especial ao objeto antes de iniciar um jogo. Composto por uma corda que envolve uma longa vara, geralmente de bambu, além de uma cabaça, que funciona como caixa de ressonância; esse instrumento é de origem angolana já esteve presente em composições até de Vinícius de Moraes.

Ritmos musicais

O samba é quase uma unanimidade quando falamos de algo que representa o Brasil pelo mundo. O samba nasceu no Brasil, mas até o seu nome é inspirado em uma palavra de origem angolana, semba, que significa umbigada. Com a chegada dos ritmos africanos no Brasil, onde já havia uma mistura de culturas, os ritmos africanos encontraram um solo fértil e floresceram em novos frutos, sendo um deles o samba.

O choro, a bossa nova e o maxixe também são ritmos que tiveram como base os gêneros musicais africanos como o lundu. O lundu é um ritmo que nasceu na Angola e tem como instrumentos a rabeca, o reco-reco, maracas, bandolim e até o cavaquinho. Isso te lembra alguma coisa? Sim, esses instrumentos são muito utilizados em composições famosas como as de Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga e até hoje estão presentes no samba e pagode modernos.

A própria capoeira, que citamos acima, também pode ser considera uma mistura de música e dança que influencia a música brasileira, sendo praticada em todo o território nacional.

Manifestações populares

Como falamos de samba, não podemos deixar de citar o Carnaval. Os desfiles em volta das aldeias são a base para os blocos carnavalescos, assim como as máscaras de pedras e ossos que espantavam as energias ruins são a base para todo o tipo de fantasias que vemos hoje. Outras manifestações populares que podemos citar são o maracatu, a congada e jongo.

E então, você já sabia de alguma dessas influências africanas nos sons do Brasil? Somos um país diverso e cheio de referências que nos tornam únicos e especiais. E se você quer saber mais sobre música e arte, que tal conhecer a nossa escola a e ampliar seus horizontes culturais? Fale com a gente para saber mais sobre.

Os pilares da música brasileira


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