Você sabe identificar violão de viola? Entenda a diferença entre os dois

Violão e viola são instrumentos parecidos, mas têm características bem próprias e distintas entre si.

O som que cada um faz é diferente, a quantidade de cordas, estilos de música que são tocados em cada um, enfim, tudo isso se diferencia conforme você conhece mais deles.

Para lhe mostrar suas diferenças e semelhanças, vamos te contar tudo o que se sabe sobre cada um destes dois instrumentos.

Violão

É um dos mais conhecidos e populares instrumentos do mundo, sendo utilizado tanto em músicas populares, quanto em eruditas.

É composto por três partes principais:

– Corpo: é a “caixa de ressonância”, caracterizada pela abertura em seu centro;

– Braço: é fixado ao corpo, onde se situam as casas, que ajudam o músico a fazer diferentes tipos de sons e acordes;

– Cabeça: elemento fixado na ponta do braço, sendo normalmente o local de tarraxas (ou cravelhas), que serve para enrolar a corda e afinar o instrumento.

O tipo de violão mais comum é o de seis cordas, podendo variar entre aço e náilon, com o fio mais grosso, portanto mais grave, ficando no alto e o mais fino, portanto mais agudo, nas partes mais baixas do instrumento.

Sua origem se dá, provavelmente, na Espanha do século XVI, sendo uma variante da guitarra latina.

O violão começou a ter o tamanho e formato que conhecemos hoje apenas 300 anos depois, no século XIX, quando o luthier (construtor de violões) espanhol, Antônio de Torres, fabricou seu primeiro exemplar.

Ele chegou no Brasil por meio de Portugal e seus colonizadores.

Viola

Como dito anteriormente, a viola tem características similares às do violão, tendo em comum a sua estrutura: corpo, braço e cabeça.

Seu tamanho também é menor, sendo essa a principal diferença visível entre ambos, por isso possui um timbre mais agudo.

Possui cinco pares de cordas, totalizando dez, que são usualmente feitas de aço, demandam o uso de palhetas, dedeiras ou de unhas grandes, para poder executar os dedilhados.

Ela possui vários nomes, como viola caipira, viola sertaneja, viola de arame, viola de dez cordas e vários outros nomes.

É uma descendente de Portugal, que são originárias de instrumentos vindo da região da Arábia. Tem em comum com o violão, o fato de também ser parente direta da guitarra latina.

Sua origem, da maneira que conhecemos hoje, é no sertão do Brasil, quando os primeiros mestiços usaram as madeiras de árvores que cresceram em nosso território.

Ela é considerada um dos ícones da nossa música.

Resumindo

As semelhanças entre os dois instrumentos se dão em sua estrutura, com ambos possuindo uma cabeça, um braço e um corpo. Além disso, a origem deles também possui um ponto em comum: a guitarra latina.

Fora isso, seu tamanho, características sonoras, tipos e quantidade de cordas são diferentes.

Entendeu as diferenças entre viola e violão?


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Ukulele: entenda porque esse instrumento tem virado febre entre os brasileiros

Guia prático para tocar acordes de sexta no violão de forma simples

Os acordes de sexta no violão são recursos poderosos para quem deseja enriquecer a harmonia das músicas com sonoridades mais sofisticadas, mas ainda agradáveis e acessíveis ao ouvido. Apesar do nome sugerir algo complicado, esses acordes podem ser incorporados de forma simples por quem já conhece os acordes básicos e quer evoluir no instrumento. Este guia prático traz uma abordagem clara e descomplicada para que você comece a aplicar os acordes de sexta no seu repertório e compreenda seu papel dentro da música.

Entendendo o que é um acorde de sexta

Um acorde de sexta, geralmente escrito como C6, D6, A6 e assim por diante, é um acorde maior com a adição da sexta nota da escala correspondente. Por exemplo, no acorde C6 (Dó com sexta), temos as notas Dó, Mi, Sol e a sexta nota da escala maior de Dó, que é o Lá. A diferença em relação ao acorde maior tradicional (C, por exemplo) está exatamente nessa nota extra, que adiciona uma sensação mais suave, relaxada e muitas vezes até um toque de jazz à harmonia.

Como montar acordes de sexta no braço do violão

No violão, a aplicação dos acordes de sexta pode ser feita com desenhos simples, especialmente em posições abertas e nos formatos mais comuns de pestana. Um exemplo claro é o acorde de C6, que pode ser feito de forma bastante prática ao modificar levemente o C maior tradicional. Bastaria adicionar o dedo mínimo na segunda corda, terceira casa (nota Lá), criando assim o efeito desejado.

Outro exemplo prático é o acorde A6. Se você já toca o acorde de Lá maior (A), basta deixar a segunda corda solta (nota Si) para criar uma sonoridade que remete ao A6. Essa pequena mudança transforma o acorde básico em algo mais sofisticado, sem exigir grandes esforços técnicos.

Em acordes com pestana, como o E6 ou o G6, você pode adaptar os formatos conhecidos de E maior e G maior, adicionando a sexta nota com o dedo mínimo ou reposicionando os dedos para manter a fluidez da execução. Essas variações exigem prática, mas rapidamente se tornam naturais para quem já tem alguma familiaridade com o instrumento.

Quando e por que usar

Os acordes de sexta são ótimos para criar transições suaves, dar mais movimento a uma sequência harmônica e enriquecer arranjos simples. Eles aparecem com frequência no jazz, na bossa nova, no blues e em diversos estilos da música popular brasileira. Por isso, adicioná-los ao seu vocabulário harmônico pode abrir portas para explorar novos gêneros e criar interpretações mais sofisticadas de músicas conhecidas.

Dicas para praticar e evoluir com acordes de sexta

Para dominar os acordes de sexta, é essencial treinar suas formas básicas e experimentá-los em músicas do seu repertório. Comece tocando progressões simples como C – C6 – F – G, percebendo como a adição da sexta muda o clima da harmonia. Outra boa prática é pegar músicas conhecidas e substituir alguns acordes maiores por acordes de sexta, analisando o impacto sonoro.

Com dedicação e prática, eles vão se tornar parte natural do seu vocabulário musical. Eles representam um passo importante na sua evolução como violonista, mostrando que é possível enriquecer sua sonoridade com recursos simples e criativos.


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O que é um lick de guitarra e como criar o seu próprio?

Como usar a técnica de fingerstyle para tocar músicas no violão?

A técnica de fingerstyle é uma abordagem refinada e versátil para tocar violão, permitindo que o músico explore arranjos mais complexos e expressivos. Essa técnica consiste na utilização dos dedos da mão direita para dedilhar as cordas, possibilitando a execução simultânea de linhas de baixo, acordes e melodias. A seguir, abordaremos como aplicar o fingerstyle para interpretar músicas no violão, apresentando fundamentos, técnicas, exercícios e dicas que podem transformar sua maneira de tocar.

Fundamentos do Fingerstyle

O primeiro passo para dominar o fingerstyle é compreender seus princípios básicos. Diferente da palhetada convencional, essa técnica requer independência dos dedos, o que permite que cada um execute uma função distinta durante a performance. O polegar é geralmente responsável pelas notas de baixo, enquanto os demais dedos – indicador, médio e anelar – se dedicam à execução de melodias e acordes. Esse arranjo cria uma sonoridade rica e multifacetada, ideal para versões solo de músicas que, de outra forma, seriam interpretadas com acompanhamento. Estudar a teoria musical e entender a estrutura dos acordes é fundamental para aplicar o fingerstyle com precisão.

Equipamento e Configuração

Outro aspecto importante na prática do fingerstyle é a escolha do instrumento e a configuração adequada do violão. Um violão bem ajustado, com cordas de boa qualidade, facilita a execução da técnica, proporcionando maior clareza sonora e resposta tátil. Além disso, é recomendável que o músico dedique um tempo à adaptação do instrumento às suas características pessoais, ajustando a tensão das cordas e a ação do braço, a fim de garantir conforto e eficiência durante os treinos. Um ambiente de estudo bem planejado e um instrumento afinado são aliados essenciais para o aprimoramento da técnica.

Técnicas e Exercícios Práticos

A prática regular é indispensável para o domínio do fingerstyle. Inicie com exercícios simples que enfatizem a independência dos dedos, como a execução de padrões rítmicos alternados. Um exercício clássico é tocar uma sequência básica de notas com o polegar, enquanto os dedos indicador, médio e anelar realizam toques em cordas distintas em intervalos regulares. A repetição desses padrões ajuda a construir a coordenação motora necessária para uma performance mais fluida.

Além disso, é interessante incorporar escalas e arpejos à rotina de treinos. Esses exercícios permitem ao músico internalizar a relação entre as notas e os acordes, facilitando a transição entre diferentes partes da música. Em paralelo, a utilização de metrônomos pode ser de grande valia, garantindo que o tempo e o ritmo se mantenham consistentes durante a execução. A paciência e a persistência são essenciais nesse processo de aprendizagem, pois os resultados se manifestam gradualmente com a prática constante.

Integração do Fingerstyle nas Músicas

Para aplicar o fingerstyle de maneira eficaz na interpretação de músicas, é fundamental realizar uma análise prévia da composição. Identifique quais partes podem ser enriquecidas com a técnica e quais elementos devem ser preservados para manter a integridade da obra. Em arranjos solo, por exemplo, é possível adaptar tanto a linha melódica quanto o acompanhamento harmônico, criando uma versão mais completa da música. Experimente diferentes combinações de dedilhados e variações rítmicas, buscando uma interpretação que reflita sua personalidade musical e se adeque ao estilo da composição.

A criatividade desempenha um papel importante ao incorporar o fingerstyle nas performances. A técnica oferece diversas possibilidades para a criação de arranjos únicos, possibilitando ao músico explorar novas sonoridades e texturas. Ao integrar o fingerstyle à sua rotina, você não apenas amplia o repertório de técnicas, mas também enriquece sua expressão artística, contribuindo para uma performance mais dinâmica e envolvente.

A técnica de fingerstyle representa uma evolução na forma de tocar violão, unindo teoria, prática e criatividade para proporcionar uma experiência musical única. Com a dedicação necessária e o uso de estratégias de ensino apropriadas, é possível transformar a maneira de interpretar músicas, criando arranjos solo que ressaltam a riqueza e a complexidade do instrumento.

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