NAIPE DAS MADEIRAS

Conheça os instrumentos do naipe de madeira

Assim como a família dos metais, o naipe de madeiras é formado basicamente por instrumentos de sopro, como flauta, flautim, oboés, corne inglês, clarinetes, fagotes e contrafagotes. Mas ao contrário do que o nome dá a entender, nem todos os instrumentos são feitos de madeira.

As flautas doces, por exemplo, são de metal, assim como o saxofone. E para quem estranha o saxofone estar nessa família, explicamos: apesar de feito de metal, suas características de funcionamento se assemelham às dos instrumentos do naipe de madeira. Já a flauta, até pouco tempo atrás, era de madeira, então mesmo quando surgiram as versões metálicas elas permaneceram nesta família.

Com isso, podemos concluir que os instrumentos não são definidos pela matéria prima e sim pelo funcionamento, principalmente pelas palhetas e pelo sistema de chaves.

Na orquestra, a família das madeiras fica no centro, em frente ao maestro e logo acima e atrás das cordas. Geralmente as flautas e oboés vem primeiro e os clarinetes e fagotes logo atrás, em frente aos metais. Esses instrumentos são responsáveis pela ligação entre as cordas e os metais e ajudam a manter a afinação da orquestra.

Vamos conhecer mais sobre os instrumentos desse naipe?

Flauta

A flauta é um dos instrumentos mais conhecidos no mundo. Ela é formada basicamente por um tubo cilíndrico que conta com um bocal em uma extremidade e a saída de ar na outra. Além disso, há diversos orifícios no seu corpo.

O princípio de funcionamento é bem simples: o músico assopra ar e a combinação de orifícios abertos e fechados é o que define as notas musicais e os sons.

A flauta transversal é tocada na posição horizontal e a flauta doce ou de bico é utilizada no sentido vertical. Apesar de ser um dos mais antigos instrumentos musicais, só começou a fazer parte das orquestras no século XVII.

Flautim

Também chamado de piccolo, o flautim se assemelha à flauta tanto no nome quanto na forma, apesar de ser menor e mais fino. Consequentemente, a sonoridade do flautim é mais aguda.

Oboé

O Oboé é um tubo cônico feito de madeira com elementos metálicos no seu corpo e conta com palhetas duplas. Assim como a flauta, registros apontam que já era usado na Antiguidade por civilizações orientais, mas somente no século XVII foi incorporado às orquestras.

Fagote e Contrafagote

Assim como o oboé, o fagote também é um tubo cônico de madeira com palhetas duplas, porém maiores. É o instrumento mais grave da família de madeira e o instrumentista pode escolher diferentes comprimentos de bocal, cada qual com um efeito diferente nas notas. Existem basicamente três tipos de fagote: o Requinta, o Em Dó e o Contrafagote, sendo este último maior e com som mais grave.

Clarinete

Os clarinetes são tubos cilíndrico, feitos geralmente de madeira ébano, e contam com cinco partes: boquilha para sopro, barrilete, campânula, palheta e corpo. Há semelhanças com o oboé, porém o clarinete tem formato cilíndrico e não cônico. Além de integrar as orquestras, o instrumento é bastante utilizado na música popular brasileira, como MPB, choros e sambas.

Corne inglês

Compartilha muitas características físicas e de funcionamento com o oboé. Por isso, há quem considere esse instrumento como um oboé tenor, ou seja, um oboé mais agudo.

Saxofone

Também chamado carinhosamente de “sax”, foi criado em 1846 pelo músico Adolphe Sax. Ao contrário do que ocorreu com a maior parte dos instrumentos musicais, que foram evoluindo e sendo transformados no decorrer do tempo, o saxofone foi inventado de forma independente. É composto por um tubo cônico, com 26 orifícios com aberturas controladas, as sapatilhas são de couro e a palheta de bambu. Faz parte das orquestras, mas foi no jazz que ganhou fama mundial.

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NAIPE DOS METAIS.

Conheça os instrumentos da família dos metais

Nas orquestras, os instrumentos musicais são divididos em famílias ou naipes, como já explicamos em outro texto (https://www.sabra.org.br/site/quais-instrumentos-fazem-parte-de-uma-orquestra). Uma dessas famílias é a dos metais, que é formada basicamente por instrumentos de sopro, como a corneta, a surdina, a trompa, o eufônio, o clarim, a vuvuzela, o berrante, o melofone, a bucina, entre outros. Mas os representantes mais conhecidos são o trompete, a trompa, a tuba e o trombone.

Estes instrumentos são constituídos principalmente por duas matérias-primas: latão e bronze. No entanto, com a evolução das técnicas construtivas e da engenharia de materiais, atualmente também são utilizadas outras composições de ligas metálicas.

Em termos de formato, todos os instrumentos dos metais tem um bocal em uma das extremidades, onde a boca do músico fica apoiada para assoprar o ar e vibrar os lábios. Já na outra extremidade fica a campânula, por onde o ar sai junto ao som. Além dessas duas características, o formato e o tamanho dos instrumentos varia bastante, o que acaba definindo as diferentes sonoridades de cada um.

Vamos conhecer um pouco mais sobre os instrumentos mais populares dessa família?

Trompete

O trompete é o instrumento mais agudo do naipe dos metais. Acredita-se que ele foi criado tanto para que pastores chamassem e reunissem seus rebanhos quanto para espantar os maus espíritos em rituais mágicos e religiosos.

Nessa época, o trompete ainda era feito com materiais como cerâmica, ossos e madeira. Foi somente com os romanos que passou a ser construído a partir de metais e adquiriu também uma nova finalidade, integrando a rotina das tropas militares.

Alguns tipos de trompetes existem há centenas (ou milhares) de anos, como o trompete tibetano e a bucina romana. Já outros são mais recentes, como o trompete em Si Bemol (o mais popular atualmente), o trompete de varas, o piccolo e o de chaves.

Os músicos especializados no trompete são chamados de trompetistas. Apesar de integrarem as orquestras sinfônicas, foi no jazz que grandes nomes como Louis Armstrong, Miles Davis, Arturo Sandoval e Thad Jones foram eternizados.

Trompa

Também muito antiga, inicialmente a trompa era feita de chifres e depois de cerâmica e madeira. Apenas quando o ser humano dominou o uso dos metais é que o instrumento foi cunhado com essa matéria-prima e evoluiu para diversas adaptações.

Ela é o segundo instrumento mais agudo na família dos metais, seguindo o trompete. A principal característica da trompa é a sua enorme extensão, enrolada sobre si mesma diversas vezes entre as duas extremidades. Por essa forma particular, a trompa permite que o músico extraia muitas variedades de timbres.

Trombone

O trombone é um tipo de aerofone criado em meados do século XV, quando as orquestras estavam surgindo na Europa. A sonoridade deste instrumento é mais aguda que o da tuba e mais grave que a do trompete.

Existem 2 modelos principais de acordo com a forma do instrumento, quais sejam, o trombone de pisto e o trombone de vara. O músico que domina-o é chamado de trombonista, e para liberar o som, ele assopra no bocal enquanto movimenta a vara para frente e para trás com um dos braços, parando em diferentes distâncias.

Tuba

A tuba é o mais recente instrumento dessa lista. Ela surgiu em meados do século XIX e desde que foi criada já ganhou um lugar ao Sol nas orquestras sinfônicas. Existem diversos tamanhos de tuba, como o tenor ou eufônico, o baixo e o contrabaixo. É um instrumento importante na música clássica, mas também ganhou fama em espaços populares, como em bandas de igreja, de música circense e entre os militares.

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Teoria Musical

Como estudar teoria musical? (para iniciantes).

Você já ouviu aquela polêmica pergunta, se é mais importante ter talento musical ou ser um aluno dedicado? Ela é comum na cabeça dos amantes da música em todas as fases do aprendizado, desde os iniciantes até os profissionais.

Mas querer encontrar a resposta certa é talvez recuperar a mesma discussão do ovo e da galinha. Na verdade, pouco importa se os dois fatores são igualmente relevantes ou se um tem mais peso do que outro, pois qualquer pessoa que quiser evoluir musicalmente, seja no canto ou na maestria de instrumentos, precisa dedicar muito tempo ao estudo formal da teoria musical.

Felizmente ou infelizmente, não há como escapar dela. Há quem se divirta com os estudos e há também quem não goste e comece a sofrer com antecedência só de imaginar sentar na frente de um livro de teoria. Gostando ou não, confira as dicas que separamos para você, aluno iniciante, estudar da melhor forma possível e com o máximo de aproveitamento.

Conceitos Básicos

O primeiro passo é começar pelo começo. Por mais óbvio que pareça, muitas pessoas não fazem isso. Elas leem um pouco e pensam que já sabem sobre algo, já conhecem aquilo, entendem isso, e assim vão pulando lições importantes. Mas mesmo quem já tem uma certa base deve ler com atenção os conceitos e informações básicas, pois é a única forma de adquirir novos aprendizados e corrigir erros.

Você já conhece o alfabeto musical? Entende as escalas? Conhece as claves? Compreende acordes? Sabe colocar as músicas no papel? Mesmo que a resposta seja sim, estude tudo isso novamente. Ser alfabetizado na música é fundamental para comunicar-se nela. É como a nossa língua: não é preciso estudar Português para falar, porém, escrever bem e ler bons textos demanda vocabulário, gramática e outros conhecimentos formais do uso linguístico.

Se o seu objetivo se restringe a tocar 10 músicas na festa dos amigos, talvez a teoria não seja mesmo importante. Mas para avançar, é preciso saber escrever as notas corretamente, conhecer o nome delas e dos acordes e montar escalas e acordes em todos os tons.

Depois siga os estudos para a duração das notas e das pausas. Cada nota pode ter a duração de um tempo, meio tempo, dois tempos e assim por diante, e o mesmo acontece com as pausas. Estar ciente disso é essencial para uma boa execução musical, mesmo sem conhecer a partitura.

Além disso, esqueça o uso comum de termos como melodia, harmonia, ritmo e timbre. Na teoria musical os significados são diferentes daquele que usamos no dia a dia, e utilizar os conceitos com naturalidade é muito importante para “estar por dentro” do universo musical.

Além do conteúdo, a forma!

Agora que você já sabe por onde começar a focar seus estudos, lembre-se de planejar também a maneira por meio da qual estudará. Há vários métodos com propostas variadas, porém, há um consenso de que a constância é um dos segredos para evoluir.

Estudar somente uma vez por semana por longas horas, por exemplo, não tem muito efeito. É melhor fracionar os momentos de dedicação à teoria musical em três ou quatro dias, com meia hora por dia. O aproveitamento, nesse caso, será muito superior.

Outra dica importante é ter alguém mais experiente com quem conversar. Assim como acontece durante o estudo da matemática e da história, às vezes não conseguimos entender algo, por mais que pesquisemos sobre o tema. Há momentos nos quais a orientação de um profissional é necessária, seja para tirar dúvidas ou mesmo para corrigir erros.

Dependendo do conteúdo que estiver estudando, pode ser interessante responder questões e testes sobre o assunto e também programar alguns minutos de treino prático com exercícios após a fase teórica. Assim, a evolução da teoria e da prática caminharão junta, rumo à perfeição!

Como tocar com mais precisão em diferentes andamentos?

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