DICIONÁRIO MUSICAL

Dicionário para músicos iniciantes

Toda vez que surge uma paixão ou hobby em nossa vida, somos introduzidos a universo totalmente novo, com linguagens e dinâmicas próprias. Quem gosta de bicicleta e entra para o ciclismo, por exemplo, precisa adquirir uma série de conhecimentos além do mero “pedalar” e assim também funciona para a música. Mas muitos iniciantes que começam a estudar ou a frequentar aulas de música sentem dificuldade para entender o que os colegas e professores estão falando. Por isso, desenvolvemos um pequeno dicionário musical para ajudá-los a compreender melhor a linguagem musical.

A capella – música cantada sem o acompanhamento de instrumentos musicais.
Acorde – combinação de 3 ou mais notas.
Agudo – som “fino”, de altura elevada. Oposto de grave.
Altura – característica do som relacionado à frequência, que o deixa mais agudo ou grave ao nosso ouvido.
Arranjo – adaptação de uma obra para um meio musical ou instrumento diferente do original.
Balada – forma de poesia lírica da Idade Média.
Bass – baixo em inglês.
Bel canto – estilo de ópera italiana muito popular no século XVIII e XIX.
Bemol – sinal ou notação utilizada para baixar meio tom na escala musical.
Bpm – sigla de “batidas por minuto”. É uma velocidade rítmica utilizada principalmente na produção de música eletrônica e de música pop. Quanto maior o bpm, mais acelerado é o som.
Cadência – é a sequência de acordes utilizada para criar um padrão musical harmônico. Também pode ser utilizada para fazer alterações de tonalidade ou para dar mais corpo a uma harmonia.
Case – significa estojo em inglês. É utilizado para guardar instrumentos musicais.
Cifra – sistema de notação utilizado para indicar os acordes. Inicialmente, as cifras referiam-se às notas musicais, como por exemplo a cifra “A” para a nota “Lá”, a cifra “B” para a nota “Si”, e assim por diante. Mas, com o tempo, passaram a representar também os acordes, como “Dó menor” por “Cm”, ou o “Dó com sétima” por “C7”.
Clave – símbolo colocado no início do pentagrama, serve para auxiliar o músico a identificar as notas musicais em uma pauta. A clave de sol, por exemplo, indica a nota “sol”.
Concerto – o termo refere-se a uma composição musical (ex.: Concerto para Piano e Orquestra em Lá Menor, de Robert Schumann) e também é utilizado como sinônimo de qualquer espetáculo ou apresentação musical (ex.: “Vamos a um concerto de rock”).
Dedilhar – usar os dedos para fazer as cordas de instrumentos musicais vibrarem. Ex.: “dedilhar no violão”.
Fuga – estilo de composição polifônica criada na música barroca e muito utilizada por Johann Sebastian Bach.
Harmonia – os 3 elementos básicos da música são melodia, harmonia e ritmo. A harmonia refere-se à combinação sonora ou progressão dos acordes durante uma composição.
Intensidade – também é conhecida como “volume”, refere-se à amplitude de uma onda sonora.
Intérprete – músico que executa uma partitura.
Maestro – profissional que rege, por meio de gestos, a orquestra e/ou o coro.
Melodia – é a sequência de notas musicais organizadas de tal forma que caracteriza uma música. Podemos reconhecer uma canção famosa, por exemplo, só pelo assobio da melodia.
Naipe – refere-se à família dos instrumentos musicais que compõem uma orquestra. Divide-se em naipe de cordas, de metais, de madeiras e de percussão.
Notas – sinais que representam graficamente a duração, a altura e a frequência do som. Toda partitura é composta por uma sequência de notas musicais, que são a própria linguagem musical, assim como as letras do alfabeto formam palavras e textos.
Pausa – intervalo sonoro ou silêncio com diferentes durações em uma partitura. O símbolo das pausas varia conforme a duração do silêncio.
Pauta – sistema ou conjunto formado por cinco linhas horizontais paralelas com quatro espaços vazios e simétricos entre elas (pentagrama). A pauta contém as notas musicais de uma partitura.
Ritmo – do grego rhuthmós, o ritmo é responsável pelo tempo musical e refere-se à sequência de sons e silêncios, bem como à duração de cada um deles.
Timbre – é a cor ou característica de cada som que nos permite diferenciar dois instrumentos tocando a mesma frequência (por exemplo, a nota Lá tocada no piano e no violão). No canto, o timbre diferencia a voz humana entre agudas e graves (ou claras e escuras), criando categorias como tenor, barítono e baixo para a voz masculina e soprano, mezzo-soprano e contralto para a feminina.

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Sexta Sinfônica – 27/10/2017

O quintal da Casa da Cultura Josephina Bento, uma vez por mês, se abre para o encantamento da música clássica.
E nesta sexta, 27, mais uma edição da Sexta Sinfônica vai agitar o quintal da Casa da Cultura Josephina Bento, a partir das 19h.
A Funarbe Betim e a Sociedade Artística Brasileira SABRA prepararam uma programação imperdível sob a regência do maestro Márcio Miranda Pontes.
A entrada é gratuita.

 

Textos fundamentais


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EVOLUIR COMO MÚSICO

8 Dicas para evoluir como músico

O que é preciso para ser um bom (ou excelente) músico? Há quem diga ser necessário muito talento. Outras pessoas defendem a disciplina e a dedicação. Mas a resposta certa está mesmo na mistura destes dois elementos e, nesse texto, separamos 8 dicas de ouro para quem quer evoluir no caminho musical. Confira:

#1 Crie uma rotina de estudo e prática

Quem gosta de tocar música ou cantar por hobby, faz isso só quando tem vontade, sem nenhuma rotina, estratégia, mas apenas por curtição. Porém, para os músicos que decidiram evoluir de forma mais consistente, é fundamental criar uma agenda de estudos e estabelecer rotinas.

Separe alguns minutos por dia, todos os dias ou a cada dois dias, para estudar música e praticar o seu instrumento de preferência. O treino não precisa – nem deve – ser longo, apenas o suficiente para manter o foco e ser produtivo. Mas lembre-se: esse horário é um compromisso e, assim como a consulta médica ou a aula de inglês, não vale faltar.

#2 Assista seus ídolos

Na era da internet, nunca esteve tão fácil adquirir informação e conhecimento. Aproveite isso para pesquisar sobre grandes músicos que você admira e analise a técnica deles. Como seguram o violão? Como se sentam sobre o piano? Qual é o movimento das mãos no violino?

#3 Estabeleça poucos e pequenos objetivos

Ao criar estratégias de estudo, pense em pequenos objetivos a serem atingidos e defina um prazo temporal para eles. Pode ser melhorar a postura em 1 semana ou desenvolver uma técnica específica em 1 mês. Com pequenas metas e disciplina, fica mais fácil atingir seus objetivos.

#4 Mantenha a dedicação inicial

É muito comum que alunos iniciantes dediquem bastante tempo e energia para aprender a tocar instrumentos musicais. Porém, assim que conquistam certas habilidades e começam a tocar composições famosas, diminuem a empolgação e a dedicação para dedicarem-se a outros interesses.

Esse é um dos principais motivos que atrasam a evolução dos músicos. Para continuar desenvolvendo-se é fundamental cultivar a mesma curiosidade, paixão e dedicação inicial.

#5 Busque músicas com nível mais avançado de dificuldade

Quando estamos bem no início do contato com um instrumento musical, tudo é novidade e, por isso, tudo também nos parece difícil. Coordenar as mãos, os dedos, o ouvido, o ritmo, a respiração, a voz… Como é desafiante!

Mas, com o passar do tempo, aprendemos algumas técnicas e também nos tornamos capazes de interpretar músicas e composições. Nesse momento, é comum a sensação de que não se evolui mais. Na verdade, isso acontece porque o aluno parou de buscar desafios, e somente eles levam à evolução. Por isso, não importa o nível do músico, ele(a) deve sempre procurar partituras e técnicas mais avançadas, que lhe pareçam até mesmo impossíveis. Só assim é que o estudante segue aperfeiçoando-se.

#6 Pratique com amigos

Além de divertido, praticar música e canto com amigos é também produtivo: alguém sempre pode ensinar-lhe algo novo e, quando você ensina alguém também, está lapidando suas habilidades.

#7 Tire dúvidas com pessoas que entendem mais do que você

Quando não souber algo ou tiver dificuldade para perceber o que está fazendo de errado, não tenha medo ou vergonha de perguntar. Tirar dúvidas com professores, blogueiros ou pessoas que entendem mais do que você é uma das melhores formas de aprimorar habilidades.

#8 Descubra suas fraquezas

Claro que é prazeroso fazer tudo aquilo em que somos bons. Mas, para evoluir na música, é preciso treinar a paciência e dedicar-se também a desenvolver as habilidades que lhe faltam. Sabe aquele compositor que você nunca acerta o tom? Ou aquela técnica que fazem seus dedos terem cãibra? São justamente eles que devem ser exercitados.

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