Orquestras Sinfônicas – conheça as melhores

No mundo todo há Orquestras Sinfônicas de altíssimo nível de qualidade e excelência na execução de sons de diversas escolas musicais. Recentemente, o tradicional selo britânico, Gramophone, começou a montar um ranking para classificar as melhores Orquestras Sinfônicas do mundo.

Nos critérios do ranking mundial está a qualidade individual dos músicos, a história da orquestra, a sonoridade das execuções, a qualidade da regência e dos arranjos realizados pelo grupo, entre outros fatores.

Orquestras dedicadas a executar apenas músicas de determinada escola – como orquestras clássicas ou exclusivamente contemporâneas – não foram consideradas para estar no ranking. Neste texto, você irá conhecer as melhores Orquestras Sinfônicas do mundo. Confira!

Royal Concertgebouw Orchestra – Holanda

Imagine uma orquestra com 120 anos de história, mas que tenha tido apenas 60 maestros ao longo de todo esse tempo. Essa é a Orquestra Sinfônica Real Holandesa, sediada em Amsterdã. Durante sua história, a Orquestra já realizou mais de 1000 apresentações em dezenas de países em todo o planeta. Os vídeos da RCO no YouTube também são um verdadeiro sucesso.

Orquestra Filarmônica de Berlim – Alemanha

Essa célebre Orquestra Sinfônica, fundada em 1882, possui uma história riquíssima e dezenas de prêmios internacionais em seu currículo. Resistindo às duas guerras mundiais vividas intensamente pela Alemanha, a Filarmônica de Berlim é referência em regência, qualidade sonora e habilidades musicais de seus integrantes.

Orquestra Filarmônica de Viena – Áustria

Terra natal de alguns dos maiores compositores de música clássica do mundo, a Áustria também é a sede da Orquestra Filarmônica de Viena, tradicional grupo de músicos, formado em 1842. Tradicionalmente, fazem o concerto de ano novo de Viena, desde 1941.

Um dos destaques dessa orquestra é o seu concorrido e intenso processo seletivo: para fazer parte dos integrantes da Filarmônica de Viena, o musicista pode passar por um processo de até 3 anos.

Orquestra Sinfônica de Londres – Grã-Bretanha

A Sinfônica de Londres tem mais de 100 anos de história, fundada em 1904. Além de também ter sobrevivido às Guerras Mundiais de forma ativa, a Orquestra é consagrada com a execução de trilhas sonoras de alguns dos filmes mais famosos do mundo: Indiana Jones, Harry Potter, Star Wars, entre outros.

Orquestra Sinfônica de Chicago – Estados Unidos

A melhor Orquestra Sinfônica posicionada fora do continente europeu fica nos Estados Unidos, em Chicago. Tradicionalíssima, a Sinfônica de Chicago se apresenta desde 1897, com a gravação de mais de 900 discos. Em seu line-up já passaram musicistas consagrados e maestros célebres, como Richard Strauss, John Williams, entre outros.

Orquestra Sinfônica da Rádio Bavária – Alemanha

Essa orquestra é a mais jovem das mencionadas até o momento, fundada em 1949. Outra peculiaridade dessa sinfônica é o fato de ser uma orquestra de rádio, e não de câmara. BRSO (sigla em alemão) também se apresenta ao vivo, mas seu trabalho principal é servir à emissora Bavaria.

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Coro – O que é?

Significado, conceito e definição.

Você com certeza já ouviu/viu, um coral ao longo de sua vida. Mas você sabe, exatamente, o que define um coro? Não? Descubra mais neste texto!

Um coro é um conjunto musical de cantores. A música coral, por sua vez, é a música escrita especificamente para tal grupo. Os coros podem executar músicas do repertório de música clássica, que vai da era medieval ao presente, ou repertório de música popular. A maioria dos coros é liderada por um maestro, que rege as apresentações com gestos de braço e rosto.

Um grupo de cantores que atuam juntos, como um grupo, é chamado de coral ou coro. O primeiro mandato é, muitas vezes, aplicado a grupos afiliados a uma igreja e o segundo a grupos que atuam em teatros ou salas de concerto, mas essa distinção está longe de ser rígida.

Os coros podem cantar sem acompanhamento instrumental, com o acompanhamento de um piano ou órgão de tubos, com um pequeno conjunto (por exemplo, cravo, violoncelo e contrabaixo para uma peça barroca), ou com uma orquestra completa de 70 a 100 músicos.

O termo “coro” tem a definição secundária de um subconjunto de um conjunto. Por exemplo, refere-se ao “coro de sopro de madeira” de uma orquestra, ou de diferentes “coros” de vozes ou instrumentos numa composição policoral.

Em conservatórios e missas, típicos dos séculos XVIII e XIX, o coro ou coral era geralmente entendido como a implicação de mais de um cantor em um conjunto, em contraste com o quarteto de solistas também apresentados nesses trabalhos.

Coro e sua estrutura

Os coros geralmente são conduzidos por um maestro ou maestrina de coro. Na maioria das vezes coros consistem em quatro seções destinadas a cantar em harmonia, mas não há limite para o número de partes possíveis, desde que haja um cantor disponível para cantar aquela parte.

Thomas Tallis escreveu um moteto de 40 partes intitulado Spem in alium, para oito coros de cinco partes cada; O Stabat Mater, de Krzysztof Penderecki, é para três coros de 16 vozes cada, num total de 48 partes. Além de quatro, o número mais comum de peças são três, cinco, seis e oito.

Os coros podem cantar com ou sem acompanhamento instrumental. Cantar sem acompanhamento é chamado de canto acappella (embora a American Choral Directors Association desencoraje esse uso em favor de “desacompanhados”, já que acappella denota cantar “como na capela” e muita música desacompanhada hoje é secular).

Os instrumentos de acompanhamento variam amplamente, desde um único instrumento (um piano ou órgão de tubos) até uma orquestra completa de 70 a 100 músicos; para os ensaios, costuma-se usar um acompanhamento de piano ou órgão, mesmo que esteja prevista uma instrumentação diferente para a performance, ou se o coral estiver ensaiando música não acompanhada.

Muitos coros apresentam-se em locais como igrejas, óperas ou até escolas municipais. Em alguns casos, os coros se unem para se tornar um coro “em massa” que se apresenta para um concerto especial. Nesse caso, eles fornecem uma série de músicas ou obras musicais para celebrar e proporcionar entretenimento aos outros.

Tipos de Coral

Você conhece os diferentes tipos de coral?

Que um coral é um grupo de pessoas que cantam em harmonia, nós sabemos. No entanto, de que forma esses grupos são organizados ou categorizados? Existem diferentes tipos de coro ou apenas um? Quer saber a resposta? Continue a leitura.

Existem diversos tipos de corais, entre eles estão:

– Profissional:

Na maior parte dos casos, são corais oficiais, vinculados à instituições públicas ou à Secretaria de Cultura do estado/cidade. Costumam apresentar músicas clássicas e os músicos são profissionais e remunerados.

– Coros oficiais:

Consiste em grupos amadores, nos quais apenas o regente e o músico acompanhante são profissionais e, portanto, remunerados. Os participantes são voluntários, o que não impede que sejam músicos (com formação).

– Universitário:

Formados pelas próprias instituições de ensino, normalmente, não são vinculados ao departamento musical das universidades e, sim, às reitorias, atuando como um coral comunitário. Todos os integrantes são da própria instituição ou comunidade. Esses grupos são uma das modalidades mais antigas de coros.

– Igreja:

Sem dúvidas o mais antigo tipo de coro e responsável pelo desenvolvimento de boa parte dos corais. Comumente formado por músicos religiosos, apresentam um repertório de alta qualidade com foco na música sacra. Giovanni Pierluigi da Palestrina e Johann Sebastian Bach compuseram para corais de igreja.

– Empresarial:

São grupos formados por funcionários e parceiros dos mais diversos segmentos empresariais. As empresas investem na qualidade de vida de seus funcionários e, em troca, obtêm o retorno artístico. Nos EUA e Europa, essa prática é muito mais comum do que no Brasil e, inclusive, existem ótimos coros. Os regentes desses grupos obtêm ótimas remunerações.

– Faixa etária:

São grupos categorizados pela idade e servem mais como uma atividade de interação social do que um trabalho estritamente musical. Existem corais infantis, jovens, adultos e seniores. Esses grupos tiveram um aumento nas participações em festivais e encontros, desde 1990.

– Gênero:

Da mesma forma que acontece com a faixa etária, nesses grupos, os corais são organizados por gênero, masculino ou feminino. Esses coros costumam apresentar-se a três vozes (SMA e TBBx), com repertório clássico e de qualidade.

– Meninos cantores:

Essa é uma modalidade quase extinta dos corais, composto apenas por homens e meninos, em sua maioria, vinculados à Igreja Católica. Os meninos eram responsáveis pelo soprano e alto e os homens, o tenor e baixo. Muitas músicas foram compostas para esse tipo de coro. O coro da Pontifícia Capela Musical Sistina é um dos últimos coros existentes e fica no Vaticano.

– Etnia:

Grupos organizados pela questão étnica. Costumam executar repertório folclórico e local, sempre com muita qualidade. Alguns desses grupos, como alguns existentes na África produzem seu próprio repertório e, inclusive, fazem turnês pelo mundo todo. Os regentes são remunerados e os integrantes são responsáveis pela manutenção do grupo.

– Independentes:

Como o próprio nome já sugere, esses corais independentes são mantidos pelos próprios grupos e apresentam um repertório variado, do clássico ao moderno, de todos os estilos. Esses coros se mantêm com a participação de músicos profissionais e não profissionais e são, comumente, classificados como organizações não governamentais e sem fins lucrativos.