Mercado de Trabalho

Quais os desafios encontrados pelos jovens no mercado de trabalho?

Segundo uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) 23% dos jovens brasileiros não trabalham e nem estudam. Os dados escancaram não apenas a desigualdade social (a maior parte dessa fatia é de mulheres com baixa renda), mas a própria dificuldade em ingressar no mercado de trabalho, fator condicionante para o crescimento, aprendizado e desenvolvimento da autoconfiança e da responsabilidade destes jovens.

Não obstante, mesmo aqueles que conseguem vencer a barreira do primeiro emprego também enfrentam situações adversas no mercado. Mas, afinal, quais são os desafios encontrados pelos jovens no mercado de trabalho?

Antes de explorar as dificuldades desta integração, é preciso pontuar que a juventude no Brasil não pode ser vista como algo único, especialmente por quem é atingido de forma severa pela exclusão social. Aqui, estamos falando de jovens de baixa renda, mulheres, jovens negros de ambos os sexos, entre outros exemplos.

O velho dilema da experiência

Como não poderia deixar de ser, o principal desafio encontrado pelo jovem no mercado é a falta de experiência. É um dilema vivido por milhões deles: ter a capacidade de cumprir determinada função, mas não ter nenhuma forma concreta de demonstrar esta competência.

Somada à negligência das empresas em apostar nestes jovens, as oportunidades se fecham e a autoconfiança do jovem é diretamente afetada, já que ele se sente visto como alguém incapaz de assumir tal compromisso e responsabilidade. Isso contribui ainda para outro fator que se concretiza como um desafio: a ansiedade em receber respostas rápidas, seja pela necessidade de ter uma renda ou para entender se está no caminho certo.

Ausência de políticas públicas

Não há como falar do fator experiência sem falar do fator capacitação. A falta de políticas públicas voltadas para a inserção do jovem no mercado de trabalho cria um desafio ainda maior, pois o Estado nega oportunidades no início da vida.

Neste sentido, projetos sociais como os da Sociedade Artística Brasileira (Sabra) assumem o papel de apoiar os jovens, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social, para que sejam devidamente integrados ao mercado.

O impacto da realidade social

A inserção profissional também é dificultada pelo chamado trabalho informal. Quando falamos da necessidade de oportunizar jovens para o mercado, obviamente está embutida a necessidade de garantir-lhes a continuidade da formação escolar e dos seus próprios momentos de lazer.

Mas esta não é a realidade de muitos deles. Para isso, basta recorrer à fatia da juventude marginalizada socialmente, citada no início do texto. Muitos dos jovens “nem-nem” (nem trabalham, nem estudam) não são exatamente ociosos: eles já assumem obrigações nesta idade, especialmente as mulheres, com relação aos cuidados domésticos e familiares. É um dos motivos pelo qual não há como dissociar o ingresso no mercado de trabalho e a realidade social específica.

Há ainda outros desafios a serem vencidos, como a própria falta de autoconhecimento. Quais são meus pontos fortes? E os meus pontos fracos? Qual é minha verdadeira aptidão? Podem parecer perguntas simples, mas, na verdade, elas representam um dilema para muitos jovens. De toda forma, este é um tema que certamente precisa ser tratado com a devida prioridade.

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Villa-Lobos e Musicalização

Como o compositor trabalhou com a musicalização infantil?

Para muitos o maestro e compositor Heitor Villa-Lobos é uma das figuras mais importantes na história da educação musical brasileira. O carioca nascido em 1887 também é reconhecido por trazer uma linguagem mais abrasileirada à música erudita nacional. Sua relação com a musicalização nasce do desejo de elevar a educação musical e artística do povo brasileiro.

Muito influenciado pelo folclore nas suas composições, já na década de 20 elaborou o “ Guia Prático”. Esta coletânea de 137 canções foi destinada à educação musical no país. Ele considerava que este guia apresentava a fisionomia sonora do Brasil, aproveitando nosso rico patrimônio folclórico. Entre 1924 e 1927 o músico realizou viagens determinantes pela a Europa.

Trouxe de lá, as intensificadas influências do Canto Orfeônico – predominantes nesta fase. Em 1933 Villa realizou uma viagem por 66 cidades espalhando a prática de canto coletivo. Um ano antes, o ensino musical nas escolas havia se tornado obrigatório. O projeto implantado era de autoria do maestro. Neste artigo trataremos de como o compositor trabalhou com a musicalização infantil. Confira!

Villa-Lobos e a influência do canto orfeônico

O canto orfeônico constituía uma prática de canto amadora e coletiva. Sua função original de disciplinar acabou cedendo à capacidade de democratização do ensino musical. Afinal, os instrumentos musicais são custosos e a sua inserção nas escolas seria uma grande dificuldade.

O canto, por outro lado, não padece destes empecilhos e Villa-Lobos sabia disto. Então, como o compositor trabalha com a musicalização infantil? Sabemos que ele aproveitou o canto orfeônico para implantar um projeto de educação musical em larga escala no Brasil. A função do ensino era despertar os sentimentos dos alunos.

Segundo o compositor, não apenas no âmbito estético, mas também moral. Havia, portanto, um componente de natureza cívica nas aulas. Apesar disto a prática não deveria ser orientada por uma autoridade rígida. Razão pela qual o aspecto lúdico sobressai na musicalização de Villa-Lobos.

Aproveitando o cancioneiro popular para falar à sensibilidade das crianças

A ideia do maestro era possibilitar através da imaginação o despertar da sensibilidade artística. A ponte que permitia que se atingisse esse objetivo era o cancioneiro infantil. Jogos e cantigas de ninar foram especialmente selecionados pelo compositor com esse fim. O desenvolvimento artístico das crianças viria enquanto cantavam estas músicas.

Villa-Lobos considerava ainda que o ensino musical deveria começar o mais cedo possível. O ideal era que a sua aquisição ocorresse tão precocemente quanto o desenvolvimento da linguagem. E da mesma forma que nesta, o primordial deveria ser a familiarização com os sons.

Isso significa que não importam as considerações técnicas e extramusicais na musicalização infantil. A criança deve primeiro ouvir e apreciar os sons, pois a música fala por si só. Apenas depois deve surgir a rotina pedagógica voltada à distinção e compreensão dos elementos musicais.

Os princípios da musicalização em Villa-Lobos

Os princípios que norteiam o modo como o compositor trabalha com a musicalização infantil dependem muito da imaginação. É por isso que os educadores devem levar os alunos a pensar a respeito da música. Considerando, por exemplo, o seu título e como ele se relaciona àquilo que ouvem.

É importante, então, registrar os sentimentos e ideias que surgiram desta apreciação. As crianças podem até mesmo representar em desenho e escrita as sensações despertadas pela música. O que importa para Villa-Lobos é, acima de tudo, a “educação do ouvido e da alma”.

Villa-Lobos

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Arte e Comunicação

Entenda como os dois podem se relacionar

As manifestações artísticas sempre tiveram em si um objetivo. Seja como a concretização da própria liberdade do artista ou mesmo como forma de uma crítica à sociedade. A arte transforma o ser humano, principalmente em sua forma de comunicação, tanto consigo mesmo quanto com as pessoas e o mundo ao seu redor.

Como resultado, as pessoas que entram em contato com essas manifestações e adicionam esse universo em sua vida, presenciam mudanças de hábitos e comportamentos. O sujeito envolvido com a arte aperfeiçoa as suas capacidades de comunicação. Características como excesso de timidez são trabalhadas diminuem ou mesmo desaparecem.

Selecionamos maiores informações sobre o assunto, veja como esse processo de mudança pela arte ocorre.

Como exerce influência nas habilidades de comunicação

Para praticar a arte é preciso estudar, na maioria das vezes, o indivíduo precisa de aulas para aperfeiçoar seus talentos e aprender o aspecto teórico das manifestações artísticas. Isso ocorre em conjunto e, enquanto aprendem a praticar, essas pessoas realizam trocas entre si, sobre o que fazem e o que são.

Tenhamos como exemplo as aulas de teatro, que exigem extrema manifestação pessoal de um indivíduo. No momento da atuação, as habilidades de interação social são necessárias para alcançar os personagens em construção. A comunicação e o contato com o outro indivíduo serão práticas cotidianas entre os artistas aprendizes.

Como ajuda com a diminuição da timidez

A comunicação com o outro e a habilidade de interagir socialmente podem ser aprendidas e desenvolvidas. Não são características imutáveis do ser humano, pelo contrário. As pessoas com maior timidez conseguem melhorar essas capacidades de interação social e comunicação com o outro ao seu redor.

As pessoas com altos índices de timidez possuem uma grande dificuldade de se expressar. Porém, isso é algo facilmente trabalhado, pois enquanto seres humanos temos a capacidade de aprender habilidades de interação social. Será preciso se arriscar para desfrutar de tudo que a arte tenha a oferecer.

Como desperta novas amizades e traz autoconfiança

A própria experiência de estar em sala de aula, adquirindo conhecimentos como teatro, dança e música, proporciona contato com uma diversidade de pessoas. Por consequência, novas amizades são formadas a cada etapa, pois cada vez mais as trocas são mais significativas, tanto pessoais como em relação ao que estão aprendendo.

Nesse contexto, podemos também envolver a autoconfiança, pois para manifestar essas artes, o indivíduo precisa desenvolver autoconhecimento e autoconfiança. Deve ter a certeza da própria capacidade para realizar aquilo que deseja com excelência.

Um jovem que seja cheio de dificuldades, como por exemplo baixa autoestima, timidez, entre outros, adquire ferramentas para entender mais sobre si e os outros. Isso é necessário para se formar como artista e as consequências no crescimento pessoal são muitas.

Viu como essas experiências são importantes? A arte e a comunicação podem sim se relacionar de forma extraordinária. A prática de aprender mais sobre ela nos traz várias experiências importantes enquanto ser humano. Quando estamos dispostos a aprender e praticar a arte temos o despertamento de nosso potencial enquanto seres sociais.

Atividades Lúdicas

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