Hip hop: conheça mais sobre seu surgimento

[vc_row][vc_column][vc_column_text]O hip hop é mundialmente conhecido pela sua sonoridade forte e intensa, porém, se engana quem pensa que suas características param por aí. Como um dos gêneros mais populares que existem, o hip hop se tornou “mainstream”, principalmente nos últimos anos, com o aparecimento de nomes com enorme apelo popular, como Eminem, Drake, Post Malone e Jay Z.

Nascido como forma de protesto, em bairros tipicamente latinos e afro-americanos de Nova York, o hip hop se tornou rapidamente uma fonte de renda para artistas do meio, movimentando milhões de dólares e se afirmando como um dos mais importantes movimentos culturais das últimas décadas. Isso porque, além da música, o gênero tomou conta também da dança, da moda e até mesmo do cinema.

Portanto, se você é um fã, um entusiasta ou apenas um curioso em busca de aumentar o seu conhecimento musical, junte-se a nós para descobrir um pouco mais sobre a história do hip hop!

Como tudo começou

O hip hop surgiu em Nova York, mais precisamente no Bronx, em meados da década de 70. Como naquela época as discotecas e clubes não eram acessíveis para toda a população, principalmente as com menor poder aquisitivo, os jovens dos bairros mais pobres da cidade se reuniam para realizarem suas próprias festas no meio da rua, conhecidas como “block parties”.

Até então, os ritmos que comandavam os eventos eram o soul e o funk. Em pouco tempo, alguns músicos começaram a isolar a percussão das músicas e a estender suas batidas, tornando-as mais dançantes do que as originais.

Entre os precursores do gênero, um nome unanime é do DJ Kool Herc, que ajudou a alavancar o movimento, criando elementos marcantes, como a figura do MC (mestre de cerimônias), responsável por apresentar os artistas durante as festas.

Com o passar dos anos, os MCs ganharam ainda mais espaço, recitando rimas durante as batidas das músicas e dançando nos intervalos. Foi a partir desses passos, aliás, que surgiu o termo “B-boy” (break-boy), que deu início ao “breakdance”, um dos mais famosos estilos de dança de rua.

Estilos Musicais

Conheça os principais elementos do hip hop

Por ser mais que apenas um gênero musical, o hip hop possui diversos elementos que o caracterizam como movimento. De forma geral, podemos citar como principais:

– MC: o “mestre de cerimônia” é o músico responsável por conduzir e animar as festas, colocando frases e rimas na base dos instrumentos;
– DJ: é o artista responsável por criar as bases musicais do gênero;
– B-boys e B-girls: são os dançarinos que utilizam passos e acrobacias para acompanhar o ritmo das músicas. Com o passar do tempo, o estilo se tornou ainda mais criativo do que no princípio, dando início a diversos campeonatos de “breakdance” mundo afora;
– Graffiti: é conhecido como a representação artística do hip hop.

Hip hop e rap são a mesma coisa?

Embora muita gente ainda use o rap e o hip hop como sinônimos, há uma enorme diferença entre as duas coisas, ocupando cada uma o seu próprio lugar.

Como já falamos anteriormente, o hip hop é o movimento cultural que surgiu nas ruas e que é composto por diversos elementos. Já o rap, faz parte do hip hop, sendo conhecido como a combinação de rimas, poesia e ritmo. Geralmente, as letras são carregadas de críticas sociais e elementos da cultura de rua, contando um pouco do dia a dia de quem as compõem.

Então, resumidamente, podemos dizer que o hip hop é o movimento e o rap um de seus elementos musicais.


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Funk: sua história e evolução ao longo dos anos

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””]O funk, atualmente entre os gêneros musicais mais populares do Brasil, nem sempre foi como o conhecemos hoje. O ritmo, que representa um dos maiores símbolos da cultura da periferia em todo o país, esteve — e ainda está — em constante evolução durante toda sua história, passando por várias transformações ao longo dos anos.

O início de tudo

O funk teve origem nos Estados Unidos, com forte influência da black music, mas com características bem diferentes das que conhecemos atualmente.

Inspirado no soul, no jazz e no rhythm and blues (R&B), o funk americano surgiu entre o final da década de 1950 e início da década de 1960, representado por grandes nomes como Miles Davis e James Brown, no centro do movimento negro do país, e desde então, continuou em evolução.

O funk chega ao Brasil

No Brasil, o gênero começou sua história na década de 1970, e ganhou os bailes da Zona Sul do Rio de Janeiro. Com batidas animadas e dançantes, conquistou muita gente, e se resumia, basicamente, em reproduções das músicas norte-americanas e grandes sucessos brasileiros reproduzidos com a batida já tão conhecida nos EUA.

Chegando aos anos 1980, o funk que fazia sucesso no Brasil ainda se baseava no que vinha dos Estados Unidos, com músicas de batida acelerada e letras mais erotizadas, exclusivamente em inglês. Foi no fim da década que, ao incluir a bateria eletrônica ao ritmo, o produtor musical Fernando Luís Mattos da Matta, conhecido como DJ Malboro, lançou seu primeiro álbum — o Funk Brasil — e consolidou o funk nacional, com produções inteiramente nacionais e letras em português que retratavam a realidade das favelas.

Rapidamente, o som produzido na periferia, para a periferia, ganhou não só as ruas cariocas, como as de todo o país, representado por artistas que marcaram uma geração, como Claudinho e Buchecha, dupla de grandes sucessos como Só Love e Nosso Sonho, e Cidinho e Doca, donos do hit Rap Da Felicidade.

Anos 2000 e o funk tamborzão

Foi na virada do milênio que o funk deixou, definitivamente, de ser um ritmo periférico, para cair nas graças das classes média e alta do país, invadindo boates, academias de dança, tocando nas rádios e fazendo parte da trilha sonora de novelas e filmes brasileiros.

A produtora Furacão 2000 popularizou o baile funk em todo o Brasil e lançou grandes nomes do gênero, como os grupos Gaiola das Popozudas e Os Hawainos, sucessos da época. Em 2001, o funk do Bonde Do Tigrão conquistou o país e alcançou seu primeiro disco de platina pela Pró-Música Brasil.

Foi também nessa época que vozes femininas despontaram no ritmo. A MC Tati Quebra Barraco, por exemplo, com seus sucessos Boladona e Sou Feia Mas Tô Na Moda, abriu caminho para as muitas funkeiras de hoje.

Os subgêneros do funk brasileiro

Até hoje, o funk carioca permanece como o mais famoso do Brasil. Mas, com o passar dos anos, o som seguiu em evolução, distanciando-se de suas origens e conquistando novos nichos.

O funk ostentação, originado nas periferias paulistanas, fala da ascensão social e saída da favela, com representantes como MC Guimê e MC Livinho, que cantam sobre carros, dinheiro e riquezas.

Atualmente, o funk acelerado e de letras quentes, conhecido como funk 150 bpm, dominou os bailes do Rio e do Brasil, ao som de nomes como FP do Trem Bala, MC Kevin O Cris e DJ Rennan da Penha. Além disso, o funk pop, mais melódico e com letras mais leves, representado por cantoras como Anitta e Ludmilla, alcançou projeção nacional e representa a cultura do Brasil no mundo.

O funk como movimento social

Embora ainda sofra preconceito, principalmente, por ser um ritmo da periferia, com letras que falam, muitas vezes, de sexo e sensualidade, o funk brasileiro deixou de ser apenas um ritmo e se tornou um movimento social que, não só retrata a vida nas favelas, mas também dá voz a quem é constantemente silenciado e oportunidade aos excluídos. Por se tratar de um gênero musical acessível, de fácil concepção e conter uma forte mensagem, o funk tem aberto portas e tirado muitos jovens do mundo do crime.

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Jazz: você sabe como esse estilo musical surgiu?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Marcado por improvisação, swing e mistura de ritmos, o Jazz surgiu no final do século 19 nos Estados Unidos, mais precisamente em Nova Orleans, tendo como matriz principal a cultura africana.

Com o dia a dia atribulado em serviços de escravidão, os negros recém-retirados de variadas regiões africanas para a América do Norte tinham como refúgio a música, entoada por meio de cânticos coletivos.

Diretamente do Blues, o Jazz apropriou-se da famosa “blue note”, nota semitonada característica que trazia uma sensação mais melancólica à música. Em suas primeiras formações, o estilo musical trazia:

– Clarineta;
– Corneta ou trompete;
– Contrabaixo;
– Guitarra;
– Trombone;
– Bateria;
– E até banjo.

Contexto histórico e origens

Com a abolição da escravatura nos EUA, em 1863, estes indivíduos puderam, mesmo que minimamente, incluir-se na sociedade. Foi assim que, com uma maior aproximação com instrumentos ocidentais, uma combinação de ritmos, culturas e sons surgiu. Neste momento, o Blues, que já vinha carregado de origens negras, se tornou um dos principais alicerces do Jazz.

Este último herdava ainda uma influência das reuniões religiosas negras, como no caso das igrejas frequentadas majoritariamente por afro americanos, cuja participação da plateia era, e ainda é, nos dias de hoje, fundamental para a maneira de tocar dos músicos. Batidas de pés e mãos, e até vocalizações, reverberavam dos solos improvisados ao timing dos acordes.

A criação da Lei Seca, a qual proibia a venda e consumo de álcool nos Estados Unidos, que vigorou entre anos 1920 e 1930, resultou na criação de speaksies, espaços especialmente voltados à comercialização ilegal de bebida alcoólica e, por conseguinte, à música.

Tais estabelecimentos foram essenciais para propagação do Jazz que, em decorrência disso, ganhou um estereótipo de estilo imoral.

Chegada aos lares americanos

Entretanto, mesmo assim, durante esta mesma época foi que o Jazz caiu no gosto de diferentes localidades do país, ganhando, inclusive, espaço entre os membros da elite americana, anteriormente muito mais avessos a qualquer criação que envolvesse a negritude.

Após a Primeira Guerra Mundial, percebeu-se o potencial do Jazz, o qual foi introduzido, finalmente, à indústria do show business.

Cinema, rádio, teatro e shows passaram a contar com a presença avassaladora do estilo musical. Além disso, um grande responsável pela popularização do Jazz foi a indústria dos discos, transformando aparelhos de som nos principais artefatos domésticos dos americanos.

Chicago e Nova York, por sua vez, configuraram-se como importantes receptores e difusores da música para o resto do país. O público? Espectadores, músicos em potencial e migrantes negros em busca de melhores condições de vida. Entre eles, os trompetistas Louis Armstrong e Bix Beiderbeck e o pianista Fletcher Henderson, vanguardistas do ramo que levaram o Jazz à cultura americana.

Importante destacar, entretanto, que após a abolição veio ainda a segregação racial, a qual se perpetuou até o final dos anos 1960. Mesmos moradores de lares brancos que consumiam o Blues e o Jazz, com óbvia e indiscutível influência negra, eram aqueles que consentiam com espaços exclusivos para “pessoas de cor”, tais como banheiros, assentos de ônibus e até estabelecimentos comerciais.

Sucesso no mundo

Com a chegada de orquestras de Jazz sinfônico nos anos 1930, grandes bandas começaram a surgir, bem como as primeiras formações com músicos brancos e negros no mesmo palco. Em 16 de janeiro de 1938, houve o primeiro concerto de Jazz da história no Teatro Carnegie Hall, em Nova York. A partir daí, barreiras raciais e geográficas também foram rompidas.

Bossa Nova e Jazz

No Brasil, a chegada do Jazz originou bandas com ritmos altamente similares aos dos Estados Unidos, trazendo consigo precursores como Severino Araújo e Zimbo Trio. Já no final da década de 1950, surge a Bossa Nova, carregada de improvisos, liberdade e criatividade característicos do Jazz.

Bossa Nova

 


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