Saiba quantos e quais são os tipos de flauta

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A flauta é um instrumento de sopro da família das madeiras. Ela foi inventada, lá no período neolítico, com a intenção de imitar o som dos pássaros. Para isso, os homens da época usavam bambus perfurados e, assim, criaram o primeiro instrumento de sopro que se tem registro.

De lá para cá o instrumento evoluiu e hoje existem muitos formatos, tamanhos, modelos e tipos de flautas. O tamanho, o material de produção e a afinação são características importantes para diferenciá-las.

Vamos conhecer 8 tipos de flautas e entender quais as diferenças entre cada uma delas. Elas são oriundas de diversas culturas e, muitas vezes, nem recebem o nome de flauta, mas todos são instrumentos de sopro.

1 – Zurna

Esse instrumento de sopro está presente na cultura musical de vários lugares do Oriente Médio, muitas vezes associado aos encantadores de serpentes. Apesar de ser mais relacionada com o oboé, a Zurna está nessa lista pela sua importância cultural e por ser um instrumento de sopro. Geralmente é feita de madeira de damasco e possui oito orifícios para os dedos e um para o sopro, que possui uma palheta dupla.

2 – Flauta Transversal

Esse instrumento é mais comumente feito de ligas metálicas ou madeira e possui esse nome por ser manuseado de maneira transversal, de lado. É uma flauta tradicionalmente utilizada no ocidente e em concertos de música erudita.

3 – Transverso Barroco

Esse também é um instrumento de uso transversal, mas, como o próprio nome diz, está mais relacionado à produção musical do período barroco. Tradicionalmente é construído com madeira e possui apenas uma chave.

4 – Flautim

Essa é bem parecida com a flauta ocidental, mas com nome diferente por questões de tradição. Como característica, essa flauta produz sons mais agudos e tem o tubo cônico.

5 – Flauta doce

Uma característica desse instrumento é a embocadura em formato de bico, por isso o seu nome francês “flûte à bec” (flauta de bico). Essa estrutura direciona o ar soprado dentro da flauta e diminui o esforço do flautista.

6 – Flauta de Pã

Essa flauta é construída com vários tubos de diferentes tamanhos e fechados em uma das pontas. Cada um deles emite uma nota diferente. O som é produzido apoiando o lábio inferior na quina interior e deslizando o instrumento com as mãos.

7 – Bansuri

Se trata de uma flauta transversal feita de bambu e com seis ou sete orifícios. É um instrumento grande, de 40 cm até um metro de comprimento. Tem origem indiana e papel importante na cultura folclórica.

8 – Shakuhachi

Essa flauta possui origem na música tradicional do Japão. O shakuhachi possui cinco orifícios e é feito, geralmente, de bambu. Sua embocadura é bem parecida com a da flauta de Pã.

Flautas na História

Como vimos nas descrições das flautas, esses instrumentos contam muitas histórias e estão incorporados em diversas culturas diferentes pelo planeta. A música, de forma geral, nos ajuda a entender a história da humanidade e como chegamos até aqui. Valorizar a produção musical é reconhecer a sua importância na formação da cultura como ela é hoje.

Atravessando gerações: Conheça a história da flauta


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Você sabe a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?

[vc_row][vc_column][vc_column_text css=””]A maioria das pessoas já teve o prazer de, pessoalmente ou através de um determinado vídeo ou áudio, apreciar a apresentação de uma orquestra. Mas se você já parou para observar, certamente já percebeu que existem nomenclaturas diferentes para esses conjuntos musicais, o que nos leva a seguinte pergunta: Você sabe a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?

Se a sua resposta para essa questão for NÃO, fique tranquilo que nós iremos esclarecer tudo para você. Mas antes de saber qual a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica, é importante entender realmente o que é uma orquestra e como ela é composta.

A formação de uma orquestra

Uma orquestra se define por um grupo de músicos profissionais que se reúne para a apresentação de uma sequência de canções para uma grande plateia, executadas por instrumentos clássicos diferentes, entre eles, os de corda, de madeira, metais, instrumentos de percussão ou de teclas.

Dentro desses agrupamentos são inclusos até cinco tipos de instrumentos. Veja quais deles mais costumam ser utilizados dentro de cada grupo:

– Cordas: violinos, violoncelos, violas, contrabaixos, harpas.
– Madeiras: flautas, clarinetes, clarinete baixo, fagotes, oboés.
– Metais: trombones, trompas, trompetes, tubas.
– Instrumentos de percussão: caixas, pratos, tímpanos, bombo, carrilhão.
– Instrumentos de teclas: piano, órgão.

As formações dos instrumentos variam de uma orquestra para a outra, assim como a quantidade de músicos, mas usualmente, tanto a orquestra sinfônica, quanto a filarmônica são formadas por aproximadamente 80 integrantes. No entanto, dependendo do repertório e da proposta apresentada, esse número pode passar de 100 músicos.

Origem da Orquestra

Diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica

Na verdade, algum tempo atrás, as características que distinguiam esses dois grupos instrumentais eram relacionadas às condições dos músicos. Enquanto que a orquestra sinfônica era formada por músicos profissionais e remunerados, a filarmônica contava com músicos que tocavam apenas por hobby.

Hoje em dia, esse conceito mudou e a diferença principal entre orquestra sinfônica e filarmônica se baseia no modelo de financiamento em que cada uma se enquadra.

As orquestras sinfônicas são mantidas pelo poder público, dentro das esferas municipal, estadual e federal. Um exemplo desse modelo é a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, mais conhecida como Osesp, fundada em 1954 e que hoje é referência no cenário sinfônico nacional.

Já as filarmônicas são orquestras financiadas por empresas privadas, associações ou demais grupos de pessoas. Essas instituições procuram captar recursos para a manutenção da orquestra e não possuem fins lucrativos.

Mais semelhanças do que diferenças

Apesar dessas classificações, ocorre que atualmente, todas as orquestras sinfônicas e filarmônicas contam com apoios tanto de gerências institucionais quanto de setores governamentais, o que nos leva a considerar que, no final das contas, ambos os modelos acabam tendo basicamente características muito distintas e possuem apenas nomenclaturas diferentes.

De fato, independentemente de ser orquestra sinfônica ou filarmônica, o que importa mesmo é não perder a oportunidade de apreciar a reunião desses artistas e desfrutar da qualidade musical que tanto um grupo, quanto outro, pode oferecer para os amantes da música clássica e dos instrumentos musicais.

Feliz Dia do Professor!


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Entenda quais são os principais instrumentos de sopro

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Assim como boa parte do que existe no universo, incluindo nós, humanos, os instrumentos musicais são divididos em famílias. Uma família é formada por membros que se relacionam entre si, compartilhando algumas semelhanças. No caso da música, tais semelhanças costumam estar ligadas ao material de fabricação e ao som produzido por cada um destes instrumentos.

Hoje, vamos falar um pouco mais sobre uma família bastante particular: a do sopro. Você já se perguntou como o simples ato de soprar o vento através de um instrumento oco é capaz de criar sons incríveis e composições extremamente complexas? Para descobrir mais sobre o assunto, basta continuar com a gente durante todo este artigo.

Curiosidades sobre os instrumentos de sopro

Os primeiros instrumentos de sopro surgiram há mais de 20 mil anos, quando homens e mulheres utilizavam galhos ocos de árvores e ossos secos para emitirem sinais de alerta ou sons tribais.

A evolução da música, do ponto de vista humano, é classificada da seguinte maneira: primeiro, surgiram as canções, em seguida as percussões e, pouco depois, os instrumentos de sopro. Ou seja, é possível ver a importância dessa família!

Algumas curiosidades sobre tais instrumentos, que merecem ser relembradas, são:

  • Nos primeiros instrumentos de sopro, as notas eram geradas através da respiração. Logo, bastava prendê-la ou soltá-la para emitir sons diferentes, além de colocar menos ou mais força;
  • Milhares de anos atrás, os instrumentos de sopro costumavam apresentar apenas uma nota. No entanto, chineses e egípcios adicionaram buracos extras aos seus instrumentos, para diversificarem os sons;
  • Acredita-se que, entre os instrumentos de sopro utilizados até hoje, o clarinete seja o mais antigo (com mais de 700 anos) e o saxofone o mais recente (datado de 1846);
  • Os instrumentos de sopro costumam receber duas classificações: metais e madeiras.

Instrumentos de sopro: metais

Os instrumentos de sopro conhecidos como metais são simplesmente os que emitem sons através das vibrações causadas pelo sopro no bocal. Entre esses instrumentos encontramos:

Trompete

Criado por volta do século XV, o trompete funciona da seguinte maneira: o músico sopra o ar pelos lábios quase fechados, mudando a tensão labial e os dedilhados nas válvulas do instrumento, o que faz com que as notas se diferenciem umas das outras.

Trombone

Seu nome significa, em italiano, algo como “grande trombeta”. Assim como nos outros instrumentos de sopro, o som do trombone é produzido pelo zumbido dos lábios no bocal. O trombone também possui uma peça bastante particular: o slide. Nesse caso, tal peça serve como um mecanismo que altera o tamanho do instrumento, mudando a altura dos sons emitidos.

Tuba

Na família dos metais, a tuba é vista como o maior e mais imponente instrumento, sendo facilmente identificado. Entre suas principais características estão:

  • Foi inventada no século XIX;
  • É geralmente construída em latão;
  • Pode ser tocada solo, mas normalmente é utilizada em conjunto com outras tubas (como no caso das bandas marciais);
  • É um dos mais recentes instrumentos nas orquestras modernas.

NAIPE DOS METAIS.

Instrumentos de sopro: madeiras

As madeiras tendem a ser mais curtas e, assim como no caso dos metais, sua classificação diz respeito ao modo como o som é emitido, não ao material de fabricação dos instrumentos. Entre os principais representantes desta família encontramos:

Clarinete

O clarinete é um instrumento que possui uma única palheta, ou seja, uma só lâmina capaz de vibrar com a passagem do ar, produzindo sons. Embora seja muito reconhecido nos dias de hoje pela sua utilização em bandas de jazz e em bandas marciais, o clarinete começou a ganhar fama com Mozart, que o tinha como um de seus instrumentos favoritos.

Flauta

Considerada por muitos especialistas como o primeiro instrumento musical, a flauta cria um som ligeiramente mais alto do que o clarinete. Ao contrário deste, no entanto, a flauta não apresenta nenhuma palheta, produzindo suas notas através do fluxo de ar em sua abertura.

Saxofone

Criado pelo instrumentista belga Adolphe Sax, em 1846, o saxofone surgiu para preencher um espaço vazio entre os metais e as madeiras. Combinando qualidade sonora e agilidade, esse instrumento fornece um equilíbrio incrível entre as duas famílias.

Sua utilização é frequente tanto em orquestras como em bandas de jazz, o que mostra toda a versatilidade do instrumento.

NAIPE DAS MADEIRAS

No final das contas, podemos ver como a família dos instrumentos de sopro é vasta e diversificada, o que garante sons únicos e experiências sonoras memoráveis aos seus apreciadores.


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