Diferença entre violino, viola clássica e viola caipira

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Mesmo sendo instrumentos com nomes parecidos e todo sendo de cordas, cada um deles tem as suas próprias características e sons, deixando as semelhanças apenas em suas respectivas aparências.

A seguir, vamos lhe contar um pouco mais sobre cada um deles, mostrando o que cada um tem para lhe indicar as diferenças, mostrando que as coincidências terminam mais cedo do que, teoricamente, se espera, devido aos formatos parecidos.

Sobre os violinos

Este instrumento foi inventado em meados do fim do século XVI, pelo italiano Gasparo de Salò (1540 – 1609) e teve as suas primeiras mudanças significativas apenas no século XIX, quando a espessura de suas cordas mudou, o seu cavalete ficou mais alto e o braço mais inclinado.

Os instrumentos da marca Stradivarius são considerados os mais valiosos do mundo, com apenas pouco mais de mil exemplares produzidos pelo mestre Antonio Stradivarius (1644 – 1737), restando ainda menos nos dias atuais.

A prova dessa valorização, são os valores que este violino atinge em leilões. Em 2006, um deles foi arrematado por cerca de 3,5 milhões de dólares.

Ele é composto por quatro cordas (as mais agudas de sua família), ouvidos, efes/aberturas, corpo, cravelhas, cavalete, estandarte, fixo, queixeira, arco e almofada. Seu tamanho varia de 48 a 58 centímetros.

Violão, violino e violoncelo

Viola clássica

Parte integrante da família do violino, possui um som mais encorpado, menos estridente e mais grave que seu parente, apesar de também ser tocada por meio da fricção das cordas. Ela foi criada entre os séculos XIV e XV, tendo sua primeira publicação conhecida, no ano de 1543.

Seu tamanho pode variar, com a pequena tendo cerca de 39 cm , a média conta com 41cm e a grande já tem 43cm.

Instrumentos de cordas na orquestra

Viola caipira

A sua origem vem das violas portuguesas, que por sua vez são descendentes diretas da guitarra latina. Este instrumento, até chegar ao que conhecemos hoje, passou por diversas modificações ao chegar no Brasil, popularizando-se cada vez mais por aqui.

Seu formato é muito semelhante ao de um violão e é considerada como um símbolo da música sertaneja nacional, como as conhecidas modas de viola.

Seu principal diferencial, se comparada ao violino e a viola clássica, é a quantidade de cordas, que totalizam dez, dispostas em cinco pares e cada um deles deve ser tocado junto, com a ajuda de uma palheta, uma dedeira ou com as unhas compridas do músico.

Ao contrário dos dois instrumentos citados nos tópicos anteriores, ela não faz uso da fricção para que o som seja ouvido. Seu tamanho pode variar, mas costuma ter cerca de 95 cm, consideravelmente maior que os outros.

Moda de viola: cultura tradicional passada de geração para geração que sobrevive até hoje no interior país

Portanto, as principais diferenças, são:

Por fim, podemos concluir que:

– A viola caipira é a maior em tamanho e a única com as origens mais próximas do Brasil;

– O violino é o que possui o som mais agudo e é também o mais leve dos três;

– Ao contrário da viola clássica e do violino, a viola caipira requer o uso de palhetas e/ou dedeiras para ser tocada, enquanto os outros dois necessitam da fricção das cordas para que o som seja ouvido.


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Saiba qual o estilo musical mais escutado ao redor do mundo

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Atualmente é difícil identificar com precisão o estilo musical mais escutado do mundo, mas alguns aplicativos têm nos ajudado a selecionar qual é a preferência mundial.

Historicamente, a música clássica é o estilo histórico de toda a música. Conta a história do ser humano desde o início dos estudos de teoria musical e retrata épocas da vida humana sob a égide da criatividade de seus compositores. Mas o que vigora atualmente é um pouco diferente.

Segundo levantamentos de aplicativos de música, e demais mecanismos de pesquisa, o estilo mais escutado do mundo atual não é a música clássica, mas sim o hip hop.

O termo “hip” foi usado em 1898 para se referir a alguma coisa que esteja acontecendo naquele exato momento em que é fala. Já o “hop” faz referência ao movimento de dança.

O hip hop tem sua origem em comunidades estadunidenses de jamaicanos, latinos e outros afrodescendentes. Todas estas comunidades alocavam-se inicialmente na cidade de Nova Iorque.

Precursor do estilo

Lance Taylor é tido como o precursor deste estilo. Pouco conhecido pelo seu nome verdadeiro, Lance Taylor tinha o nome artístico de Afrika Bambaataa.

Falamos aqui de um cantor, compositor, produtor musical e DJ norte americano que ganhou seu espaço na música mundial por ser líder da banda Zulu Nation.

Além de ser referência em um estilo que é o “irmão mais velho” do hip hop (eletro), também é reconhecido como o pai do Hip Hop. Todo este sucesso se deu em razão de Taylor ter sido o primeiro a utilizar o termo Hip Hop e dar as bases técnicas de loops musicais, os chamados grooves.

Com o ritmo musical em loop e a expansão da cultura do gueto norte americano, o hip hop tornou-se uma forma de expressar a cultura negra e todo o preconceito racial que os oprimia (e infelizmente oprime até hoje) nos Estados Unidos.

Assim uma nova cultura se expandia nos bairros negros e latinos da cidade de Nova Iorque e enaltecia DJs, MCs, grafiteiros e dançarinos de break (B.Boy e B.Girl).

Cultura do hip hop e influências em diversos segmentos da sociedade

Bambaataa criou quatro vertentes da cultura hip hop: o rap, o DJing, breakdance e o graffiti. Outros elementos que incluem a moda hip hop são roupas e gírias.

A comunidade negra, principalmente os mais jovens, passaram a ter um estilo próprio de se vestir e de falar por volta dos anos 70. A nova moda contagiou de início o bairro South Bronx, Nova Iorque, e a partir daí a cultura hip hop se espalhou por todo o mundo.

Estilos Musicais

Ritmo

Quando o movimento do hip hop veio à tona, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas chamadas “loop” (pequenos trechos de música em repetições contínuas) em dois turntables, que em nossos tempos modernos é mais conhecido como o sampling.
Posteriormente, foram acrescentados aos loops algumas falas que contavam histórias do cotidiano da comunidade negra. E assim surgiu o rap, que tem esse nome em razão de suas iniciais significarem rhythm and poetry ou ritmo e poesia, na tradução do inglês).
E desta forma o estilo contagiou todo o mundo e atualmente é o mais escutado nas plataformas digitais. Segundo indica um dos mais utilizados apps de música do momento, o Spotify, entre 2010 e 2019, o rapper norte americano Drake aparece em primeiro lugar, com mais de 28 milhões de streams em todo o planeta.

Hip hop: conheça mais sobre seu surgimento


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Moda de viola: cultura tradicional passada de geração para geração que sobrevive até hoje no interior país

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Todo mundo que mora, já morou ou tem parentes no interior sabe a importância da moda de viola como manifestação cultural dessas regiões. Passada de geração para geração, essa tradicional música brasileira preserva suas raízes e sobrevive até hoje.

Apesar de presente no interior de várias regiões brasileiras, a moda de viola tem suas particularidades regionais sem perder a sua unidade. Na região Nordeste, por exemplo, essa expressão musical possui uma vertente de improviso que não acontece no Sudeste ou Centro-oeste.

O que canta o violeiro?

A moda de viola tem seus temas prediletos, que embalam as serestas no interior do país. De modo geral, podemos dividi-los em três aspectos.

O primeiro dos temas da moda de viola fala do estilo de vida e da rotina dos boiadeiros e lavradores. Por meio deles é possível conhecer melhor a vida do interior e as tradições da vida no campo. O segundo grande tema é o estereótipo de caipira, com o sotaque característico e os assuntos interioranos. Já o terceiro assunto da moda de viola envolve grandes tragédias amorosas e mortes memoráveis.

A origem da moda de viola

A viola, instrumento principal do ritmo, foi trazida para o Brasil pelos colonizadores portugueses, sendo disseminada no nosso território pelos padres jesuítas que a utilizavam em suas catequeses.

Como era de se esperar, o tempo foi adaptando e incorporando a viola no contexto nativo. Os temas passam de histórias de guerreiros europeus para pescadores e caçadores sul-americanos.

O dia a dia do povo do interior se tornou o principal assunto das músicas de viola e a tradição começou, passando as canções e histórias de pai para filho e criando raízes nos povoados caipiras do país.

A tradição se mantém

Mesmo após ingressar no mercado fonográfico e começar a atingir massas maiores, a moda de viola é uma das únicas formas de expressões culturais que manteve sua identidade e forma.

Dessa maneira, ela se comporta como uma agente de preservação da cultura caipira tradicional do nosso país e como forma de resistência do modo de vida interiorano e simples.

É importante que um povo tenha sua própria forma de expressão e que ela siga mantendo a originalidade e representatividade dos seus integrantes. Assim funciona a moda de viola nas cidades do interior, unificando as gerações e passando valores através dos anos.

CULTURA POPULAR

Minas e a moda de viola

A história de Minas Gerais e da moda de viola se confundem. A forma de expressão é tombada, ainda, como patrimônio cultural imaterial do estado pela sua importância na cultura da região.

Ao mesmo tempo que mantém suas raízes e origens, a moda de viola em Minas abre o diálogo com novas referências e, assim, mantém a atração de gerações mais novas pelo ritmo. O elo entre as gerações de mantém conectado através da música caipira.

Nas pequenas cidades do interior existe, sim, todo estilo de música e arte contemporânea. Mas a viola segue sendo a principal forma de expressão do povo mineiro, carregando anos de tradição e história e dando voz ao modo de vida caipira.


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