Educação patrimonial

[vc_row][vc_column][vc_column_text]A educação patrimonial, além de criar um enriquecimento cultural pessoal e coletivo, traz uma série de outros fatores vantajosos para crianças e adolescentes que, muitas vezes, não têm acesso às experiências que envolvem o patrimônio nacional.

A partir da experiência sensorial e da dialética presente em projetos de educação patrimonial, essas crianças e adolescentes ganham um maior entendimento sobre as manifestações e heranças culturais, o que gera um maior enriquecimento histórico e cultural.

Como ter uma educação patrimonial?

Um dos exemplos é a comunidade escolar.

Envolvendo as escolas em projetos de educação patrimonial, automaticamente, os estudantes terão mais contato com os serviços e cenários que fazem parte da herança cultural presente à sua volta.

Eles também começarão a desenvolver um conhecimento crítico e analítico em relação às manifestações culturais presentes ao longo da história e a importância de cada uma delas em nossa construção enquanto sociedade.

Também é importante levar em conta que inclusão, pluralidade e senso de comunidade entram em cena para as pessoas que participam desse tipo de educação, que visa estabelecer programas inclusivos e plurais: todos têm a oportunidade de desenvolver o conhecimento e admiração pela cultura.

Objetivos da educação patrimonial

Agora que você já sabe o que é educação patrimonial, entenda os objetivos que fazem esse tipo de educação ser um ótimo método de enriquecimento histórico, artístico, musical e social.

A educação patrimonial é a “alfabetização cultural”, ou seja, seu principal objetivo é possibilitar ao indivíduo que ele reconheça, entenda e aprecie o modo como o mundo ao seu redor funcionava e funciona.

Outro objetivo é o estímulo da comunicação entre comunidades e órgãos que cuidam desses bens, facilitando a integração e conscientizando as comunidades sobre a preservação desses materiais.

Mas um dos maiores objetivos da educação patrimonial está no acesso da arte e da cultura, promovendo:

– A integração de jovens em diferentes projetos artísticos e culturais do mercado de trabalho;

– Apoio às crianças, adolescentes, jovens e famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade, auxiliando na construção de seu próprio futuro e autonomia, o que leva ainda ao desenvolvimento de um ambiente familiar e comunitário protetor;

– A possibilidade de desenvolvimento pessoal e profissional a estes jovens: aprendizado, autoconfiança, responsabilidade profissional e pessoal e, principalmente, a promoção do protagonismo, da participação cidadã, além da mediação do acesso ao mundo do trabalho.

É muito importante que jovens sejam conscientizados e, consequentemente, criem um sentimento de pertencimento. A partir do reconhecimento do patrimônio cultural, os jovens poderão entender a importância da preservação desses bens nacionais, aprimorar o conhecimento crítico, além de também fortalecer o apreço pela identidade do país e pela manutenção da cidadania.

Benefícios

Ao proporcionar experiências divertidas e curiosas em grupo, conscientizar a respeito da preservação de bens históricos, aumentar o conhecimento crítico, fortalecer o sentimento de identidade nacional e de cidadania, promover a inclusão e o acesso à arte, esse tipo de educação também constrói novos olhares em relação às questões políticas, educacionais e socioeconômicas do país.

Os objetivos propostos pela educação patrimonial são cumpridos da melhor forma quando se promove experiências que incentivam o acesso livre à cultura para diferentes grupos da sociedade. É um meio de educação inclusivo e plural que proporciona a consciência histórica e o despertar individual para apoiar diferentes organizações, projetos e trabalhos culturais.

CULTURAL X ARTÍSTICO


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Desafios para preservação do patrimônio material

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Sejam monumentos, praças, igrejas, casarões, mobiliários, peças de arte, etc. se fazem parte do patrimônio material do Brasil, precisam ser preservados e cuidados para que as próximas gerações também possam usufruir e entender o significado que tiveram para cada época. No entanto, preservar o patrimônio material possui desafios que precisam ser enfrentados. Neste artigo, discutiremos justamente sobre essas dificuldades.

Qual a importância de preservar o patrimônio material?

Antes de responder a essa pergunta, vamos primeiramente, e de forma rápida, entender o que é o patrimônio material.

Esse termo é utilizado para se referir ao conjunto de bens tangíveis, ou seja, materiais, que se revestem de importância histórica e cultural para o povo brasileiro em toda sua diversidade. Assim, são classificados como patrimônio material bens de alguns grupos distintos. São eles:

– Arqueológico
– Paisagístico e etnográfico
– Histórico
– Belas artes e artes aplicadas.

Dentro desses grupos encontram-se por exemplo:

– Solar e Capela do Engenho do Colégio, em Campos dos Goytacazes-RJ
– Solar dos Airizes, em Campos dos Goytacazes-RJ
– Conjunto Moderno de Belo Horizonte
– A Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto
– As pinturas rupestres, em Santana do Riacho e em Matozinho, MG

Dessa maneira, o patrimônio material é parte importante da memória dos diversos grupos sociais e étnicos que compõem o povo brasileiro. Além disso, também participam da base da formação e da compreensão de nossa identidade, ou melhor dizendo, das nossas múltiplas identidades.

Com isso, ao se preservar esses patrimônios preserva-se também a história, a cultura e o modo de ser do brasileiro.

Os desafios para a preservação do patrimônio material

Em entrevista para o portal Nexos, o ex-presidente do Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Antônio Augusto Arantes, aponta o desinteresse político como uma das principais dificuldades enfrentadas para a preservação do patrimônio cultural, dentre eles os bens materiais.

Segundo Antônio Augusto, existem muitos casos de bens como praças, igrejas e outros locais que por falta de atenção do poder público acabam sendo depredados e vandalizados. São bens que uma vez perdidos não podem ser recuperados, pois se revestem de uma história e construção única.

Além das questões que envolvem a falta de interesse público, que acaba por sucatear a pequena estrutura estatal de preservação, muitos desses patrimônios também sofrem com a especulação e a expansão imobiliária.

Há alguns anos na cidade do Rio de Janeiro, houve uma luta ímpar pela preservação. Um grupo de indígenas e descendentes ocupavam o local no qual ficava uma antiga aldeia guarani. No entanto, sob forte ação policial foram retirados do local que deveria dar espaço a um estacionamento que serviria ao estádio do Maracanã.

Infelizmente, casos assim, se repetem em grande volume por todo o país, porém não são os únicos desafios para a preservação do patrimônio material. Outro empecilho que se coloca para esse objetivo é a falta de verbas e pessoal qualificado para o levantamento e análise do patrimônio existente no brasil e ainda não catalogado.

A diversidade étnica que formou a nação brasileira juntamente aos milhares de anos de ocupação das américas propicia uma grande, quase imensurável, riqueza de patrimônio material que vão desde artefatos da idade da pedra, até objetos e construções da era moderna.

Porém, grande parte desse acervo ainda não foi catalogada e muito se perde por desconhecimento.

Assim, podemos dizer que, apesar de outros, a ausência de trabalho especializado, o desinteresse do poder público e a força da expansão imobiliária são alguns dos graves desafios para a preservação do patrimônio material.

Patrimônio cultural – Preservação


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Como o patrimônio imaterial é conservado?

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Embora o senso comum possa acreditar que a preservação de patrimônios históricos e culturais diga respeito somente a pinturas, vasos e outras peças de arte não é bem assim. Na verdade, grande parte do patrimônio cultural de um povo é o que se chama de imaterial. Com isso, é natural que surja a dúvida: mas então, como se preservar um patrimônio que não se pode tocar ou guardar? É justamente isso que tentaremos responder neste artigo.

O que é o patrimônio imaterial?

Antes de responder precisamos primeiramente entender que patrimônio cultural é tudo aquilo que se reveste de importância histórica, tradicional e artística para um determinado povo.

O patrimônio cultural expressa um valor único devido a sua ancestralidade. Pode ser tanto bens materiais, como vestimentas, peças de arte, quanto modos e técnicas de fabricação, danças, estilos musicais etc.

Assim, entendemos o patrimônio imaterial como tudo aquilo que se relaciona com o modo de vida, o fazer e a expressão de um determinado grupo social.

Sua importância reside no fato de fazerem parte da memória e da identidade do grupo ou povo e também por isso precisam e devem ser preservadas.

Além disso, existe uma lei federal que trata e classifica os patrimônios imateriais no Brasil, Decreto nº 3.551/2000 . De acordo com a lei, alguns patrimônios imateriais são:

– Saberes. Tanto ofícios, quanto modos de fazer.
– Celebrações. Rituais e festas, como por exemplo as quermesses.
– Expressões como manifestações literárias e musicais.
– Mercados, feiras, santuários etc, onde existam atuações culturais coletivas.

Então, como conservar o patrimônio imaterial

Para entendermos como se conserva e se preserva um patrimônio imaterial, primeiramente, precisamos compreender que, a princípio, ele é transmitido de geração a geração.

Por exemplo, a festa junina, todo ano quando chega a época, os pais e avós levam filhos e netos para apreciarem as comidas, participarem das brincadeiras, ou seja, para vivenciarem o evento.

Assim, quando os filhos e netos têm seus próprios filhos e netos, estes também são levados como na geração anterior.

No entanto, nem sempre esse movimento geracional é suficiente para garantir a sobrevivência e perpetuação de um patrimônio imaterial. Acontece com frequência de gerações não se interessarem em dar continuidade à tradição levando-a até mesmo a sumir.

Um exemplo disso é a Festa de Reis, que em algumas gerações passadas era comemorada em muitos locais ao longo de todo o país, mas que porém perdeu muito de sua força ao longo das últimas décadas, deixando de ser festejada em diversos locais.

Um outro exemplo, é a dança conhecida como jongo e que há poucas décadas esteve também a ponto de desaparecer quando pesquisadores e interessados fizeram um movimento de resgate e retomada da expressão tradicional dos afrodescendentes, resgatando a cultura e mantendo-a viva.

Nesse último exemplo, é possível observar a ação dos pesquisadores e dos agentes culturais e multiplicadores que se mobilizam para resgatar e revitalizar patrimônios imateriais.

Assim, podemos dizer que a conservação do patrimônio imaterial tanto acontece de forma orgânica, ou seja, passando naturalmente de geração a geração, como também de forma consciente quando pesquisadores e a sociedade mobilizada entendem a importância do patrimônio e se mobilizam para preservá-lo.

Patrimônio cultural – Preservação


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